PAÍS |
Macedônia (O país pertenceu a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), que existiu de forma não oficial de 1914 até 1944 e de forma oficial de 1945 até 1991.). |
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SIGNIFICADO DO NOME |
O nome Macedónia é muito antigo. De acordo com a etimologia, a palavra Macedónia deriva do grego μάκος (Makos), e o adjetivo μακεδνός (Makednos), o que significa alta. Existem três teorias sobre a origem do nome "Macedónia". De acordo com a mitologia grega, Macedônia foi o nome do chefe da tribo que se instalou na região e fundaria o Reino da Macedônia. De acordo com Heródoto, os ´makednoí eram uma tribo dória. O nome também pode derivar o adjetivo μακεδνός (makednós), que significa "alto" e é usado por Homero para designar uma árvore em Odisseia. Segundo o gramático Hesíquio de Alexandria, seria uma palavra do dialeto dórico, significando "grande" ou "pesado". Acredita-se geralmente que tanto os macedónios como os seus antecessores makednoí fossem pessoas de grande estatura. |
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CONTINENTE |
Europa |
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BANDEIRA |
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SINIFICADO DA BANDEIRA |
A bandeira da Antiga República Jugoslava da Macedónia. Estrela de ouro de oito pontas sobre fundo vermelho. O amarelo e o vermelho são as cores nacionais do estado macedônico, a figura do sol evoca o desejo de liberdade no hino nacional “Denes nad Makedonija”. |
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MAPA |
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BRASÃO |
O Brasão de armas da Macedônia é o nome que se dá ao símbolo Milenar da Macedônia criada por Alexandre, a Grande para representar a República Socialista Soviética Falida da Grécia do Norte (Ou simplesmente Macedônia) na sua conquista pela Ásia, liderando o Exército Vermelho pela Pérsia. A Macedônia é um país tão tosco que ainda usa um brasão da era Soviética mesmo o país nem sendo mais Soviético. Descrição A Estrela Vermelha no topo do Brasão representa o PT, e está bem na parte mais alta para representar a sua ditadura suprema e absoluta. A estrela está de cabeça para baixo representando a eminente queda do Comunismo e a Água logo embaixo representa a Holanda e o Liberalismo que está por vir no país. O milho nos cantos da imagem significa o quanto que o Governo do país tem de comida, e a fita vermelha com traços brancos representa uma mesa, mostrando o que a população do país tem para comer. A batata gigante com o sol ao fundo representa a comida chegando ao país e o iluminando depois de anos de fome da população na ditadura. Origem O brasão atual do país foi criado quando Alexandre, a Grande aderiu ao Comunismo graças ao a primo Karlinhos que o incentivou. Logo após se tornar líder Sindicalista, Alexandre criou o novo Brasão da Macedônia e levou o Comunismo com ele até o Oriente Médio. Seu Brasão na verdade é uma cópia dos Brasões comunistas em geral, a diferença é que esse é muito mais Tosco e mal feito que os outros, valeu Macedônia, estragaram o melhor da União Soviética. |
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HINO |
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SIGNIFICADO DO HINO |
Денес над Македониjа (transl. Denes Nad Makedonija, "Hoje sobre a Macedónia" em macedónio) é o hino nacional da República da Macedónia ou Macedônia. Foi composta e criada em 1943 por Vlado Maleski, sendo adaptada para ser o hino da recém-formada República Jugoslava da Macedónia quando foi estabelecida após a Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, a música foi selecionada para ser o hino nacional da nova e independente República da Macedónia. |
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CAPITAL |
Escópia |
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MOEDA |
Dinar Macedônio |
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ARQUIPÉLAGOS |
O país não possui Arquipélagos. |
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CLIMA |
Em termos gerais, a República de Macedónia tem clima continental, com outonos e verões secos e temperados, e invernos relativamente frios com intensas nevadas. Tem um clima muito especial, o que se explica por sua localização e topografia. O clima nas planícies é muito diferente - clima mediterrâneo combinado com a influência do mar Negro. A fronteira meridional está, igualmente, a só uns 96 quilómetros do mar Egeu. O país também tem características continentais, que se vêem acentuadas pelas montanhas no sul, impedindo que o ar quente que procede do sul avance para o norte. Em mudança, os montes Šar inibem os frios ventos do norte. Em conjunto, as partes setentrional e ocidental do país são relativamente próximas ao clima continental e o sul e o esta ao mediterrâneo. As estações são muito marcadas e a primavera é às vezes muito breve. Os verões são subtropicais de maneira que não é infrequente atingir os 40 C nesta estação, especialmente nas planícies e no vale do rio Vardar. Os invernos caracterizam-se por sua frialdade, a chuva e a neve que cai muito com frequência. A temperatura média anual do ar é de 11,5°C, mas as planícies estão a experimentar uma temperatura mais alta, 15°C. O mês mais cálido é julho, que tem uma média de 22,2°C e o mais frio janeiro, com uma temperatura de 0,3 C. As temperaturas máxima e mínima registadas na República de Macedônia até agora são 44,5 C e -31,5°C. A chuva é muito abundante nas partes oeste e este do país, mas a temperatura decrece significativamente na região do Vardar. Esta região está a experimentar invernos mais quentes através do vardarec, vento que soube do rio desde sua desembocadura e traz ar quente. Skopje, uma cidade que fica no baixo, tem uma média de 64 dias chuvosos por ano, no mês de outubro é o mais chuvoso, com 28mm. A pluviosidade é mais abundante em primavera e no outono. |
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CONDADOS |
O país não possui Condados. |
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DUCADOS |
O país não possui Ducados. |
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ILHAS |
O país não possui Ilhas. |
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PRINCIPADOS |
O país não possui Principados. |
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FAUNA |
Rana graeca é uma espécie de anfíbio da família Ranidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Albânia, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Grécia, República da Macedónia, Montenegro, Sérvia e possivelmente na Turquia. Os seus habitats naturais são: florestas temperadas, campos de gramíneas de clima temperado, rios, rios intermitentes, nascentes de água doce e pastagens. Está ameaçada por perda de habitat. Acalyptris platani é uma espécie de nepticulídeo, da tribo Trifurculini (Nepticulinae), com distribuição na Europa Meridional ao Sudoeste Asiático. Descrição Com uma envergadura de 5,2-5,4mm nos machos e de 5,0-5,4mm nas fêmeas. Na parte frontal da cabeça possui um tufo amarelado. Antenas com cerca de 34 segmentos nos machos, enquanto que nas fêmeas varia de 27 à 29 segmentos.
Biologia Platanus orientalis e P. hybrida são as plantas hospedeira da espécie. As larvas podem ser encontradas em junho e setembro a novembro. Os adultos emergem em dois períodos, o primeiro em maio-junho, o segundo em julho-agosto. Distribuição A espécie tem distribuição na França, Suíça, Portugal, Espanha, Itália, Eslovênia, Croácia, Bósnia e Herzegovina, Montenegro, Sérvia, Kosovo, Macedônia, Bulgária, Grécia, Crimeia, Turquia, Chipre, Geórgia, Armênia, Azerbaijão e Irã. Salmo macedonicus é uma espécie de peixe da família Salmonidae. É endémica da República da Macedónia. Os seus habitats naturais são: rios. Está ameaçada por perda de habitat. Zingel balcanicus é uma espécie de peixe da família Percidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Grécia e República da Macedónia. Os seus habitats naturais são: rios. Está ameaçada por perda de habitat. |
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FLORA |
Não foi encontrada. |
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RELEVO |
Seu terreno é em sua maioria montanhoso e elevado, situado entre os montes Šar (Sar Planina) e os Osogovske planina, ao redor do vale do rio Vardar. Além das montanhas citadas cabe assinalar os maciços de Korab, Baba, Ródope e Jakupica. Na República de Macedónia encontram-se algumas das montanhas mais altas dos Bálcãs: Korab 1.764m, Pelister, 2.600m e Solunska 2.540m. As planícies encontram-se em torno dos rios. Entre as montanhas há fundas bacias e vales. |
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HIDROGRAFIA |
Rios Na República de Macedônia há mil e cem grandes fontes de água. O regime hidrológico montanhoso dos rios de Macedônia faz que estejam sujeitos às inundações. Os rios fluem a três diferentes bacias: o mar Egeu, o Adriático e a bacia do mar Negro. A bacia do mar Egeu é a maior. Compreende 87% do território do país, que tem 22.075 quilómetros quadrados. A maior parte dos cursos de água, como o Treska, brotam as montanhas por depressões profundas e se unem ao Vardar na bacia de Skopje. O rio Vardar divide o país. É o maior rio da bacia egeia, e drena o 80% do território de 20.459 km2. Por isso à região se lhe chama "Macedónia de Vardar" pelo rio, para a distinguir da "Macedonia do Egeu" (em Grécia) e "Macedonia do Pirin" (em Bulgária). O Vardar é também um rio importante da Grécia. Tem 388 km de curso, dos quais 301 estão na Macedónia. Seu vale tem um papel importante na economia e o sistema de comunicações do país. O projeto chamado "O Vale Vardar" considera-se crucial para o desenvolvimento estratégico do país. O rio surge em Vrutok, ao nordeste do país, uns poucos quilómetros ao norte de Gostivar na República de Macedónia. Passa através dos montes Šar depois atravessa o país ao longo de um eixo nor-este sul-oeste e após passar Gostivar, Skopje e para Veles, cruza a fronteira grega para perto de Gevgelija, Polykastro e Axioupoli, dantes de desaguar no mar Egeu na Macedónia Central ao oeste de Tesalónica na Grécia setentrional. O vale compreende terras férteis nas prefeituras de Polog Tesalónica e Gevgelija e outras partes. O rio está rodeado por montanhas por todos lados. As autopistas Interestatal 1 de Grécia e M1 e E75 percorrem o vale ao longo de toda a longitude do rio até quase Skopje. O rio está representado no brasão de Skopje, que a sua vez está incorporada na bandeira da cidade. Outro rio destacado é o Drin Negro, que forma a bacia adriática, que compreende uma área de ao redor de 3.320km2, isto é, 13% do território. É o segundo rio em tamanho. Sai do lago Ohrid depois discurre para o norte. Desemboca no Adriático na fronteira entre Albânia e Montenegro. Outros rios importantes: o Bregalnica e o Strumica. A bacia do mar Negro é a menor com só 37km2. Compreende o lado setentrional do monte Skopska Crna Gora. Aqui está a fonte do rio Binachka Morava que, se unindo ao Morava, e mais tarde, o Danúbio que flui ao mar Negro. Lagos Ainda que Macedônia é um estado sem saída ao mar, tem numerosos lagos e lagoas. Os lagos de origem geológica são os maiores e encontram-se todos no sul do país. O lago Ohrid, o Prespa e o Doiran (Dojran) são os três lagos naturais do país e encontram-se nas fronteiras da República, com Albânia e Grécia. Os lagos glaciares são muito pequenos e costumam ter forma redonda. Encontram-se os cumes entre os 1.500 e os 2.300 metros de altitude. Construídos durante o regime socialista yugoslavo, as presas hidroelétricas formam numerosos lagos artificiais. Chegam a ser uns 50 e alguns se utilizam também para a irrigação. Lago Ohrid O lago Ohrid (em macedônio, Охридско Езеро, Ohridsko Ezero) está na fronteira montanhosa entre o sudoeste da República da Macedónia e Albânia oriental. O lago Ohrid é o lago mais profundo dos Balcãs, com uma profundidade máxima de 288m e uma profundidade média de 155m. Compreende uma superfície de 358km², contendo aproximadamente 55,4km³ de água. Tem 30,4km de longo por 14,8km de largo em sua máxima extensão com uma linha de costa de 87,53km, compartilhada entre a República de Macedónia (56,02km) e Albânia (31,51km). O lago drena uma zona de ao redor de 2600km² e está irrigado principalmente por mananciais subterrâneos na costa oriental (ao redor de 50% da entrada total), com aproximadamente 25% de rios e precipitação direta. Mais de 20% do água do lago vem do próximo lago Prespa, ao redor de 10km ao sudeste e a 150m mais alto que o lago Ohrid. Enquanto o lago Ohrid é especial como tal, de longe sua qualidade mais espetacular é seus impressionantes endemismos. Como no lago Baikal ou o lago Tanganika, lago Ohrid conserva espécies endémicas abarcando toda a corrente alimentar, desde fitoplancton e sessile algae (20 espécies; por exemplo Cyclotella fottii), sobre espécies de plantas (2 espécies como Chara ohridana), zooplancton (5 espécies; p.e., Cyclops ochridanus), peixes ciprínidos (8 espécies; p.e., Pachychilon pictus), até peixes predadores (2 espécies de truchas; trucha de Ohrid, Salmo letnica e "Belvica" Acantholingua ohridana) e finalmente sua diversa fauna de profundidade endémica (176 espécies; p.e. Ochridagammarus solidus), com endemismos particularmente grandes entre crustáceos, moluscos, esponjas e Planariidae. Há três cidades nas orlas do lago: Ohrid e Struga no lado macedônio; Pogradec em Albânia. Há também vários povos pesqueiros, ainda que o turismo é hoje uma parte mais significativa de seus rendimentos. A bacia do lago tem uma população de ao redor de 170.000 pessoas, com 131.000 que vivem diretamente na orla do lago (43.000 em Albânia e 88.000 na República de Macedónia). Lago Prespa O Grande lago Prespa (macedonio: Преспанско Езеро, Prespansko Ezero) divide-se entre Albânia, Grécia e a República de Macedonia. O Pequeno Lago Prespa compartilha-se só por Grécia e Albânia. A ilha maior no Grande Lago Prespa, no lado da República de Macedonia, chama-se Golem Grad ("Cidade Grande"), e a ilha da Serpente (Zmiski Ostrov). A outra ilha Mau Grad ("Cidade Pequena", em Albânia) é o lugar de um mosteiro arruinado do século XIV dedicado a São Pedro. Hoje, ambas ilhas se encontram desabitadas. Como o Grande Lago Prespa fica ao redor de 150m acima do lago Ohrid, que fica só ao redor de 10km ao oeste, suas águas correm por canais subterrâneos no carste e emergem de mananciais que irrigam correntes que correm ao lago Ohrid. Lago Doiran O lago Doiran (macedonio: Доjранско Езеро, Dojransko Ezero) é um lago com uma superfície de 43,1km² compartilhado entre a República de Macedónia (27,3km²) e Macedonia Ocidental dentro da Macedónia Grega, Grécia (15,8km²). Ao oeste está a cidade de Dojran, ao este o povo de Mouries, ao norte a montanha Belasica e ao sul a cidade grega de Doirani. O lago tem uma forma arrendondada, uma profundidade máxima de 10m e uma longitude norte-sul de 8,9km e tem em seu ponto mais largo 7,1km, fazendo dele o terceiro lago maior parcialmente na República de Macedónia após o lago Ohrid e o Prespa. |
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SUBDIVISÕES |
A Macedônia está subdividida somente nas seguintes cidades: Aerodrom, Aračinovo, Berovo, Bitola, Bogdanci, Bogovinje, Bosilovo, Brvenica, Butel, Čair, Čaška, Centar, Centar Župa, Češinovo-Obleševo, Čuč, Debar, Debarca, Delčevo, Demir Hisar, Demir Kapija, Dojran, Dolneni, Drugovo, Gazi Baba, Gevgelija, Gjorče Petrov, Gostivar, Gradsko, Grande Escópia, Ilinden, Jegunovce, Karbinci, Karpoš, Kavadarci, Kičevo, Kisela Voda, Kočani, Konče, Kratovo, Kriva Palanka, Krivogaštani, Kruševo, Kumanovo, Lipkovo, Lozovo, Makedonska Kamenica, Makedonski Brod, Mavrovo i Rostuša, Mogila, Negotino, Novaci, Novo Selo, Ohrid, Oslomej, Pehčevo, Petrovec, Plasnica, Prilepo, Probištip, Radoviš, Rankovce, Resen, Rosoman, Saraj, Sopište, Staro Nagoričane, Štip, Struga, Strumica, Studeničani, Šuto Orizari, Sveti Nikole, Tearce, Tetovo, Valandovo, Vasilevo, Veles, Vevčani, Vinitsa, Vraneštica, Vrapčište, Zajas, Zelenikovo, Želino e Zrnovci. |
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VEGETAÇÃO |
A maior parte da vegetação é: Floresta temperada (caducifólia) e a outra parte é: Vegetação mediterrânea. |
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IDIOMAS |
A idioma oficial é a língua macedônia e a língua albanesa, de origem indoeuropeia, pertencente ao grupo oriental das línguas eslavas meridionais. O macedônio é parente próximo do búlgaro, com quem partilha um alto grau de inteligibilidade mútua, além de, até certo ponto, do sérvio e do croata. Outros idiomais incluem a língua turca, romani e a sérvia. |
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CULINÁRIA |
A Culinária da Macedônia é um estilo diversificado de cozinhar. Suas receitas incluem a abundância de frutas e vegetais frescos. É conhecida por carnes magras como cordeiro, carne de porco, carne bovina, frango e, além de produtos lácteos, como iogurte, queijo e leite. As refeições incluem frequentemente vinhos de alta qualidade cultivados e produzidos com uvas vermelhas e brancas da região. Macedónia faz fronteira com a Grécia, Albânia, Bulgeria e Sérvia. História A Cozinha macedoniano foi influenciada por diversas civilizações ao longo dos anos. É o núcleo agrícola dos Balcãs, por isso produz uma grande variedade de frutas cítricas, uvas e avelãs, apesar da sua pequena área geográfica. A cozinha foi influenciada pelos países Mediterrâneos e por várias culturas dos Balcãs. O estilo de cozinha tem origens turcas, com pratos como espetinhos de carne. Há também sobremesas típicas gregas como baklava. O queijo da região, chamado sirjenge, é um queijo branco, como feta, que é frequentemente encontrado na culinária grega. A região produz vinhos tintos e brancos conhecidos em todo o mundo. Ingredientes Cozinhar macedoniano usa alguns ingredientes comuns que distinguem o estilo. Pimentas vermelhas são encontrados em muitos pratos diferentes, muitas vezes usados em um saboroso prato chamado avjar. Avjar é feito de pimenta, berinjela e tomates, por vezes, em puré com outros ingredientes. O prato saboroso é comido com pão e queijo. Frutas e vegetais frescos são populares na culinária macedoniana. Saladas mais populares incluem salada de tomate macedônio, salada de pepino e salada de repolho. Churrasco e grelhados são formas populares de servir carnes como carne de vaca, porco, cordeiro e lingüiça. Pimentões vermelhos também são grelhados e servidos em saladas. Os pimentões são servidos com refeições. O vinho é servido comumente com refeições. Café turco é servido com doces após uma refeição. Aperitivos e saladas Uma salada comum chamada shopska inclui tomates, pepinos, pimenta, e cebolas cobertos com queijo. Pindzur é um prato tradicional macedônio feito com pimentão verde, berinjela, azeite e alho. Os vegetais são cozidos em azeite de oliva. Existem diversas variações da receita. É cozido e frito. Sopa de feijão e sopa verde feito com espinafre e carne de ganso é servido comumente. Slatko, ou geléia de espessura feito de ginjas, ameixas ou uvas, é servido com pão e pãezinhos. Queijos recheado com pimentões podem ser servidos como aperitivos. Pratos principais Guisado de frango com legumes, chamado gjuvech, é um guisado de frango clássico com pimentão, vegetais de raiz, e frango. Cordeiro cozido no vapor com couve - um ensopado de tipos - inclui repolho, vegetal de raiz, e batatas. Estes são comuns pratos macedónios. Os pimentões são frequentemente servido recheado com carne moída, presunto, arroz ou berinjela. Folhas de repolho recheadas são outros pratos populares principal contendo carne moída, arroz, porco e outros ingredientes. Cozinhar macedônio inclui folhas de uva servido de forma semelhante a repolho recheado. As folhas de uva são recheados com carne de porco moída e carne depois cozido no forno. O peixe fresco é muitas vezes cozido ou grelhado. Os caracóis são uma iguaria, muitas vezes servidos em restaurantes com manteiga ou flocos de pimenta. Doces e bolos Baklava é um doce sobremesa pesado, muitas vezes servidos no inverno. Muitas vezes, é cheio de mel, nozes e açúcar. Ele tem uma massa folheada e um bolo muito doce. Manzik é um longo rolo de massa recheada com queijo feta e corte em fatias de pizza como. É comido principalmente durante o Ano Novo macedônio em 14 de janeiro. Muitas vezes, toda a família tem uma fatia e uma moeda de ouro é cozido dentro. A pessoa que come a fatia com a moeda de ouro tem boa sorte. Burek é outra pastelaria em camadas populares servido com recheios diferentes de carne, queijo e outros ingredientes. Pudim de arroz é outra sobremesa popular feito com leite, manteiga, arroz branco e canela. |
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RELIGIÕES |
As principais religiões são a Igreja Ortodoxa da Macedônia com aproximadamente 65% e o Islamismo com 33%. O prato tradicional da culinária é o tavche-gravche, prato a base de feijão encontrado na maioria dos restaurantes do país. Na literatura, os principais autores são os poetas Konstantin Miladinov e Dimitar Miladinov, embora a partir da segunda guerra outros gêneros literários além da poesia tenham se desenvolvido. |
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POLÍTICA |
A República da Macedônia têm em seu território uma minoria albanesa, que se queixa de discriminação e exige que a região onde vivem seja autônoma. Em 1991 houve um plebiscito em todo o país, e dois anos mais tarde o país passou a ter uma representação na ONU. Em 1998 os sérvios iniciaram uma limpeza étnica na província sérvia de Kosovo, ou seja, começaram a exterminar os Kosovares de origem albanesa que compõem 90% da população daquela região. O objetivo declarado era aumentar a proporção de sérvios e acabar com o movimento separatista. Com isso, milhares de refugiados kosovares migraram para a Macedónia, em acampamentos precários. Em 2001, tropas rebeldes albanesas avançaram sobre o solo da Macedónia, a qual contra-atacou violentamente, diminuindo a popularidade do governo. A OTAN chegou a propor apoio ao governo macedónio em julho de 2001, mas três meses depois o governo propôs uma trégua aos rebeldes, o que promoveu um cessar-fogo e a retirada das tropas das cidades. |
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TURISMO |
SKOPJE-Logo ao norte da Grécia, espremida entre Bulgária, Albânia e Sérvia, a Macedônia lista uma quantidade de atrativos difícil de serem batidos: um dos berços da humanidade, viu das civilizações da Antiguidade ao regime socialista da Iugoslávia no século XX. As diversas fases lhe renderam uma variedade de marcos arquitetônicos impressionantes. O território—menor do que a metade do Estado do Rio—é pontilhado de montanhas, e repleto de vinhedos. A terra garante uma gastronomia simples, com influências mediterrâneas, turcas e eslavas. E seus dois milhões de habitantes compõem um dos povos europeus mais carismáticos, que lota bares, restaurantes e praças em qualquer dia da semana. Tudo em um custo-benefício financeiro raro de se ver em outro destino do continente. Este mês, a Macedônia foi eleita pelo guia “Lonely Planet” como um dos dez países para se visitar em 2014. Por enquanto, não são tantos os que chegam até aqui. O número de turistas estrangeiros cresceu entre 4% e 5% em 2013, em comparação com 2012. Ainda assim, no mês de agosto, tradicionalmente o mais movimentado da Europa, menos de 130 mil pessoas visitaram o país. Mas isso é o que garante a sensação de se sentir explorando lugares pouco vistos em filmes ou guias de viagem. É sem saber o que esperar que entramos a igreja ortodoxa de Santa Sofia, construída durante o Primeiro Império Búlgaro, na cidade de Ohrid, no século XI, que guarda uma das primeiras representações na História de Jesus Cristo com os pés descalços. Ohrid é o principal destino turístico do país, recebendo um bocado de búlgaros e sérvios, além dos próprios macedônios—muitos que têm casa de veraneio ali. Considerado patrimônio cultural, natural e histórico da humanidade pela Unesco desde 1980, Ohrid possui sítios arqueológicos onde se encontraram registros humanos com até cinco mil anos. Próxima da fronteira com a Albânia, ao sul, a cidade fica às margens do Lago Ohrid, um dos mais profundos e antigos do mundo. É cercado de montanhas e ocupa uma área equivalente a cerca de 40 Copacabanas. Apesar de ser mais procurado durante o verão, Ohrid é um destino para o ano todo. Já em Skopje, a capital, a surpresa vem da mistura inebriante de referências que inspirou a criação de dezenas de estátuas e monumentos nos últimos anos. Dobra-se a esquina e lá está um arco do triunfo, com ilustrações de marcos históricos do país, talvez um dos poucos no mundo a celebrar um regime socialista. Passam nas ruas ônibus vermelhos de dois andares, idênticos aos de Londres. Sobre o Rio Vardar, duas pontes exibem, cada uma, 25 estátuas representando artistas do país. Conectam a margem da Skopje nova à margem antiga, onde, porém, estão em construção monumentais prédios públicos. Alguns receberão ministérios, outros museus. O frenesi obreiro faz parte do polêmico projeto “Skopje 2014”, que pretende dar à capital o aspecto das metrópoles europeias. Para o visitante, é a chance de ver uma república dos Bálcãs de apenas 22 anos tentando crescer e aparecer. Skopje. A grande disputa por Alexandre A colossal estátua de 22 metros de altura retrata um guerreiro empinando seu cavalo em plena Praça Macedônia, coração da capital Skopje. Oficialmente, ele é só “o guerreiro a cavalo”, mas fica claro que a estátua representa Alexandre, o Grande, e seu fiel escudeiro Bucéfalo. A origem do imperador da Macedônia Antiga que conquistou parte dos os atuais territórios gregos, turcos, egípcios e indianos é um dos motivos de disputa entre Grécia e Macedônia—esta, porém, não titubeou em inaugurar o monumento na comemoração dos 20 anos de independência, em setembro de 2011, com pompa. Alexandre tem sob os pés uma coluna adornada com cenas de batalha, estátuas de guerreiros e uma fonte, que frequentemente, lança jatos d’água em coreografias dignas de Las Vegas. Do outro lado da ponte de pedra, Stari Most—cujo registro mais antigo é de sua primeira reconstrução, em 1421, e o mais recente, sua restauração completa em 2008—está outra gigantesca estátua, identificada pelos guias como Felipe II, pai de Alexandre, rodeado pelo que seriam suas sete esposas, de 2012. O centro da cidade é dividido entre a região nova e a antiga, mas há novidades monumentais em ambos. No lado novo, a margem do Rio Vardar é repleta de restaurantes que ocupam a calçada com mesas e dão vista para os novos prédios. Destacam-se o do Ministério de Relações Exteriores, que, entre as várias colunas de sustentação e até no telhado, exibe diversas estátuas (sobrou até para Winston Churchill); o prédio com base circular e domo envidraçado da Procuradoria de Justiça; e o Museu de Arqueologia, em obras. Em frente aos dois últimos, estão as pontes Arte e Olho, cada qual com 25 estátuas. A primeira traz imagens de artistas da cultura contemporânea e moderna do país; a segunda, figuras proeminentes do passado distante, usando togas e sandálias gregas (que os macedônios diriam ser macedônias). Aliás, os restaurantes do país oferecem no menu não só as saladas gregas como as macedônias—que apresentam poucos ingredientes diferentes. Enquanto esses prédios seguem um estilo neoclássico, atrás deles, a sede da Ópera vai de projeto moderno, assim como o da Filarmônica, em construção. Para se situar entre os monumentos, confira os mapas na rua, que apontam 30 locais que valem dar uma olhada, com informação atualizada sobre o que já foi finalizado. Logo se alcança a Praça Macedônia. Boa pedida para o almoço é o restaurante do Hotel Pelister, bem no burburinho, que serve massas bem preparadas e tem umbar de saladas. Uma conta de 800 dinares macedônios (cerca de R$ 40) por pessoa significa um almoço fartíssimo. Do lado esquerdo, vê-se o arco do triunfo Porta Macedônia. Atravessando-o, chega-se ao prédio do Parlamento, original de 1973, em estilo modernista. Do outro lado da rua, um monumento neoclássico recém-inaugurado no ano passado em homenagem aos “heróis que caíram”, com uma chama eterna, contrasta com as estátuas dos tais heróis, que lutaram pela independência. Uma das estátuas retrata quem lutou contra o Império Otomano na primeira Guerra dos Bálcãs, que teve a Macedônia como principal campo de batalha; e também os heróis comunistas que lutaram contra a ocupação búlgara e ajudaram na criação da federação Macedônia em 1944 com o apoio de Tito, dentro da Iugoslávia. Voltando à Praça Macedônia, pegue a Rua Macedônia até a casa de Madre Teresa de Calcutá de Skopje. Sim, a beata de origem albanesa nasceu aqui—e no museu em sua memória, as referências a ela ganham o aposto “de Skopje”. Madre Teresa deixou o país com 18 anos para se começar sua vida religiosa e voltou pouco. A casa azul tem pombas brancas na parede. Dentro, há cartas, fotos, documentos e objetos da santa. No final da rua, chega-se à antiga estação de trem de Skopje. O prédio, hoje museu, foi danificado no terremoto do dia 26 de julho de 1963, que destruiu 80% da cidade. O relógio da estação marca o momento em que a terra tremeu: 5h17m. Histórias sobre a destruição e a solidária resposta internacional compõem a exposição. Num dos poucos prédios caindo aos pedaços, um funcionário da instituição comenta: —Os turistas que elogiam o estado de conservação dos nossos monumentos não fazem ideia que eles foram inaugurados ontem. Do outro lado da Stari Most, ao lado do recém-inaugurado Teatro Nacional, não perca o Museu da Luta pela Independência, onde só se entra com um guia. Sou a única participante do tour em inglês, e o guia me leva por galerias com paredes de acrílico pretas, cristais e tapetes vermelhos, com animais empalhados para demonstrar a vida rural dos primeiros que lutaram pelo povo macedônio, armas antigas e muitos bonecos de cera. A história de mais de 200 anos é sangrenta. Em um inglês enrolado, o guia se apoia casualmente no ombro de um boneco e declara: —Este aqui era um traidor. Denunciou o irmão para os turcos. Ele repete o gesto outras vezes e aponta vários traidores e traídos, além dos acusados de espionagem que acabaram punidos pelos governos truculentos. Aprendo que a primeira república macedônia durou dez dias, em 1903. Os rebeldes escolheram a pequena cidade de Krusevo, a mais alta dos Bálcãs, e na época a menos policiada, para proclamar a independência. Venceram. Até que o Império Otomano chegou para acabar com a festa. Na última galeria, pergunto “se não tem um final feliz”, ao que o guia responde: —No hall de entrada está o final feliz: a nossa Constituição de 1992, quando nos tornamos independentes. À parte polêmicas com gregos e taxa de desemprego de quase 30% no país, a capital tem vida noturna animada. Na parte antiga, sob a fortaleza Tvrdina Kale, do século VI, de influência turca, bares competem com o volume da música e lotam as calçadas; Para se ter um panorama completo da cidade, suba no final da tarde o Monte Vodno de teleférico. No topo dele, está o “Cristo Redentor” deles: a cruz Millennium, de 66 metros de altura, a mais alta do mundo. País com nome e sobrenome A Iugoslávia foi dissolvida em 1992, porém, a Macedônia é o único ex-membro que leva no nome a história do antigo bloco socialista cujo fim mergulhou os Bálcãs em guerras sangrentas. Para fins oficiais, o nome do país é Antiga República Iugoslava da Macedônia. Nome e sobrenome foram uma exigência da Grécia para a entrada do país, que conquistou a independência em setembro de 1991, na Organização das Nações Unidas. Os macedônios lutam desde então pelo direito de encurtar o nome oficial. De acordo com os gregos, o nome é de direito da região ao norte da Grécia. Especialistas dizem que os gregos temem que os vizinhos lutem por esse território, que inclui a cidade portuária de Tessalônica—segundo autoridades de Skopje, há cerca de 700 mil macedônios vivendo em território grego. A disputa se estende a ícones históricos, como Alexandre, o Grande. Os gregos afirmam que a Macedônia atual foi uma invenção de Tito na década de 1940 para angariar apoio a uma invasão à Grécia; defendem que os eslavos só chegaram à região mil anos após Alexandre; que os macedônios, na verdade, são gregos e não eslavos; e que o próprio Antigo Testamento prova que Alexandre é grego. Tanta disputa por um herói que viveu há mais de mil anos parece estranha, mas, em uma comparação com a História brasileira, seria como dizer que Tiradentes era português. Enquanto a disputa continuar, dificilmente a Macedônia vai conseguir entrar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), na União Europeia ou se estabilizar economicamente. Serviço Pelister: Na Praça Macedônia, frequentado por locais, com valores por pessoa em média 800 dinares macedônios. Kaj Zlate: Uma boa casa para se provar o skara, churrasco típico da macedônia. Há outras unidades desse restaurante pela cidade. Um deles está na avenida Krushevska Republika, onde há outras casas típicas como a La Tana. Acompanhe com a cerveja Skopsko. Memorial Madre Teresa: De segunda a sexta, de 9h às 20h; sábados e domingos, de 9h às 14h. Na Rua Macedônia. Gratuito. Museu da Luta pela Independência: De terça a domingo, de 10h às 18h. Rua Iljo Vojvoda. |
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ECONOMIA |
Antes de tornar-se independente da Iugoslávia, a Macedônia era a república mais pobre daquele país. Após sua independência, tem continuado a ser um dos países mais pobres da Europa. Estima-se que a economia informal seja equivalente a 20% do Produto Interno Bruto. A agricultura é uma atividade importante na economia do país, ocupando cerca de 20% da população ativa. Produz-se arroz, fruta, milho, tabaco e vinho. A Macedónia tem uma indústria ligada ao chumbo, cobre, crómio e zinco. |
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ETINIAS |
A população é maioritariamente eslava, predominando os macedônios (64,2%) sobre as minorias de turcos (3,9%) e albaneses (25,2%). Há também gitanos 2,7%, sérvios 1,8%, e outros 2,2% (censo de 2002). A religião maioritária é a Igreja ortodoxa de Macedônia (64,7%), ainda que também há muçulmanos (33,3%) e outros cristãos (0,37%). O censo de 2002 recolhe ademais um 1,63% de "outros e sem especificar". Quanto aos idiomas que se falam, são: albanês 25,1%, macedônio 66,5%, romaní 1,9%, sérvio 1,2%, turco 3,5%, outros 1,8% (censo de 2002). |
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INDÚSTRIA |
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PECUÁRIA |
Aves, bovinos e ovinos. |
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COLONIZAÇÃO |
A seguir segue-se um breve resumo da história da Macedónia: Século VI-Conquista da região pelos eslavos Século VII-Conquista da região pelos búlgaros 1014-Reconquista pelo Império Bizantino Século XIV-Conquista pelo Império Otomano 1893-1897-desenvolvimento de movimentos (Bulgária) nacionalistas macedónios. 1903-levante macedônio apoiado pela Bulgária foi rechaçado violentamente pelos turcos com a destruição de 105 vilas de macedónios eslavos. 1912-1913-Guerra dos Balcãs, primeiro contra o Império Otomano pela divisão dos territórios e depois entre si (Bulgária contra Grécia, Sérvia, Romênia e Império Otomano, que a derrotaram), o que resultou na divisão do território macedónio entre gregos (região costeira) e sérvios (região central e norte da Macedónia). 1919-1939-Período entre guerras - a Macedónia passou a fazer parte do Reino dos sérvios, croatas e eslovenos. Os sérvios da (Vardar)-Macedónia passaram a fazer parte do Estado Federal da Jugoslávia. 1945-criação da República Socialista Federal da Jugoslávia. A Macedónia integrou o novo estado como uma de suas seis repúblicas constitutivas. 1991-em 8 de setembro, um plebiscito decidiu pela separação da Macedónia da Jugoslávia. 1993-em abril, a Macedónia foi admitida como membro da Organização das Nações Unidas, com o nome de "Antiga República Jugoslava da Macedónia". |
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DATA DE INDEPENDÊNCIA |
8 de setembro de 1991 |
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EDUCAÇÃO |
Não foi encontrada. |
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FRONTEIRAS |
A fronteira entre a Macedônia e a Sérvia é uma linha sinuosa de 221km de extensão, no sentido leste-oeste, ao norte da Macedônia, que separa o país da Sérvia. Pouco menos dos dois terços oeste dessa fronteira fazem divisa entre Kosovo (Independência da Sérvia ainda não reconhecida) e Macedônia. No extremo leste da linha fronteiriça fica a fronteira tríplice Sérvia-Macedônia-Bulgária e no oeste o ponto triplo é Sérvia (região Kosovo e Metohia)-Macedônia-Albânia. Ficam próximas da fronteira as cidades Macedônias de Kumanovo (próxima à Sérvia), Skopje (capital) e Tetovo (as duas próximas ao Kosovo). Cidades quase fronteiriças do Kosovo (Sérvia) são Prizren e Urosevac e da própria Sérvia é a cidade de Vranje. Até 1991, antes da dissolução da Iugoslávia essa fronteira era entre partes desse país, não uma fronteira internacional. Com a futura possível independência de Kosovo essa fronteira será dividida em duas, trechos de fronteira da Macedônia com diferentes nações. A fronteira entre a Grécia e a Macedônia é a linha de 246km, na direção aproximada leste-oeste, que separa a província Macedônia Central do norte da Grécia do território da República da Macedônia. Passa pelo Lago Doiran, já nas proximidades da tríplice fronteira Grécia-Macedônia-Bulgária. Passa também nas proximidades de Estrúmica e Bitola (Macedônia). O outro ponto triplo que limita essa linha divisória é a fronteira tríplice dos dois países com a Albânia, no Lago Prespa. A fronteira foi definida em 1913, quando a Macedônia, até então dominada pelo Império Otomano, foi dividida entre Grécia, Sérvia e Bulgária. Essa fronteira com a Grécia se manteve com o final da Primeira Grande Guerra, a existência e a dissolução da Iugoslávia. |
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TRAJES TÍPICOS |
Durante o Paleolítico, através da manipulação de caules e plantas, o homem inventou uma das mais fantásticas descobertas da história: a roupa. Através do desenvolvimento milenar da confecção de fios compridos e resistentes a partir de caules e plantas, as roupas protegeram a humanidade em ambientes de extremo frio e tornaram-se uma poderosa ferramenta para a construção da identidade humana, ratificando valores e crenças perante os grupos sociais e provando que o vestuário é parte intrínseca de cada modo de vida. A manipulação de caules e plantas durante a Idade da Pedra Lascada resultaria em uma descoberta que revolucionaria a humanidade: a roupa. Confeccionadas a partir de fibras vegetais, as primeiras roupas desenvolvidas pelo homem não tinham nenhuma relação com aquecimento ou pudor, e sim com a sinalização de um estágio de vida, especialmente o início da fertilidade e/ou casamento. Em A História Mundial da Roupa (Senac, 2011), a historiadora Patricia Riff Anawalt comenta que há indícios de que as representações abstratas de figuras humanas da arte rupestre do Paleolítico (período em que o homem registrou as pinturas e gravuras mais fantásticas da história humana) tenham servido para ilustrar linhagens genealógicas. A evidência mais antiga de roupa confeccionada em fibra vegetal data de 6.500 a.C. e foi encontrada na caverna Nahal Nemar, em Israel: um saco de linho não tecido, emaranhado com agulha e contendo botões de pedra, que provavelmente indicaria ser um chapéu cerimonial. "A função aparente era anunciar a idade da pessoa", completa Anawalt. Há 50 mil anos atrás, com a chegada do homem moderno (Homo sapiens) do Oriente à Europa, o Homo neanderthalensis desapareceu em apenas alguns milhares de anos. A população européia diminuiu drasticamente com a Era do Gelo que ocorreria em seguida. Durante o período em que os grupos humanos foram se recompondo gradativamente foram realizadas as maiores inovações culturais, incluindo o desenvolvimento das primeiras roupas modernas. Os períodos de glaciação contribuíram com profundo impacto na atividade humana: mais que uma necessidade de adornar-se para o grupo e sinalizar os estágios de vida, agora tornava-se vital o desenvolvimento de roupas grossas para proteção dos corpos do ambiente extremamente frio. O uso de fibras têxteis teria começado há cerca de 20 a 30 mil anos, quando os humanos descobriram como criar fios longos e resistentes a partir de caules curtos e fracos das plantas. A partir daí seriam produzidas as primeiras peças de roupa do mundo, incluindo saias de corda franjadas. Ao longo de milênios, uma grande variedade de fibras vegetais foi utilizada em todo o mundo para produzir o tecido. No Oriente Médio, a principal fibra para confecção era o linho; já em outras regiões de clima temperado ao norte do Oriente Médio, o cânhamo era a fibra mais utilizada. O algodão, que já era conhecido no norte indiano antes de 3.000 a.C., espalhou-se para o Mediterrâneo apenas em 700 a.C., com a chegada de carneiros à Mesopotâmia, que anunciou uma mudança na história do vestuário. O primeiro indício concreto de tecido da Mesopotâmia foi encontrado em Jarmo, no Iraque, em 7.000 a.C. Outro traje de tecido simples datado do mesmo ano foi encontrado no sudeste da Turquia, comprovando que a população daquela região já possuía algum domínio na técnica de tecelagem. Por volta de 4.000 a.C, com a chegada e evolução dos carneiros lanosos na região da Mesopotâmia, houve um avanço representativo no desenvolvimento de tecidos e roupas, em grande parte pela possibilidade de se tingir a lã com cores vivas. Segundo Patricia Anawalt, os trajes drapeados à moda suméria constituíram o padrão de vestuário na Mesopotâmia por um longo período; "já as cores e estampas dos tecidos tornaram-se progressivamente luxuosas. As roupas eram tecidas num tear horizontal apoiado no chão, usando fios de lã ovina, pêlo caprino ou, em menor escala, linho. O pêlo caprino era aparentemente usado na fabricação de cordas, cobertores e camas; o linho era usado para fazer cobertas e cortinas de templos, trajes sacerdotais, lençóis, representações do vestuário de divindades, e tecidos utilizados em rituais médicos e outras cerimônias." Em relação ao vestuário básico masculino, os registros deixados pelos antigos sumérios incluem duas categorias de roupas. A primeira parece ser de vestuário de ritual feitos com pele animal; a segunda era o traje básico: um longo retângulo de tecido de lã franjado enrolado no torso (com as extremidades sobrepostas) e uma das suas extremidades drapejadas sobre o ombro esquerdo, deixando o braço livre. Ao longo dos séculos, os mesopotâmios da elite passaram a usar longas túnicas de mangas curtas, que eram consideradas um sinal de status superior. A condição social do indivíduo era refletida através do comprimento das túnicas de tecidos franjados e da riqueza de ornamentação, quase sempre com representações de deuses. Já o traje básico feminino durante o Antigo Império Egípcio era um vestido tubo, longo e justo, sustentado por alças largas. No século 16 a.C., a túnica de mangas curtas surgiu como um novo tipo de vestimenta, como é o caso da Estátua do Novo Império da tumba de Meryt e seu marido, Maya, tesoureiro nos reinos dos faraós Tutancâmon e Horemheb (imagem abaixo). Assim como o vestuário masculino, os trajes femininos também permaneceram simples, acentuando a quadratura dos ombros, a finura da cintura e quadris e o alongamento do corpo. Ao longo da extensa história do Egito Antigo, todas as mulheres, homens e crianças usavam uma tanga circular presa ao corpo com cordões. Componente dos trajes sumérios, os penteados nas figuras masculinas eram volumosos, partindo do meio e caindo até o peito em grossos cachos, além de barbas pesadas e retangulares. Segundo Anawalt, "os registros mais antigos indicam que os homens egípcios deixavam crescer a barba somente no queixo. Essa barba era frisada e tingida (às vezes com hena) e ocasionalmente trançada com fios de ouro. (...) Desde os tempos mais antigos, tanto homens como as mulheres das classes altas egípcias usavam volumosas perucas ou toucas de cabelo falso. Serviam não apenas como adorno, mas também para proteger a cabeça contra o sol forte, cumprindo assim a função de um chapéu. As perucas eram penteadas de várias maneiras, cada uma com características de um período; de modo geral, tornaram-se progressivamente mais compridas e os arranjos de cachos e tranças - fixados com cera de abelha - mais complexos." Desde os tempos mais antigos, tanto os homens quanto as mulheres das altas classes egípcias usavam volumosas perucas ou toucas de cabelo falso. Não serviam apenas como adorno: servindo para proteção da cabeça contra o sol forte tornavam-se uma espécie de chapéu feminino. Tudo indica que as mulheres sumérias usavam o cabelo partido ao meio de maneira a emoldurar o rosto. Alguns milênios mais tarde, as damas da corte assíria ainda adotavam um estilo de penteado muito similar, embora adornado luxuosamente por elegantes distintivos reais, como é o caso do diadema da rainha Puabi (imagem abaixo). Várias eram as peças componentes do penteado real da rainha suméria: uma fita dourada enrolada diversas vezes em volta da cabeça; uma faixa de lápis-lazúli na testa, contas de cornalina (variedade vermelha do quartzo) sustentando argolas de ouro; contas de cornalina enfeitando as pontas de folhas douradas de álamo e salgueiro; um ornamento de cabelo dourado na parte de trás da cabeça, decorado com sete rosetas. Anawalt complementa: "O esplendor desse adorno é realçado por um enorme par de brincos dourados, sustentados por quatro espirais de ouro pendendo do contorno do cabelo. A rainha suméria foi enterrada com 74 criados, muitos dos quais também usavam adornos na cabeça, mas nada que se comparasse ao dela." Outro elemento decisivo de agasalho foi o calçado. As sandálias, que surgiram em torno de 814 a.C., eram amarradas no tornozelo e com o dedão preso por um anel. No Egito, homens e mulheres usavam sandália confeccionadas em palha e folhas de palmeira ou papiro trançadas à mão. As sandálias de couro raramente eram usadas, mas sandálias elegantes aparecem com frequência nas figuras retratadas durante o período Amarna (capital do Antigo Egito durante o reinado do faraó Amenófis IV). Já na tumba de Tutancâmon foram encontrados quase cem calçados, desde peças de uso diário até os itens mais extravagantes. O notável par de sandálias (imagem abaixo) pertenceu ao rei Tutancâmon e nunca teria sido usado. Combinando madeira com casca, couro verde e folhas douradas, retratam prisioneiros asiáticos e núbios amarrados, além de oito arcos que simbolizavam inimigos tradicionais do Egito. A escolha da decoração seria uma forma metafórica de "pisar" ininterruptamente em seus adversários. Câmara Cascudo, em Civilização e Cultura (Global, 2004) ratifica o calçado como um outro item relevante de agasalho humano. "Agasalho-defesa que possibilitou uma libertação das condições ásperas do terreno. Facilitou e ampliou o autotransporte humano. Com o pé calçado, as pedras agudas, areias ardentes e soltas, espinhais, lama, neve, o gelo escorregadio e liso foram quotidianamente vencidos e a distância superada." E completa: "O sapato, imagem do pé, simbolizava o corpo e sua situação no solo teve expressão de magia simpática." Segundo Cascudo, foi agasalhando-se que homem passou sucessivamente a valorizar a defesa exterior, tornando-se emblemática, simbólica, política. Para o antropólogo, classes, funções e atos estariam ligados a uma exigência de plano da indumentária. Seja para funcionar como um indicativo de fertilidade ou casamento, sinalizar os estágios de vida (que sobrevive ainda hoje na arte tribal de certos grupos étnicos isolados), hierarquizar dos valores e crenças de cada grupo social; ou como item indispensável no combate às baixas temperaturas, a roupa sempre atuou no âmbito da preservação e proteção humana. Ao longo dos tempos, a indumentária (incluindo sapatos e chapéus) refletiu as influências entre as diversas culturas através dos diversos modos de ornamentação, provando que o vestuário é parte intrínseca de cada modo de vida. |
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MINERAÇÃO |
Linhito, minério de cobre, minério de ferro, minério de chumbo. |
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ESPORTES |
Basquetebol: O basquetebol ou bola ao cesto é um jogo desportivo coletivo inventado em 1891 pelo professor de Educação Física canadense James Naismit, na Associação Cristã de Rapazes de Springfield, Massachusetts, Estados Unidos. É disputado por duas equipes de 10 jogadores (5 em campo e 5 suplentes) que têm como objetivo passar a bola por dentro de um cesto e evitar que a bola entre no seu cesto colocado nas extremidades da quadra, seja num ginásio ou ao ar livre. Os aros que formam os cestos são colocados a uma altura de 3 metros e 5 centímetros. Os jogadores podem caminhar no campo desde que driblem (batam a bola contra o chão) a cada passo dado. Também é possível executar um passe, ou seja, passar a bola em direção a um companheiro de equipe. O basquetebol é um desporto olímpico desde os Jogos Olímpicos de Verão de 1936 em Berlim. O nome vem do inglês basketball, que significa literalmente "bola no cesto". É um dos esportes mais populares do mundo. Em Dezembro de 1891, o professor de educação física canadense James Naismit, do Springfield College (então denominada Associação Cristã de Rapazes), em Massachusetts, Estados Unidos, recebeu uma tarefa de seu diretor: criar um desporto que os alunos pudessem praticar em um local fechado, pois o inverno costumava ser muito rigoroso, o que impedia a prática do Baseball e do Futebol Americano. James Naismith logo descartou um jogo que utilizasse os pés ou com muito contato físico, pois poderiam se tornar muito violentos devido às características de um ginásio, local fechado e com piso de madeira. Logo escreveu as treze regras básicas do jogo e pendurou um cesto de pêssegos a uma altura que julgou adequada: 10 pés, equivalente a 3,05 metros, altura que se mantém até hoje; já a quadra possuía, aproximadamente, metade do tamanho da atual. Em contrastes com as redes de basquete moderno, em cesta de pêssegos manteve a sua parte inferior, e as bolas tinham que ser retiradas manualmente após cada "cesto" ou ponto marcado, o que provou ser ineficaz. Dessa forma, um buraco foi perfurado no fundo da cesta, permitindo que as bolas fossem retiradas a cada vez com uma longa vara. Os cestos de pêssegos foram utilizados até 1906, quando foram finalmente substituídos por aros de metal com tabela. Uma outra alteração foi feita logo cedo, de forma que a bola apenas passasse pela cesta, abrindo caminho para o jogo que conhecemos hoje. Uma bola de futebol foi usada para acertar as cestas. Sempre que uma pessoa arremessava uma bola na cesta, a sua equipe ganharia um ponto. A equipe com o maior número de pontos ganhava o jogo. As cestas foram originalmente pregadas ao balcão do mezanino da quadra de jogo, mas isto se provou impraticável quando os espectadores no balcão começaram a interferir nos arremessos. A tabela foi introduzida para evitar essa interferência, que teve o efeito adicional de permitir rebotes. Esse desporto chama-se "basquetebol". Boxe: O boxe ou pugilismo é um esporte de combate, no qual os lutadores usam apenas os punhos, tanto para a defesa, quanto para o ataque. A palavra deriva do inglês box, ou pugilismo (bater com os punhos), expressão utilizada na Inglaterra entre 1000 e 1850. Futebol: O futebol, também referido como futebol de campo, futebol de onze e, controversamente, futebol associado (em inglês: association football, football, soccer), é um desporto de equipe jogado entre dois times de 11 jogadores cada um e um árbitro que se ocupa da correta aplicação das normas. É considerado o desporto mais popular do mundo, pois cerca de 270 milhões de pessoas participam das suas várias competições. É jogado num campo retangular gramado, com uma baliza em cada lado do campo. O objetivo do jogo é deslocar uma bola através do campo para colocá-la dentro da baliza adversária, ação que se denomina golo ou gol. A equipe que marca mais gols ao término da partida é a vencedora. O jogo moderno foi criado na Inglaterra com a formação da The Football Association, cujas regras de 1863 são a base do desporto na atualidade. O órgão regente do futebol é a Federação Internacional de Futebol (em francês: Fédération Internationale de Football Association), mais conhecida pela sigla FIFA. A principal competição internacional de futebol é a Copa do Mundo FIFA, realizada a cada quatro anos. Este evento é o mais famoso e com maior quantidade de espectadores do mundo, o dobro da audiência dos Jogos Olímpicos. Luta: Luta (em inglês: wrestling) é uma arte marcial que utiliza técnicas de agarramento como a luta em clinch, arremessos e derrubadas, chaves, pinos e outros golpes do grappling. Uma luta é uma competição física entre dois (às vezes mais) competidores ou parceiros de sparring, que tentam ganhar e manter uma posição superior. Há uma grande variedade de estilos, com diferentes regras tanto nos estilos tradicionais históricos, quanto nos estilos modernos. Técnicas de luta foram incorporadas por outras artes marciais, bem como por sistemas militares de combate corpo-a-corpo. Como esporte, com exceção do atletismo, a luta é o esporte mais antigo de que se tem conhecimento, e que se pratica ininterruptamente ao longo dos séculos de maneira competitiva. |
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LEMA |
Слобода или смрт–("Liberdade ou morte") |
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FORÇAS ARMADAS |
As Forças armadas da República da Macedónia (em macedônio: Армија на Република Македонија, Armija na Republika Makedonija) é o nome das forças militares da República da Macedónia. A defesa militar macedônia é uma força constituída de um exército (Армија, Armija), uma força aérea (Воено Воздухопловство, Voeno vozduhoplovstvo) e uma unidade militar profissional, as forças especiais macedônias (Волци, Volci). A política de defesa nacional se destina a garantir: a preservação da independência e soberania da República, a integridade do seu território, águas territoriais e espaço aéreo, e defender a Constituição do país. Seus principais interesses continuam a ser o desenvolvimento e a manutenção de uma capacidade credível para defender os interesses vitais da nação. Atualmente contam com um exército profissional de 24 mil combatentes. |