GEOGRAFIA PURA

PAÍS

Ilhas Marianas do Norte, também chamadas de Marianas Setentrionais

SIGNIFICADO DO NOME

As ilhas foram descobertas por Fernão de Magalhães em 1521, que as declarou colónia espanhola e as apelidou de "Las Islas de los Ladrones" (Ilhas dos Ladrões), aparentemente porque os nativos não eram amistosos. Em 1668 o nome das ilhas foi mudado para Las Marianas, em homenagem a Mariana da Áustria, viúva do rei Filipe IV de Espanha.

CONTINENTE

Oceania

BANDEIRA

SINIFICADO DA BANDEIRA

A bandeira das Marianas Setentrionais foi adoptada a 4 de Julho de 1976.

Em comum com outros estados do Pacífico, tais como as Ilhas Marshall, Nauru e Estados Federados da Micronésia, a bandeira das Marianas Setentrionais (MS) é de um fundo azul com uma estrela branca de cinco pontas. No caso desta nação, a inspiração veio da bandeira das Nações Unidas, tendo sido as MS um proteorado da ONU. O símbolo por detrás da estrela é uma pedra latte, um símbolo do povo Chamorro.

A grinalda, chamada warmwar foi adicionada em 1981, simboliza o elo entre as ilhas e a sua história e tradições sagradas. Para as muitas ilhas há apenas uma bandeira - aparentemente as ilhas menores não têm bandeira.

MAPA

BRASÃO

HINO

O hino é apenas uma música.

SIGNIFICADO DO HINO

Não foi encontrado.

CAPITAL

Saipan

MOEDA

Dólar Americano

ARQUIPÉLAGOS

O país é um Arquipélago.

CLIMA

Clima tropical estável. As temperaturas variam pouco (29° C) nas ilhas Marianas do Norte. As ilhas apresentam um clima ensolarado quase permanente. A porcentagem de umidade é de 79%. A temperatura do mar é de 28° C nas Marianas do Norte. A estação chuvosa estende-se de julho e novembro. 

CONDADOS

Por ser um Arquipélago, o país não possui Condados.

DUCADOS

Por ser um Arquipélago, o país não possui Ducados.

ILHAS

As ilhas já estão relacionadas na coluna “Ilhas” do item “Subdivisões”.

PRINCIPADOS

Por ser um Arquipélago, o país não possui Principados.

FAUNA

Aerodramus bartsch é uma espécie de ave da família Apodidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Guam, Marianas Setentrionais e Estados Unidos da América.

Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, florestas de mangal tropicais ou subtropicais e pastagens.

Cleptornis marche é uma espécie de ave da família Zosteropidae. É a única espécie do género Cleptornis.

É endémica de Marianas Setentrionais.

Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, matagal húmido tropical ou subtropical e áreas urbanas.

Está ameaçada por perda de habitat.

Doryrhamphus dactyliophorus é uma espécie de peixe da família Syngnathidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Austrália, Fiji, Polinésia Francesa, Indonésia, Japão, Ilhas Marshall, Nova Caledónia, Marianas Setentrionais, Papua-Nova Guiné, as Filipinas, Samoa, Ilhas Salomão, África do Sul e Taiwan.

Lamprocystis hornbosteli é uma espécie de gastrópode da família Euconulidae.

É endémica das Ilhas Marianas Setentrionais.

Monarcha takatsukasae é uma espécie de ave da família Monarchidae.

É endémica das Marianas Setentrionais.

Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude e matagal húmido tropical ou subtropical.

Está ameaçada por perda de habitat.

Partula langfordi é uma espécie de gastrópode da família Partulidae.

É endémica das Marianas Setentrionais.

Syngnathoides biaculeatus é uma espécie de peixe da família Syngnathidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Austrália, Egito, Fiji, Índia, Indonésia, Japão, Madagáscar, Ilhas Marshall, Micronésia, Moçambique, Marianas Setentrionais, Papua-Nova Guiné, as Filipinas, Samoa, as Ilhas Salomão, África do Sul, Brasil, Sri Lanka, Taiwan e Tonga.

FLORA

Flora muito ricas, onde milhares de pássaros habitam o Santuário dos pássaros do mar de Sagua'gaga. Passando pelo caminho natural e botânico de Taisacana, o turista pode observar dezenas de espécies vegetais indígenas. Enfim, quem procura um momento de tranquilidade pode descansar ao sol na ilha de Managaha, com seu esplêndido lago, também famoso pelos sítios de mergulho.

RELEVO

As Ilhas Marianas Setentrionais, em conjunto com Guam a sul, compõem parte das ilhas Marianas. As ilhas a sul são de calcário, com terraços nivelados e recifes de coral, enquanto as ilhas da parte norte são vulcânicas, com vulcões ativos em Anatahan, Pagan e Agrihan. O vulcão de Agrihan tem a altitude máxima de 965 m. Cerca de um quinto da terra é arável, e um décimo é ocupado por pastagens. O principal recurso natural é a pesca, e algumas das espécies capturadas são espécies em perigo, o que leva a um problema de sustentabilidade.

O vulcão de Anatahan ocupa uma ilha com 10 km de comprimento e 3 km de largura, a 130 km a norte de Saipan a ilha e também a capital do arquipélago. Anatahan começou a sua erupção repentinamente, a partir da cratera oriental, em 10 de maio de 2003. Têm havido períodos alternados eruptivos e calmos. Em 6 de abril de 2005, cerca de 50000 m3 de cinzas e rochas foram ejetadas, causando uma nuvem negra que seguiu para sul, atingindo Saipan e Tinian.

As Ilhas Marianas constituem um arco vulcânico no encontro das placas tectónicas das Filipinas e do Pacífico. Na vertente oriental deste arco encontra-se a Fossa das Marianas, onde foi detectada a maior profundidade dos oceanos–10.924 m.

As ilhas são, de sul para norte: Saipan, Tinian, Rota, Aguijan, Farallón de Medinilla, Anatahan, Sarigan, Guguan, Alamagan, Pagan, Agrihan, Asunción, Ilhas Maug e Farallón de Pájaros. As únicas com população permanente são Saipan, Tinian e Rota.

As ilhas têm um clima tropical marítimo moderado por ventos alísios em algumas estações do ano. Há pouca variação de temperaturas ao longo do ano. A estação seca vai de dezembro a junho e a estação das chuvas de julho a novembro, podendo ocorrer tufões. O Guinness Book of World Records refere que Saipan tem a temperatura anual mais estável do mundo.

HIDROGRAFIA

Oceano Pacífico.

SUBDIVISÕES

Cidades: Afetnas, As Lito, As Matuis, As Palacios, As Rabagau, Capitol Hill, Carolinas eightsChalan Kanoa I, Chalan Kanoa II, Chalan Kanoa III, Chalan Kanoa IV, Chalan Kiya, Chalan Laulau, Chalan Piao, China Town, Dagu, Dandan, Koblerville, Fananganan, Finasisu, Garapan, Gualo Rai, I Akgak..I Liyang, Kagman I, Kagman II, Kagman III, Kagman IV, Kannat Tabla, Marpo Heights, Papago, San Antonio, San Jose (Oleai), San Jose, San Roque, San Vicente, Susupe, Sinapalo, Songsong e Tanapag.

VEGETAÇÃO

Artocarpus altilis, também conhecido pelos nomes científicos Artocarpus communis, Artocarpus incisus, e conhecido popularmente como fruta-pão, jaca-de-pobre, rima e árvore-do-pão, é uma árvore frutífera, aparentada com a jaca (Artocarpus heterophyllus). É planta originária da Indomalásia (Java ou Samatra) ou da Malásia; seu fruto é base alimentar para povos ilhéus da Polinésia (Oceano Pacífico). Seus frutos são conhecidos pelo elevado valor nutricional e versatilidade culinária, sendo a base alimentar de alguns povos polinésios.

Descrição

As frutas-pão dividem-se em duas variedades: a apyrena, conhecida por fruta-pão de massa, que não possui sementes, e a seminífera, conhecida por fruta-pão de caroço, que apresenta numerosas sementes comestíveis e polpa não comestível.

A fruta-pão também é uma árvore ornamental, de grande porte e crescimento rápido, podendo alcançar 20 metros de altura. Longeva, vive cerca de 80 anos. Sua folhas são muito bonitas, grandes, perenes e profundamente lobadas. Se for machucada, exsuda um látex leitoso que tem aplicações artesanais, para calafetação e como cola. A fruta-pão é uma planta monoica, isto é, com os dois sexos na mesma planta e flores separadas, masculinas e femininas. As flores são pequenas e sem pétalas. A polinização é cruzada, mas a frutificação não depende da polinização.

Os frutos são grandes, redondos como melões, e chegam a pesar 3 quilogramas. Sua casca é de cor verde-amarelada e sua polpa é amarelo-escura nas frutas de massa e amarronzada na variedade com sementes. As frutas de massa são ricas em amido, proteínas e vitaminas e podem ser consumidas cozidas, assadas, em doces ou até mesmo fritas. Também podem ser transformadas em farinha e utilizadas em panificação e confeitaria. As sementes também são comestíveis e podem ser preparadas como outras castanhas, assadas ou cozidas.

Deve ser cultivada sob Sol pleno em solo fértil, profundo, drenável e irrigado periodicamente. A fruta-pão é uma árvore de clima tropical úmido e adapta-se bem ao litoral. Não é tolerante a locais demasiadamente secos ou frios. A frutificação inicia-se após 3 a 5 anos de implantação. A variedade que não produz sementes multiplica-se por estaquia de raízes. A variedade que produz sementes multiplica-se por sementes.

Usos

A polpa da fruta-pão de massa é rica em calorias, carboidratos, água, vitaminas B1, B2 e C, cálcio, fósforo, ferro e tem baixo teor de gorduras. Industrialmente, a polpa foi aproveitada como fruta seca e farinha panificável, além de fonte para extração do amido e de farinha granulada semelhante ao sagu. Em uso caseiro, a polpa - quase madura - pode ser cozida, assada, transformada em purê ou cortada em fatias consumidas fritas com manteiga, mel ou melaço. Cortada em fatias (de 50–10 milímetros de espessura) secas ao sol ou em fornos, a polpa é usada para o preparo de raspas, crueiras ou aparas e para o preparo de farinhas que, misturadas à farinha de trigo, podem compor o pão caseiro. Madura, a polpa é aproveitada na fabricação de doces.

As sementes do fruta-pão de caroço podem ser consumidas assadas, torradas, ou fervidas em água e sal; outrossim possibilitam a extração de farinha alimentícia bastante nutritiva. Em alguns estados brasileiros, as sementes são usadas em substituição ao feijão para preparar guisados e ensopados. As sementes são consumidas, facilmente, pelo gado em geral.

O gado consome facilmente as folhas e muitas vezes a casca do tronco de plantas jovens. Ramos novos macerados liberam fibras empregadas na fabricação de cordas e esteiras.

A madeira, de cerne amarelado que passa a castanho após cortada, é resistente a insetos, é fácil de trabalhar, é utilizada na fabricação de forros, portas, instrumentos musicais e marcenaria; também produz carvão utilizável no preparo da pólvora.

O látex - do fruto e do tronco -, por viscosidade, é utilizado para capturar pássaros, para fabricação de colas e, em associação com fibras, usado para calefetar barcos.

A farmacopeia popular a tem utilizado das seguintes formas:

Raiz: como antidiarreica; seu cozimento torna-a útil contra reumatismo, beribéri e entorpecimento de pernas dos humanos;

Flores novas (frescas): são emolientes e base de conserva acídula e comestível;

Polpa do fruto: reduzida a pasta quente é supurativo para tumores e furúnculos;

Sementes: são tônico para estômago e rins;

Látex: usado como cicatrizante de feridas.

IDIOMAS

Carolínio, Chamorro e Inglês.

CULINÁRIA

Artocarpus altilis, também conhecido pelos nomes científicos Artocarpus communis, Artocarpus incisus, e conhecido popularmente como fruta-pão, jaca-de-pobre, rima e árvore-do-pão, é uma árvore frutífera, aparentada com a jaca (Artocarpus heterophyllus). É planta originária da Indomalásia (Java ou Samatra) ou da Malásia; seu fruto é base alimentar para povos ilhéus da Polinésia (Oceano Pacífico). Seus frutos são conhecidos pelo elevado valor nutricional e versatilidade culinária, sendo a base alimentar de alguns povos polinésios.

Descrição

As frutas-pão dividem-se em duas variedades: a apyrena, conhecida por fruta-pão de massa, que não possui sementes, e a seminífera, conhecida por fruta-pão de caroço, que apresenta numerosas sementes comestíveis e polpa não comestível.

A fruta-pão também é uma árvore ornamental, de grande porte e crescimento rápido, podendo alcançar 20 metros de altura. Longeva, vive cerca de 80 anos. Sua folhas são muito bonitas, grandes, perenes e profundamente lobadas. Se for machucada, exsuda um látex leitoso que tem aplicações artesanais, para calafetação e como cola. A fruta-pão é uma planta monoica, isto é, com os dois sexos na mesma planta e flores separadas, masculinas e femininas. As flores são pequenas e sem pétalas. A polinização é cruzada, mas a frutificação não depende da polinização.

Os frutos são grandes, redondos como melões, e chegam a pesar 3 quilogramas. Sua casca é de cor verde-amarelada e sua polpa é amarelo-escura nas frutas de massa e amarronzada na variedade com sementes. As frutas de massa são ricas em amido, proteínas e vitaminas e podem ser consumidas cozidas, assadas, em doces ou até mesmo fritas. Também podem ser transformadas em farinha e utilizadas em panificação e confeitaria. As sementes também são comestíveis e podem ser preparadas como outras castanhas, assadas ou cozidas.

Deve ser cultivada sob Sol pleno em solo fértil, profundo, drenável e irrigado periodicamente. A fruta-pão é uma árvore de clima tropical úmido e adapta-se bem ao litoral. Não é tolerante a locais demasiadamente secos ou frios. A frutificação inicia-se após 3 a 5 anos de implantação. A variedade que não produz sementes multiplica-se por estaquia de raízes. A variedade que produz sementes multiplica-se por sementes.

Usos

A polpa da fruta-pão de massa é rica em calorias, carboidratos, água, vitaminas B1, B2 e C, cálcio, fósforo, ferro e tem baixo teor de gorduras. Industrialmente, a polpa foi aproveitada como fruta seca e farinha panificável, além de fonte para extração do amido e de farinha granulada semelhante ao sagu. Em uso caseiro, a polpa - quase madura - pode ser cozida, assada, transformada em purê ou cortada em fatias consumidas fritas com manteiga, mel ou melaço. Cortada em fatias (de 50–10 milímetros de espessura) secas ao sol ou em fornos, a polpa é usada para o preparo de raspas, crueiras ou aparas e para o preparo de farinhas que, misturadas à farinha de trigo, podem compor o pão caseiro. Madura, a polpa é aproveitada na fabricação de doces.

As sementes do fruta-pão de caroço podem ser consumidas assadas, torradas, ou fervidas em água e sal; outrossim possibilitam a extração de farinha alimentícia bastante nutritiva. Em alguns estados brasileiros, as sementes são usadas em substituição ao feijão para preparar guisados e ensopados. As sementes são consumidas, facilmente, pelo gado em geral.

O gado consome facilmente as folhas e muitas vezes a casca do tronco de plantas jovens. Ramos novos macerados liberam fibras empregadas na fabricação de cordas e esteiras.

A madeira, de cerne amarelado que passa a castanho após cortada, é resistente a insetos, é fácil de trabalhar, é utilizada na fabricação de forros, portas, instrumentos musicais e marcenaria; também produz carvão utilizável no preparo da pólvora.

O látex - do fruto e do tronco -, por viscosidade, é utilizado para capturar pássaros, para fabricação de colas e, em associação com fibras, usado para calefetar barcos.

A farmacopeia popular a tem utilizado das seguintes formas:

Raiz: como antidiarreica; seu cozimento torna-a útil contra reumatismo, beribéri e entorpecimento de pernas dos humanos;

Flores novas (frescas): são emolientes e base de conserva acídula e comestível;

Polpa do fruto: reduzida a pasta quente é supurativo para tumores e furúnculos;

Sementes: são tônico para estômago e rins;

Látex: usado como cicatrizante de feridas.

RELIGIÕES

Budistas, Cristãos, Hindus, Judeus, Muçulmanos, Religião popular e Unaffiliated.

POLÍTICA

O sistema político é constituído por um parlamento bicameral: um senado com nove membros e uma câmara de deputados, com dezoito membros e um governador eleito. Embora o povo das Marianas seja cidadão dos E.U.A., não têm direito ao voto nas eleições presidenciais norte-americanas.

TURISMO

As ilhas Marianas formam um arquipélago de 15 ilhas de corais, banhadas tanto pelo Oceano Pacífico (a leste) quanto pelo Mar das Filipinas (a oeste).

Saipan, situada a 200km ao norte da Ilha de Guam, é ao mesmo tempo a capital e a maior das ilhas da Mariana do Norte. Ela é conhecida pelos sítios de mergulho excepcionais, como Naftan, particularmente conhecido pela visibilidade única de suas águas e pela paisagem submarina fora do comum. Não deixe de explorar "The Grotto", uma caverna esplêndida ligada ao mar por túneis submarinos. As falésias Laderan Banadero (« a falésia do suicídio ») e Puntan Sabanet (« a falésia Banzai ») propõem uma vista única, assim como o Monte Tapochau, o ponto mais alto de Saipan, que oferece um panorama de 360° da ilha. Os apaixonados pela história podem partir à descoberta das cavernas Banadera, um dos últimos postos de comando da Segunda Guerra Mundial, onde é possível ver tanques, canhões e outras relíquias de época. O visitante também pode seguir o caminho de Marpi Pathway e admirar o monumentos comemorativos em honra aos soldados e às famílias das vítimas da Segunda Guerra Mundial. O Museu da História e da Cultura de CNMI, que retraça os costumes e a história do arquipélago, também merece o passeio. Os amantes da natureza não podem perder os diversos jardins botânicos da ilha, como Inarajan Shore, ou Nano Fall em Agat, para observar as espécies únicas de vegetais. Ao sul do arquipélago, próxima à ilha de Guam, encontra-se a ilha de Rota, conhecida por sua fauna e flora muito ricas, onde milhares de pássaros habitam o Santuário dos pássaros do mar de Sagua'gaga. Passando pelo caminho natural e botânico de Taisacana, o turista pode observar dezenas de espécies vegetais indígenas. Enfim, quem procura um momento de tranquilidade pode descansar ao sol na ilha de Managaha, com seu esplêndido lago, também famoso pelos sítios de mergulho.

ECONOMIA

A economia das ilhas baseia-se na agricultura de subsistência, na exportação de copra e nos serviços às instalações militares americanas. Os nativos são os chamorros, de raça micronésia. A população atual provém da intensa mescla racial de espanhóis, mexicanos, filipinos e americanos.

ETINIAS

Estados Unidenses e Japoneses.

INDÚSTRIA

Açúcar e Pesca.

PECUÁRIA

A ilha não possui pecuária.

COLONIZAÇÃO

As ilhas foram "descobertas" por Fernão de Magalhães em 1521, que as declarou colónia espanhola e as apelidou de "Las Islas de los Ladrones", (Ilhas dos Ladrões), aparentemente porque os nativos não eram amistosos. Em 1668 o nome das ilhas foi mudado para Las Marianas, em homenagem a Mariana da Áustria, viúva do rei Filipe IV de Espanha.

Praticamente toda a população nativa foi exterminada durante o domínio espanhol e, mais tarde, foram repovoadas por nativos doutras ilhas da Micronésia. A colónia espanhola foi vendida à Alemanha em 1899 e tomada pelos japoneses em 1914, que a tornaram numa zona militar. Durante a Segunda Guerra Mundial, os "Marines" aterraram ali a 15 de Junho de 1944 e ganharam a Batalha de Saipan, que durou 3 semanas.

Depois da derrota do Japão, as ilhas passaram a ser administradas pelos EUA, como parte do Protetorado das Ilhas do Pacífico das Nações Unidas, num mandato da ONU, a partir de 1947. Na década de 1970, os seus habitantes decidiram-se, não a favor da independência, mas de laços mais fortes com os Estados Unidos e, a 1 de Janeiro de 1978 foi aprovada a constituição do seu estatuto atual.

DATA DE INDEPENDÊNCIA

01 de Janeiro de 1978

EDUCAÇÃO

Não foi encontrada.

FRONTEIRAS

Por ser um Arquipélago do Oceano Pacífico, o país não possui fronteiras.

TRAJES TÍPICOS

Homens: Gorro Marrom, Camisa Banca, Lenço Vermelho no pescoço, Calça Social e Botas.

Mulheres: Chapéu com Guampa, Camisa Social branca, Vestido Longo colorido, Sapato de salto branco e Chale vermelho.

MINERAÇÃO

O país não possui Minérios.

ESPORTES

O futebol, também referido como futebol de campo, futebol de onze e, controversamente, futebol associado (em inglês: association football, football, soccer), é um desporto de equipe jogado entre dois times de 11 jogadores cada um e um árbitro que se ocupa da correta aplicação das normas. É considerado o desporto mais popular do mundo, pois cerca de 270 milhões de pessoas participam das suas várias competições. É jogado num campo retangular gramado, com uma baliza em cada lado do campo. O objetivo do jogo é deslocar uma bola através do campo para colocá-la dentro da baliza adversária, ação que se denomina golo ou gol. A equipe que marca mais gols ao término da partida é a vencedora.

O jogo moderno foi criado na Inglaterra com a formação da The Football Association, cujas regras de 1863 são a base do desporto na atualidade. O órgão regente do futebol é a Federação Internacional de Futebol (em francês: Fédération Internationale de Football Association), mais conhecida pela sigla FIFA. A principal competição internacional de futebol é a Copa do Mundo FIFA, realizada a cada quatro anos. Este evento é o mais famoso e com maior quantidade de espectadores do mundo, o dobro da audiência dos Jogos Olímpicos.

LEMA

O país não tem lema.

FORÇAS ARMADAS

A Campanha nas Ilhas Marianas e Palau foi uma ofensiva lançada pela Forças Armadas dos Estados Unidos contra o Império do Japão nas Ilhas Marianas e Palau no Oceano Pacífico entre junho de novembro de 1944 durante a Guerra do Pacífico. A ofensiva americana, sob o comando de Chester Nimitz, seguiu a campanha nas Ilhas Gilbert e Marshall e tinha como objetivo neutralizar as bases do Japão no pacífico central, dar apoio aos Aliados que ambicionavam reconquistar as Filipinas e proporcionar bases mais próximas ao Japão a fim de continuar a campanha de bombardeios.

Começando a ofensiva, o Corpo de Fuzileiros Navais e o Exército dos Estados Unidos, com o apoio da marinha de guerra, desembarcaram em Saipan em junho de 1944. Em resposta, a frota combinada da Marinha Imperial Japonesa atacou a Armada americana que apoiava os desembarques. Na famosa Batalha do Mar das Filipinas (também chamada de “Great Marianas Turkey Shoot”) que ocorreu entre 19 e 20 de junho, as forças naval e aérea da marinha do Japão sofreram pesadas perdas e tiveram, entre outras baixas, três porta-aviões afundados. Essas perdas irreparáveis iriam acelerar a derrota japonesa na guerra, pois agora o Japão não possuía mais escudo, que eram seus porta-aviões, contra invasões.

Logo depois desta batalha, os americanos desembarcaram em Guam e em Tinian em julho de 1944. Depois de uma intensa luta, Saipan foi tomada em julho, e Guam e Tinian em agosto de 1944. Os americanos construíram então um grande campo aéreo e em Tinian de onde os B-29 eram lançados para bombardear cidades japonesas até o fim da guerra, incluindo os que conduziram as bombas atômicas que atacaram as cidades de Hiroshima e Nagasaki.

Neste meio tempo, para garantir o flanco das forças americanas que se preparavam para atacar as Filipinas em setembro de 1944, tropas dos fuzileiros navais e do Exército desembarcaram em Peleliu e em Angaur, nas ilhas Palau. Após intensos combates em Peleliu, a ilha foi finalmente ocupada pelos EUA em novembro de 1944.

Após o desembarque nas Ilhas Marianas e Palau, as forças aliadas continuaram a avançar com enorme sucesso pelo pacífico até o Japão, indo as Filipinas em outubro de 1944 e as Ilhas Vulcano e Ryukyu no começo de janeiro de 1945.

Combates nas Ilhas Marianas

Saipan

A campanha teve início em 15 de junho de 1944 com o desembarque de tropas norte-americanas na ilha de Saipan, uma das três grandes do conjunto das Marianas, então ocupada por tropas japonesas sob o comando do general Yoshitsugu Saito, após pesado bombardeio naval norte-americano.

Apesar da destruição de diversos carros de assalto anfíbios por parte dos japoneses, ao fim do dia as tropas americanas desembarcadas já haviam assegurado uma cabeça de praia de 6km de extensão e 800m de profundidade e iniciado o avanço para o aeroporto da ilha, abandonado pelos defensores três dias após o início dos combates. Sem a possibilidade de reforço militar nem de mantimentos ou munição, a batalha era desesperançosa para os japoneses. No entanto, o general Saito resolveu defender a ilha até o último homem, espalhando as suas tropas pelas crateras vulcânicas do interior da ilha e pelo terreno montanhoso ao redor do Monte Tapotchau, escondendo-se durante o dia e realizando ataques localizados durante a noite. Estes apenas seriam expulsos e vencidos após duros e prolongados combates, onde os invasores norte-americanos foram obrigados a usar lança-chamas e artilharia pesada para destruir a resistência nas cavernas da ilha.

A 7 de julho, sem ter mais terreno para onde retroceder e se esconder, o comandante militar japonês ordenou um ataque suicida às tropas invasoras, da qual participaram civis japoneses da ilha, armados apenas de bambus afiados, que preferiam morrer a se tornarem prisioneiros dos ocupantes. Esta atitude deverá ter origem na propaganda de guerra nipônica, que descrevia os invasores como dominadores cruéis e primitivos.

Cerca de três mil homens remanescentes ainda aptos das tropas japonesas participaram do assalto final, seguidos por civis, feridos com bandagens, soldados apoiados em muletas e armados apenas de paus, avançando sobre dois batalhões de fuzileiros navais, matando ou ferindo 650 deles. Mas a desproporção de forças e armamentos se impôs e a 9 de julho a ilha de Saipan foi anunciada como tomada e considerada segura pelos comandantes americanos. O general Saito e seu estado-maior remanescente cometeram suicídio numa caverna, acompanhados de diversos outros soldados e civis por toda a ilha. Um capitão e quarenta de seu homens esconderam-se nas montanhas, rendendo-se apenas em 1 de dezembro de 1945, meses após o final da guerra.

Ao final da batalha, cerca de 22 mil civis estavam mortos, junto com quase toda a guarnição militar japonesa de saipan, cerca de 30 mil homens. Para os norte-americanos esta foi a mais custosa batalha em vidas do teatro do Pacífico, com 14 mil homens mortos, feridos ou desaparecidos de um total de 71 mil que desembarcaram. Como resultado da derrota, o primeiro-ministro japonês Hideki Tojo renunciou ao cargo com todo seu gabinete.

Após a conquista, Saipan se tornou numa importante base da aviação norte americana para as operações posteriores nas ilhas das Marianas e para a invasão das Filipinas em outubro de 1944, assim como base dos bombardeiros que atacaram e bombardearam o Japão metropolitano nos meses finais da guerra.

Batalha do Mar das Filipinas

Foi a última grande batalha aeronaval da guerra. Em junho de 1944 os aliados estavam invadindo a França, e os japoneses perceberam que a guerra iria terminar logo e reforços britânicos chegariam ao Pacífico, então planejaram um ataque a Task Force 58 americana (principal esquadra americana no Pacífico) que estava se preparando para atacar as Ilhas Marianas. A força Tarefa japonesa era composta por 5 porta aviões, 4 porta aviões ligeiros, 5 encouraçados, 43 navios diversos (Cruzadores leves e pesados, contratorpedeiros e navios logísticos), 475 aviões embarcados. E teriam apoio de mais 400 aviões baseados em ilhas próximas da área de combate totalizando 875 aviões.  Os americanos tinha uma força composta; 7 porta aviões, 8 porta aviões ligeiros, 7 encouraçados, 79 navios diversos e 956 aviões embarcados. O plano japonês era concentrar sua força de encouraçados, cruzadores e porta aviões ligeiros como uma força de engodo, para distrair a força tarefa americana e a principal composta por 5 porta aviões atacar os principais porta aviões americanos.

Na tarde de 15 de junho o plano japonês é frustrado quando um submarino americano detecta a esquadra japonesa. Assim o comandante spruance ordena que seus porta aviões se afastem para o oeste das ilhas Tinians. No mesmo dia aviões dos Porta aviões americanos atacam os aeródromos japoneses abarrotados de bombardeiros que iriam atacar a frota americana. No dia seguinte bombardeiros G4M1 Betty, D4Y Suisei tentaram atacar as forças americanas mas foram abatidos por patrulhas de F6F Hellcat, 18 bombardeiros foram abatidos, e nenhum conseguiu bombardear o alvo.

No dia 17 os japoneses atacam de novo com aeronaves baseadas nas ilhas mas dessa vez escoltados por 27 A6M5 zero. Os bombardeiros confundiram e atacam 3 Porta aviões que apoiavam o desembarque em Guam, e danificam apenas um levemente. Os pilotos nipônicos acharam que afundaram 3 grandes porta aviões americanos e relatam para o Almirante Ozawa. Achando que os americanos haviam perdido 3 navios, ordena que todos aviões voltem para seus navios e preparem se para atacar ao amanhecer. As 6 horas da manhã 43 aeronaves japonesas ficam a espera dos hidroaviões encontrarem a frota inimiga, às 7h30 a frota é localizada, e 145 aviões são lançados para atacar a frota. As 10h30 o encouraçado USS Alabama avista a formação inimiga, imediatamente Spruance ordena que 130 F6F Hellcat interceptem. Os bombardeiros japoneses circularam a frota esperando que seu comandante escolhesse os alvos dando tempo de todos os caças descolassem de seus porta aviões. A 518 metros de altura aconteceu os combates bem próximo dos navios americanos, as amas antiaéreas foram poucos utilizadas por causa de fogo amigo. Durante aproximadamente 1h45 min, no final da batalha aérea apenas 8 zeros e 12 bombardeiros retornaram para seus porta aviões. Pilotos americanos derrubaram tantas aeronaves e com tanta facilidade que chamaram essa batalha de "Grande caça ao Perus das Marianas". A força tarefa americana saiu intacta deste combate e apenas alguns pilotos foram abatidos e muitos foram por fogo amigo das AA.

Para piorar a situação japonesa submarino americano USS Albacore dispara torpedos contra o Taiho o seu principal porta aviões, apenas um atinge, causando danos leves nos elevadores e mangueiras de combustível, mas equipes de reparo de danos deixam os vapores de combustível se espalhar pelo navio causando uma explosão e tendo várias inundações fazendo afundar. Logo depois o Shokaku é atingido também por 4 torpedos do submarino USS Cavalla e afunda.

No dia as 15h40 a frota japonesa é avistada e Spruance ordena um ataque mesmo sabendo que algumas aeronaves não conseguiriam chegar antes de anoitecer e que ficariam sem combustível. Ao todo 226 aviões decolaram e atacaram os porta aviões danificaram o Zuikaku e o Ryhuo e afundaram o Hiyo. Ao final da Batalha os Japoneses perderam seus dois principais porta aviões mas o mais grave foi a perda de inúmeros pilotos e aviões, que fariam muita falta em outras batalhas decisivas.



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