GEOGRAFIA PURA

PAÍS

Austrália

SIGNIFICADO DO NOME

Pronunciado em inglês australiano como [əˈstɹæɪljə, -liə], o nome Austrália vem da palavra em latim australis, que significa "austral", ou seja, "do sul"; e sua origem data de lendas do século II sobre a "terra desconhecida do sul" (terra australis incognita). O país tem sido chamado coloquialmente como Oz desde o início do século XX. Aussie é um termo comum e coloquial para "australiano".

Lendas de uma "terra desconhecida do sul" (terra australis incognita) remontam à época romana e eram comuns na geografia medieval, mas não eram baseadas em qualquer conhecimento documentado do continente. O primeiro uso da palavra na Australia em inglês foi em 1625, em "A note of Australia del Espíritu Santo, escrito por Master Hakluyt" e publicado por Samuel Purchas em Hakluytus Posthumus. A forma adjetiva holandesa Australische foi usada pelos holandeses funcionários da Companhia das Índias Orientais, em Batavia (atual Jacarta, na Indonésia) para se referir à terra recém-descoberta no sul em 1638. O termo Austrália foi utilizado em 1693 uma tradução de Les Aventures de Jacques Sadeur dans la Découverte et le Voyage de la Terre Australe, um romance francês de 1676 de Gabriel de Foigny, sob o pseudônimo de Jacques-Sadeur. Alexander Dalrymple utilizou o termo em An Historical Collection of Voyages and Discoveries in the South Pacific Ocean (1771), referindo-se a toda a região Sul do Pacífico. Em 1793,George Shaw e Sir James Smith publicaram Zoology and Botany of New Holland, na qual escreveram sobre "a ilha grande, ou melhor, os continentes, da Austrália, Australásia ou Nova Holanda". A palavra também apareceu em um gráfico de 1799 de James Wilson.

O nome Austrália foi popularizado por Matthew Flinders, que usou o nome que seria formalmente aprovado em 1804. Ao elaborar o seu manuscrito e as cartas para o seu A Voyage to Terra Australis de 1814, ele foi convencido por seu patrono, Sir Joseph Banks, a usar o termo Terra Australis pois este era o nome mais familiar ao público.

CONTINENTE

Oceania

BANDEIRA

SINIFICADO DA BANDEIRA

A bandeira da Austrália foi adotada em 3 de setembro de 1901. Ela possui três cores: vermelho, branco e azul.

Na parte superior esquerda (pegando um quarto da bandeira), apresenta a bandeira em tamanho pequeno do Reino Unido. Esta parte da bandeira australiana representa a colonização britânica do país.

No canto direito apresenta quatro estrelas brancas de sete pontas (conhecidas como estrelas da Federação) e uma de cinco pontas, formando o Cruzeiro do Sul.

Já no canto esquerdo, abaixo da bandeira do Reino Unido, apresenta uma estrela de sete pontas branca em tamanho maior.

MAPA

BRASÃO

HINO

Australians all let us rejoice,

For we are young and free,

We've golden soil and wealth for toil;

Our home is girt by sea;

Our land abounds in nature's gifts

Of beauty rich and rare;

In history's page, let every stage

Advance Australia Fair.

In joyful strains then let us sing,

Advance Australia Fair.

Beneath our radiant Southern Cross

We'll toil with hearts and hands

To make this Commonwealth of ours

Renowned of all the lands;

For those who've come across the seas

We've boundless plains to share,

With courage let us all combine

To Advance Australia Fair.

In joyful strains then let us sing,

Advance Australia Fair.

Avante, bela Austrália

Todos os australianos, vamos celebrar

Pois somos jovens e livres

Nós temos solo de ouro e riquezas a labutar

Nosso lar é cercado pelo mar

Nossa terra é abundante em presentes da natureza

De beleza rica e rara;

Nas páginas da história fique cada etapa

Avante, bela Austrália!

Em alegre estirpez então vamos cantar

Avante, bela Austrália!

Sob nossa radiante cruz meridional

Nós labutaremos com corações e mãos

Para fazer com que nossa riqueza comum

Seja famosa em todas as terras

Para aqueles que vieram através dos mares

Nós temos incontáveis planícies para compartilhar

Com coragem vamos todos cooperar

Para avançar com a bela Austrália

Em alegre estirpez então vamos cantar

Avante, bela Austrália!



SIGNIFICADO DO HINO

Advance Australia Fair (Advance Australia feira) é desde 1984 o hino nacional da Austrália.

Composição: Foi composto por Peter Dodds McCormick.

Música: Até então, a música foi cantada na Austrália como uma canção patriótica.

Para que a música para se tornar o hino teve que enfrentar um voto contra o Hino Real (" Deus Salve a Rainha ")," Waltzing Matilda "(o" hino não oficial ") e" Canção da Austrália ".

Outras canções e marchas foram influenciados por "Advance Australia Fair", como a saudação vice-rei australiano.

A gravação mais antiga de som conhecido de "Advance Australia Fair" aparece no desembarque das tropas australianas no Egito (cerca de 1916), uma gravação de comercial de curto dramatizar a chegada das tropas australianas no Egito a caminho de Gallipoli.

CAPITAL

Camberra

MOEDA

Dólar Australiano

ARQUEPÉLAGOS

O arquipélago Bonaparte é um grupo de ilhas situadas no nordeste da Austrália Ocidental, na região de Kimberley, a meia distância entre Broome e Darwin. O arquipélago é composto por várias centenas de ilhas e ilhéus. A maior destas ilhas tem área de 178 km².

Deve o seu nome a Joseph Bonaparte.

No arquipélago habita uma espécie do género Petrogale: o Petrogale burbidgei.

O Arquipélago Furneaux ou Grupo Furneaux (em inglês: Furneaux Group) é um conjunto de 52 ilhas tasmanianas situadas na extremidade do estreito de Bass entre a Tasmânia a sul e o estado de Victoria a norte, na Austrália. Estas ilhas formam uma cadeia na plataforma que ligava a Tasmânia ao continente australiano na época glaciar de há entre 12 000 e 18 000 anos. Devem o seu nome ao explorador inglês Tobias Furneaux que visitou a região em 1773.

O arquipélago tem clima temperado suave, com precipitações anuais de 600 a 800 mm. Os ventos podem ser violentos. Há cerca de 900 habitantes nas ilhas, e a principal é a Ilha Flinders. A sul fica a ilha Cape Barren e, ainda mais para sul, a ilha Clarke. Estas três são as únicas habitadas em permanência.

CLIMA

O clima da Austrália é significativamente influenciado pelas correntes oceânicas, incluindo o Dipolo do Oceano Índico e o El Niño, que está correlacionado com a seca periódica e o sistema de baixa pressão tropical sazonal que produz ciclones no norte da Austrália. Estes fatores induzem consideravelmente a variação de precipitação de ano para ano. Grande parte do norte do país tem uma chuva de verão tropical predominantemente (monção) climática. Pouco menos de três quartos da Austrália encontra-se dentro de um deserto ou em zonas semi-áridas. O sudoeste da Austrália Ocidental tem um clima mediterrâneo. Grande parte do sudeste (incluindo Tsmânia) é temperado.

CONDADOS

Murray é um condado de New South Wales, Austrália. Ele foi um dos dezenove municípios estado original e é agora um dos 141 municípios de Nova Gales do Sul. Incluindo uma área que hoje é parte de Canberra para Lake George e da cidade de Yass.

O nome deste concelho é em honra de oficial do exército britânico George Murray: Adelaide, Aston, Ballarat, Banks, Barker, Barton, Bass, Batman, Bendigo, Bennelong, Berowra, Blair, Blaxland, Bonner, Boothby, Bowman, Braddon, Bradfield, Brand, Brisbane, Bruce, Calare, Calwell, Canberra, Canning, Capricornia, Casey, Charlton, Chifley, Chisholm, Cook, Corangamite, Corio, Cowan, Cowper, Cunningham, Curtin, Dawson, Deakin, Denison, Dickson, Dobell, Dunkley, Eden, Monaro, Fadden, Fairfax, Farrer, Fisher, Flinders, Flynn, Forde, Forrest, Fowler, Franklin, Fraser, Fremantle, Gellibrand, Gilmore, Gippsland, Goldstein, Gorton, Grayndler, Greenway, Grey, Griffith, Groom, Gwydir, Hasluck, Herbert, Higgins, Hindmarsh, Hinkler. Holt, Hotham, Hughes, Hume, Hunter, Indi, Isaacs, Jagajaga, Kalgoorlie, Kennedy, Kingsford Smith, ingston, Kooyong, Lalor, La Trobe, Leichhardt, Lilley, Lindsay, Lingiari, Longman, Lowe, Lyne, Lyons, Macarthur, McEwen, Mackellar, McMillan, McPherson, Macquarie, Makin, Mallee, Maranoa, Maribyrnong, Mayo, Melbourne, Melbourne Ports, Menzies, Mitchell, Moncrieff, Moore, Moreton, Murray, New England, Newcastle, North Sydney, O'Connor, Oxley, Page, Parkes, Parramatta, Paterson, Pearce, Perth, Petrie, Port Adelaide, Prospect, Rankin, Reid, Richmond, Riverina, Robertson, Ryan, Scullin, Shortland, Solomon, Stirling, Sturt, Swan, Sydney, Tangney, Throsby, Wakefield, Wannon, Warringah, Watson, Wentworth, Werriwa, Wide Bay e Wills.

DUCADOS

O país não possui Ducados.

ILHAS

O Território das ilhas Ashmore e Cartier é composto de dois grupos de ilhas tropicais escassamente povoadas, no Oceano Índico, situadas a Noroeste da Austrália e sul da Indonésia, a 12°14'S, 123°5'E. Incluem o Ashmore Reef (Recife de Ashmore) (Ilhéus oriental, médio e ocidental) e a Ilha Cartier, perfazendo no total 5km². Ainda que tenham uma extensão costeira de 74,1km, não existem portos. O desembarque é feito a alguma distância da costa.

Fazem parte do Território do Norte australiano, sendo administradas, a partir de Canberra pelo Australian Department of the Environment, Sport, and Territories (Departamento australiano do ambiente, desporto e territórios). A sua defesa está a cargo do governo australiano. A Real Marinha Australiana e a Real Força Aérea Australiana fazem aí visitas periódicas.

Sazonalmente, a manutenção dos espaços é zelada por pessoas designadas para esse fim. A "Ashmore Reef National Nature Reserve" (Reserva Natural Nacional do Recife de Ashmore) foi estabelecida em Agosto de 1983. Não há qualquer actividade económica relevante no território (pescadores indonésios têm permissão para penetrar em determinados locais).

As Ilhas Cocos ou dos Cocos, ou Ilhas Keeling (conhecidas oficialmente como Ilhas Cocos (Keeling); em inglês: Cocos (Keeling) Islands, são um dos territórios da Austrália, com cerca de 630 habitantes (2005). Este arquipélago australiano de 14 km², tem 27 ilhas, mas apenas Home Island e West Island (a capital) são habitadas.

Situadas no Oceano Índico, a noroeste da Austrália, é uma das maiores ilhas inabitadas do mundo e é coberta por uma floresta tropical úmida. Muitos pássaros, rica vegetação e uma variedade de vida marinha, a ilha também possui terreno acidentado e várias quedas d’água. Abaixo, a ilha mostrada em selos costarriquenhos (Scott: 178 e 169). ficam a cerca de 580 milhas a sudoeste de Java. Formam dois atóis de coral densamente recobertos por coqueiros.

As Ilhas do Estreito de Torres são um grupo de mais de 100 ilhas localizadas no estreito de Torres, entre a Austrália e a Nova Guiné e consideram-se parte da Melanésia.

As ilhas são parte do estado de Queensland e têm o seu centro administrativo na ilha Thursday, que foi o primeiro território da Austrália que o capitão James Cook reclamou para a Grã-Bretanha, em 1770. Os habitantes indígenas destas ilhas são culturalmente mais próximos dos povos da costa da Nova Guiné do que dos aborígenes australianos.

Foi na Ilha Murray, neste arquipélago, que nasceu Eddie Mabo, que levou ao Supremo Tribunal da Austrália o seu caso, a partir do qual se passou a reconhecer aos habitantes indígenas da Austrália o direito à posse da terra que era das suas comunidades antes da chegada dos europeus.

De acordo com o censo de 2001, a população das ilhas do Estreito de Torres era de 8.089 habitantes, entre os quais 6.214 eram ou “indígenas das ilhas do Estreito de Torres” ou aborígenes australianos.

A Ilha Heard e as Ilhas McDonald (nome oficial: Território das Ilhas Heard e McDonald), são ilhas inóspitas e desabitadas, com uma área de 412km², localizadas no Oceano Antártico em 53° 6′ S 72° 31′ E, cerca de dois terços do caminho de Madagáscar para a Antártida. Formam parte da Austrália desde 1947, e contêm os dois vulcões ativos em território australiano, um dos quais, o Pico Mawson (2745m), é a montanha mais alta da Austrália.

Este arquipélago foi colocado em 1997 na Lista de Património Mundial pela UNESCO.

A Ilha de Lord Howe localiza-se no Mar da Tasmânia, a cerca de 600km da costa da Austrália.

A ilha de Lord Howe, de origem vulcânica, foi formada há sete milhões de anos. Foi descoberta em 1788 pelo Comandante Lidgbird Ball. Em 1982 foi considerada Património Mundial da Humanidade pela UNESCO e desde então tem-se tentado preservar a sua genuinidade e riqueza ecológica.

A ilha de Lord Howe, com 57km², conta com 350 residentes permanentes.

A Unesco tenta reduzir ao máximo a intervenção humana nesta ilha de modo a preservar todo o seu ecossistema, pois em 1788havia quinze espécies de aves exclusivas da ilha e em 1834, altura em que colonizaram a ilha, nove das espécies já estavam extintas. Pensa-se que tal efeito se deve ao rato-preto muito existente nos navios da altura e que passou a alimentar-se vorazmente dos ovos destas aves, impedindo a sua continuidade. Outra ameaça foi a introdução dos porcos, que mais tarde tiveram que ser eliminados da ilha pois ameaçavam a continuidade de uma espécie única, o Gallirallus sylvestris (um frango-de-água exclusivo da ilha, não-voador). Neste momento encontram-se sob um plano de conservação que se tornou no mais eficaz e com mais sucesso em todo o mundo, pois em 1920 existiam apenas 20 representantes da espécie e neste momento existem cerca de 200. A riqueza e unicidade desta ilha não se limitam às aves, pois possui 241 espécies diferentes de plantas nativas, das quais 105 são exclusivas da ilha.

As Ilhas do Mar de Coral (em inglês: Coral Sea Islands,), oficialmente Território das Ilhas do Mar de Coral, são um grupo de ilhas e atóis coralinos no Mar de Coral, ao largo da Grande Barreira de Coral, na costa nordeste da Austrália, e cobre uma área de 780000 km². As mais importantes são Cato e Chilcott, no grupo Coringa, e o arquipélago Willis. As ilhas estão desabitadas, exceto por uma estação meteorológica na Ilha Willis.

Este arquipélago tem, desde 1969, o estatuto de território controlado diretamente pelo Departamento do Ambiente da Austrália, a partir de Canberra.

A Ata de Constituição do Território não estabelece administração sobre as ilhas por parte da Austrália, mas o controle sobre as atividades de quem visita a área. No entanto, essa situação pode mudar se for dado início à exploração de jazidas de hidrocarbonetos e ao desenvolvimento da promissora indústria da pesca.

As ilhas Montalivet são um grupo de ilhas do arquipélago Bonaparte, junto da costa noroeste da Austrália Ocidental, no oceano Índico.

Foram descobertas pela expedição Baudin em 1802, recebendo o seu nome dado por Nicolas Baudin em homenagem a Jean-Pierre Bachasson, conde de Montalivet (1766 - 1823), par de França e homem de estado francês, que foi ministro do Interior de Napoleão I.

O grupo compreende duas ilhas: East Montalivet Island e West Montalivet Island.

O Arquipélago de Recherche (Archipelago of the Recherche) é um grupo de 105 ilhas da Austrália. Foi descoberto em 1791.

As ilhas Saint Allouarn são um pequeno arquipélago de ilhéus e rochedos a sudeste do Cabo Leeuwin na Austrália Ocidental.

As Ilhas Wellesley são um grupo de ilhas junto à costa setentrional de Queensland, Austrália, no Golfo de Carpentária. Foram assim chamadas por Matthew Flinders em homenagem a Richard Wellesley, o 1.º Marquês Wellesley. A maior é a Ilha Mornington. As Ilhas Wellesley do Sul e as Ilhas Forsyth ficam na mesma área.

As ilhas Whitsunday são um arquipélago ao largo da costa de Queensland, no nordeste da Austrália, e um dos destinos turísticos mais populares do país. A cada ano, centenas de milhares de turistas visitam este lugar para mergulhar na água azul-turquesa do mar de Coral. A fauna e a flora são património destas ilhas, incluindo mais de 150 espécies de aves. A ilha principal tem o mesmo nome que o arquipélago: ilha Whitsunday.

Whitsunday, em inglês, é sinónimo de Pentecostes. A palavra provém do anglo-saxão Hwita Sunnandæg («White Sunday»). As ilhas Whitsunday foram assim chamadas pelo capitão James Cook em junho de 1770. De fato, quando descobriu estas ilhas, pensava ser o dia de Pentecostes, mas hoje sabe-se que não foi assim porque não teve em conta a linha de mudança de data, que à época ainda não existia.

Estas ilhas e o continente próximo foram habitadas pelos aborígenes Ngaro, que viviam principalmente da pesca.

Os britânicos colonizaram-nas a partir de meados do século XIX, e as primeiras construções datam da década de 1880.

O clima é tropical.

PRINCIPADOS

O país não possui Principados.

FAUNA

Na Austrália vivem alguns animais exóticos que só existem ali, soltos na natureza, como grandes avestruzes, dingos (cães selvagens) e ornitorrincos (mamíferos que se reproduzem botando ovos). É australiana também a maioria dos marsupiais existentes no mundo, como os cangurus, os coalas e os ualabis (cangurus-anões). A fauna também inclui crocodilos, lagartos, serpentes, tartarugas e papagaios.

FLORA

A flora da Austrália varia de acordo com a região. Nas florestas tropicais do nordeste crescem flores, palmeiras e azaleias. O leste é coberto por florestas. Eucaliptos são comuns nas regiões altas do sul e nas bordas dos desertos. Arbustos e pastagens caracterizam as regiões semiáridas.

RELEVO

O território da Austrália tem 7 692 024 quilômetros quadrados e está sobre a placa indo-australiana. Rodeado pelos oceanos Pacífico e Índico, o continente é separado da Ásia pelos mares de Arafura e Timor. Apesar de ser considerado o "menor continente do mundo" a Austrália é o sexto maior país em área total, (ficando atrás somente de Rússia, Canadá, China, Estados Unidos e Brasil), e devido ao seu tamanho e isolamento, é muitas vezes apelidada de "ilha continente". É por vezes também considerada a "mais extensa ilha do mundo". Tem 34 218km de costa (excluindo todas as ilhas em alto-mar) e reivindica uma extensa Zona Econômica Exclusiva de 8.148.250km². Esta zona econômica exclusiva não inclui o Território Antártico Australiano.

A Grande Barreira de Corais, o maior recife de coral do mundo, encontra-se a uma curta distância da costa nordeste e estende-se por mais de 2 000 quilômetros. O Monte Augustus, reivindicado como o maior monólito do mundo, situa-se na Austrália Ocidental. Com 2 228 metros, o Monte Kosciuszko, na Grande Cordilheira Divisória, é a montanha mais alta do continente australiano, apesar de o Pico Mawson, localizado no remoto território australiano da Ilha Heard, ser mais alto, com 2745 metros de altura.

A Austrália é o continente mais plano, com os solos mais antigos e menos férteis; o deserto ou terra semiárida conhecida como Outback compõe a maior parte de terra. É o continente habitado mais seco, tendo apenas as partes sudeste e sudoeste um clima temperado. A densidade populacional, de 2,8 habitantes por quilômetro quadrado, está entre as mais baixas do mundo, embora uma grande parte da população esteja concentrada no litoral temperado do sudeste.

O leste da Austrália é marcado pela Grande Cordilheira Divisória que corre paralela à costa de Queensland, Nova Gales do Sul e grande parte de Victori - embora o nome não seja correto, visto que partes da cordilheira sejam constituídas por morros baixos e as terras mais altas geralmente não ultrapassem os 1 600 metros de altura. O planalto costeiro e o cinturão de pastagens Brigalow situam-se entre a costa e as montanhas, enquanto no interior da cordilheira divisória são grandes áreas de pastagens. Estes incluem planícies do oeste de Nova Gales do Sul e do Planalto Einasleigh, Barkly e as terras Mulga do interior de Queensland. O ponto norte da costa leste é a tropical Península do Cabo York.

As paisagens do norte do país, o Top End e o Golfo Country, atrás do Golfo de Carpentária, com seu clima tropical, são compostas por bosques, prados e o deserto. No noroeste do continente existem rochedos de arenito e gargantas The Kimberley e abaixo a região de Pilbara, enquanto que o sul e o interior destes lugares se encontram mais áreas de pastagem. O coração do país é constituído de desertos xéricos, enquanto as características proeminentes do centro e do sul incluem os desertos interiores de Simpson, Tirari-Sturt, Gibson, Great Sandy-Tanami e o Grande Deserto de Vitória com a famosa Planície de Nullarbor na costa su

HIDROGRAFIA

Os dois principais rios australianos são o Darling e o Murray, ambos localizados no sudeste do país. O surgimento de rios temporários também é comum, vista a aridez do país.

SUBDIVISÕES

Estados

Cidades

Território

Cidades

New South Wales

Albury, Armidale, BallinaMorisset, Batemans Bay,

Bathurst, Bowral-Mittagong, broken Hill,

Camden Haven, Cessnock, Coffs Harbour, Cooranbong,

Dubbo, Forster-Tuncurry, Goulburn, Grafton, Griffith,

Kurri Kurri-Weston, Laranja, Lismore, Lithgow,

Muswellbrook, Nelson Bay-Corlette, New South Wales,

Newcastle-Maitland, Nowra-Bomaderry, Parkes,

port Macquarie, St Georges Basin-Sanctuary Point,

Sydney, Tamworth, Taree, Tweed Heads, Ulladulla,

Wagga Wagga e Wollongong.

Australian Capital Territory

Capital Territory

Queensland

Queensland

South Australia

South Australia

Tasmania

Tasmania

Northern Territory

Alice Springs, Darwin, Jabiru, Katherine, Nhulunbuy, Palmerston, Tennant Creek, Wadeye e Yulara.

Victoria

Casey, Greater Geelong, Monash, Brimbank,

Boroondara, Knox, Whitehorse, Moreland, Reefton,

Mornington Peninsula, Hume Lake, Kingston, Whittlesea,

Wyndham, Darebin, Dandenong, Glen Eira, Frankston,

Banyule, Manningham, Moonee Valley, Maroondah,

Bendigo, Toorak, Bayside, Port Phillip, Ballarat,

Melbourne, Hobsons Bay, Melton, Yarra Glen, Latrobe,

Maribyrnong, Cardinia, Nillumbik, Greater Shepparton,

Mildura, East Gippsland, Wellington e Macedon Ranges.

Western Australia

Abbotts, Acton Parque, Agnew, Ajana, Albany,

Aldersyde, Allanson, Amanhecer, Amelup, Amery,

Ardath, Arenito, Arrino, Arrowsmith, Arthur River,

Augusta, Austin, Australind, Ave Maria, Baandee,

Babakin, Badgebup, Badgingarra, Badjaling, Bailup,

Bakers Colina, Baldivis, Balgo, Balingup, Balkuling,

Balladonia, Ballidu, Banksiadale, Bardi, Bar Mable,

Barragup, Baliza, Beermullah, Bejoording, Belka,

Bencubbin, Bendering, Benger, Benjaberring, Beverley,

Big Bell, Bilbarin, Bindi Bindi, Bindoon, Binningup,

Binnu, Bodallin, Boddington, Bolgart, Bonnie Rocha,

Bonnie Vale, Boranup, Borden, Bornholm, Boscabel,

Ponte da curva, buxo Colina, Boyanup, Boyup Brook, Bremer Bay, Bridgetown, Broad Arrow, Brookton, Broome, Broomehill, Bruce rock, Brunswick junção, Bullabulling,

Bullaring, pisco-chilreiro, Bullsbrook, Bulong, Bunbury, Bungulla, Bunjil, Buntine, Burakin, Burekup, Burracoppin, Busselton, Byford, Cadoux, Caiguna, Calingiri, Camballin, Cabo Burney, Cabeça verde, Capel, Carcoola, Carnamah, Carnarvon, Carrabin, Cataby, Cervantes, Chidlow,

Chittering, Clackline, Cocklebiddy, Collie,

Colinas verdes, Condingup, Congelin, Cookernup,

Coolgardie, Coolup, Coomberdale,

Comunidade Jigalong, Coorow, Coral Bay, Corrigin,

Cossaco, Cowaramup, Cowcowing, Cranbrook,

Crossman, Cruzamento de Fitzroy, Cruzeiro do Sul,

Cuballing, Cunderdin, Dalwallinu, Dalyup, Dampier,

Dandaragan, Dangin, Dardanup, Darkan, Davyhurst,

Deanmill, Débil, Deixa, Denham, Dinamarca, Derby,

Dinninup, Dongara, Doodlakine, Dowerin,

Drummond Cove, Dudinin, Dumbleyung, Dunsborough,

Duranillin, Dwarda, Dwellingup, Ejanding, Elgin,

Elleker, Eneabba, Eradu, Erikin, Escandinavo,

Esperance, Eucla, Exmouth, Ferguson, Forrest,

Frankland,Gabbin, Gairdner, Gascoyne junção,

Geraldton, Gibson, Gidgegannup, Gingin, Gleneagle,

Gnarabup, Gnowangerup, Goldsworthy, Goomalling,

Gracetown, patch de grama, grass Valley,

Greenbushes, Greenough, Guilderton, Gums Salmon,

Gutha, Gwalia, Halls Creek, Hamel, Hamelin Pool,

Harrismith, Harvey, Herron, Hester, Highbury,

Hines Colina, Holt Rocha, Hopetoun, Horrocks,

Howatharra, Hyden, Ilha Wedge, Ilkurlka, Iorque,

Ir Embora, Israelite Bay, Isseka, Jardee, Jarrahdale,

Jarrahwood, Jennacubbine, Jennapullin, Jerdacuttup,

Jerramungup, Jitarning, Jurien Bay, Kalannie, Kalbarri,

Kalgan,m Kalgoorlie, Kambalda, Kanowna, Karlgarin,

Karratha, Karridale, Katanning, Kellerberrin, Kendenup, Keysbrook, king River, Kirup, Kiwirrkurra, Kojarena, Kojonup, Kondinin, Kondut, Koojan, Kookynie, Koolyanobbing,

Koorda, Korrelocking, Kukerin, Kulin, Kulja, Kumarina,

Kunjin, Kununoppin, Kununurra, Kweda, Kwelkan,

Kwolyin, lago Brown, Lake Clifton, Lake Grace, Lake Rei,

Lancelin, Latham, Laverton, Learmonth, Ledge Ponto,

Leeman, Leinster, Leonora, Pouco Growe, Loongana,

Lower Rei, Lynton, Madura, Mandurah, Manjimup,

Manmanning, Manypeaks, Marchagee,

Margaret River, Marradong, Marvel Loch, Maia,

Mayanup, Meckering, Meekatharra, Menzies,

Merkanooka, Merredin, miling, Mingenew, Minnenooka,

Mogumber, Monkey Mia, Mooliabeenie, Moonyoonooka,Moora, Moorine Rocha, Morawa, Moulyinning, Mount Barker, Mount Kokeby, Mount Magnet, Muchea, Mukinbudin,

Mullalyup, Mullewa, Mundijong, Mundrabilla,

Munglinup, Muntadgin, Muradup, Myalup, Nabawa,

Nanga Brook, Nangeenan, Nangetty, Nannine,

Nannup, Nanson, Narembeen, Narrikup, Narrogin,

New Norcia, Newdegate, Novo homem, Nornalup,

North Bannister, North Dandalup, North Yunderup,

Northam, Northampton, Northcliffe, Nullagine, Nungarin, Nyabing, Oakajee, ocean Beach, Onslow, Oombulgurri, Ora Banda, Palgarup, Pannawonica, Pantapin, Paraburdoo,

Paynes Find, Paynesville, Peak Hill, Pemberton,

Perenjori, Perth, Piawaning, Piesseville, Pindar,

Pingaring, Pingelly, Pingrup, Pinjarra, Pintharuka, Pithara, Point Samson, Popanyinning, Porlell, Porongurup, port Denison, porto Gregory, port Hedland, Preston Beach, Prevelly,

Princess Royal, Quairading, Quindalup, Quindanning, Ranford, Ravensthorpe, Ravenswood, Rawlinna, Redcliffe, Redmond, Regans Ford, Rio Carbunup, Rio Donnelly,

Rocky Gully, Roebourne, Roelands, Rosa Brook, Rothsay, Scaddan, Serpentina, Shackleton, Shay Gap, Schotts, Sir Samuel, Sul Hedland, Sul Kumminin, Sul Yunderup,

Stratham, Tambellup, Tammin, Tampa, Tardun, Telfer,

Tenindewa, Tenterden, os Lagos, três molas, Tincurrin,Tom Price, Toodyay, Torbay, Trayning, Tuckanarra, Tunney, Tumulto, Useless loop, Varley, Vasse, Vivien, Wagerup, Wagin, Walebing, Walgoolan, Walpole, vagando, Wannamal, Warburton, Warmun, Waroona, Waterloo, Watheroo,

Welbungin, Wellstead, Westonia, Wialki, Wicherina,

Wickepin, Wickham, Widgiemooltha, Wilga, Williams,

Wiluna, Windanya, windy Harbour, Witchcliffe, Wittenoom, Wokalup, Wongan Hills, Wonnerup, Woodanilling, Woodarra, Wooramel, Wooroloo, Worsley, Wubin, Wundowie,

Wyalkatchem, Wyndham, Yalgoo, Yallingup, Yanchep, Yandanooka, Yarloop, Yarri, Yealering, Yelbeni, Yellowdine, Yerecoin, Yerilla, Yilliminning, Yorkrakine, Yornaning, Yornup, Yoting, Youanmi, Youndegin, Yoweragabbie, Yuna, Yundamindera, Yunndaga e Zanthus.



VEGETAÇÃO

Os dois principais tipos de vegetação da Austrália são as savanas (vegetação rasteira, principalmente por gramíneas e arbustos) e a floresta temperada. Como já foi dito, o continente australiano tem boa parte do seu território composto por desertos, com cactos e outras vegetações típicas.

IDIOMAS

Embora a Austrália não tenha uma língua oficial, o inglês é tão arraigado que se tornou a língua nacional de fato. O inglês australiano é uma maior variedade da língua, com sotaque e léxico distintos. A gramática e a ortografia são semelhantes às do inglês britânico com algumas exceções notáveis. Segundo o censo de 2006, o inglês é a única língua falada em casa por cerca de 79% da população. As outras línguas mais comumente faladas em casa são o italiano (1,6%), o grego (1,3%) e o cantonês (1,2%);uma proporção considerável de imigrantes de primeira e de segunda geração são bilíngues.

Estima-se que existiam entre duzentas e trezentas línguas indígenas australianas na época do primeiro contato com os europeus, das quais apenas 70 sobreviveram até os dias atuais. Muitas destas são exclusivamente faladas por pessoas mais velhas, apenas 18 línguas indígenas ainda são faladas por todos os grupos etários. Na época do censo 2006, 52 mil indígenas australianos, o que representa 12% da população indígena, relataram que falavam alguma língua indígena em casa. A Austrália tem uma língua de sinais conhecida como Auslan, que é a língua principal de aproximadamente 5.500 pessoas surdas.

CULINÁRIA

A comida dos australianos nativos era amplamente influenciada pela área em que viviam. A maioria dos grupos tribais subsistiu em uma dieta simples de caçador-coletor, como a caça, a pesca e a coleta de plantas nativas e frutíferas. O termo geral para as espécies da flora e da fauna nativas da Austrália e utilizadas como fonte de comida é bushfood. Os primeiros colonos introduziram a culinária britânica para o continente, que muito do que é agora considerado a comida típica do país é baseada no assado de domingo e tornou-se uma longa tradição para muitos australianos. Ao longo do século XX, a culinária da Austrália foi sendo cada vez mais influenciada pelos imigrantes, particularmente a partir do sul da Europa e de culturas asiáticas. O vinho australiano é produzido em 60 áreas de produção distintas, que totalizam cerca de 160 mil hectares, principalmente nas regiões ao sul, as partes mais frias do país. As regiões de vinho em cada um desses estados produzem castas e estilos diferentes que se aproveitam dos climas e tipos de solo locais. As variedades predominantes são shiraz, cabernet sauvignon, chardonnay, merlot, sémillon, pinot noir, riesling e sauvignon blanc. Em 1995, um vinho australiano vermelho, o Penfolds Grange, ganhou o prêmio Wine Spectator de "Vinho do Ano", sendo o primeiro vinho de fora da França ou da Califórnia a ter conseguido esta condecoração.

SUBDIVISÕES

Esta Categoria se encontra no arquivo “País de Áustria 2”

RELIGIÕES

A Austrália não tem uma religião oficial. No censo de 2006, 64% dos australianos declararam-se como cristãos, sendo 26% católicos e 19% anglicanos. Outros 19% da população declararam-se como "sem religião" (o que inclui o humanismo, o ateísmo, o agnosticismo e o racionalismo), sendo o grupo que mais cresceu entre 2001 e 2006, e outros 12% não responderam (a questão é opcional) ou não deram uma resposta adequada à questão. A segunda maior religião na Austrália é o budismo (2,1%), seguida pelo islamismo (1,7%), o hinduísmo (0,8%) e o judaísmo (0,5%). Em geral, menos de 6% dos australianos se identificam com as religiões não cristãs.

O comparecimento semanal em cultos da igreja em 2004 foi de cerca de 1,5 milhão: cerca de 7,5% da população. A religião não desempenha um papel central na vida de grande parte da população.

POLÍTICA

A Austrália é uma monarquia constitucional com uma divisão de poder federal. O país tem um sistema de governo parlamentarista com a rainha Elizabeth II (ou Isabel II) como a Rainha da Austrália, um papel que é diferente da sua posição como rainha nos outros reinos da Commonwealth. Como a rainha reside no Reino Unido, os poderes executivos investidos nela pela Constituição são normalmente exercidos pelos seus representantes na Austrália (o Governador-Geral, em nível federal e os governadores, em nível estadual), por convenção sobre os conselhos dos ministros da Rainha.

O governo federal está dividido em três ramos:

O legislativo: o Parlamento bicameral, composto pela Rainha (representada pelo Governador-Geral), o Senado e a Câmara dos Representantes;

O executivo: o Conselho Executivo Federal, na prática, o governador-geral como aconselhado pelo Primeiro-Ministro e os Ministros de Estado;

O judiciário: a Suprema Corte da Austrália e de outros tribunais federais, cujos juízes são nomeados pelo Governador-Geral em pareceres do Conselho.

No Senado, a câmara alta, existem 76 senadores: doze por cada estado e dois por cada território do continente (o Território da Capital da Austrália e Território do Norte). A Câmara dos Representantes (câmara baixa) tem 150 membros eleitos de um único membro das divisões eleitorais, vulgarmente conhecido como "eleitorado", atribuído aos estados em função da população, com cada estado original garantido um mínimo de cinco lugares. Eleições para ambas as câmaras são normalmente realizadas a cada três anos, simultaneamente, os senadores têm sobreposição de mandatos de seis anos, exceto para aqueles representantes dos territórios, que só têm mandato de três anos, portanto, apenas 40 dos 76 lugares do Senado são colocados a cada eleição a menos que o ciclo seja interrompido por uma dissolução dupla.

O sistema eleitoral da Austrália utiliza o voto preferencial em todas as eleições da câmara baixa com exceção da Tasmânia e do TCA, que juntamente com o Senado e a maioria das casas de estado superior combina-o com a representação proporcional em um sistema conhecido como o voto único transferível. O voto é obrigatório para todos os cidadãos com dezoito anos ou mais registrados em cada jurisdição, assim como é o registro (com exceção da Austrália Meridional).

Há dois grandes grupos políticos que costumam formar governo federal e dos estados: o Partido Trabalhista Australiano e a Coalizão, que é um agrupamento formal do Partido Liberal da Austrália e seu sócio minoritário, o Partido Nacional da Austrália. Membros independentes e vários pequenos partidos, incluindo os Verdes e os Democratas Australianos, alcançaram representação no parlamento australiano, principalmente em casas superiores.

Apesar de o Primeiro-Ministro ser nomeado pelo Governador-Geral, na prática, o partido com apoio da maioria na Câmara dos Representantes forma o governo e seu líder se torna o Primeiro-Ministro. A última eleição federal foi realizada em 2007 e levou o Partido Trabalhista ao cargo com Kevin Rudd como Primeiro-Ministro. Após uma disputa interna, Julia Gillard se tornou a primeira mulher primeira-ministra em junho de 2010. Rudd voltou a ocupar o cargo de premiê em 2013.

TURISMO

1) O visto Australiano pode levar entre 20 a 40 dias para ser processado pela Embaixada, então verifique se está dentro do prazo para a sua viagem. Qualquer dúvida entre em contato. Também é imprescindível que o passaporte esteja com validade acima de 6 meses da data de retorno pretendida. Faça seu visto com antecedência, imprevistos podem acontecer durante o pedido, como um pedido de tempo extra pelo Consulado Australiano para análise de informações por exemplo, o ideal é solicitar o visto no mínimo 90 dias antes da viagem e antes de comprar as passagens.

2)Para analisarmos seu caso, preencha seu e-mail no formulário da página, você vai receber acesso ao nosso questionário eletrônico com as perguntas para a avaliação da sua situação (também temos o formulário em formato Word ou PDF caso tenha preferência, basta solicitar). Caso esteja providenciando o visto para mais pessoas, será preciso preencher um questionário para cada pessoa que também irá viajar com você, pois o Consulado Australiano analisa cada caso individualmente.

Após seguir esses passos, e estando todas as informações corretas, devemos entrar em contato para solicitar mais algum documento complementar e logo já encaminharemos seu pedido ao consulado australiano. Após feita sua solicitação de visto, nós permanecemos em contato com o Consulado Australiano para o caso de existir pedido de informações extras, e vamos avisando você da situação até você estar com toda a documentação em mãos. Você também contará com o nossa ajuda durante a sua viagem para qualquer situação que envolva a sua documentação.

Pegue, por exemplo, AC/DC, Silverchair e Midnight Oil. Ou Nicole Kidman e Mel Gibson. Some a isso a Opera House ou os fogos de artifício no Réveillon de Sydney. Quem sabe o canguru, o bumerangue e os aborígenes. A Austrália está bem longe do Brasil, mas são tantos os ícones aussies conhecidos mundialmente que nem é preciso já ter ido para lá para saber um pouco mais da história desse país com dimensões continentais, localizado, como os moradores gostam de dizer, “down under”.

Que tal explorar esse território que varia de platôs áridos de terra avermelhada a planícies costeiras que abrigam algumas das melhores praias do planeta, como a insanamente bela Whitehaven ou a tubular Bells? Aliás, você sabia que, no inverno, a Austrália tem uma área nevada mais extensa que muitos países alpinos? Desvende um pouco da cosmopolita Sydney ou da “europeia” Melbourne. Encare os mais de 280 quilômetros da Great Ocean Road, uma das mais cênicas estradas do mundo, pare em um dos vinhedos nos arredores de Adelaide pegue um trem que corta o país de leste a oeste atravessando o mítico Outback, em que os povos aborígenes lutam pelo respeito e pela conservação das tradições de seus ancestrais.

Do outro lado do país, em Perth, conheça uma Austrália que poucos conhecem, mas que fascina por suas praias e agitos. Nenhuma viagem à Austrália é completa sem uma visita à Grande Barreira de Corais e seus mais de 2 mil quilômetros de extensão, tendo Cairns omo sua base ideal. Se pintar coragem, faça algumas aulas de surfe e encare as melhores ondas do planeta na Gold Coast e suas estonteantes 35 praias.

É longe, o sotaque nem sempre é fácil de entender, mas a Austrália vale a visita. Como vale.

SUGESTÃO DE ROTEIRO

A Austrália é um país grande e variado e sugerir um roteiro por lá não é tarefa fácil. Para começar, pense em ficar pelo menos três ou quatro noites nas duas grandes cidades do país, Melbourne e Sydney. Assim você aproveita os bons restaurantes e bares de cada um e sente suas diferenças. Se o seu negócio é praia e mar, não deixe de conhecer a Gold Coast próxima a Brisbane e depois pegar o rumo norte para mergulhar na Grande Barreira de Corais. Quatro ou cinco dias neste trecho são um bom começo. Para os apreciadores de vinho, os vinhedos na região de Adelaide são a pedida, enquanto que o Outback reserva paisagens espetaculares, passando por Alice Springs. Para curtir este tour básico são necessários pelo menos três semanas. Com uma semaninha adicional, considere conhecer Perth, Darwin ou a Tasmânia, ou ainda melhor, curtir tudo com mais calma.

Lembre-se: você levará pelo menos dois dias para se acostumar com o fuso horário e o longo voo de ida. Além disso, como as viagens dentro da Austrália são longas, programe bem seus deslocamentos para não perder tempo e economizar dinheiro. E, a mais óbvia das dicas: não tente conhecer tudo de uma vez. É como pensar que conseguirá percorrer todos os pontos imperdíveis dos Estados Unidos em uma única viagem de poucas semanas.

EXPERIÊNCIAS OBRIGATÓRIAS

Conhecer o povo, a cultura e as paisagens vermelhas do Outback, com um tour certeiro até o Uluru (Ayers Rock);

Degustar vinhos e visitar as vinícolas da região de Adelaide;

Melbourne e Sydney, não há como não passar por aqui;

Surfar, mergulhar ou lagartear ao longo da costa junto à Grande Barreira de Corais;

Rugby, aussie rules ou críquete, loucos por esporte já têm o que fazer por aqui;

Ver cada um desses bichinhos: canguru, wombat, coala, diabo-da-tasmânia, ornitorrinco, crocodilo e wallaby;

Se esbaldar nos restaurantes chiquezinhos de Melbourne, Sydney e Perth.

CALENDÁRIO ESPORTIVO

Seja uma viagem de turismo comum ou intercâmbio, considere o calendário em sua programação. Para quem vai a Melbourne o inverno é a dica, combinando com a temporada do Aussie Rules, o tresloucado “futebol” local. No final do verão é o rugby union que toma conta das atenções, com amistosos da seleção nacional, os Wallabies. Os meses frios também são o melhor período para curtir o torneio nacional de rugby league, principalmente em New South Wales e em Queensland. Janeiro é o mês do Australian Open de tênis, época que divide as manchetes de jornais e espaço na TV com os intermináveis jogos de críquete.

COMO CHEGAR

A Qantas viaja para Sydney, com escala em Santiago. Uma vez na capital, as longas distâncias internas podem ser vencidas em voos de aéreas locais. A Jetstar voa até Melbourne e Gold Coast desde Sydney. A Tigerair leva até Adelaide e a Virgin à Byron Bay.

QUANDO IR

Para o norte e o deserto, a melhor época é entre abril e outubro, quando faz menos calor. Para visitar Sydney, Melbourne e o sul, o melhor período é de novembro a março – os meses mais quentes. A Costa Leste tem temperaturas agradáveis o ano todo, mas chove bastante entre janeiro e março.

COMO CIRCULAR

Aéreo

A Austrália é um país enorme, esparsamente povoado e as distâncias são longas entre certas cidades. Uma das formas mais convenientes de locomoção é por via aérea. Companhias como Qantas, Virgin Australia e Jetstar oferecem voos entre as principais cidades turísticas do país.

Rodoviário

Uma alternativa mais em conta, mas que tomam muito tempo do viajante, é pegar a estrada com um ônibus. Pode ter certeza que os veículos são melhores que os de Priscila, Rainha do Deserto. Entre as companhias rodoviárias recomendáveis estão a Firefly e a Greyhound, que viaja para diversos destinos.

Alugar um carro é uma boa pedida. Todas as principais marcas estão nas maiores cidades do país e nos principais aeroportos. As estradas do país são ótimas, as paisagens são impressionantes (e você sempre pode dar uma paradinha) e sempre há um bom lugar para estacionar. Uma ressalva: a mão é inglesa, o que não é fácil para quem não está acostumado.

Ferroviário

Um modal que não é barato, muito menos dinâmico, é o ferroviário. As viagens de trem entre as principais cidades australianas têm um serviço com poucas saídas e as jornadas são longas. No entanto, roteiros e trens especiais são uma ótima pedida em determinados trechos, com trens luxuosos que por si só são uma atração:

Indian Pacific: 4352km cobertos em 3 noites de jornada entre Perth e Sydney, com duas saídas semanais;

The Ghan: 2979km cobertos em 2 noites entre Adelaide e Darwin, com duas saídas semanais;

The Overland (também com Great Southern Rail): 828 km entre Adelaide e Melbourne em uma viagem de 11 horas, com três saídas semanais;

The Sunlander: 1681km em uma viagem de 32 horas (1 noite), entre Cairns e Brisbane, 3 vezes por semana;

Southern Spirit (da Great Southern Rail): entre Brisbane e Adelaide, via Melbourne, com saídas esporádicas.

VISTOS PARA A AUSTRÁLIA

Brasileiros precisam de visto eletrônico para viajar pelo país por até três meses. O processo é ágil e não costuma demorar mais que dois ou três dias, desde que o formulário seja preenchido de maneira satisfatória.

FUSO HORÁRIO

A Austrália tem cinco fusos horários (alguns com diferença de meia hora!). Em Sydney, o horário é GMT + 10.

ECONOMIA

A Austrália tem uma economia de livre mercado com elevado PIB per capita e baixa taxa de pobreza. O dólar australiano é a moeda oficial da nação e também da Ilha Christmas, Ilhas Cocos (Keeling) e Ilha Norfolk, bem como dos independente Estados-ilhas do Pacífico Kiribati, Nauru e Tuvalu. Após a fusão de 2006 da Australian Stock Exchange e da Sydney Futures Exchange, a Australian Securities Exchange é agora a nona maior bolsa de valores do mundo.

Em terceiro lugar no Índice de Liberdade Econômica (2010), a Austrália é a décima terceira maior economia do mundo e tem o décimo terceiro maior PIB per capita, maior que o do Reino Unido, Alemanha, França, Canadá e Japão, e em par com o dos Estados Unidos. O país foi classificado em segundo lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2013 das Nações Unidas, em primeiro lugar no Índice de Prosperidade de 2008 da Legatum e em sexto lugar no Índice de Qualidade de Vida da The Economist de 2005. Todas as grandes cidades da Austrália estão em boa classificação de habitabilidade nas pesquisas comparativas mundiais; Melbourne atingiu o segundo lugar na lista Cidades Mais Habitáveis do Mundo de 2008 da revista The Economist, seguida de Perth, Adelaide e Sydney, em quarto, sétimo e nono lugar, respectivamente.

A ênfase na exportação de commodities, em vez de bens manufaturados, apoiou um aumento significativo nos termos de troca da Austrália desde o início do século XX, devido ao aumento dos preços das commodities. A Austrália tem uma balança de pagamentos que é mais de 7% negativa e teve déficits persistentemente elevados em conta corrente por mais de 50 anos. A Austrália tem crescido a uma taxa média anual de 3,6% ao ano por mais de 15 anos, em comparação com a média anual da OCDE que é de 2,5%. A Austrália foi um dos poucos países da OCDE que conseguiu evitar uma recessão econômica técnica durante a crise econômica de 2008-2009.

O governo de John Howard seguiu com uma desregulamentação parcial do mercado de trabalho e um processo de privatização das empresas estatais, sobretudo no setor de telecomunicações. O sistema de imposto indireto foi substancialmente alterado em julho de 2000 com a introdução de um imposto sobre bens e serviços de 10%. No sistema fiscal australiano, o imposto de renda pessoal e de empresas é a principal fonte de receita do governo.

Em janeiro de 2007, havia 10.033.480 pessoas empregadas, com uma taxa de desemprego de 4,6% da população. Durante a última década, a inflação tem sido de 2-3% e a taxa básica de juros em 5-6%. O setor de serviços da economia, incluindo turismo, educação e serviços financeiros, respondeu por 71% do PIB em 2008. Embora a agricultura e recursos naturais representem apenas 3% e 5% do PIB, respectivamente, eles contribuem substancialmente para o desempenho da exportação. Os maiores mercados de exportação da Austrália são o Japão, a China, os Estados Unidos, a Coreia do Sul e a Nova Zelândia.

O turismo é um importante setor da economia australiana. Em 2003/04, a indústria do turismo representou 3,9% do PIB da Austrália no valor de cerca de 32 bilhões de dólares australianos para a economia nacional. A participação do turismo no PIB do país tem vindo a decrescer ligeiramente nos últimos anos, representando 1,1% do total das exportações de bens e serviços. Os 10 países que mais enviam turistas para viagens de curta duração para a Austrália são China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Hong Kong, Índia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Reino Unido e Singapura.

ETINIAS

Aborígines da Tasmânia (nome nativo: Palawa) são os povos indígenas da ilha de Tasmânia, Austrália.

Durante 1803 e 1833, a população de aborígines da Tasmânia foi reduzida de uma figura estimativa de 5000 para apenas cerca de 300, principalmente devido às doenças introduzidas pelos colonizadores britânicos e conflitos com os colonizadores. Um dos últimos Palawa de "sangue puro , " uma mulher chamada Trugernanner, morreu em 1876. Apesar de não ter muitas pessoas Palawa descida, alguns aspectos da sobreviveron cultura tradicional entre eles.

Quase todas as línguas indígenas da Tasmânia foram perdidos. Atualmente ele está fazendo um esforço para reconstruir uma das línguas de listas de palavras e para manter a cultura aborígene vivo a partir de aspectos mantidos em algumas famílias com ascendente em aborígenes. Alguns membros de comunidades de descendentes hoje, que afirmam a ancestralidade nos aborígines da Tasmânia são o resultado dos povos indígenas pré-colonizados que foram intensivamente misturados com as comunidades coloniais europeus, particularmente aqueles das Ilhas Britânicas.

Anglo-Celtic é uma categoria racial ou cultura, usada principalmente na Austrália para descrever a população descendente de Anglos (Inglês) e um descendente do celta (irlandês, escocês e galês), identificando o primeiro como Anglos e outros como celtas. Muito menor grau também é usado na Nova Zelândia e Canadá. Aproximadamente 85% dos australianos e 70% de canadianos podem ser classificados (ou classificar-se) nesta definição.

Anglo-Celtic difere do anglo-saxão, como Anglo no primeiro termo refere-se a pessoas da Inglaterra, enquanto o segundo é um nome coletivo para os velhos Anglos, com os saxões e jutos foram amalgamados em uma entidade única política em tempos de Alfredo el Grande. Alguns afirmam, incorretamente, que o uso anglo-saxónica do termo implica opor à Inglês para a Anglo  pessoas e cultura derivados das migrações germânicas à Grã-Bretanha no séculos V e VI.

Na Austrália muitas vezes é usado o termo para descrever anglo-celtas australianos possuem essas origens, mas também se aplica a pessoas de outros países com grandes populações descendentes de britânicos e irlandeses. Talvez o exemplo mais notável foi a secessão dos estados do Sul do Estados Unidos, como a Liga do Sul, cuja missão era para proteger o coração da cultura anglo-celta histórica do Sul, porque os ingleses, escoceses, irlandeses e galeses têm dada Dixie suas instituições únicas e civilização. Skippy australiano é um termo cunhado pelos australianos de origem grega (grego-australiano) em uma série de televisão chamada “Acrópole Agora” referindo-se aos australianos anglo-celtas.

O Arrente, Arrernte, ou Arunta Arunta (əraɳɖa) são um povo nativo do centro-norte da Austrália, que vive nas imediações do MacDonnell Ranges. Seu território abrange cerca de 110km de leste a oeste e 330km de norte a sul, mas agora muitos deles vivem em Sydney ou Melbourne, perto do mar. Eles falam uma língua pama.

O Arrente são divididos em seis subgrupos, cada um com seu território particular. O grupo central chamada ao vivo em torno de Alice Springs. Cada grupo é dividido em pequenas famílias ou famílias alargadas regidos por um sistema autoritário baseado em casamentos entre clãs.

Beeliar é o nome de um grupo (agora extinto) da tribo ou família de indígenas Australianos Noongars em Western Australia. Robert Lyon falou ao povo de Beeliar como uma das cinco tribos da área metropolitana de Perth, mas agora acho que pode ter sido um subgrupo da família de uma tribo maior, Daisy Bates se refere a este subgrupo como "Beelgar".

Quando os colonos do Reino Unido chegou nesta área em 1829 para se estabelecer, havia cerca de 60 pessoas que pertenciam à Beeliar, incluindo Midgegooroo e Yagan. A tribo do Beeliar não existe hoje, e embora haja algum vestígio do Noongars e sua ascendência para Yagan, estes são identificados como Noongars e não como descendentes do Beeliar. Os Beeliars acostumados a caçar e fazer pequenos sementeiras perto dos rios Swan e Canning, esta área é, por vezes, também é descrito como Beeliar.

O Eora (também conhecido como Ea-ora, Iora, I-ra) são um grupo de aborígines australianos que estavam unidos sob um idioma, fortes laços tribais e sobreviveu como um qualificados caçadores-pescadores-coletores em grupos de famílias e clãs espalhadas ao longo da região costeira do que hoje é conhecido como a bacia de Sydney, em New South Wales, Austrália. Seu território tradicional se estende desde o rio Georges e Botany Bay, no sul de Port Jackson, Pittwater ao norte da foz do rio Hawkesbury e oeste ao longo do rio Parramatta.

Aboriginal identificar-se como Eora, uma palavra que significa simplesmente "o povo" a PABRA que vem de “Ee” (sim) e “orar” (aqui ou aqui). A linguagem deste grupo também chamado de Eora.

Com uma herança tradicional que se estendia por milhares de anos, cerca de 70 por cento do Eora morreu no século XIX, como resultado do vírus da varíola e outros patógenos e a destruição de suas fontes naturais de alimentos.

Ilhéus do Estreito de Torres são os povos indígenas que habitam as Ilhas do Estreito de Torres em Queensland, Austrália. As pessoas estão a Melanésia culturalmente relacionada às zonas costeiras aborígines de Papua Nova Guiné. Eles são considerados diferente de outros indígenas australianos e são frequentemente citados separadamente. Não são também duas comunidades Torres Strait Islanders nas zonas costeiras do continente próximas de Bamaga e Seisia.

O Kaytetye são um grupo étnico de aborígines australianos que vivem ao redor Barrrow Creek e Tennant Creek, no Território do Norte. Seus vizinhos no leste são o alyawarre, sul de Anmatyerre , oeste de Warlpiri e norte do Warumungu.

Mármore do diabo ou Marbles Diabo, ao qual a chamada Kaytetye Karlu Karlu, estão em um lugar sagrado pertencente a Dreamtime em que foi criado o mundo real. O Kaytetye acreditam que as rochas são os ovos da Serpente Arco-Íris, que passou por esta área durante o Dreamtime.

A linguagem Kaytetye, como a maioria das línguas indígenas faladas nesta parte da Austrália, em uma linguagem arandica, o grande grupo de línguas PAMA-ñunganas. O Kaytetye usando um sofisticado sistema de sinais.

O Kaytetye, chamado Thangkenharenge ao Barrow Creek, foram vítimas do massacre de Coniston 1928. Este massacre veio como vingança pela morte de dingos caçador Frederick Brooks. A operação punitiva mortos entre trinta e cem nativos da Warlpiri, Kaytetye Anmatyerre e etnias.

Os Ngarrindjeri (que significa "povo") são um grupo de dezoito clãs com linguagem similar e conexões familiares dialetais que tradicionalmente viviam no baixo Rio Murray, entre a Península Fleurieu e Coorong National Park, em South Australia.

No momento em que chegaram os europeus tinham 6.000 Ngarrindjeri e são o único grupo tribal da Austrália cujas terras estão a 100 quilômetros do capital social, Adelaide, e ter sobrevivido como um povo.

Na década de 1990 que se tornou popular pela sua oposição à construção da ponte que liga a cidade de Goolwa para Hindmarsh Ilha.

O Noongar (também conhecido como Nyungar) são um povo Aborigen australiano residente no canto sudoeste da província de Western Australia de Geraldton para Esperance Suas terras tribais estendem desde Jurien Bay, no norte da região para a costa sul e as cidades de Ravensthorpe e Southern Cross no leste. Além disso, o nome Noongar é usado para identificar a linguagem que a tribo usa.

Antes da colonização européia, o povo Noongar foram divididos em pelo menos 13 grupos ou tribos diferentes que partilhavam uma cultura comum e uma linguagem similar com algumas diferenças dialetais. Alguns autores consideram que as pessoas Noongar é identificado por dois fatores, o primeiro uso de uma palavra similar "Noongar" para descrever a si mesmos; e diferentemente da maioria dos indígenas australianos, eles não circuncisaban para meninos como cerimônia de iniciação. Atualmente, grande parte da cultura Noongar foi perdido, incluindo a identificação com determinados grupos regionais, embora em tempos modernos algumas pessoas Noongar está aplicando para adesão a grupos identificados por Tindale no século 20.

Assim como outros grupos indígenas, a comunidade Noongar mantém disputas legais com o governo estadual para o reconhecimento de seus direitos ancestrais sobre suas terras e obter a tão – chamado Native Title (Título Nativo).

Os gaélicos (em irlandês: Na Gaeil, Na Gàidheil :) são um grupo da Europa a noroeste de língua étnica nativa.

Eles estão associados com línguas Gaelic: um ramo de línguas célticas compreendendo o irlandês, Manx e gaélico escocês. Historicamente, nós Ethnonyms irlandesa e escocesa foram usadas para designar as Gaels, mas o alcance destas nacionalidades agora é mais complexa.

cultura gaélica e linguagem se originou na Irlanda, estendendo Dál Riata na Escócia Ocidental. Nos tempos antigos, os Gaels negociado com o Império Romano e devastou a Grã-Bretanha Roman. Nos Idade Média, a cultura gaélica prevaleceu no resto da Escócia e da Ilha de Man. Havia também alguns assentamentos gaélicos no País de Gales e Cornwall. Durante a Idade Viking, pequenos grupos de Vikings invadiram e se estabeleceram em terras gaélico, tornando-se Norse-Gaels. No século IX, Dál Riata e Pictavia fundiram para formar a United Gaelic Alba. Enquanto isso, Irlanda Gaélica foi diviida em vários reinos, um King High muitas vezes reivindicando domínio sobre eles.

No século XII, militares anglo-normandos conquistaram partes da Irlanda (levando a séculos de luta), enquanto partes da Escócia entrou na órbita Norman. No entanto, a cultura gaélica sobreviveu na Irlanda, as Terras Altas da Escócia e Galloway. No início do século XVII, os últimos reinos gaélico na Irlanda ficou sob controle Inglês. Jaime I tentou para subjugar os Gaels e eliminar sua cultura; na Irlanda através de processos de colonização com colonos ingleses, e na Escócia via leis repressivas, como o Estatuto do Iona. Nos séculos seguintes, os Gaels foram progressivamente anglificados a língua gaélica e substituído pelo Inglês. No entanto, ainda a língua principal na Gaeltacht da Irlanda e do Hébridas Exteriores, na Escócia. Os descendentes modernos dos Gaels se espalharam por toda a Bretanha, América e Australásia.

sociedade gaélica tradicionalmente centrado em torno do clã, cada um com seu território e seu líder, eleitos através de um sistema conhecido como tanistry. Gaélico era originalmente pagãos que adoravam o Tuatha Dé Danann, antepassados adoraram e acreditava em um outro mundo. Quatro festivais anuais - Samhain, Imbolc, Beltane e Lughnasadh- continuou a ser realizada em tempos modernos. A tradição oral foi importante tradicionalmente mantida pela Seanchaí (contadores de histórias). Inscrições oghamicas gaélicas começar no primeiro século Sua conversão ao cristianismo acompanhou a introdução da escrita e gaélico irlandês tem a mais antiga literatura vernácula na Europa Ocidental. O itología irlandês e leis Brehon foram preservadas e adaptado ao cristianismo. mosteiros gaélico foram centros de conhecimento de renome e desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da arte Insular, como missionários e estudiosos Gaels influenciou significativamente na Europa Ocidental. Na Idade Média, a maioria dos Gaels viviam em casas redondas e ringforts. Eles tinham suas próprias roupas na Escócia se tornou xadrez com cinto (tecido do vestido com cinto de segurança) e kilt. Eles também têm música distintiva, dança e esportes. cultura gaélica continua a ser um componente importante da cultura da Irlanda, da Escócia e Manx.

O Murri são um povo Aborigen australiano nativo do estado de Queensland. O termo é às vezes erroneamente associada com os povos de outras partes da Austrália. O Murri compreendem um grupo de tribos e grupos familiares espalhados por toda a região (tal como yugarabul, o jagera, as pessoas de Coorparoo, e Kwiambal aldeia mais a sul). comunidades indígenas em outras regiões da Austrália incluem o Koori, Anangu, Noongar e Nunga, entre outros.

Murri Muitos foram deslocados à força de suas terras e se mudou para missões junto contras tribos que pode não ter tido relações amistosas. Entre 1900 e 1972, um monte de crianças Murri faziam parte das gerações roubadas.

A situação das pessoas Murri tem vindo a melhorar ao longo dos anos, em 1967, recebeu o direito de voto, juntamente com livre acesso a Musgrave Parque; hoje são proprietários e operadores de rádio Murri, e cortes para Murri foram estabelecidos em 2002.

O Warrumungu ou Warumungu são um grupo de indígenas australianos que falam uma variedade nativa da linguagem PAMA-ñungana desenvolvido pelo contato com colonos chineses e europeus. Ele tem algumas semelhanças com o Inglês, mas tem uma sintaxe e gramática diferente. Muitos índios ainda falam a Warrumungu linguagem, no entanto, como a língua de seus vizinhos, os Warlpiri.

O Warrumungu vivem no Território do Norte. Em 1870, quando foram descobertos pelos europeus, eram uma próspera étnica, em 1892 uma reserva para eles foi criado, mas em 1915 o ouro foi encontrado no seu território e atrocidades que terminaram com alta desnutrição foram cometidos. Em 1960, eles foram deslocados de suas terras, mas depois de muito litígio, a Suprema Corte da Austrália autorizados a voltar para seus territórios, que ficou conhecido como reivindicação Warumungu terra, consistindo em parcelas separadas de terra juntos, eles ocupam 3090 quilômetros quadrados.

O Wiradjuri (pronúncia de acordo com o dialeto norte Wiradjuri: wiraːjd̪uːraj ou Wirraayjuurray (pronúncia de acordo com o dialeto Wiradjuri Sul: wiraːjɟuːraj) é um grupo de aborígenes australianos que estão unidos por uma língua comum, os laços familiares fortes e eles sobreviveram como um qualificados caçadores-pescadores-coletores em famílias ou clãs espalhados por todo grupo central New South Wales.

No século 21, os maiores grupos Wiradjuri viver em Condobolin, Peak Hill, Narrandera e Griffith. Eles são uma minoria importante em Wagga Wagga e Leeton, e não são também grupos menores em West Wyalong, Parkes, Dubbo, Forbes, Cootamundra, Cowra and Young.

O Yankunytjatjara estão muito perto do aborigen australiano pessoas Pitjantjatjara e história muito semelhante. As línguas de ambos os povos são muito semelhantes; os Yankunytjatjara linguagem palavras mistura de Inglês e Pitjantjatjara idioma. O Yankunytjatjara, o Ngaanyatjarra e Pitjantjatjara se chamavam Anangu, e vivem principalmente no noroeste da Austrália do Sul, onde foram confinados depois de ser expulsos de seus territórios originais ao sul das montanhas Musgrave, embora, actualmente, eles espalhados ao redor Uluru, Kata Tjuta e sul do sul da Austrália.

Pessoas yolngu que habitam a Terra Arnhem no nordeste da Austrália. Algumas comunidades yolngu esta região reconvertido sua base em terra - exploração baseada do mar com a introdução da tecnologia da Indonésia (na área de economias Makassar Strait) como canoas tronco oco, depois de ambas as culturas tiveram contatos frutuosos. Estes vasos valiosos, ao contrário de jangadas de palha tradicionais, pesca permitido yolngu peixes-boi e tartarugas no oceano.

Alguns dos nativos acompanhados de volta para o povo de Makassar Strait em seus territórios através do Mar de Arafura.

Uma personalidade proeminente deste grupo étnico foi o acadêmico Raymattja Marika.

INDÚSTRIA

A indústria mineira, sobre a qual o crescimento económico e social muito tempo tem descansado na Austrália (as descobertas de ouro dos anos 1850 com efeito provocaram primeira a grande vaga de imigrantes e a colonização do interior do país), parece hoje ainda prometer um desenvolvimento substancial. A Austrália-Ocidental coloca-se à primeira fila nacional da produção mineira total (37 p. 100) e a produção de minerais metálicos (63 p. 100). O carvão (181,6 milhões de t), o minério de ferro (129 milhões t, de 3.a fila mundial), o lignite (49 milhões de t), a bauxite (41,4 milhões de t), o minério de manganês (1,35 milhão de t), reveste-o (425 000 t), o níquel (65 000 t), o estanho (8 200 t) e o urânio (2 800 t) figurava, em 1994, entre principais os minerais produzidos na Austrália, que assegura além disso quase 12 p. 100 (256 t) da produção mundial de ouro. Cerca de 70 p. 100 deste total (que progrediu de 560 p. 100 em 10 anos) é extraído na Austrália-Ocidental.

A descoberta e a exploração de enormes jazigos de bauxite além disso permitiram a Austrália tornar-se, durante os anos 1980, o primeiro produtor de bauxite e de alumina e o quarto produtor de alumínio. Mais importantes as minas encontram-se ao Sul de Perth na Austrália-Ocidental, sobre a península do cabo York em Queensland e sobre a península de Gove no Território do Norte. As minas de urânio, quanto a elas, são situadas no Território do Norte (as minas Arranjar e de Nabarlek) e Olympic Dam na Austrália-Meridional. Toda a produção é destinada à exportação, em conformidade com a política antinuclear do país. A Austrália é mais importante exportadora de carvão do mundo. Desde a descoberta do jazigo de diamantes do Kimberley, a Austrália-Ocidental tornou-se, em 1979, o primeiro produtor mundial em volume (36 p. 100 da produção total). A quase totalidade do minério de ferro é exportada. A Austrália é o primeiro hoje fornecedor do Japão e outros mercados importantes como a China, a Alemanha, a Coreia e a Taiwan. Os principais jazigos de petróleo e de gáses encontram-se à Gippsland, em Vitoria, e Carnarvon, na Austrália-Ocidental.

A Notícia-País de Gales do Sul, nomeadamente Sydney, bem como Vitoria e essencialmente a zona metropolitana de Melbourne são principais os centros industriais do país. A Austrália-Meridional, Estado tradicionalmente pastoral e agrícola, contudo desenvolveu vários grandes centros industriais desde 1950, do qual Adelaide e Whyalla. Brisbane e Townsville, em Queensland, possuem igualmente importante uma implantação industrial. A indústria Tasmanie (Hobart et Launceston) é estimulada por recursos em energia hydroélectrique comercializados à tarifas particularmente atrativas.

Ao início dos anos 1990, cerca de 90 da eletricidade era produzido em centrais térmicas; o país possui contudo igualmente várias centrais hydroélectriques, em especial o grande complexo do Snowy Mountains, que alimenta principalmente Camberra.

Melbourne e Sydney, e várias instalações mais de pequena dimensão Tasmanie. Ao início dos anos 1990, a capacidade eléctrica total do país limitava 33,8 mil milhões de kw e a produção de eletricidade anual total atingia cerca de 197 mil milhões kilowattheures em 2003. A Austrália importava, além disso, ao início anos 1990, apenas 4 p. 100 cerca de do seu consumo anual de petróleo.

PECUÁRIA

O foco da nossa pesquisa é o ganho compensatório e sua relação com o desenvolvimento esquelético de bovinos. O ganho compensatório, que também é bem conhecido pelos produtores brasileiros, basicamente trata-se de um ritmo de crescimento acelerado após um período de restrição alimentar. Na prática, esse processo se evidencia na transição do período seco para o período chuvoso, ou na entrada do confinamento quando os animais são oriundos de pastagens mal manejadas.

Aqui na Austrália, esse fenômeno tem um peso maior no sistema devido às condições climáticas do país. A pluviosidade média anual, nas áreas onde se encontra a maior parte do rebanho situa-se na faixa de 300 a 800mm por ano. Além disso, o custo de suplementação aqui é maior do que no Brasil, o que geralmente limita o acesso do produtor a essa tecnologia. Como a restrição no período seco passa a ser quase que um fator inerente desses sistemas, nosso objetivo é entender melhor como se dá esse processo, para que possamos propor técnicas para melhor manejá-lo. Este fenômeno já vem sendo estudado há mais de 100 anos. Porém, pouco se entende sobre os mecanismos fisiológicos que possibilitam sua ocorrência.

Nossas pesquisas tem o diferencial de unir alguns conceitos desenvolvidos por pesquisadores focados em medicina humana e aplicá-los aos bovinos. Durante o processo de restrição alimentar, as mudanças fisiológicas que afetam humanos e bovinos são semelhantes. Ao longo dos anos as duas linhas de pesquisa divergiram com seus propósitos. Em vista disso, nosso projeto une conceitos dessas áreas distintas para melhor entender esse fenômeno. Com isso, esperamos não somente desenvolver recomendações práticas para os produtores que enfrentam esse desafio todo ano, mas também desvendar alguns aspectos de fisiologia básica que possam nos ajudar a esclarecer os mecanismos que possibilitam a ocorrência desse fenômeno.

O primeiro ponto que chama atenção é o fato que comentei anteriormente em relação à pluviosidade. Além, disso o custo da mão-de-obra aqui está muito acima dos encarados pelos produtores brasileiros. Esses fatores fizeram surgir por volta dos anos 60, quando se aboliu a diferença de salário entre brancos e aborígenes, um método de manejo que é muito comentado entre os produtores brasileiros como sendo sinônimo de riqueza ou extravagância, que é a utilização de helicópteros para o manejo dos animais. Na realidade, a utilização de helicópteros é justamente a maneira que eles encontraram de diminuir o custo por animal de cada recolhida de gado.

Para entender melhor essa situação, vou utilizar alguns dados levantados pelo Departamento de Indústrias Primárias e Pescados do Território do Norte, divulgado online. Segundo esse levantamento, o tamanho médio das propriedades desse território é de 279,4 mil ha, sendo que o tamanho médio de cada invernada é de 10 mil ha. O rebanho médio por propriedade é de 11.029 cabeças e a média de funcionários é de três permanentes e cinco funcionários temporários. Em média, um trabalhador rural ganha por mês aproximadamente R$5,2 mil. Já o custo da hora de voo de um helicóptero gira em torno de 450,00 dólares australianos e em uma hora de serviço é capaz de cobrir uma área de 1,2 mil ha.

Além disso, outro ponto curioso é a baixa frequência de manejo realizada em comparação com nossos sistemas. Em sistemas de cria no norte australiano, geralmente são realizados dois manejos por ano, sendo o primeiro em maio-junho e o segundo em setembro-outubro. Durante esses manejos, é feita a desmama dos bezerros e, pela primeira vez os bezerros recebem algum tratamento (exemplo: vermífugo, vacina, carimbo ou brinco de identificação). Isso se torna possível, principalmente devido ao fato de não se ter o problema de miíases por aqui. Tem-se também uma consciência muito grande em descartar animais com temperamento agressivo e de se realizar doma nos bezerros durante a desmama. Esse processo se desenvolve de maneira semelhante à doma racional de equinos e gera um bezerro que já na desmama, está mais acostumado e receptível ao manejo humano.

Sim, existe uma grande variação de adoção de tecnologias. Esta se dá de acordo com as características edafoclimáticas de cada região, além da proximidade de determinados mercados. A primeira grande divisão existente é a separação entre Austrália do norte e Austrália do sul, que é uma divisão teórica, feita no sentido longitudinal próximo ao trópico de capricórnio. De forma geral o sul é mais intensificado. Alguns dados levantados pelo governo australiano apontam que as propriedades no sul são menores (42,0% tem de 400 a 1.600 animais), tem maiores taxas de lotação (0,25 vs 0,10 UA/ha) e apresentam maiores taxa de desfrute (46,0% vs 30,0%).

A terminação de bovinos em confinamento representa 25,0% dos bovinos abatidos. Cerca de 85,0% destas operações estão concentradas próximas às áreas produtoras de grãos no sudeste do estado de Queensland e nordeste de Nova Gales do Sul. O transporte de insumos para agropecuária é de forma geral feita por caminhões, em vista disso, a adoção de tecnologias como a suplementação a pasto diminui de acordo com a distância das áreas produtoras de grãos.

Atualmente resido no estado de Queensland (QLD), mas durante meu trabalho de campo morei no Território do Norte (TN) por nove meses.

Em 2015 a Austrália exportou 1.377.492 animais, sendo 45,0% e 25,0% desse total oriundos do TN e QLD, respectivamente. No TN, esse modelo de comercialização é o principal adotado pelos pecuaristas, principalmente devido à distância das regiões produtoras de grãos e dos frigoríficos, o que inviabiliza a terminação; além da proximidade com o sudeste asiático, que representa 83,0% do volume de vendas.

Recentemente em 2015 a AACo (Companhia Australiana de Agricultura) inaugurou um abatedouro no sul da cidade de Darwin focado em boxed meat (recorte para indústria de processamento), o que começa a gerar novas oportunidades de negócios para os produtores locais, principalmente para bovinos de descarte. Já em QLD os produtores dispõem de mais opções, tendo o porto de Townsville para exportação de bovinos vivos e diversas plantas frigoríficas.

Os maiores desafios encontrados nesse setor estão relacionados ao bem-estar animal, tanto na viagem quanto no processamento desses bovinos nos países de destino. Em 2011 a exportação de bovinos vivos foi suspensa por um mês, após o surgimento de um vídeo mostrando o abate de animais oriundos da Austrália em condições irregulares na Indonésia.

Desde então, a indústria tem investido na conscientização e fiscalização de seus clientes, para que estes se enquadrem dentro das normas estabelecidas pela ESCAS (Sistema de Garantia da Cadeia de Suprimentos para Exportação).

Antes de vir para a Austrália, minha concepção era de que nossos sistemas de produção eram de forma geral “atrasados”, e que chegando aqui me depararia com um novo mundo. Hoje vejo que não perdemos em técnica de produção ou conhecimento, e que, em determinadas áreas estamos mais avançados, como por exemplo as técnicas de manejo e fertilidade de pastagens tropicais, que poderiam ser aplicadas em diversos cenários por aqui.

Porém, acredito que temos muito que aprender com a estrutura organizacional da pecuária australiana. Três modelos que acredito que deveriam nos servir de exemplo são: 1) O sistema de rastreabilidade (Sistema de identificação da pecuária nacional) que abrange todo o rebanho nacional de forma simples e eficaz, diferentemente do nosso SISBOV; 2) O MLA (Meat & Livestock Australia) que é uma instituição privada financiada pelos produtores, mas que opera em colaboração com o governo. Sua atuação é de pesquisa e desenvolvimento de mercados e tecnologias para a carne australiana e 3) E os DPIF’s (Departamento de Indústrias Primárias e Florestas) que atuam como centros de pesquisas regionais focados em ciência aplicada, levando informações técnicas de uma forma mais direta e com uma conexãomaior entre os pesquisadores e produtores rurais.

Além disso, realiza-se um trabalho muito importante de levantamento de dados e caracterização dos sistemas de produção. O que direciona o foco das pesquisas para os problemas mais relevantes de cada determinada região.

COLONIZAÇÃO

A colonização da Austrália pelos europeus começou com o objetivo de esvaziar as cadeias superlotadas da Inglaterra. Com a independência dos Estados Unidos, a Inglaterra teve que parar de mandar condenados ou pre os para a América. Sendo assim, o Rei passou a mandá-los para a nova terra conquistada. A primeira frota, com 11 embarcações e aproximadamente 1,3 mil pessoas, organizada para colonizar o continente desconhecido, atracou em Botany Bay a 18 de janeiro de 1788.

O Capitão Arthur Phillip, após decidir que a área não era apropriada, moveu-se mais ao norte (onde hoje se encontra Sydney), para estabelecer a primeira colônia, em 26 de janeiro de 1788. Durante o período como colônia penal, mais de 168 mil prisioneiros foram transportados para a Austrália, o que terminou em 1852 (na costa leste) e 1868 (na costa oeste). Os prisioneiros, muitos condenados por pequenos crimes, tinham suas penas transformadas em prisão perpétua, uma vez que o retorno para Inglaterra era praticamente impossível.

Os prisioneiros que pagavam suas penas (em média 7 anos) eram libertados e recebiam terra para plantio, dando início à expansão do continente. A vida dos primeiros colonos era extremamente difícil e poucos se aventuravam além da baía de Sydney. Para se ter uma ideia, as Montanhas Azuis, que hoje se localizam a duas horas de automóvel do centro de Sydney, só foram cruzadas em 1813, ou seja, 25 anos após a primeira frota.

A primeira frota de colonizadores britânicos, conhecida como First Fleet, desembarcou em Botany Bay em janeiro de 1788, com a finalidade de estabelecer uma colônia penal. No século seguinte, os britânicos estabeleceram outras colônias no continente australiano e os exploradores passaram a aventurar-se em seu interior.

DATA DE INDEPENDÊNCIA

Independência

Do Reino Unido

-Constituição

1 de janeiro de 1901

-Estatuto de Westminster

11 de dezembro de 1931

-Ato de adopção do Estatuto de Westminster

9 de outubro de 1942 (efetivamente em 3 de setembro de 1939)

-Ato da Austrália

3 de março de 1986


EDUCAÇÃO

A frequência escolar é obrigatória em toda a Austrália. Todas as crianças recebem 11 anos de escolaridade obrigatória, entre os 6 e 16 anos (Ano 1 a 10), antes que elas possam realizar mais dois anos de estudo (Anos 11 e 12), o que contribui para uma taxa de alfabetização de adultos estimada em 99%. O ano de preparação antes do primeiro ano de escolarização, embora não seja obrigatório, é quase universalmente realizado pela população.

No Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), a Austrália regularmente é classificada entre os cinco primeiros entre os 30 principais países desenvolvidos (países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico- OCDE). Os subsídios educacionais do governo apoiaram a criação de 38 universidades pelo país. Na Austrália existe um sistema público de formação profissional, conhecido como Institutos TAFE, e muitos empregadores realizam estágios para a formação de novos funcionários. Cerca de 58% dos australianos com idade entre 25 e 64 anos têm qualificação profissional ou superior, sendo a taxa de graduação superior a 49% da população, a mais alta entre os países da OCDE. A proporção de estudantes internacionais para os locais no ensino superior na Austrália também é a mais alta nos países da OCDE.

FRONTEIRAS

O continente-ilha, como a Austrália por vezes é chamada, é banhado pelo oceano Índico, a sul e a oeste, pelo mar de Timor, mar de Arafura e Estreito de Torres, a norte, e mar de Coral e mar da Tasmânia, a leste.

TRAJES TÍPICOS

Na Austrália não há vestido nacional. O estilo do vestido é resultado de vários fatores, como estilo de vida, clima eidentidade. A roupa australiano está intimamente relacionado com as atividades ou ambiente em que para mover osmoradores. Por exemplo, aqueles que vivem perto os desenhos de praia se adaptaram a natação, surf e cultura de praia para o seu uso diário. Os tecidos de algodão são também porque é um material mais frio e prático em climas quentes.

Algumas formas de vestido caracterizado australiano durar anos. Na moda militar foi 30 mulheres também permitidas.Era muito comum vê-los com calças cáqui para os homens, revestimento de borracha, jaqueta de , etc. Esta situação, porque eles tomaram o controle de muitas funções do sexo masculino vivendo tempos de guerra.

Bushwear

Esta forma de vestido é tradicional nas zonas do interior. Ele começou a se desenvolver a partir dos anos 30, quando as mulheres começaram a usar calças, ele tornou ainda mais popular durante a Segunda Guerra Mundial.

Calça jeans estilo rurais ou bushwear, borracha casaco de lã colete, botas de pele de coelho chapéu e características de pilotagem. Hoje, não existe sequer uma camisa e cinto de couro branco ou de cor clara.

É considerado como uma espécie de traje nacional uma vez que, em 2007, o primeiro-ministro da Austrália escolheu essas roupas para participar da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC).

Estilo surfero

Nas zonas costeiras de um tipo de roupa é usado de acordo com as atividades praticadas nesses lugares, como o surf. Primeiro, maiôs evoluíram, através do maiô, biquíni e roupas de mergulho.

A partir dos anos 50, tornaram-se moda camisas típicas de algumas ilhas do Pacífico como cores Havaí e Fiji. Além disso, eles também têm sido popularizado shorts para homens e mulheres.

Quanto à roupa das mulheres, eles também foram elementos de outros países, como a Indonésia pareo, saia ou camisas soltas Fiji Índia, roupas que se adaptam ao clima e necessidades do território adquirido.

Bárbaro

O conceito Larrikin refere-se a grupos de pessoas do século XX na Austrália defendendo o livre pensamento e do modernismo, e tinha um comportamento rebelde.

Estes eram artistas, atores, jornalistas, etc., que se reuniam nos cafés e ouvir música na época como jazz moderno. Esta tendência acentuou-se nos anos 60 devido a movimentos como a libertação das mulheres.

Este modo de vida também influenciou um estilo de vestido muitas vezes visto especialmente nas cidades. A característica mais proeminente é o chapéu de palha.

Indígena

Embora, neste momento, a maioria dos nativos da Austrália vivem em cidades e usar roupas modernas, no passado tinham seu próprio tipo de roupa.

Inicialmente, acreditava-se que essas pessoas estavam nus, mas depois o colonialismo começou a usar tanga e saias longas para cobrir. No entanto, o que se destaca é pintá-los com a decoração de seu corpo.

MINERAÇÃO

Mineração na Austrália e seus atuais desafios. O minério de ferro é abundante no mundo, no entanto, as jazidas concentram-se em poucos países, em que somente cinco deles detêm 77% das ocorrências totais. A qualidade do minério está vinculada ao maior ou menor teor de ferro nele contido.

ESPORTES

Cerca de 24% dos australianos com idade superior a 15 anos participam regularmente de atividades esportivas organizadas na Austrália. A Austrália tem fortes equipes internacionais de críquete, hóquei em campo, netball, rugby league e rugby union, tendo sido campeã olímpica ou mundial, pelo menos, duas vezes em cada esporte nos últimos 25 anos para homens e mulheres, quando aplicável. Austrália também é forte no ciclismo de pista, remo e natação, tendo estado consistentemente entre os cinco melhores países nos Jogos Olímpicos ou em campeonatos mundiais desde 2000. A natação é o mais forte destes esportes; a Austrália é o segundo mais prolífico vencedor da medalha no esporte na história olímpica.

Alguns dos atletas mais bem sucedidos da Austrália são os nadadores Dawn Fraser, Murray Rose, Shane Gould e Ian Thorpe; a sprinter Betty Cuthbert; os tenistas Rod Laver, Ken Rosewall, Evonne Goolagong, Lleyton Hewitt e Margaret Court; o cricketer Donald Bradman; o tricampeão mundial de Fórmula Um Jack Brabham; o pentacampeão mundial do MotoGP Mick Doohan; o golfista Karrie Webb; e o jogador de bilhar Wally Lindrum. A nível nacional, outros esportes populares incluem o futebol australiano, a corrida de cavalos, o surf, o futebol e o automobilismo.

Dos esportes coletivos, cerca de metade da população do país, concentrada nos estados da Austrália Meridional, Austrália Ocidental, Tasmânia e Vitória, tem preferência maior pelo futebol australiano. A outra, concentrada na costa leste, nos estados de Queensland e Nova Gales do Sul, prefere mais o rugby, especialmente o rugby league (o duelo das seleções destes dois estados neste esporte é o evento esportivo mais esperado do país, o State of Origin), cujo campeonato nacional (a National Rugby League) é o mais forte do mundo. A seleção australiana de rugby league (os Kangaroos) é igualmente a mais poderosa, tendo sido campeã da Copa do Mundo nove vezes nas treze já realizadas.

Já a seleção de rugby union (os Wallabies), o outro código de rugby, também é popular e é igualmente a maior vencedora da Copa do Mundo da modalidade (ao lado de Nova Zelândia e África do Sul), com dois títulos. Apenas no Território da Capital, porém, o rugby union, como na maior parte do mundo, é mais popular que o rugby league (Austrália e Papua-Nova Guiné são os únicos países em que o league é a variação de rugby preferida). Em termos de popularidade, ao contrário do futebol australiano e das variações de rugby, o críquete tem grande apelo de forma equilibrada em todo o território do país, reforçando a percepção de alguns de que ele é o seu verdadeiro esporte nacional. Como o críquete, o futebol também é praticado de forma igualitária em toda a Austrália, mas apenas nos últimos anos vem tornando-se mais popular, impulsionando pelas transmissões da Liga dos Campeões da UEFA, do campeonato inglês e pela ascensão da seleção (os Socceroos).

Austrália tem participado de todos os Jogos Olímpicos de Verão da era moderna e de todos os Jogos da Commonwealth Austrália sediou os Jogos Olímpicos de Verão de 1956 em Melbourne e os Jogos Olímpicos de Verão de 2000 em Sydney, e foi classificada entre os seis primeiros países no ranking de medalhas desde 2000. A Austrália também sediou os Jogos da Commonwealth de 1938, 1962, 1982 e 2006. Outros grandes eventos internacionais realizados no país incluem o Aberto da Austrália, um torneio de tênis de grand slam, jogos internacionais de críquete e o Grande Prêmio da Austrália de Fórmula Um. Os eventos esportivos de maior audiência da televisão australiana incluem transmissões como as Olimpíadas, Copa do Mundo FIFA, a Rugby League State of Origin e as finais do National Rugby League e da Australian Football League.

LEMA

Não tem (antigamente: Advance Australia)

FORÇAS ARMADAS

As Forças Armadas da Austrália são compostas pela Marinha Real Australiana (Royal Australian Navy), a Força Aérea Real Australiana (Royal Australian Air Force) e o Exército Australiano (Australian Army), totalizando um contingente de 80.561 pessoas (incluindo 55.068 regulares e 25.493 reservistas). O papel titular do comandante-em-chefe é atribuída ao governador-geral, que nomeia um chefe das Forças de Defesa de uma das Forças Armadas com base no parecer do governo. As operações diárias das forças armadas estão sob o comando do Chefe, enquanto a mais ampla administração e formulação da política de defesa é feita pelo Ministro do Departamento de Defesa.

No orçamento de 2010-11, as despesas para defesa foram de 25,7 bilhões de dólares australianos, representando o 14º maior orçamento de defesa no mundo, mas representando apenas 1,2% dos gastos militares globais. A Austrália esteve envolvida missões de paz, socorro, e conflitos armados regionais e da ONU, que atualmente destacam cerca de 3.330 integrantes das forças armadas em diferentes capacidades em 12 operações no exterior em diversas áreas, incluindo Timor-Leste, Ilhas Salomão e Afeganistão.



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