Bósnia e Herzegovina (O país fez parte da antiga Iugoslávia, que existiu entre 1945 e 1990) |
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SIGNIFICADO DO NOME |
Tradicionalmente, a região consiste de dois territórios distintos: a região norte maior que foi batizada com o nome do rio Bosna e a região ao sul menor que tomou seu nome de um título de nobreza do idioma alemão, "herzog", que significa "duque". O imperador Frederico IV fez do governante do território, o "Grand Vojvoda" Stjepan Vukcic, duque em 1448. |
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CONTINENTE |
Europa |
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BANDEIRA |
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SINIFICADO DA BANDEIRA |
A atual bandeira nacional da Bósnia e Herzegovina foi adotada em 4 de fevereiro de 1998 em substituição de uma outra bandeira que foi usada desde a independência. A bandeira contém uma lista vertical azul no lado do batente com um triângulo isósceles delimitado por essa lista e pelo topo da bandeira. O resto da bandeira é azul com sete estrelas inteiras, brancas de cinco pontas, e duas meias estrelas no topo e no fundo, dispostas ao longo da hipotenusa do triângulo. Originalmente, o azul da bandeira era claro, no tom de azul das Nações Unidas, mas foi mudado para um tom mais escuro para corresponder ao da bandeira europeia. As três pontas do triângulo simbolizam a teoria trinacional da Bósnia (croatas, bosníacos e sérvios). As estrelas, que representam a Europa, têm supostamente um número infinito e portanto prolongam-se para além da bandeira. |
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MAPA |
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BRASÃO |
O Brasão de Armas da Bósnia e Herzegovina, foi adoptado em 1998, substituindo um design mais velho, utilizado desde 1991, aquando a independência da Bósnia. O brasão de armas segue o desenho da bandeira nacional. O triângulo é supostamente a simbologia dos três principais grupos étnicos da Bósnia, bem como a forma da nação. As estrelas substituíram a flor-de-lis que se encontrava no antigo brasão de armas, a fim de evitar a singularização da Bósnia, e possivelmente para copiar a bandeira da União Europeia devido a um desejo da Bósnia e Herzegovina aderir à mesma. |
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HINO |
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SIGNIFICADO DO HINO |
Intermeco (Intermezzo) é o hino nacional da Bósnia e Herzegovina. É um dos quatro hinos nacionais (juntamente com o da Espanha, San Marino, e Kosovo) no mundo a não ter letra oficial. Foi adotado a 25 de junho de 1999, substituindo o antigo hino Jedna si Jedina que era acusado de excluir as comunidades Sérvias e Croatas. |
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CAPITAL |
Sarajevo |
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MOEDA |
Marco Conversível |
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ARQUIPÉLAGOS |
O país não possui Arquipélagos. |
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CLIMA |
Em Bósnia e Herzegovina, o tempo é bom em todas as regiões nos meses de Junho, Julho, Agosto e Setembro. Os meses mais favoráveis para visitar Sarajevo são Junho, Julho, Agosto e Setembro. Em média, os meses mais quentes em Sarajevo são Julho e Agosto, e o mês mais frio do ano é Fevereiro. Os meses mais chuvosos nesta cidade são Fevereiro, Abril, Maio, Junho e Dezembro. Trebinje é a cidade com o melhor clima e com tempo favorável durante 8 meses por ano. Os melhores meses para nadar em Neum são Junho, Julho, Agosto, Setembro e Outubro. Para obter todas as informações acerca do clima e do tempo em cada cidade de Bósnia e Herzegovina num determinado mês, clique na linha correspondente abaixo:
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CONDADOS |
O país não possui Condados. |
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DUCADOS |
O país não possui Ducados. |
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ILHAS |
O país não possui Ilhas. |
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PRINCIPADOS |
O país não possui Principados. |
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FAUNA |
A flora e a fauna da Bósnia e Herzegovina fundem as características dos bosques mediterrâneos, própria das costas do Adriático com a orografia quebrada e montanhosa da Europa Central, conforme nos adentramos na Península Balcânica. |
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FLORA |
Os Balcãs Snow ratazana, Dinaromys bogdanovi, também conhecida como a neve Martino ratazana é o único membro do género Dinaromys. Oito subespécies deste ratazana foram reconhecidos a partir de partes do sul da Europa. O nome do gênero significa "rato Dinaric", referindo-se aos Alpes Dináricos. Os Balcãs Snow ratazana é um fóssil vivo, o único gênero de vida na tribo Pliomyini indiscutivelmente melhor e poderia ser colocado em Pliomys, um gênero estabelecido para o seu fóssil parentes, mesmo antes dos Balcãs Snow ratazana foi descrita cientificamente. O castor europeu ou castor Eurásia (Castor fiber) é uma espécie de castor que já foi difundida na Eurásia , onde tem sido caçados tanto para pele e para castoreum, uma secreção da sua glândula de cheiro acreditava ter propriedades medicinais. Isso ainda ocorre na medida em que a China e Mongólia. |
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RELEVO |
O relevo da Bósnia-Herzegóvina é marcado pela predominância de planaltos em quase toda a sua extensão, exceto no norte com a presença dos Alpes Dináricos a, onde se encontram as mais elevadas altitudes do país. A principal bacia hidrográfica é a do Rio Sava, mas de pouca expressão. |
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HIDROGRAFIA |
A partir dai, os rios de fluxo da Herzegovina: Buna, Tihaljina, Radobolja, Trebisnica, Vriostica, Breg, Rama, Bukq, Krupic. Alguns destes rios, após um curso de curta duração na superfície, eles desaparecem de novo no subterrâneo fluindo por vários quilómetros e então reaparecem na superfície com outro nome. |
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SUBDIVISÕES |
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VEGETAÇÃO |
Como a área da Herzegovina se estende do mar para as montanhas, as colinas dao lugar aos bosques. Algumas paisagens da Herzegovina sao desertos de pedras durante o inverno ou durante a seca do verão, quando a vegetação descansa. Podemos dizer que 56,8% da área da Herzegovina é dedicada à agricultura (terras aráveis e pastoral), enquanto as florestas cobrem 42,4% da superfície. O que resta é de 0,8% de área. No sul da Herzegovina prevalece a vegetação sempre verde e a paisagem é impressionante o ano todo. A folhagem verde é o ornamento perfeito para as montanhas de pedra calcaria e para as margens do mar. Nas imediações de Medjugorje encontramos extensões de bosques arborizadas, e aqui e ali aparecem para embelezar outras áreas da Herzegovina. Na Herzegovina também tem algumas espécies nativas de plantas. Entre estas significativas variedades Mediterrâneas esta' a romã. Suas flores e frutos vermelhos são uma verdadeira atração. O carvalho, a hera, a faia e o laburno são elementos pertencentes à flora do Mediterrâneo, enquanto que os pinheiros são típicos da flora Euro-asiática. Belas plantas como sálvia e o laburno são uma atração real, com suas características flores nas montanhas da Herzegovina. Quando floresce o cinza calcário das montanhas desaparece.. Durante a primavera, o laburno dá uma coloração amarela, que mais tarde torna-se azul com a salvia e, em seguida, a urze branca e os arbustos florescendo em amarelo-marrom. Se olharmos de cima, veríamos a paisagem como um tapete multicolorido. Esta é a paisagem romântica da Herzegovina. O perfume das flores e o frescor do ar tem uma influência benéfica sobre o corpo humano. As abelhas voam de flor em flor e produzem um mel com propriedades curativas famoso na Herzegovina. Além das espécies naturais autóctones, há também as culturas artificiais, que o homem criou com suas próprias mãos e com a ajuda do solo fértil da região. O famoso tabaco da Herzegovina (Nicotinum tobacum) se destaca por sua qualidade, como um dos melhores tabacos do mundo. No entanto, atualmente, a sua produção foi praticamente interrompida. A Herzegovina também tem outras raridades que são o orgulho dos produtores locais. Entre elas incluem algumas variedades especiais de videiras: Zilavka e Blatina. Estas videiras crescem apenas na Herzegovina, devido à sua localização e ao clima mediterrâneo. Graças ao seu clima e sua localização, a Herzegovina é famosa por suas cerejas que amadurecem muito mais cedo do que em outras regiões. Além disso, os solos desta região são ótimos para o plantio de frutas, milhares de árvores de cereja, ameixas, peras, pêssegos, maçãs, damascos, etc. A Herzegovina tornou-se um importante centro para o cultivo de hortaliças e frutas em toda a Bósnia e Herzegovina. Eles são imensas plantações, irrigadas artificialmente. |
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IDIOMAS |
A língua bósnia /bɒzniən/(bosanski/босански; [bɔ̌sanskiː]) é a norma culta de uma variante do servo-croata usado principalmente pelos bósnios. O bósnio é uma das três línguas oficiais da Bósnia e Herzegovina, junto com o croata e o sérvio, e também uma língua regional ou minoritária reconhecida oficialmente na Sérvia, Montenegro, e na República do Kosovo. Os bósnios usam ambos os alfabetos, o latino e o cirílico, com o latino sendo usado no cotidiano. É notável dentre as variedades do servo-croata o número de palavras emprestadas do árabe, turco otomano e do persa, principalmente devido a interação da língua com estas culturas através das ligações com o Islã. O bósnio é baseado no muito difundido dialeto servo-croata, shtokaviano, mais especificamente no herzegovino oriental, que é também a base do croata, sérvio, e montenegrino. Até a dissolução da Iugoslávia, elas foram tratadas como uma única língua servo-croata, e este termo é ainda usado em inglês para classificar a base comum (vocabulário, gramática e sintaxe) do que são hoje, oficialmente, quatro línguas nacionais, embora este termo seja polêmico para os falantes nativos, e paráfrases como "Servo-Croata-Bósnio" (SCB) ou "Bósnio-Croata-Sérvio" (BCS) são algumas vezes usadas em vez disso, especialmente em círculos diplomáticos. O idioma croata é falado predominantemente na Croácia, sendo também encontrado em outras nações das proximidades. Do ponto de vista linguístico, assemelha-se ao sérvio; ambas as línguas podem ser consideradas variantes padronizadas de um mesmo idioma em comum: a língua servo-croata. A língua sérvia (српски језик em cirílico) é uma língua eslava meridional, falada por cerca de 12 milhões de pessoas. No passado, considerou-se que o sérvio formava, junto com o bósnio e o croata, um dos padrões do servo-croata. A língua servo-croata, ou serbo-croata, é uma língua eslava falada principalmente na Sérvia, em Montenegro, na Croácia e na Bósnia e Herzegovina por pouco menos de 20 milhões de pessoas. Seus códigos ISO 639 são sh, scr e scc. É composta por um diassistema, dividido em duas línguas principais: A língua croata, que usa o alfabeto latino A língua sérvia, que usa dois alfabetos: o alfabeto cirílico e o alfabeto latino. A Iugoslávia era um verdadeiro caldeirão de misturas: dois alfabetos, três línguas oficiais, três religiões predominantes, quatro etnias e seis repúblicas. Com sua dissolução se produziu uma simplificação notável no sentido de que cada nova entidade se identificou com um Estado determinado, seja, Sérvia, Croácia, Bósnia e Herzegovina ou República da Macedónia. Apesar de tudo, as dificuldades em todos os níveis nesta região dos Bálcãs persistem. Inclusive no aspecto linguístico. A Sérvia entrou num período de estagnação após a derrota sofrida ante os invasores turcos-otomanos em 1389 e só a Igreja Ortodoxa manteve a aprendizagem da literatura viva. A língua da Igreja e a ortografia baseada no alfabeto cirílico influíram notavelmente nos escritos seculares, tanto na Sérvia, dominada pelos turcos, quanto na Voivodina, pelos húngaros. A partir de 1700, ambas as nações entram na esfera do Império Austro-Húngaro, originando-se uma literatura um tanto ambígua em suas normas e inteligível somente para os que conheciam a língua da Igreja. Enquanto isso, os croatas, ligados administrativamente e pela religião católica com os países europeus a norte e a oeste, cultivaram a literatura em línguas vizinhas e em sua própria. Os escritores da costa do Adriático utilizaram o latim e o italiano assim como os dialetos de Dubrovnik e Split; em troca os que viviam no norte da Croácia usavam o alemão, o húngaro, o latim e seus dialetos locais. A ortografia era principalmente latina, traduzindo os sons não latinos por meio do húngaro ou de convencionalismos gráficos semi-italianos. Como na Croácia se manifestam as maiores diferenças dialetais de todo o território do servo-croata, há grandes diferenças entre o escrito em Zagreb ou Varazdin no norte e o escrito na costa do Adriático. Não obstante os croatas também têm uma tradição da Igreja Eslava, pois as regiões costeiras e insulares mantiveram a liturgia, contra a vontade da hierarquia, em textos eslavos escritos em alfabeto glagolítico, prática mantida na ilha de Krk. O glagolítico serviu também como veículo secular e os croatas desenvolveram caracteres de forma e cursivos peculiares. |
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CULINÁRIA |
O passado oriental da Bósnia e Herzegovina pode-se saborear nas carnes à brasa, no bonsaki lonac (um estofado de coles e vitela), obaklava (um doce turco), e o onipresente burek (um pastel de queijo ou carne). Porém, dadas as condições atuais e após o fim da guerra, escassearam-se numerosos produtos. Encontrará algumas bebidas, mas com bastantes limitações. O mais recomendável é beber café e água engarrafada. |
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RELIGIÕES |
De acordo com estimativas não oficiais da Agência de Estatísticas do Estado Bósnio, citadas pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos em 2008, 45% da população eram muçulmanos, 36% ortodoxos sérvios, 15% católicos, 1% protestantes e 3% outros (a maioria judeus, ateus e outros). Uma pesquisa de 2012 mostrou que 54% dos muçulmanos do país são sem denominação e 38% são sunitas. Na região Sul da Bósnia e Herzegovina, numa pequena vila chamada Međugorje, alega-se que estariam a ocorrer as mais recentes aparições da Virgem Maria, o que tem atraído a atenção de algumas pessoas em todo o Mundo. A Igreja Católica encontra-se ainda a analisar os fenómenos, tentando apurar a sua veracidade, mas o número de peregrinos que acorrem ao local das aparições nos últimos anos tem vindo a aumentar exponencialmente. |
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POLÍTICA |
O cargo de presidente da Bósnia e Herzegovina é exercido em rotatividade pelos três membros da presidência da Bósnia e Herzegovina (um "bósnio" muçulmano, um sérvio e um croata), cada um ocupando o cargo durante 8 meses ao longo do seu mandato de quatro anos na presidência. Os três membros da presidência são eleitos diretamente pelo povo (votos da Federação para o bosníaco e o croata, e da República Srpska para o sérvio). O presidente do Conselho de Ministros é nomeado pela presidência e aprovado pela Câmara dos Representantes. Depois, é dele a responsabilidade de nomear os ministros do governo. A Assembleia Parlamentar é o corpo legislativo da Bósnia e Herzegovina. Consiste de duas câmaras: a Câmara dos Representantes e a Câmara dos Povos. A Câmara dos Povos inclui 15 delegados, dois terços dos quais provenientes da Federação (5 croatas e 5 bosníacos) e um terço da República Srpska (5 sérvios). a Câmara dos Representantes é composta por 42 membros, dois terços eleitos pela Federação e um terço eleito pela República Srpska. O Tribunal Constitucional da Bósnia e Herzegovina é o supremo e final árbitro nas matérias legais. É composto por nove membros: quatro são selecionados pela Câmara dos Representantes da Federação, dois pela Assembleia da República Srpska, e três pelo Presidente do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem após consultas com a Presidência. |
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TURISMO |
Nunca imaginei que um dia iria passar pela Bósnia Herzegovina, uma das repúblicas mais sofridas e pobres da antiga Iugoslávia, cuja capital é Sarajevo. Ao ouvir o nome do país, minha memória imediatamente encontrava lembranças frescas de guerras, mortes e insanidade humana. Afinal, a Bósnia foi quem mais sofreu durante a fragmentação da Iugoslávia. E, isso tudo foi muito recente. De 1992 a 1995, morreram mais de 200 mil pessoas naquelas terras e 2.5 milhões fugiram dos horrores da guerra que iniciou quando o país tentou declarar sua independência. Mas, os sérvios não queriam a separação e iniciaram uma enorme perseguição étnica. Por fim, em 1995, a Otam (Organização do Tratado do Atlântico Norte) resolveu intervir para auxiliar a selar a paz. Foi assinado o acordo de Dayton. Assim, acabou um dos conflitos mais sangrentos da história da humanidade. O acordo foi assinado estabelecendo as fronteiras da Bósnia Herzegovina como hoje se encontram. Ao norte e oeste faz fronteira com a Croácia, ao leste com a Sérvia, ao sul com Montenegro, além de ter um minúsculo acesso ao Mar Adriático. Pois é. E fui parar exatamente ali, nesse pequeno acesso da Bósnia ao mar Adriático, quando percorria a estrada costeira que liga Dubrovnik à Split (Croácia). Quando menos esperava, 20 quilômetros acima de Ston, surgiram placas de sinalização avisando que a poucos metros haveria a necessidade de parar na aduana para apresentar os passaportes e entrar na cidade de Neum, na Bósnia. Assim, percorri os 9 quilômetros de terras doadas ao país pelo ditador Tito, para que a Bósnia tivesse uma saída para o mar. Neum é a única cidade litorânea da Bósnia. É notória a diferença de arquitetura de um país para o outro. Em Neum tudo é simples. Bem mais modesto do que na Croácia. Os preços são mais baixos. A moeda local é a Marka (BAM), mas eles também aceitam euros (1 marka = 0,5 euros). As praias tem o mesmo mar, mas não são tão bem cuidadas. Muitos croatas costumam ir até lá para fazer compras e passar as férias de verão, por ser mais barato. O croatas com quem conversei não gostam muito da ideia de ter que parar na estrada para sair do país e logo adiante, parar novamente para entrar. Dizem que no verão as filas de carros são enormes e o transtorno é gigantesco para os moradores das proximidades. Por outro lado, os bósnios se vangloriam de ter uma cidade litorânea. Mas, eles são menos falantes. Mais reservados. Parecem mais sofridos e desconfiados. O que não é difícil de entender. |
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ECONOMIA |
A par da Macedónia, a Bósnia-Herzegovina era a mais pobre das repúblicas da antiga Jugoslávia. A agricultura esteve sempre principalmente em mãos privadas, mas as quintas costumam ser pequenas e ineficientes e os bens alimentares são habitualmente uma das importações da república. A economia planificada deixou alguns legados na economia. Segundo as teorias económicas em voga, a indústria tem um grande excesso de pessoal. Sob a liderança de Josip Broz Tito, a indústria militar foi colocada na república, e a Bósnia albergava uma grande porção das indústrias de defesa da Jugoslávia. Com a guerra da Bósnia a maioria das indústrias presentes foram destruídas e a economia do país entrou em um grande declínio. Três anos de guerras interétnicas destruíram a economia e as infraestruturas da Bósnia, causando um aumento exponencial do desemprego e uma queda na produção de 80%, já para não falar da morte de entre 60 e 200 mil pessoas e do deslocamento forçado de metade da população. Com uma paz instável no país, a produção recuperou entre 1996 e 1998 em grandes percentagens anuais, mas o crescimento abrandou apreciavelmente em 1999 e o produto interno bruto permanece bem abaixo dos níveis de 1990. |
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ETINIAS |
Bósnia Muçulmana, Bósnia-Croata e Bósnio-Sérvio. |
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INDÚSTRIA |
A par da Macedónia, a Bósnia e Herzegovina era a mais pobre das repúblicas da antiga Iugoslávia. A agricultura esteve sempre principalmente em mãos privadas, mas as quintas costumam ser pequenas e ineficientes e os bens alimentares são habitualmente uma das importações da república. A economia planificada deixou alguns legados na economia. Segundo as teorias económicas em voga, a indústria tem um grande excesso de pessoal. Sob a liderança do Marechal Tito, a indústria militar foi colocada na república, e a Bósnia albergava uma grande porção das indústrias de defesa da Jugoslávia. |
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PECUÁRIA |
Aves, bovinos, ovinos e suínos. |
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COLONIZAÇÃO |
Invasões da Idade Média A partir do século VII, várias partes da região que hoje corresponde à Bósnia e Herzegovina foram tomadas pelos Bizantinos, Croatas, Húngaros, Sérvios e Venezianos. No século XII, o Reino da Hungria passou a governar o território, delegando o poder a vice-reis distritais de origem bósnia, croata e húngara. Império Otomano No século XV, a região foi invadida pelos Turcos Otomanos e depois de várias batalhas, tornou-se uma província turca. Durante o século XVI e o século XVII, a Bósnia foi um ponto estratégico nos conflitos constantes contra os Habsburgos e contra Veneza. Durante este período, a maior parte da população converteu-se ao Islã. Império Austro-Húngaro Depois da Guerra russo-turca de 1877–1878, a Bósnia e a Herzegovina fizeram parte do Império Austro-Húngaro, tendo sido anexadas formalmente em 1908. A nova Constituição dividiu o eleitorado em ortodoxo, católico e muçulmano, o que contribuiu muito pouco para travar o crescente nacionalismo sérvio. A região foi o foco da luta entre as tendências nacionalistas sérvias e dos austroeslavistas croatas. A administração austro-húngara conseguiu em seus 40 anos de governo iniciar a modernização económica e social desta região, mantendo a paz social entre os três povos que ali viviam. Em 1914, o arquiduque austríaco Francisco Ferdinando e sua esposa, Sofia, foram assassinados em Sarajevo por um nacionalista sérvio. Esse acontecimento deu origem ao casus belli da Primeira Guerra Mundial. Ao fim desta guerra, em 1918, a Bósnia e a Herzegovina foram anexadas à Sérvia, como parte do Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos. Iugoslávia Durante a Segunda Guerra Mundial, a Bósnia foi ocupada pelo Estado "colaboracionista" da Croácia, sendo o campo de batalha cruzado entre os ocupantes alemães e seus aliados, os fascistas croatas ou Ustases de Ante Pavelic, e os partisans comunistas e nacionalistas sérvios, os Chetniks de Draza Mihajlovic, sofrendo grande destruição. República Socialista Federal da Iugoslávia Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, em 1946, os dois territórios tornaram-se parte da República Socialista Federal da Jugoslávia (comunista) até 1992. O fim do comunismo e a independência Com o colapso do comunismo, em 1989-1990, a Jugoslávia mergulhou numa onda de nacionalismo extremo. Depois de a Croácia abandonar a federação, em 1991, os bósnios croatas e os bósnios muçulmanos aprovaram um referendo a favor da criação de uma república multinacional e independente. Mas os sérvios bósnios recusaram separar-se da Jugoslávia, que nessa altura se encontrava sob o domínio da Sérvia. Em 1992, durante a dissolução da Iugoslávia, a Bósnia e Herzegovina foi arrastada a chamada Guerra da Bósnia, uma guerra civil sangrenta e devastadora, em que as populações acabaram por ser saneadas das regiões tomadas por cada nacionalidade. Assim começou uma guerra brutal, que incluiu o Cerco de Sarajevo durante mais de três anos (15.000 mortes), bem como a outras cidades (Tesanj, Mostar, Gorazde, Maglaj, Bihac, etc), a limpeza étnica e a criação de campos de concentração. A população da Bósnia com a ajuda do exército croata, pode lançar uma contra-ofensiva, em junho de 1995, que equilibrou a guerra e levou à assinatura dos Acordos de Paz de Dayton. A guerra deixou mais de 250.000 mortos, 2,5 milhões de deslocados e a maior parte da infra-estrutura do país destruída. Depois que a paz foi restaurada, foi iniciada a reconstrução do país e uma luta por uma convivência multiétnica baseada no respeito mútuo. Assim, desde 1995 as forças da Organização das Nações Unidas encontram-se no território para garantir o cumprimento dos acordos de paz. |
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DATA DE INDEPENDÊNCIA |
01 de Março de 1992 |
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EDUCAÇÃO |
O ensino superior tem uma longa e rica tradição na Bósnia e Herzegovina. A primeira instituição de ensino superior sob medida era uma escola de filosofia estabelecida por Gazi Husrev-beg em 1531. Numerosas outras escolas religiosas foram criadas posteriormente. Em 1887, sob o Império Austro-Húngaro, uma escola de lei Charia iniciou um programa de cinco anos. Na década de 1940, a Universidade de Sarajevo se tornou a primeira instituição de ensino superior secular no país. Na década de 1950, cursos de bacharelado e pós-bacharelado tornaram-se disponíveis. Severamente danificada durante a guerra, a Universidade de Sarajevo foi recentemente reconstruída em parceria com mais de 40 outras universidades. Existem várias outras instituições de ensino superior, incluindo a Universidade Džemal Bijedić de Mostar, a Universidade de Banja Luka, Universidade de Mostar, Universidade do Leste de Sarajevo, Universidade de Tuzla, Universidade Americana na Bósnia e Herzegovina e a Academia de Ciências e Artes da Bósnia e Herzegovina, que é tida em alta consideração como uma das mais prestigiadas academias de artes criativas na região. Além disso, a Bósnia e Herzegovina é sede de várias instituições de ensino superior privadas e internacionais, algumas das quais são: Faculdade de Ciências e Tecnologia de Sarajevo, Universidade Americana na Bósnia e Herzegovina, Universidade Internacional Burch e Universidade Internacional de Sarajevo. A escola primária tem a duração de nove anos. O ensino secundário é ministrado por escolas secundárias gerais e técnicas (normalmente ginásios), onde os estudos normalmente duram quatro anos. Todas as formas de ensino secundário incluem um elemento de formação profissional. Os alunos egressos de escolas secundárias gerais obtêm o Matura e podem se inscrever em qualquer instituição de ensino superior ou academia por meio de um exame de qualificação prescrita pelo órgão ou instituição governamental. Estudantes de disciplinas de graduação técnica obtêm um diploma. |
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FRONTEIRAS |
A fronteira Bósnia e Herzegovina-Croácia é formada por dois trechos de linha fronteiriça entre a Bósnia e Herzegovina e a Croácia. São 932km divididos em dois trechos separados pela única e estreita saída da Bósnia e Herzegovina para o mar, em Neum: 828km-trecho sudoeste-norte (ao norte de Neum) - se estende como uma linha ao sudoeste da Bósnia e Herzegovina, quase paralela ao Mar Adriático, complementada pela linha ao norte da Bósnia que vai até à tríplice fronteira dos dois países com a Sérvia; Essa fronteira passa por 8 condados croatas e segue orio Sava. 104km - trecho ao sul de Neum - linha também no sudoeste da Bósnia, que separa esse país do Condado de Dubrovnik-Neretva do litoral Croata no Adriático. Vai até à fronteira dos dois países com Montenegro; A fronteira entre Bósnia e Herzegovina e Montenegro é uma linha sinuosa de 225km de extensão, no sentido nordeste-sudoeste, ao norte de Montenegro, separando o país da Bósnia e Herzegovina. A fronteira separa as províncias Montenegrinas de Pljevlja, Plusine, Niksic, Kotor e Herceg Novi da República Sérvia da Bósnia e Herzegovina. Na fronteira fica o monte Maglić. Seu extremo norte é a tríplice fronteira dos dois países com a Sérvia. Daí, a fronteira segue para o sudoeste até à tríplice fronteira Bósnia e Herzegovina-Montenegro-Croácia (no Condado Raguso-Narentano, onde fica Dubrovnik), quase no litoral do Mar Adriático. Essa fronteira da Bósnia, hoje individualizada com Montenegro, data da independência de Montenegro (2006) da Sérvia. Antes disso era parte de uma longa fronteira da Bósnia com Sérvia e Montenegro, antes Iugoslávia. A fronteira não era internacional antes da dissolução da Iugoslávia, antes de 1991. A fronteira entre a Bósnia e Herzegovina e a Sérvia é a linha bastante sinuosa de 302km de comprimento que separa o leste da Bósnia e Herzegovina do território da Sérvia. Estende-se entre a tríplice fronteira Sérvia-Bósnia e Herzegovina Montenegro ao sul e a tríplice dos dois países com a Croácia ao norte. É marcada pelo Rio Drina e fica entre a Sérvia Central (Sérvia sem Voivodina, sem Kosovo) e a parte sudeste da República Sérvia da Bósnia e Herzegovina. Junto com a Fronteira Bósnia e Herzegovina-Montenegro já formou, até 2006 (independência de Montenegro), a fronteira 2,5 vezes mais longa entre a Sérvia e Montenegro e a Bósnia e Herzegovina. Antes da dissolução da Iugoslávia na década de 1990 era uma fronteira entre repúblicas que formavam esse país. A República Croata da Herzeg-Bósnia (em croata: Hrvatska República Herceg-Bosna) foi uma entidade não-reconhecida na República da Bósnia e Herzegovina e que existiu entre 1991 e 1994 durante a Guerra da Bósnia. Foi proclamada em 18 de novembro de 1991 sob o nome Comunidade Croata de Herzeg-Bósnia, e alegou ser separada ou distinta "política, cultural, econômica e territorialmente" do território da Bósnia e Herzegovina. O Tribunal Penal Internacional para a antiga Jugoslávia (TPIJ) concluiu que a República Croata da Herzeg-Bósnia foi fundada com a intenção de se separar da República da Bósnia e Herzegovina e se unir à Croácia. Estas aspirações, apoiadas pela República da Croácia, foram manifestadas, entre outras coisas, pelo uso na Herzeg-Bósnia da moeda croata e da língua croata e à concessão pela República da Croácia, da nacionalidade croata para os croatas da Bósnia e Herzegovina. O Tribunal Constitucional da República da Bósnia e Herzegovina declarou a Comunidade Croata de Herzeg-Bósnia ilegal em 14 de setembro de 1992. Nem a auto-proclamada Comunidade Croata de Herzeg-Bósnia, nem a posterior auto-proclamada República Croata da Herzeg-Bósnia nunca foram reconhecidas internacionalmente. A Herzeg-Bósnia deixou de existir em 1994, quando foi remetida para a Federação da Bósnia e Herzegovina, após a assinatura do Acordo de Washington pelas autoridades da Croácia e da Bósnia e Herzegovina. |
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TRAJES TÍPICOS |
Não foi encontrado. |
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MINERAÇÃO |
Cobre, linhito. minério de chumbo, minério de ferro, ouro e zinco. Indústria: carvão, madeireira, metalúrgica, papel e derivados e siderúrgica. |
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ESPORTES |
A Federação de Hóquei no Gelo da Bósnia e Herzegovina é o órgão que dirige e controla o hóquei no gelo da Bósnia e Herzegovina, comandando as competições nacionais e a Seleção de Bósnia e Herzegovina de Hóquei no Gelo |
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LEMA |
Odiamos a Sérvia! |
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FORÇAS ARMADAS |
O Exército da República da Bósnia e Herzegovina (ARBiH; Armija Republike Bosne I Hercegovine) era uma força militar da República da Bósnia e Herzegovina estabelecida pelo Governo da Bósnia e Herzegovina, em 1992, em sequência da eclosão da Guerra da Bósnia. Após o fim da guerra, bem como a assinatura do Acordo de Paz de Dayton, em 1995, foi transformada na Exército da Federação da Bósnia e Herzegovina (Vojska Federacije Bosne i Hercegovine). A Armada da Federação da Bósnia e Herzegovina (em bósnio e croata: Vojska Federacije Bosne I Hercegovine) foi uma força militar da Federação da Bósnia e Herzegovina criada após a o Acordo de Paz de Dayton de 1995. Consistia de dois componentes, a Armada da República (ARBiH) da Bósnia e Herzegovina (composto pelos bósnios, croatas e sérvios leais ao país) e o Conselho de Defesa Croata (CDC). Em 2005, ambos foram integrados nas Forças Armadas da Bósnia e Herzegovina controladas pelo Ministério da Defesa da Bósnia e Herzegovina. |