PAÍS |
Malta |
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SIGNIFICADO DO NOME |
A origem do termo "Malta" é incerta, e a variação moderna deriva do próprio maltês. A razão etimológica mais comum deriva da palavra grega μέλι (meli). Os gregos chamavam-lhe ilha Μελίτη (Melitē), que significa "mel doce", possivelmente devido à produção exclusiva de mel em Malta, por uma espécie endémica de abelha que vive na ilha, dando-lhe o apelido popular de "terra de mel". Os romanos passaram a chamar à ilha Melita. Outra etimologia é que a palavra venha do fenício Maleth, que significa "paraíso", em referência a muitas baías enseadas em Malta. |
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CONTINENTE |
Europa |
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BANDEIRA |
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SINIFICADO DA BANDEIRA |
A bandeira de Malta é uma bandeira dividida em duas partes iguais por uma linha vertical, com branco à tralha e vermelho ao batente. No quadrante superior esquerdo, na metade branca, está a cruz de Jorge, contornada a vermelho. Esta é uma condecoração britânica (criada durante o reino de Jorge VI) formada por uma cruz de prata com a figura de São Jorge a matar um dragão na sua parte central e rodeada por um listel no qual está o lema em inglês "For Gallantry" ("ao heroísmo", em português), que assinala o motivo pela qual foi entregue. Na cruz figuram também as iniciais "G-IV", do monarca que fundou e deu nome à esta condecoração. A Cruz de Jorge, que até ao momento apenas tinha sido entregue de forma individual, e nunca coletivamente, foi entregue de forma especial aos habitantes e defensores da ilha, pelo seu comportamento heroico durante a II Guerra Mundial e ficou incorporada tanto na bandeira como no escudo maltês. As cores da bandeira (branco e vermelho) são as das armas de Malta desde da idade Média. Conta-se que este terá sido entregue por Roger I da Sicília no ano de 1091. A versão atual da bandeira foi adoptada a 21 de Setembro de 1964. |
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MAPA |
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BRASÃO |
O Brasão de Armas de Malta é o símbolo do país de Malta. O presente brasão de armas é descrito pela Emblem and Public Seal of Malta Act de 1988 como um escudo que mostra uma representação heráldica da Bandeira de Malta; acima do escudo uma coroa mural em ouro com um ímpeto porto e oito torreões (embora apenas cinco são visíveis), representando as fortificações de Malta e denotando uma Cidade-Estado; e em torno do escudo uma coroa de flores de dois ramos: o dexter de oliveira, a sinistre de palma, símbolos da paz e tradicionalmente associado com Malta, em todas as suas cores adequadas, amarrado na base com uma fita branca e vermelha, e apoiada sobre as quais a seguinte inscrição: REPUBBLIKA TA MALTA ("República de Malta" em maltês), em letras maiúsculas, em preto. Também aparece na bandeira do presidente de Malta. |
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HINO |
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SIGNIFICADO DO HINO |
Ele foi escrito por Dun Karm, um dos maiores poetas de Malta, e composta por Robert Sammut. O hino foi originalmente uma forma escolar hino de oração. Ele foi jogado pela primeira vez em 3 fevereiro 1923, e foi declarada hino Malta em 1941 e tornou-se o hino nacional para a independência em 21 de Setembro de 1964. Hino de hoje é cantado em maltês maltês, mas a origem e na década de 1970, também foi cantado em Inglês. Ela ainda pode ser, já que a República de Malta reconhece uma língua nacional, maltês e duas línguas oficiais, maltesa e Inglês. |
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CAPITAL |
Valeta |
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MOEDA |
Euro |
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ARQUIPÉLAGOS |
O país é um Arquipélago. |
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CLIMA |
O clima de Malta é sempre bom, mesmo quando ele não está lá essas coisas. Afinal, para quem aporta em uma ilha paradisíaca em pleno Mar Mediterrâneo para passar algumas semanas de intercâmbio não pode ter clima ruim, não é? Mesmo assim, vale a pena ficar por dentro do clima da ilha, até para você escolher a melhor época para conhecer esse pedacinho de sonho e voltar com o inglês na ponta da língua. Conheça o clima de Malta Como ilha fica ao sul da Itália–na verdade, um arquipélago de cinco ilhas das quais apenas as três maiores são habitadas, Malta, Gozo e Comino–as praias são seu ponto forte, ajudadas pelo clima muito gostoso do lugar: muito sol e pouca chuva. Além disso, como os 400 mil habitantes dividem um espaço de apenas 240km², praticamente não há diferença de clima nas ilhas de Malta. As ilhas de Gozo e Comino, por exemplo, são tão pequenas que podem ser percorridas a pé em menos de 24 horas. Já a capital, La Valleta, tem apenas doze ruas paralelas e sete perpendiculares para seus 6 mil habitantes. Ou seja, lá, tudo é perto. Mas não se engane, o clima de Malta não é igual o daqui. Apesar de no verão a temperatura chegar fácil próximo aos 40 graus, é nos meses de inverno que mais chove. Na maior parte do tempo, no entanto, a temperatura é considerada amena e dá para tirar uma média em torno dos 24 graus anuais. Nisso, até parece o clima do Brasil, já que por lá as estações também parecem ter sido reduzidas a duas. Primavera e verão são praticamente a mesma coisa nos meses entre abril e setembro, assim como outono e inverno entre outubro e março, variando entre os 9ºC e os 19ºC. Entre maio e agosto, portanto, as chuvas são raras, ficando concentradas praticamente entre outubro e janeiro. Na maior parte do tempo o sol brilha: são em média 2.950 horas de sol por ano e 84 dias de chuva, que podem variar de um único dia em julho a duas semanas em dezembro, isso de acordo com os próprios meteorologistas locais. Coisas do clima de Malta. Em Malta o clima pede praia! Para quem gosta de praia, tanto sol assim é um prato cheio, claro, ainda mais se pensar na temperatura da água. A partir da segunda quinzena de maio ela já está acima de 20ºC, chegando a 27ºC no meio de agosto e voltando aos 20ºC em dezembro. Belos mergulhos em um mar incrivelmente azul e transparente o esperam entre uma aula e outra de inglês. Na verdade, isso faz com que Malta, além de um dos lugares mais belos do mundo, seja também privilegiada quando o assunto é clima. Mas se a ideia é definir a melhor época para você fazer seu intercâmbio no país, aí fica difícil, caro amigo. Essa é uma questão muito delicada. Melhores épocas para visitar Malta O verão é gostoso e pode ser bastante quente, principalmente quando o siroco sopra vindo do deserto, aumentando a sensação de calor. Como há praia por todos os lados, isso não chega a ser um problema. Já o inverno, apesar das chuvas, é curto e na verdade ameno, principalmente para a Europa. Mas como ele é curto e mesmo no inverno sempre sai um sol, acaba sendo um friozinho gostoso, na medida certa para usar as roupas que o brasileiro tanto gosta. Já se você chegar por lá entre os meses de março e abril, provavelmente vai pegar um clima ainda bem instável, alternando poucos dias de calor e alguns dias de chuva e frio. Nessa época, até dá para andar de camiseta durante o dia, mas prepare-se para as noites, quando o vento aumenta a sensação de frio. |
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CONDADOS |
O país é um Arquipélago, logo não possui Condados. |
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DUCADOS |
O país é um Arquipélago, logo não possui Ducados. |
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ILHAS |
As ilhas menores que fazem parte do arquipélago são desabitadas e incluem: Barbaganni Rock, Cominotto, (Kemmunett), Delmarva Island, Fessej Rock, Filfla, Għallis Rock, Gżira, Halfa Rock, Ilha de São Paulo/Ilha Selmunett, Large Blue Lagoon Rocks, Mistra Rocks, Qawra Point/Ta' Fraben Island, Rocha do Fungo, (Il-Ġebla tal-Ġeneral), Sala Rock, Small Blue Lagoon Rocks, Tac-Cawl Rock, Ta'taht il-Mazz Rock e Xrobb l-Għaġin Rock. As ilhas maiores que fazem parte do arquipélago são: A Ilha de Gozo e a Ilha de Malta |
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PRINCIPADOS |
O país é um Arquipélago, logo não possui Principados. |
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FAUNA |
Lampedusa imitratix é uma espécie de gastrópode da família Clausiliidae. É endémica de Malta. Lampedusa melitensis é uma espécie de gastrópode da família Clausiliidae. É endêmica de Malta. Latiaxis babelis é uma espécie de gastrópode da família Muricidae. É endémica de Malta. Muticaria macrostoma é uma espécie de gastrópode da família Clausiliidae. É endémica de Malta. Pseudamnicola melitensis é uma espécie de gastrópode da família Hydrobiidae. É endémica de Malta. Trochoidea gharlapsi é uma espécie de gastrópode da família Hygromiidae. É endémica de Malta. |
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FLORA |
Malta é hoje um pequeno estado integrado na União Europeia, com apenas 316km2 (2,5 vezes o concelho de Alcochete). Todavia, a sua população é de 400 mil habitantes, acrescendo outro tanto de população flutuante (turistas), o que configura uma das mais altas densidades demográficas do mundo. Fundamentalmente são duas ilhas que compõem este país, situado no centro do Mediterrâneo–Malta, propriamente dita, e Gozo. Tem mais uns rochedos emersos e uma ampla zona marítima exclusiva. A descrição deste minúsculo estado poderia obedecer a um roteiro histórico. Malta possui testemunhos civilizacionais desde há 7 mil anos e foi gerida por fenícios, cartagineses, gregos, romanos, bizantinos, árabes, normandos, aragoneses, espanhóis, vaticanos (através de ordens militares religiosas), franceses e ingleses e, todos eles, deixaram marcas profundas. Ou então, poderíamos optar por uma análise linguística, estudando a língua maltesa que parece ser uma mistura de árabe egípcio e de idiomas itálicos. Também não seria nada despiciendo, investigar os singulares aspectos geográficos e a origem geológica destes territórios alcalinos, constituídos basicamente por um carbonato de cálcio macio que os ingleses chamam de limestone, ideal para construir robustas edificações. Outra vertente importante seria a do aspecto religioso. Quem já viajou pelos caminhos de São Paulo em terras gregas e turcas, deveria vir a Malta para completar a digressão. Consta-se que o apóstolo, ao dirigir-se a Roma, naufragou junto de duas pequenas ilhotas que hoje se chamam ilhas de São Paulo e que, curiosamente, ficavam em frente do “resort” onde nos encontrávamos hospedados. Diz a tradição e contam os atos dos apóstolos que o santo permaneceu três meses em Malta, fazendo milagres e implementando o cristianismo que hoje é flagrante nesta região predominantemente católica. Nunca vimos uma nação com tantas e tão magnificentes igrejas e capelas. De resto, esta terra paulina é-o também pela toponímia: baía de São Paulo, ilhas de São Paulo, catacumbas de São Paulo, gruta de São Paulo, igrejas de São Paulo, hotéis de São Paulo, etc. A arte constituiria outro roteiro possível, desde a curiosa arte megalítica até à sumptuosa arquitetura da ordem militar que governou Malta por mais de dois séculos. De referir que os grão-mestres eram de várias nacionalidades: italianos, espanhóis, franceses, alemães, portugueses. Não se espantem! A presença portuguesa é notada especialmente pelos palácios e monumentos erigidos no tempo do grão-mestre António Manuel de Vilhena, com destaque para o teatro de ópera Manoel, em Valletta, o palácio da Medina de Rabat e a fortaleza Manoel. Um hipotético estudo da evolução militar teria sempre que contar com Malta, terra que ao longo das eras foi cenário das mais importantes estratégias de guerra ao nível regional e mundial. Com efeito, Malta pouco produz sob o ponto de vista agrícola ou industrial. A sua produção principal tem sido a guerra e o protagonismo nos conflitos, sob o mando das sucessivas potências. Enfim, nessa escassa semana que permanecemos neste território charneira entre a Europa e a África, preferi dar a primazia à contemplação da flora, consciente de que ela abre também importantes pistas para a compreensão do universo. Aqui a vegetação é a típica dos climas de verão seco, invernos temperados e solos de pH elevado. Encontram-se por todo o lado, em estado selvagem, os funchos, as malvas de flor roxa (que mais parecem arbustos, de tão altas), os crisântemos amarelos (mas não os coroados de branco e amarelo, como temos em Portugal), as calêndulas, as centáureas, os senécios, os cardos, as borragens, os rícinos, os acantos, as canas-freixas, … Junto aos inúmeros fortes erigidos por toda a costa, bordejada por pequenas enseadas, golfos e baías, podemos ver densas moitas de pepino-de-são-gregório (Ecballium elaterium), confirmando, mais uma vez, que está planta adora viver ao pé dos castelos e fortalezas. Notámos, no entanto, que estes pepinos-de-são-gregório ostentam frutos bem maiores do que existem entre nós. Mas o que mais me surpreendeu foi encontrar imensas alcaparras (Capparis rupestris) providas de lindas flores. Tive oportunidade de colher alguns botões florais a que juntei vinagre, a fim de confeccionar o célebre aperitivo (hei de redigir um texto específico sobre esta curiosíssima planta mediterrânica). No litoral abundam as Tamarix africana (tamargueiras), as Agave americana (piteiras), as halófitas, com destaque para as salicórnias e diversas plantas suculentas que sobrevivem com escassa água doce. Os malteses utilizam, obviamente, as pedras, que dispõem em abundância, para separar as suas pequenas courelas de solo arável, mas em diversas propriedades, colocam também a Opuntia ficus-indica (figueiras-da-índia). Os respectivos frutos são aqui muito valorizados, servindo para preparar um apreciado licor rosado. Os campos cultivados, para além de algumas vinhas de reduzida dimensão, produzem essencialmente hortícolas: batatas, cebolas, favas, cenouras, ervilhas, couves, alcachofras. Nas imediações da cidade de Mosta são visíveis alguns cereais: trigo e aveia. Tem fama o Festival do Morango (Festa Frawli) que se realiza todos os anos, no mês de Abril, em Mgarr (atenção: o “g” tem uma pontinha em cima, pelo que se lê “mejar”). Os morangos, criados no, provavelmente, mais fértil vale da ilha, possuem aqui um sabor especial. O festival inclui a venda dos frutos frescos, compotas, bolos, batidos e gelados em que o morango surge como principal ingrediente. Das guloseimas locais, anote-se a doçaria com figos, as compotas de alfarroba e os “nogats” de amêndoa. No que respeita ao arvoredo, que é reduzido, existem oliveiras, figueiras, alfarrobeiras, amendoeiras, pinheiros de aleppo (Pinus halepensis), Quercus ilex e uma cupressácea endémica, protegida por lei, que é aTetraclinis articulata. Com preocupação, nota-se o alastramento de eucaliptos, sempre inconvenientes em solos com pouca água e de ailantos (Ailanthus altissima), os quais proliferam muito rapidamente, invadindo áreas protegidas e ficando completamente fora de controlo. Falando em áreas protegidas, não podemos deixar de referir que visitámos, ainda que por breve tempo, a região da Costa Dourada, onde se encontra Ghajn Tuffieha, cuja área está incluída na Rede Natura 2000. Aqui encontram-se algumas plantas raras, como asphodelus, espartas e fragonias. Na pequena ilha de Gozo, com maior quantidade de terreno argiloso, pudemos observar uma vegetação mais desenvolvida e terrenos mais propícios para a agricultura. Anotámos bananeiras e duas subespécies herbáceas endémicas, avistadas na citadela de Victoria: “Linaria pseudolaxiflora” e “Chamomilla aurea”. Verificámos também que as “bocas de lobo” (Antirrhinum siculum) são de cor branca raiada de amarelo, enquanto na ilha de Malta, elas (Antirrhinum tortuosum) são predominantemente de cor vermelha ou roxa. Não poderia terminar está leve dissertação botânica sem referir a visita a San Anton Gardens, talvez o mais importante jardim botânico de Malta. Fica agregado ao palácio presidencial e foi implantado em 1623 pelo grão-mestre francês, Antoine de Paule. Era domingo e havia inusitada multidão passeando no jardim. Mais tarde apercebi-me de que as pessoas tinham ido, sobretudo, apreciar a exposição e venda de galináceos e coelhos, ciclicamente apresentados naquele aprazível espaço. De árvores, saliento o bem cuidado laranjal (melhor dizendo, “citrinal”, já que havia também outros citrinos) e espécies ornamentais como a Sophora japonica, a Tegoma smifri, a Robinia sasque rouge, a Livistonia chinensis, a Tipuana tipu, a Ceiba speciosa, a Latania barbonica e demais espécies de palmeiras e Ficus tropicais. Num cantinho, em razoável estado vegetativo, encontrei um exemplar do nosso Quercus suber (sobreiro), árvore que ali e na maior parte do mundo, constitui uma raridade botânica. |
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RELEVO |
Malta é um arquipélago (Ilhas Maltesas) no mar Mediterrâneo central (na sua bacia oriental), 93km a sul da ilha italiana da Sicília, da qual se separa pelo Canal de Malta. Apenas as três maiores ilhas (Comino, Gozo e Malta) são habitadas. As ilhas menores são desabitadas. As ilhas do arquipélago foram formadas de pontos altos de uma ponte terrestre entre a Sicília e que se tornou isolada quando o nível do mar subiu após a última era glacial. O arquipélago situa-se na borda da Placa da África, onde se reúne a Placa Euroasiática. Inúmeras baías ao longo da costa maltesa oferecem bons portos. A paisagem é constituída por baixas colinas com campos. O ponto mais alto em Malta é o Ta'Dmejrek, com 253 metros de altitude (830 pés), perto de Dingli. Embora existam alguns rios pequenos de elevada pluviosidade, não há rios permanentes ou lagos no país. No entanto, alguns cursos de água têm água doce durante o ano inteiro, como Baħrija, l-Imtaħleb e San Martin e no vale do Lunzjata em Gozo. Fitogeograficamente, Malta pertence à província Liguro-Tirreno, região do Mediterrâneo no Unido Boreal. De acordo com o WWF, o território de Malta pertencente às ecorregiões de florestas do Mediterrâneo, como Spring e Drymodes". O sul maltês não é o ponto mais meridional dos arquipélagos da Europa: essa distinção pertence a Gavdos, uma ilha grega a sul de Creta |
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HIDROGRAFIA |
Mar Mediterrâneo. |
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SUBDIVISÕES |
As ilhas menores que fazem parte do arquipélago são desabitadas e incluem: Barbaganni Rock, Cominotto, (Kemmunett), Delmarva Island, Fessej Rock, Filfla, Għallis Rock, Gżira, Halfa Rock, Ilha de São Paulo/Ilha Selmunett, Large Blue Lagoon Rocks, Mistra Rocks, Qawra Point/Ta' Fraben Island, Rocha do Fungo, (Il-Ġebla tal-Ġeneral), Sala Rock, Small Blue Lagoon Rocks, Tac-Cawl Rock, Ta'taht il-Mazz Rock e Xrobb l-Għaġin Rock.
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VEGETAÇÃO |
Aqui a vegetação é a típica dos climas de verão seco, invernos temperados e solos de pH elevado. Encontram-se por todo o lado, em estado selvagem, os funchos, as malvas de flor roxa (que mais parecem arbustos, de tão altas), os crisântemos amarelos (mas não os coroados de branco e amarelo, como temos em Portugal), as calêndulas, as centáureas, os senécios, os cardos, as borragens, os rícinos, os acantos, as canas-freixas. |
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IDIOMAS |
As suas línguas oficiais são o maltês e o inglês, mas dois terços da sua população são capazes de entender o italiano, que foi o idioma oficial e cultural do país até 1934, quando tinha uma influência no passado, mas diminuiu devido à influência britânica. A sua política oficial ainda adversa o italiano. Desde os anos 60, Malta recebe por satélite o sinal de várias emissoras de televisão e rádios italianas, onde a língua trouxe consigo um "reaparecimento". Os festivais locais, similares aos do sul da Itália, são comuns, celebrando festas, batismos e dias homenageando santos. Malta tem duas línguas oficiais: o maltês e o inglês. O maltês é também a língua nacional. Depois de ter sido governada por muitos países diferentes no passado, a população maltesa possuem impressões linguísticas de muitos lugares. De acordo com o Eurobarômetro, 98% das pessoas de Malta conseguem falar o maltês, 88% do povo maltês pode falar inglês, 66% falam italiano e, atualmente, mais de 17% dos malteses falam francês. Isso mostra um aumento recente na fluência de várias línguas, uma vez que, em 1995, apenas 98% da população falava maltês, 76% inglês, 36% italiano, e 10% francês. Surpreendentemente, também é visível um aumento na fluência da língua italiana em comparação com o tempo de quando o italiano era uma das línguas oficiais de Malta. O francês, alemão e espanhol são as outras línguas principais ensinadas nas escolas secundárias. |
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CULINÁRIA |
A cozinha maltesa é nascida da relação de longo prazo entre malteses e espanhóis que têm governado o arquipélago. A fusão de sabores deu à cozinha de Malta um sabor distinto dentro da cozinha mediterrânea. Embora tenha muitos pratos originais, muitas receitas também têm uma forte influência da culinária italiana (especialmente da Sicília) e turca. Alguns pratos tipicamente malteses são o biz-fiir zejt, gbejniet, pastizzi e Ross il-Forn. |
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RELIGIÕES |
Malta tem um longo legado cristão. De acordo com os Atos dos Apóstolos, São Paulo naufragou e chegou à costa maltesa, onde promoveu a conversão de seus habitantes. O catolicismo continua a ser a religião oficial, como também a dominante no país. Malta é conhecida por seu patrimônio mundial, mais proeminente dos templos megalíticos muito antigos. Malta é o país mais religioso da Europa. De acordo com pesquisa de 2010 do Eurobarometer, 94% da população de Malta acredita na existência de algum deus. 4% dos malteses acreditam na existência de algum tipo de espírito ou força vital, ao passo que 2% não acreditam que exista qualquer tipo de espírito, deus, ou força vital. O santo padroeiro da ilha é, além de São Paulo, São Jorge Preca, conhecido localmente como "Segundo Apóstolo de Malta". |
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POLÍTICA |
O sistema unicameral está representado em uma Câmara de Representantes, conhecido como Kamra tar-Rappreżentant em maltês, eleita por um sufrágio universal direto mediante voto simples a cada cinco anos, a menos que a câmara seja dissolvida pelo presidente em consulta com o primeiro-ministro. A câmara possui 65 representantes. Quando um partido obtém a maioria absoluta de cadeiras, mas não de membros, pode-se obter o que lhe falta a uma maioria parlamentar. A câmara de representantes elege o presidente do país a cada cinco anos. Os principais partidos políticos são o Partido Nacionalista de Malta e o Partido Trabalhista de Malta, este último social-democrata. Há um "partido verde" (Alternattiva Demokratika) e um de extrema direita (Imperium Europa), que praticamente não existe. O atual governista do partido trabalhista é o primeiro-ministro do país, Joseph Muscat. Malta é uma república parlamentarista desde 13 de dezembro de 1974. De 1964, ano de sua independência, até esta data, era uma monarquia dentro da Commonwealth, tendo como chefe de estado a rainha Elizabeth II, representada por um governador-geral. O último destes governadores-gerais foi Anthony Mamo, que tornou-se o primeiro presidente do país. Poder Executivo O chefe de estado é o presidente, que é eleito pelo parlamento unicameral (Kamra tar-Rappreżentanti) para um mandato de 5 anos. Ele também é presidente ex-officio da Comissão de Administração da Justiça de Malta e indica o primeiro-ministro, que é o chefe de governo. Por recomendação do primeiro-ministro, o presidente nomeia cada um dos outros ministros, geralmente escolhidos entre membros do parlamento. O primeiro-ministro deve comandar a maioria dos votos no parlamento para manter-se no cargo. De acordo com a constituição maltesa, ele deve manter o presidente plenamente informado a respeito das condutas do governo. Quando o primeiro-ministro encontra-se ausente do país, ou em tratamento de saúde, ou em férias, o presidente pode autorizar um outro membro do parlamento a exercer interinamente as funções daquele. Até o presente, 12 pessoas exerceram o cargo de primeiro-ministro de Malta desde 1921. O cargo deixou de existir no período entre 1933 e 1947, e entre 1958 e 1962. Poder Legislativo O legislativo unicameral (Câmara de Representantes, Kamra tar-Rappreżentanti) é composto por 65 membros eleitos para um período de 5 anos. O sistema de escolha é o chamado escrutínio de voto único transferível, no qual o eleitor vota no nome do candidato que deseja que seja eleito para o cargo e, na mesma cédula, pode indicar outros nomes, em ordem de preferência - um segundo ou terceiro candidatos - para o qual seu voto será transferido caso seu preferido não alcance o total de votos necessários para se eleger. Geralmente, os 65 membros do parlamento são eleitos por 13 distritos eleitorais, cada um destes distritos tendo 5 representantes. Poder Judiciário O poder judiciário maltês é independente. O presidente da república indica o juiz-presidente e 16 outros juízes. A idade obrigatória para aposentadoria dos juízes é 65 anos. Há uma corte civil, uma corte comercial e uma penal. Nesta última, o juiz preside uma corte de 9 jurados. A corte de apelações julga recursos de julgamentos das cortes civil e comercial. A corte de apelação penal recebe os recursos penais. A mais alta corte, a Corte Constitucional, recebe recursos que envolvam violações de direitos humanos, interpretações da constituição e invalidação de leis. Também tem jurisdição sobre casos que envolvam questionamentos de resultados de eleições parlamentares e práticas de corrupção. Há também cortes inferiores, presididas por um magistrado. |
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TURISMO |
O visitante que chega a Malta é tomado pela paisagem multifacetada do pequeno arquipélago. Estar a meio caminho entre Sicília e Tunísia significa ser praticamente uma ponte entre Europa e África. Isso trouxe um passado turbulento e muito movimentado às ilhas, mas também moldou um patrimônio histórico cultural singular. Por aqui passaram os fenícios, que dominaram o comércio do Mediterrâneo e fundaram a poderosa Cartago, logo ali, na costa africana. Daí chegaram gregos, romanos, árabes e cavaleiros cruzados, até finalmente cair nas mãos dos britânicos. A presença de cada um destes povos está impregnada em cada pedra por aqui. As magníficas igrejas e fortalezas dos cavaleiros da Ordem de Malta (os hospitalários) contribuíram para que a capital Valletta passa-se a ser listada como patrimônio cultural da humanidade. O idioma local, o maltês, é árabe na gramática, muito latino no vocabulário e ainda adota diversas palavras do léxico inglês, a outra língua oficial do governo. Apesar do reduzido tamanho, Malta é um encanto que agrada aos mais variados públicos. Enquanto Valletta é o centro logístico, comercial e turístico do país, o agito e a vida noturna animada está em lugares como Saint Julian e Silema. Na bela Mdina os ares são outros, mais contemplativos, assim como a ilha de Gozo (Ghawdex), tranquila e de rico passado. Fora o extenso e belo acervo arquitetônico e cultural, Malta ainda é um ótimo destino para quem curte esportes náutico, pratica golfe ou só quer relaxar em seus muitos spas e clínicas de tratamento. Outro ponto que também não decepciona é sua rica gastronomia, um reflexo de suas raízes complexas. Pescados, pães, vinhos interessantes e o queijo Ġbejniet mesclam-se para criar uma mesa rica, saudável e muito saborosa. COMO CHEGAR Não há voos diretos entre o Brasil e Malta. A principal porta de entrada para o país é o Aeroporto Internacional de Gudja para onde seguem voos vindos de Roma (1h30 de viagem, com Air Malta e Alitalia), Londres (Easy Jet e Ryanair) e Espanha. 1. Qual a melhor época do ano para visitar Malta? As melhores épocas do ano para visitar Malta é, sem dúvida nenhuma, na primavera e no verão, pois os dias ensolarados nos motiva a explorar todas as praias paradisíacas que existem na ilha. Porém, muitos se enganam que o outono e inverno são períodos ruins para conhecer a ilha, pois mesmo com temperaturas baixas e muito vento, o sol sempre aparece. Segundo os próprios Malteses, a Ilha tem apenas 84 dias chuvosos durante o ano todo, e mesmo com o tempo nublado o país oferece muitas atrações. Entre elas o “verde”, com parques, praças, jardins, aquário, etc. E também estabelecimentos convencionais: teatros, cinemas, museus, atividades como boliche e muitos restaurantes tradicionais na culinária Maltesa e Mediterrânea. 2. Qual a média de temperatura em Malta (anual)? Como estamos localizados no meio do Mar Mediterrâneo, que possui um clima de ameno a quente, podemos ressaltar que a média de temperatura anual é dividida entre verões longos e secos aos invernos curtos e totalmente úmidos. Nesse caso, as temperaturas máximas variam entre 30 graus entre junho a setembro (com umidade elevada), até os outonos/invernos frescos entre 8 a 17 graus. Dependendo do ano pode esfriar mais ou ventar com muita força, nos transmitindo uma sensação mais gelada. 3. Quais são as principais atrações turísticas de Malta? Geralmente, quando os turistas e estudantes procuram esse destino, eles querem conhecer as praias tanto de rocha (pedras), até as praias de areia, e, por conta disso, acabam se locomovendo via barco/balsa até as praias das Ilhas vizinhas, ainda dentro do arquipélago. Muitas praias de areia conseguimos frequentar via ônibus ou carro, tudo depende da localização da pessoa. Por exemplo, se ela estiver na área Central, o acesso para as praias ao Norte ficam mais fáceis. A capital do país (Valletta), embora seja minúscula, oferece muitas atrações, entre elas uma concentração de comércio no qual podemos encontrar desde artesanato até vestuário. E, obviamente, não poderia faltar nas nossas dicas de Malta você conhecer a Cultura Maltesa, entre teatros, museus e típicos restaurante da culinária local e mediterrânea. 4. Como se locomover por Malta? Os alugueis de carros, triciclos, motocicletas e até mesmo bicicletas têm preços atrativos. Então, para quem gosta e deseja uma comodidade vale a pena alugar um veículo. Mas o sistema de transporte público é relativamente bom e nos liga aos quatro quantos do país. Até mesmo ao acesso à balsa (ferry) que nos leva até as Ilhas de Gozo, e aos barcos até Comino, entre outros. Então, Se a opção for o transporte público, também não tem problema, o país tem opções de ônibus e os táxis. 5. Quanto custa o transporte urbano em Malta? O transporte público atualmente custa 1,50 (bilhete válido para o dia todo). Já os alugueis de carros e demais veículos a partir de 13 euros por dia. O transporte público é de boa qualidade e nos ajuda muito a explorar de canto a canto. 6. Qual o preço médio da alimentação em Malta? O preço médio da alimentação vai depender da região, pois existem áreas que têm uma grande concentração de expatriados e turistas hospedados em grandes hotéis, então, esse público acaba gastando um pouco mais em uma refeição normal. Nas áreas locais e/ou não tão turistas, podemos encontrar uma refeição completa com 3 pratos (entrada, prato principal e sobremesa) dentre 12 a 25 euros por pessoa. E também existem refeições econômicas, que conhecemos como PF–Prato Feito, essas variam entre 3,80 a 6,00 por pessoa. As bebidas são moderadamente baratas, entre 1,50 a 4,00 uma Pint de Cerveja (dependendo da marca/região), e bebidas não alcoólicas na média de 1,20 euros. 7. Quanto tempo é necessário para conhecer o país? A Ilha de Malta não é grande, costumamos compara-lá até com um “ovo”, de tão pequena que é. Sendo assim, os principais pontos turísticos conseguimos conhecer com uns 3 dias; mas, se quiserem conhecer mais a Ilha, dá pra ficar uma semana. Tudo depende da programação do turista ou estudante. Já os moradores (locais e expatriados) acabam descobrindo a Ilha como um todo, ou seja, diferentes bairros, vilas distantes que são acessíveis apenas com carro e até mesmo explorar mais as Ilhas de Gozo e Comino. Pra fazer isso, você precisaria ficar mais tempo. 8. Se tiver apenas 1 dia para visitar Malta, o que priorizar (mini roteiro)? Malta com seus encantos requer prioridade nos pontos turísticos históricos. Não basta apenas conhecer as mais belas praias da Ilha, se não exploramos também um pouco da cultura local e da sua história milenar. Para uma visita de 1 dia, eu recomendaria o bus de turismo City Sightseenig Malta ou alugar um carro com GPS para fazer uma “trip” caprichada. Então, é imperdível conhecer estas dicas de Malta: o Castelo de Valleta e seus Palácios; a Igreja de Notre-Dame em Mosta; as áreas de Sliema e St. Julian’s; e, pra quem gosta da vida noturna: Paceville, a “capital” da vida noturna, com bares, restaurantes e boates. E também os principais museus ao Sul da Ilha, até as praias belíssimas ao Norte-Oeste e Norte da Ilha. 9. Quais os passeios são viáveis de se fazer em um dia para lugares próximos à capital? Como Malta é pequena e tem pontos específicos para o foco “turismo”, digamos que diversos passeios podem ser feitos em apenas 1 dia, principalmente se você estiver com condução própria, pois alugar um carro aqui na Ilha é muito barato. Entretanto, os passeios mais viáveis são tours desde a Capital até a Costa do Mar na área Oeste e Centro-Oeste da Ilha. 10. Onde é melhor para se hospedar? Malta oferece amplas opções de hospedagem, uma vez que o país é movimentado pelo Turismo. Então, podemos encontrar desde Hostels até Resorts, tudo vai depender do bolso de cada um e escolha da localização. Malta não tem bairros e a capital é bem minúscula, é basicamente composta por 4 ruas e 2 avenidas. O que a deixa “grande”–se é que podemos dizer que é grande–é o forte (marina). Então, não tem como usarmos a nomenclatura “bairros”, por isso falamos “áreas”. A capital Valletta, não tem muito que que fazer, então, não aconselho a se hospedar por lá, além de ficar longe das praias. As “áreas” mais econômicas certamente ficam mais na região central, ou seja, longe da Costa do Mar, porém, não podemos nos esquecer que é uma Ilha (redonda) então, é tudo muito perto da Costa do Mar. O que recomendo é: para jovens e baladeiros, St. Julian’s; Paceville e Sliema; e para casais ou com uma faixa etária acima dos 30, San Gwann, Mosta, St. Paul’s Bay. Já para estudantes e intercambistas, existem muitas fontes e grupos para se conseguir hospedagem/moradia, desde temporária até permanente, sugerimos sempre o canal dos Brasileiros em Malta: http://bybrasileirosemmalta.blogspot.com Para hotéis, pousadas, hostels em Malta, visite o site do Booking.com. Espero que você tenha gostado de nossas dicas de Malta. Boa viagem! Por Daniela Bernardes Loyola Se você estiver de viagem marcada, não esqueça jamais de seu Seguro Viagem. Lembre-se que é obrigatório para a Europa. Mas, mesmo para os países que não são obrigatórios, como os EUA, nós recomendamos fortemente que você faça, já que o sistema de saúde lá é caríssimo. É aquilo: um seguro é algo que compramos pensando em NÃO usar, né? Mas, se precisar, ele vai te amparar. 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ECONOMIA |
Malta produz apenas 20% das reservas alimentares que consome, tem recursos de água potável limitados e nenhuma fonte de energia doméstica. É uma economia de dependência externa e de importações, sendo que a manufatura eletrônica e têxtil, além do turismo são as suas principais fontes de rendimento. A economia maltesa é baseada na indústria, no comércio e nos serviços financeiros que melhoram significativamente a economia do país. Malta tem grandes recursos tecnológicos. Assim, por estar localizada entre África e Europa, possui comércio de alto nível, com joalherias, bancos e restaurantes. As principais indústrias de Malta são a alimentícia, a eletrônica, a naval, a calçadista, a têxtil e a pesqueira, além de haver serviços financeiros na capital e nas principais cidades. A moeda oficial era a Lira maltesa, até dezembro de 2007. O euro foi adotado como moeda oficial do país em 1 de janeiro de 2008. Estima-se que o Euro fará com que a economia maltesa cresça 12% ao ano, superando as taxas de crescimento da China, Coreia do Sul e Índia, além disso, o governo tenta liberar a exploração e o refino do petróleo. Devido ao seu limitado tamanho (316km²) o país não tem espaço suficiente para a agricultura, sendo obrigado a importar vários produtos agrícolas. |
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ETINIAS |
A população de Malta está estimada em 419 285 habitantes (estimativa de 2008) onde 94% de seus habitantes residem nas áreas urbanas. Etnicamente, 95% são naturais de Malta e os restantes são ingleses ou descendentes de italianos, além de alguns italianos e espanhóis. Malta é um dos países com maior densidade populacional do mundo, e o maior dentre os países da União Europeia, com cerca de 1.265 habitantes por quilómetro quadrado. As línguas oficiais são o inglês e o maltês. Os malteses são, em sua maioria, católicos. A influência da Igreja Católica é forte. É um dos vários países no mundo que não permitem o aborto. São Jorge Preca, presbítero maltês, foi o fundador da Sociedade da Doutrina Cristã, para o apostolado catequético, beatificado em 9 de maio de 2001 por João Paulo II (papa daquela época) e canonizado por Bento XVI na Praça de São Pedro. |
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INDÚSTRIA |
O setor industrial é representado pelos segmentos eletroeletrônico, naval, alimentício e têxtil. |
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PECUÁRIA |
Aves, Bovinos, Ovinos e Suínos. |
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COLONIZAÇÃO |
Malta está habitada desde cerca de 5200 a.C., durante o Neolítico (Ġgantija, Mnajdra). Os primeiros achados arqueológicos datam aproximadamente de 3800 a.C. Existiu nas ilhas uma civilização pré-histórica significativa antes da chegada dos fenícios, que batizaram a ilha principal de Malat, o que significa refúgio seguro. Os agricultores neolíticos viveram sobretudo em cavernas e produziram uma cerâmica similar à encontrada na Sicília. Entre 2400 e 2000 a.C., desenvolveu-se um elaborado culto aos mortos, possivelmente influenciado pelas culturas das ilhas Cíclades e de Micenas (idade do bronze). Essa cultura foi destruída por uma invasão, provavelmente vinda do sul da Itália. Por volta do ano 1000 a.C., as ilhas eram uma colônia fenícia. Em 736 a.C., foram ocupadas pelos gregos e posteriormente passaram a ser domínio dos cartagineses (400 a.C.) e depois dos romanos (218 a.C.), quando receberam o nome Melita. Segundo o livro dos Atos dos Apóstolos, no ano 60 da era cristã, São Paulo naufragou e chegou à costa maltesa, onde promoveu a conversão de seus habitantes. A partir desta data, os malteses aderiram ao Cristianismo e permanecem-lhe fiéis até hoje. Com a divisão do Império Romano em 395 d.C., a zona leste da ilha foi cedida ao domínio de Constantinopla (Império do Oriente). O Império Bizantino controlou-a até 870, quando foi conquistada pelos árabes muçulmanos, que influenciaram o seu idioma e a sua cultura. Após a conquista árabe, Malta foi convertida ao islamismo. A influência árabe pode ser encontrada na moderna língua maltesa, uma língua fortemente romantizada que originalmente deriva do árabe vernacular. Em 1090, o conde Rogério da Sicília conquistou Malta e submeteu-a às suas leis até ao século XVI. Foi nesta época que foi criada a nobreza maltesa. Está ainda permanece hoje em dia, e há 32 títulos que ainda são usados, sendo o mais antigo: Barões de Djar il Bniet e Buqana. Após a conquista pelos normandos da Sicília, Malta voltou a ser cristã. Depois de ser anexada ao reino da Sicília, Malta foi recuperada por forças muçulmanas. Em 1245, Federico II de Hohenstaufen expulsou os árabes e em 1266 as ilhas, junto com a Sicília, passaram ao domínio de Carlos I de Anjou, que as cedeu em 1283 a Pedro III de Aragão. Caindo em mãos do Reino de Aragão, passou depois a Espanha. Em 1518, sob o império de Carlos V, foi concedida aos cavaleiros de Rodes. Em 1530, as ilhas foram cedidas pela Espanha à Ordem Hospitalar de São João de Jerusalém-uma ordem religiosa e militar pertencente à Igreja Católica-, que tinham sido expulsos de Rodes pelo Império Otomano. Esta ordem monástica militante, hoje conhecida como "Ordem de Malta", foi sitiada pelos turcos otomanos em 1565, após o que acrescentaram as fortificações, especialmente na nova cidade de Valetta. Os Cavaleiros de São João de Jerusalém governaram as ilhas até o século XIX. Em 1798, Napoleão Bonaparte invadiu e tomou Malta. A Grã-Bretanha retomou seu controle em 1800, a partir da rendição do comandante francês, general Claude-Henri Belgrand de Vaubois. Dentre os interventores que contribuíram para o domínio britânico destaca-se Sir Alexander Ball, que veio a se tornar o primeiro governador inglês de Malta. Em 1814, como parte do Tratado de Paris, Malta tornou-se oficialmente parte do Império Britânico como colônia e passou a ser usada como porto de escala e quartel-general da frota até meados da década de 1930. Malta desempenhou um papel importante durante a Segunda Guerra Mundial devido à sua proximidade às linhas de navegação do Eixo e a coragem do seu povo, que resistiu ao assédio de alemães e italianos durante o cerco do arquipélago, levou à atribuição da George Cross, que hoje pode ser vista na bandeira do país. O arquipélago passou a ser autonomamente governado em 1947. Em 1955 Dom Mintoff (Dominic Mintoff), líder do Partido Trabalhista de Malta (PTM), tornou-se no primeiro-ministro. Em 1956 o PTM propôs uma nova integração no Reino Unido, proposta que viria a ser aceite em referendo, mas com a oposição do Partido Conservador, liderado por Giorgio Borg Olivier. Em 1959 revogaram a autonomia, mas voltaram a restaurá-la em 1962. Em 21 de setembro de 1964, Malta tornou-se totalmente independente e converteu-se em membro das Nações Unidas. Nessa altura, tornou-se membro da Commonwealth e celebrou uma aliança com o Reino Unido de ajuda económica e militar. Segundo a constituição de 1964, Malta manteve como soberana a rainha Elizabeth II, e um governador-geral exercia a autoridade executiva em seu nome. De 1964 a 1971 Malta foi governada pelo Partido Nacionalista. Adotou, em 13 de dezembro de 1974, o regime republicano dentro da Commonwealth, com o presidente como chefe de estado. Embora Malta seja inteiramente independente desde 1964, os serviços britânicos permaneceram no país e mantiveram um controle total sobre os portos, aeroporto, correios, rádio e televisão. Em 1979, Malta rompeu a aliança com o Reino Unido e os britânicos evacuaram a sua base militar, pondo fim a 179 anos de presença na ilha. Isso aconteceu depois de o governo britânico se ter recusado a pagar uma renda mais elevada, o que era pretendido pelo governo maltês do tempo (trabalhista), para permitir que as forças britânicas permanecessem no país. O primeiro-ministro era, então, Dominic Mintoff. Pela primeira vez na sua história, Malta ficou nesse momento livre de bases militares estrangeiras. Este acontecimento é hoje celebrado como o Dia da Liberdade. Em 1971, o Partido Trabalhista regressou ao Poder, mas com uma maioria reduzida sendo Dominic Mintoff o primeiro-ministro. Desenvolveu uma política de amizade com a China e com a Líbia. A década de 1970 caracterizou-se pelo enfraquecimento das relações com o Ocidente e pela aproximação com os regimes comunistas. Em 1984 Mintoff retirou-se e foi substituído por Mifsud Bonnici, novo líder do seu partido. A política de aproximação com os regimes comunistas sofreu mudança substancial em 1985, com o estabelecimento de um acordo com a Comunidade Econômica Europeia. Em 1987, o Partido Nacionalista, mais voltado para o Ocidente e com uma política de aproximação à União Europeia, venceu as eleições para a Câmara de Representantes, pondo fim a 16 anos de domínio do Partido Trabalhista. Edward Fenech Adami foi eleito primeiro-ministro. Em Dezembro de 1989, Malta foi o local escolhido para um encontro entre o presidente dos Estados Unidos, George H. W. Bush, e o presidente da União Soviética, Mikhail Gorbachev. Em Outubro de 1990, o país solicitou formalmente a adesão à União Europeia. Nas eleições de 1992, os nacionalistas derrotaram novamente os seus opositores. A política governamental continuou a ser de liberalização, e foram realizadas diversas reformas de ordem económica, com vistas a tornar o país um membro da União Europeia. Divergências de fundo entre o Partido Nacionalista, no poder desde 1987, e o Partido Trabalhista quanto à adesão de Malta à União Europeia conduzem a eleições antecipadas em 1996, o Partido Trabalhista de Alfred Sant ganhou as eleições. Após entrar em funções o novo governo anuncia que Malta deixava de ser candidata à adesão. Em 1998 ocorrem novas eleições em que o Partido Nacionalista e o seu líder Edward Fenech Adami obtém uma grande vitória e retomam o caminho europeu, que culminaram com a entrada de Malta no dia 1 de maio de 2004 na União Europeia. |
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DATA DE INDEPENDÊNCIA |
21 de Setembro de 1964 |
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EDUCAÇÃO |
A taxa de alfabetização em Malta é de 99,5%. O ensino primário é obrigatório desde 1946 e o ensino secundário até a idade de dezesseis anos foi tornado obrigatório em 1971. O Estado e a Igreja fornecem gratuitamente educação. Entre as escolas públicas principais em Malta encontram-se o College De La Salle, em Cospicua; St. Colégio Aloysius em Birkirkara; Colégio Missionário de São Paulo em Rabat, Escola São José, em Blata l-Bajda e Escola Santa Mônica em Mosta. A partir de 2006, as escolas públicas são organizadas em redes conhecidas como Faculdades e incorporam pré-escolas, escolas primárias e secundárias. Um número de escolas privadas estão em funcionamento em Malta, destacando-se O San Andrea College e San Anton College no vale de L-Imselliet. A partir de 2008, existem duas escolas internacionais, Verdala Escola Internacional e IQS Malta. O Estado paga uma parte do salário dos professores em escolas da Igreja. A educação em Malta é baseada no modelo britânico. O ensino primário dura seis anos. Na idade de 11 anos, alunos passam por um exame para entrar em uma escola secundária, ou uma escola da igreja (o Vestibular Comum). Os alunos prestam o exame SEC-level com a idade de 16 anos, com passagens obrigatórias em certas matérias como matemática, inglês e maltês. Os alunos podem optar por continuar estudando em um colégio ou adentrar numa instituição pós-secundária, como MCAST. O sexto curso tem a duração de dois anos, no final do qual os alunos prestam outro exame. Dependendo do seu desempenho, os alunos podem, em seguida, pleitear uma graduação ou cursos de nível técnico ou tecnológico. A Universidade de Malta (UoM) oferece educação terciária, de graduação e pós-graduação. O maltês e inglês são ambos usados na educação a nível do ensino primário e secundário, e ambos os idiomas também são disciplinas obrigatórias. As escolas públicas tendem a usar os dois idiomas, maltês e inglês, de forma equilibrada. As escolas particulares preferem usar o inglês para o ensino, como também é o caso com a maioria dos departamentos da Universidade de Malta. Isso tem um efeito restritivo sobre a capacidade e desenvolvimento da língua maltesa. A maioria dos cursos universitários são em inglês. Do número total de alunos que estudam uma primeira língua estrangeira no ensino secundário, 51% tem contato com o italiano, enquanto 38% com o francês. Outras opções incluem o alemão, russo, espanhol, latim, chinês e árabe. Malta é também um destino popular para estudar o idioma inglês, atraindo mais de 80.000 estudantes em 2012. |
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FRONTEIRAS |
Devido ao fato de o país ser um Arquipélago do Mar Mediterrâneo, não possui fronteiras terrestres. |
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TRAJES TÍPICOS |
Moda Maculina - Calças até os joelhos, adornadas nas barras; - Uso de meias finas; - Golas não mais separadas das camisas; - Sobrevestes abertas com botões e detalhes nas mangas; - Coletes mais compridos, abaixo dos quadris; - Lenços brancos nos pescoços; - Uso de chapéus e bengalas; - Grandes fivelas nos sapatos. Moda Feminina - Vestido à francesa (robe à la française); - Saia e sobressaia encaixada em abertura frontal; - Corselet ou corpete com uma armação lateral, em ancas, dando forma à silhueta; - Busto, pescoço e aberturas enriquecidos com babados, amarrações, fitas e flores artificiais. A maquiagem era também, um diferencial de status, pois apenas as mulheres da corte podiam utilizar círculos bem definidos de blush, um vermelho intenso nas bochechas. |
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MINERAÇÃO |
Ferro. |
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ESPORTES |
Flyboard O Flyboard trata-se de uma prancha parecida com as pranchas de wakeboard, onde é acoplada uma mangueira especial resistente à alta pressão. Esta mangueira é conectada ao jet ski que por sua vez passa a funcionar como uma bomba d’água. É ai que a mágica acontece, a mangueira se conecta com a prancha de uma maneira que a água seja impulsionada pra baixo, e não pra frente, e então, você literalmente VOA SOBRE A ÁGUA. É demais! Existem empresas especializadas na prática pela ilha, tendo a FlyBoard Malta como uma das mais requisitadas. Mergulho na Baía de St. Paul’s Tendo uma das melhores avaliações no TripAdvisor, o mergulho feito pela empresa Maltaqua, na Baía de St. Paul’s é disparada uma das atrações mais procuradas no país. Embarcações naufragadas, ampla variedade de espécies subaquáticas e águas cristalinas dão o show e todo o charme do passeio que além do turismo, ainda dá aulas e cursos de mergulho para quem quer aperfeiçoar a prática. Jetfly O sistema é muito parecido com o do Flyboard, só que ao invés de uma prancha nos pés, você manobra uma mochila à jato (parecida com aquele jetpack do GTA, quem lembra?) e também pode sobrevoar as límpidas águas que banham a Ilha – e o mais legal é que dá pra fazer até em dupla. |
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LEMA |
O país não possui Lema. |
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FORÇAS ARMADAS |
Forças Armadas de Malta (em malti: Forzi armati ta' Malta; em inglês: Armed Forces of Malta, AFM) é o nome dado aos serviços combinados das forças armadas da República de Malta. A AFM é uma organização constituída por um quartel general e cinco unidades militares, sendo três delas de forças terrestres, uma ala aérea e um esquadrão marítimo. A força conta com um efetivo de aproximadamente 2.000 militares, com uma dotação orçamentária de 0,7% do GDP (2006 estimado). |