GEOGRAFIA PURA

Coreia do Norte

SIGNIFICADO DO NOME

O nome Coreia procede de “Goryeo”, antigo reino do norte da península, sendo uma abreviação de “Goguryeo”, reino da Manchúria conquistado pelo reino de Silla, um dos três reinos da Coreia, em 668. “Goryeo” foi traduzido para o italiano por Marco Polo como “Cauli”, de onde procede o nome ocidental Coreia. O nome local Chosŏn significa “Terra da Manhã Tranquila”. Entre 2.000 e 3.000 anos atrás, vários antigos reinos no norte da Coreia usavam o nome, como Go-Chosŏn, Wiman Chosŏn, Gija Chosŏn. Em 1392 Yi Seonggye funda a dinastia Chosŏn, renomeando o país com este nome, revivendo-o. Hoje, os norte-coreanos usam Chosŏn para se referir Coreia de modo geral, referindo-se aos dois países especificamente como “Bukchosŏn” (북조선; 北朝鮮, Coreia do Norte) e “Namjosŏn” (남조선; 南朝鮮, Coreia do Sul). Em contraste, os sul-coreanos chamam a Coreia de um modo geral de Han'guk, a Coreia do Norte de “Bukhan” (북한; 北韓) e a Coreia do Sul “Namhan” (남한; 南韓).

CONTINENTE

Ásia

BANDEIRA

SINIFICADO DA BANDEIRA

A bandeira da República Democrática Popular da Coreia adotada em 8 de Setembro de 1948 consiste de um painel central vermelho que contrasta, no topo e em baixo, com uma fina faixa branca e uma faixa azul mais ampla. O painel vermelho central da bandeira inclui no lado mais próximo do poste uma estrela vermelha de cinco pontas inserida num círculo branco. A estrela vermelha simboliza as gloriosas tradições revolucionárias herdadas pela República. O painel vermelho simboliza o nobre espírito patriótico dos precursores revolucionários e do espírito combativo do povo coreano. As estreitas faixas brancas representam a homogeneidade da nação coreana, a sua longa história e a sua cultura resplandecente. As faixas azuis simbolizam o desejo de lutar até à vitória pela independência, pela paz e pela união com os povos progressistas do mundo.

MAPA

BRASÃO

O brasão de armas da República Democrática Popular da Coreia contém a imagem de uma gigantesca estação hidroeléctrica, a qual simboliza a indústria moderna independente e a classe trabalhadora, a classe dirigente, sob o pico de Paektu, a montanha sagrada da Revolução, e o foco de uma estrela vermelha de cinco pontas, ladeada de espigas de arroz que formam uma moldura oval atada com uma faixa vermelha com a inscrição “A República Democrática Popular da Coreia”, em caracteres Hangul.

HINO

Original

Chosŏn'gŭl

Primeiro verso

아침은 빛나라 강산

은금에 자원도 가득한

삼천리 아름다운 조국

반만년 오랜 력사에

찬란한 문화로 자라난

슬기론 인민의 영광

몸과 바쳐 조선

길이 받드세

Segundo verso

백두산 기상을 안고

근로의 정신은 깃들어

진리로 뭉쳐진 억센

세계 앞서 나가리

솟는 노도도 내밀어

인민의 뜻으로 나라

한없이 부강하는 조선

길이 빛내세

Em Português

Primeiro verso

Que a manhã brilhe na prata e no ouro dessa terra,

Três mil léguas embalado com a riqueza natural.

Minha pátria bonita.

A glória de um povo sábio

Educado numa cultura brilhante

Com uma longa história de cinco milênios.

Devotemos nossos corpos e mentes

Para esta Coreia sempre apoiar.

Segundo verso

Abraçar a atmosfera do Monte Paektu,

Ninho para o espírito do trabalho,

A firme vontade, aliada à verdade,

Dará a volta por todo o mundo.

O país, criado pela vontade do povo,

Enfrentando as ondas furiosas com força

estrondosa.

Vamos glorificar para sempre esta Coreia,

Infinitamente rica e forte.



SIGNIFICADO DO HINO

Não foi encontrado.

CAPITAL

Pyongyang

MOEDA

Won norte-coreano (KPW)

ARQUIPÉLAGOS

O país não possui Arquipélagos.

CLIMA

O clima da Coreia do Norte é temperado com 4 estações.

A Primavera é fresca e soalheira com temperatura média de 10ºC.

O Verão é quente, por vezes com chuva no final do dia e a temperatura média é de 24ºC.

O Outono é variável com temperatura média de 19ºC.

O Inverno é frio, com céu limpo e temperatura média de -4ºC.

A Coreia do Norte tem um clima continental muito mais duras do que na Coréia do Sul, o paralelo 38 desempenha o papel de alguma forma, de uma mudança de fronteira.

Todo o clima da Coreia do Norte é governada por um terreno latitude, ea presença das monções.

O clima é semelhante ao da Manchúria, com verões quentes e invernos frios.

A temperatura média do inverno em Wonsan, no sul, é - 3,9 ° C, mas é muito mais baixa no norte e no Gaema bordo, onde atinge - 20 ° C em Janeiro.

Precipitação anual varia entre 800 e 1300 mm, dependendo da região.

Ice aparece no final da costa nordeste por várias semanas no Golfo da Coréia permanece vários meses na costa norte do Mar do Japão.

CONDADOS

O país não possui Condados.

DUCADOS

O país não possui Ducados.

ILHAS

O país não possui Ilhas.

PRINCIPADOS

O país não possui Principados.

FAUNA

Rana chosenica é uma espécie de anfíbio da família Ranidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Coreia do Norte, Coreia do Sul e possivelmente na China.

Os seus habitats naturais são: marismas intermitentes de água doce, lagoas e terras irrigadas.

Está ameaçada por perda de habitat.

Salamandrella keyserlingii é uma espécie de anfíbio caudado pertencente à família Hynobiidae. Pode ser encontrada na China, Japão, Coréia do Norte, Mongólia, Rússia e Cazaquistão.

FLORA

Lilium lancifolium (em chinês: 卷丹 | juan dan ) é uma espécie de planta com flor, pertencente à família Liliaceae.

A planta é endêmica nas províncias de Anhui, Gansu, Guangxi, Hebei, Henan, Hubei, Hunan, Jiangsu, Jiangxi, Jilin, Qinghai, Shaanxi, Shandong, Shanxi, Sichuan, Xinjiang e Zhejiang na República Popular da China, com ocorrências na Coréia do Norte, Coréia do Sul e no Japão.

Lilium tsingtauense (em chinês=百合) é uma espécie de planta herbácea perene com flor, pertencente à família Liliaceae. A espécie floresce a uma altitude de 100 até 400 metros acima do nível do mar.

A planta é endêmica nas províncias de Anhui e Shandong na República Popular da China e das Coreias do Norte e do Sul.

Variedades

Lilium tsingtauense var. Flavum

Lilium tsingtauense var. maculatum

RELEVO

Alguns europeus que visitaram recentemente a Coreia observaram que o país parecia "um mar em uma tempestade pesada" por causa das muitas serras sucessivas que cruzam a península. Cerca de 80% da Coreia do Norte é composta por montanhas e planaltos, separados por vales profundos e estreitos, com todas as montanhas da península com elevações superiores a 2000m. As planícies costeiras são largas no oeste e descontínuas no leste. A grande maioria da população vive em planaltos ou planícies.

O ponto mais elevado da Coreia do Norte é a Montanha Baekdu, que é uma montanha vulcânica próxima à fronteira com a República Popular da China com um planalto de lava basáltica de elevações entre 1400 e 2000 m. A Serra Hamgyong, localizada no extremo nordeste da península, possui muitos picos altos, incluindo Gwanmosan com aproximadamente 1.756m (5.761 pés). Outras serras maiores incluem as Montanhas Rangrim, localizadas na parte centro-norte da Coreia do Norte e percorrem em uma direção norte-sul, fazendo comunicação entre as partes leste e oeste do país; e a Serra Kangnam, que percorre seu curso ao longo da fronteira China-Coreia do Norte. Geumgangsan, frequentemente escrita Mt Kumgang, ou Montanha Diamantina, (aproximadamente 1.638m) na Serra Taebaek Range, se estende pela Coreia do Sul, é famosa pela sua beleza cênica.

Na maior parte, as planícies são pequenas. As mais extensas são as planícies de Pyongyang e Chaeryong, cada uma cobrindo uma área de cerca de 500km². Pelo motivo de as montanhas da costa oeste se desgastarem abruptamente em direção ao mar, as planícies são mais pequenas no leste do que na parte oeste. Ao contrário do vizinho Japão ou o norte da República Popular da China, a Coreia do Norte tem pouca experiência com graves.

HIDROGRAFIA

Hidrograficamente a Coreia do Norte é tão pobre como toda sua economia. O mais importante rio é o Rio Taedong, mas ele pertence ao governo.

SUBDIVISÕES

Cidades diretamente governadas

Regiões Administrativas

Pyongyang

Chung-guyŏk, Chunghwa-gun, Hyŏngjesan-guyŏk, Kangdong-gun, Kangnam-gun, Man'gyŏngdae-guyŏk, Moranbong-guyŏk, Pot'onggang-guyŏk, P'yŏngch'ŏn-guyŏk, Rakrang-guyŏk, Ryŏkp'o-guyŏk, Ryongsŏng-guyŏk, Sadong-guyŏk, Samsŏk-guyŏk, Sangwŏn-gun, Sŏn'gyo-guyŏk, Sŏsŏng-guyŏk, Sunan-guyŏk, Sŭngho-guyŏk, Taedonggang-guyŏk, Taesŏng-guyŏk, Tongdaewŏn-guyŏk e Ŭnjŏng-guyŏk.

Províncias

Chagang

Não possui subdivisões/não foi encontrado.

Hamgyong Norte

Não possui subdivisões/não foi encontrado.

Hamgyong Sul

Cidades: Hamhŭng-si, Sinp'o-si e Tanch'ŏn-si.

Condados: Changjin-gun, Chŏngp'yŏng-gun, Hamju-gun, Hŏch'ŏn-gun, Hongwŏn-gun, Kowŏn-gun, Kŭmya-gun, Pujŏn-gun, Pukch'ŏng-gun, Ragwŏn-gun, Riwŏn-gun, Sinhŭng-gun, Tŏksŏng-gun, Yŏnggwang-gun e Yodŏk-gun.

Distritos: Kŭmho-chigu e Sudong-ku.

Hwanghae Norte

Bongsan, Hwangju, Koksan, Kumchon, Pyongsan, Rinsan, Singye, Sinpyong, Sohung, Suan, Tosan, Unpa, Yonsan e Yontan.

Hwanghae Sul

Não possui subdivisões/não foi encontrado.

Kangwon

Não possui subdivisões/não foi encontrado.

Pyongan Norte

Sinuiju

Pyongan Sul

Não possui subdivisões/não foi encontrado.

Ryanggang

Não possui subdivisões/não foi encontrado.

Regiões Administrativas Especiais

Região Administrativa Especial de Shinuiju

Não possui subdivisões/não foi encontrado.

Região Industrial de Kaesong

Não possui subdivisões/não foi encontrado.

Região Turística de Kumgang-san

Não possui subdivisões/não foi encontrado.



VEGETAÇÃO

A maioria das florestas exuberantes da Coreia do Norte tem sido sumariamente derrubadas, para o desespero de grupos ambientalistas norte-coreanos. Ou talvez eles estejam desesperados porque eles estavam todos sendo executado, eu não sei.

IDIOMAS

O idioma oficial do país e o mais falado pelos norte-coreanos é o coreano, cuja classificação ainda é objeto de debate; alguns autores afirmam que ela pertence à família altaica, enquanto outros afirmam que é uma língua isolada. O coreano tem o seu próprio alfabeto, o hangul, que foi inventado ao redor do século XV. Ainda que por seu aspecto pareça ser um alfabeto pictográfico, na realidade é um alfabeto organizado em blocos silábicos. Cada um destes blocos consiste em pelo menos dois dos 24 caracteres (jamo): pelo menos uma das quatorze consoantes e uma das dez vogais. Os alfabetos hanja (chinês) e o latino são usados dentro de alguns textos em coreano, uma prática mais usual no sul do que no norte.

Ainda que também seja o idioma nacional da vizinha Coreia do Sul, o coreano falado na Coreia do Norte difere dos falado pelos sul-coreanos em alguns aspectos como a pronúncia, a ortografia, a gramática e o vocabulário.

CULINÁRIA

A cozinha coreana, hanguk yori, ou hansik, tem evoluído através de séculos de mudanças sociais e políticas. Os ingredientes e pratos variam conforme a cultura de cada província. Existem muitos pratos regionais significativos que têm proliferado com diferentes variações em todo país. A cozinha da corte real coreana chegou a reunir todas as especialidades regionais únicas para a família real. Por muito tempo, o consumo de alimentos foi regulado por uma série de modos e costumes, tanto para os membros da família real, quanto para os camponeses coreanos.

A cozinha coreana se baseia em grande parte em arroz, talharins, tofus, verduras, peixes e carnes. A comida tradicional coreana se caracteriza pelo número de acompanhamentos, banchan, que são servidos junto com o arroz de grão curto fervido. Cada prato é acompanhado por numerosos banchan. Entre os pratos tradicionais mais consumidos estão o bulgogi, o bibimbap e o galbi.

O chá é uma parte importante da gastronomia nacional, e a cerimônia do chá é uma das tradições mais arreigadas da população. Os chás do país são preparados com cereais, ervas medicinais, sementes e frutos. As bebidas alcoólicas são feitas a partir dos cereais desde antes do século IV. Entre os principais licores sul-coreanos, encontram-se o takju (não refinado), o cheongju (medicinal) e o soju (licor destilado). O takju é a base para a fabricação de outras bebidas regionais, aumentando ou diminuindo o tempo de fermentação.

RELIGIÕES

Ambas as Coreias compartilham uma herança budista e confucionista e uma recente aparição do movimento cristão. A constituição da Coreia do Norte declara que a liberdade de religião é permitida. De acordo com os padrões de religião, a maioria da população norte-coreana pode ser caracterizada como irreligiosa. No entanto, existe ainda uma influência cultural de religiões tradicionais como do budismo e confucionismo na vida espiritual da Coreia do Norte.

Entretanto, o grupo budista norte-coreano é restritamente controlado pelo estado e, declaradamente, maior que outros grupos religiosos; particularmente os cristãos, que são perseguidos pelas autoridades O governo oferece apoio financiamento aos budistas para promover a religião, pois o budismo desempenha um papel fundamental na cultura tradicional coreana.

De acordo com o Human Rights Watch, atividades de liberdade religiosa não existem mais na Coreia do Norte, enquanto o governo patrocina grupos religiosos apenas para criar uma ilusão de liberdade religiosa. Conforme a Religious Intelligence, a situação norte-coreana é a seguinte:

Irreligião: 15.460.000 adeptos (64,31% da população, uma vasta maioria dos quais são adeptos à filosofia Juche)

Budismo: 1.082.000 adeptos (4,5% da população)

Chondoismo: 3.245.000 adeptos (13,5% da população)

Cristianismo: 406.000 adeptos (1,69% da população)

Xamanismo coreano: 3.846.000 adeptos (16% da população)

POLÍTICA

A Coreia do Norte é regida sob um governo Juche autodeclarado com um acentuado culto de personalidade organizado em volta de Kim Il-sung (o fundador da Coreia do Norte e o primeiro presidente do país). Após a morte de Kim Il-sung, em 1994, ele foi substituido por Kim Jong il, foi sepultado no Palácio Memorial de Kumsusan, no centro de Pyongyang.

Atualmente, o chefe do executivo de fato é Kim Jong-un, que é considerado o Presidente da Coreia do Norte. A legislação norte-coreana é a Suprema Assembleia Popular, que é presidida pelo Presidente da Republica. Outra figura sênior do governo é o primeiro-ministro Pak Pong-ju.

A Coreia do Norte é um Estado unipartidário. O partido governante é a Frente Democrática de Reunificação da Pátria, uma coligação do Partido dos Trabalhadores da Coreia e outros dois partidos menores, o Partido Socialdemocrata da Coreia e o Partido Chondoista Chongu. Estes partidos nomeiam todos os candidatos para cargos e ocupam todos os assentos da Suprema Assembleia Popular.

Relações exteriores

A Coreia do Norte há muito tempo, mantém estreitas relações com a Rep. Pop. China e a Rússia. A queda do comunismo na Europa oriental em 1989, e a desintegração da União Soviética em 1991, resultou em uma queda devastadora na ajuda da Rússia à Coreia do Norte, embora a RP China continue a fornecer ajuda substancialmente. O país continua a ter fortes laços com seus aliados socialistas do Sudoeste da Ásia, como o Vietnã, Laos, e Camboja. A Coreia do Norte começou a instalar uma barreira de concreto e arame farpado na sua fronteira ao norte, em reposta ao desejo chinês de reduzir os refugiados que fogem do governo norte-coreano. Anteriormente, a fronteira entre a China e a Coreia do Norte era fracamente patrulhada.

Como resultado do programa de armamento nuclear norte-coreano, a six-party talks foi estabelecida para procurar uma solução pacífica para o mal-estar crescente entre os governos de ambas Coreias, a Federação Rússia, a República Popular da China, o Japão, e os Estados Unidos.

Em 17 de julho de 2007, inspetores das Nações Unidas verificaram o encerramento de cinco instalações nucleares norte-coreanas, segundo um acordo feito em fevereiro de 2007.

Em 4 de outubro de 2007, o presidente sul-coreano Roh Moo-Hyun e o líder norte-coreano Kim Jong-il assinaram um acordo de paz, sobre a questão da paz permanente, conversações de alto nível, cooperação econômica, renovações ferroviárias, viagens aéreas e rodoviárias, e uma seleção olímpica conjunta.

Os Estados Unidos e a Coreia do Sul anteriormente designavam o Norte como um Estado patrocinador do terrorismo. Em 1983, uma bomba matou membros do governo da Coreia do Sul e destruiu um avião comercial sul-coreano; estes ataques foram atribuídos à Coreia do Norte .O país também admitiu a responsabilidade pelo sequestro de 13 cidadãos japoneses nas décadas de 1970 e 1980s, cinco dos quais retornaram ao Japão em 2002. Em 11 de outubro de 2008, os Estados Unidos removeram a Coreia do Norte de sua lista dos Estados patrocinadores do terrorismo.

A maioria das embaixadas estrangeiras conectadas com laços diplomáticos à Coreia do Norte estão situadas em Pequim, ao invés de Pyongyang.

A Coréia do Norte vem realizando testes nucleares desde 2006-já foram 5 no total. O programa nuclear norte-coreano é severamente condenado pela comunidade internacional, e até mesmo pelos seus aliados, o que tem resultado em pesadas sanções por parte da ONU.

TURISMO

O turismo na Coreia do Norte é organizado pela estatal Organização de Turismo ("Ryohaengsa"). Cada grupo de viajantes bem como visitantes/turistas individuais são permanentemente acompanhados por um ou dois "guias", que normalmente falam o idioma materno e o idioma do turista. Enquanto o turismo tem aumentado ao longo dos últimos anos, turistas de países ocidentais continuam poucos. A maioria dos turistas vem da China, Rússia e Japão. Cidadãos russos da parte asiática preferem a Coreia do Norte como um destino turístico devido aos relativos baixos preços, falta de poluição e o clima mais quente. Para cidadãos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, é praticamente impossível obter um visto para a Coreia do Norte. Exceções a cidadãos estadunidenses são feitas para o Festival Arirang anualmente.

Na área envolta das montanhas Kŭmgangsan, a companhia Hyundai estabeleceu e opera uma área turística especial. Também é possível para sul-coreanos e norte-americanos viajar para esta área, porém apenas em grupos organizados na Coreia do Sul. Uma região administrativa especial conhecida como Região Turística de Kumgang-san existe para este propósito. Viagens para esta região foram temporariamente suspensas desde que uma mulher sul-coreana, que passeava em uma zona militar foi morta a tiros por guardas da fronteira no final de 2008.

ECONOMIA

A Coreia do Norte tem uma economia industrializada, autárquica, e altamente centralizada. Dos cinco países comunistas restantes do mundo, a Coreia do Norte é um dos apenas dois (junto a Cuba) com uma economia inteiramente planejada pelo governo, e própria do Estado.

A política de isolação da Coreia do Norte faz com que o comércio internacional seja muito restrito, dificultando um potencial significativo do crescimento da economia. No entanto, devido à sua localização estratégica no Leste da Ásia, conectada às quatro maiores economias da região e tendo uma mão-de-obra barata e jovem e qualificada, é esperado que a economia da Coreia do Norte cresça de 6 a 7% anualmente "como os certos incentivos e medidas de reforma".

Até 1998, as Nações Unidas publicavam o IDH e o PIB per capita da Coreia do Norte, que se situava em um nível médio de desenvolvimento humano em 0,766 (na 75º posição) e o PIB per capita de US$ 4 058. A média salarial é de cerca de US$ 47 por mês. Apesar dos problemas econômicos, a qualidade de vida está melhorando e os salários estão subindo constantemente. Mercados privados de pequena escala, conhecidos como janmadang, existem em todo o país e fornecem à população comidas importadas e determinados commodities em troca de dinheiro, ajudando então a prevenir a grave fome.

A economia da Coreia do Norte é completamente nacionalizada, o que significa que alimentos, habitação, saúde e educação são oferecidos pelo Estado gratuitamente. A cobrança de impostos foi abolida desde 1º de abril de 1974. A fim de aumentar a produtividade da agricultura e da indústria, desde os anos 1960, o governo norte-coreano introduziu inúmeros sistemas de gestão tais como o sistema de trabalho Taean. No século XXI, o crescimento do PIB norte-coreano foi lento, porém constante, embora nos últimos anos, o crescimento gradualmente acelerou em 3,7% em 2008, o ritmo mais rápido em quase uma década, largamente devido a um forte crescimento de 8,2% no setor de agricultura. Isto veio como uma supresa, dado que a maioria das economias reportaram um crescimento menor, devido à crise global financeira de 2008–2009.

Com base em estimativas de 2002, o setor dominante da economia norte-coreana é a indústria (43,1%), seguida pela prestação de serviços (33,6%) e a agricultura (23,3%). Em 2004, foi estimado que a agricultura empregou 37% da força de trabalho, enquanto a indústria e a prestação de serviços empregaram os restantes 63%. As maiores indústrias incluem produtos militares, construção de máquinas, energia elétrica, produção química, mineração, metalurgia, produção têxtil, processamento de alimentos e turismo.

Em 2005, a Coreia do Norte foi estimada pela FAO na 10ª colocação em produção de frutas frescas e na 19ª na produção de maçãs. O país tem importantes recursos naturais e é o 18º maior produtor de ferro e zinco do mundo, tendo a 22ª maior reserva de carvão do mundo. Também é o 15ª maior produtor de fluorita e o 12º maior produtor de cobre e sal na Ásia. Outras maiores reservas naturais em produção incluem: chumbo, tungstênio, grafita, magnesita, ouro, pirita e energia hidráulica.

ETINIAS

Praticamente todo o povo da Coreia do Norte é formado de coreanos nativos. Um pequeno número de chineses também vive no país.

INDÚSTRIA

A Coreia do Norte tem uma economia industrializada, autárquica, e altamente centralizada. As maiores indústrias incluem produtos militares, construção de máquinas, energia elétrica, produção química, mineração, metalurgia, produção têxtil, processamento de alimentos e turismo.

PECUÁRIA

Aves, Bovinos, Ovinos e Suínos.

COLONIZAÇÃO

A história da Coreia do Norte começa quando acaba a Segunda Guerra Mundial, em 1945. Neste ano os japoneses foram expulsos da península coreana pela guerrilha liderada por Kim Il Sung e forças soviéticas e estadunidenses ocuparam a área. Os soviéticos estabeleceram-se ao norte do paralelo 38 e os estadunidenses ao sul. Formaram-se dois países divididos que reclamavam o direito sobre toda a península, cada um proclamando ser o legítimo representante do povo coreano.

A paz se mantinha fragilmente e em 25 de junho de 1950 a Coreia do Norte tentou a unificação do país avançando rumo à chamada Coreia do Sul, dominada por tropas americanas e deu início a uma grande guerra, envolvendo China e União Soviética de um lado e os Estados Unidos do outro. Em 27 de julho de 1953 foi assinado um armistício entre o comandante do exército norte-coreano e um representante da ONU, criando uma zona desmilitarizada entre os dois países.

Um regime de partido único tal qual o soviético foi implantado no país e tem sido assim até hoje. A Coreia do Norte apresentava bons índices de desenvolvimento econômico e industrial durante todo o terceiro quarto do século XX, graças à ajuda da URSS e ao cenário econômico mundial, mas a partir da crise do petróleo que surgiu nos anos 1970 o país parou de crescer. Hoje depende freqüentemente de ajuda humanitária e apresentou, em 1995, um IDH com o Coeficiente de Gini no valor de 0.766, similar ao da China nos dias atuai, e superior ao IDH do Brasil na época. Mas o país, que passa por crises sociais graves busca acordos multilaterais para se re-erguer.

Em 1994 morreu Kim Il-sung, que governara o país desde 1948. Seu filho, Kim Jong-il, assumiu o comando do partido dos trabalhadores norte-coreano em 1997, e seguindo a linha do pai, opõe-se à abertura econômica do país, inflando gastos com o setor militar, possivelmente para barganhar algo dos inimigos políticos. Em dezembro de 2011, Kim Jong-il morreu de ataque cardíaco em um trem e, desde este incidente, seu filho mais novo Kim Jong-un foi indicado ao cargo logo após a morte de seu pai e, em 2012, se tornou o comandante do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte e, por consequência, presidente do país.

Antes da divisão

Os primeiros restos humanos achados na Coreia datam de cerca de 500.000 anos. De acordo com a tradição, no ano de 2333 a. C. Tangun (também chamado de Dangun) fundou o reino de Joseon (muitas vezes conhecidos como "Gojoseon" para evitar a confusão com a dinastia do século XIV do mesmo nome; o prefixo "go" significa "velho" ou "anterior"). Depois de numerosas guerras, este reino se desintegrou.

A antiga Coreia passou a sediar uma séries de cidades-Estados em constantes guerras, que apareciam e desapareciam de maneira constante. Não obstante, três reinos, Baekje, Koguryŏ e Silla se fortaleceram e entre os três dominaram a cena histórica da Coreia por mais de duzentos anos, no período conhecido como "os Três Reinos da Coreia. No ano 676, Silla conseguiu unificar quase todo o território coreano, com exceção do reino de Balhae. O domínio destes doiss reinos sobre toda a Coreia e parte da Manchúria deu origem ao Período dos Estados Norte e Sul.

Após sua decadência, em 918 o general Wang Geon fundou o Reino de Goryeo (ou "Koryŏ", de onde provém o nome da Coreia). No século XIII, a invasão dos mongóis debilitou Goryeo: depois de quase trinta anos de guerra, o reino conservou o domínio sobre todo o território da Coreia, ainda que, na prática só fosse mais um tributário dos mongóis. Com o colapso do Império Mongol, se seguiram uma série de lutas políticas e após a rebelião do General Yi Seong-gye em 1388, a dinastia Goryeo foi substituída pela dinastia Joseon.

Entre 1592 e 1598, os japoneses invadiram a Coreia, depois que os Joseon se negaram a fornecer uma passagem segura para o exército japonês, liderado por Toyotomi Hideyoshi, em sua campanha para a conquista da China. A guerra acabou quando os japoneses se retiraram depois da morte de Hideyoshi. É nesta guerra que há o surgimento da figura heroica nacional do almirante Yi Sun-Sin e a popularização do famoso "Navios Tartaruga".

No século XVII, a Coreia foi finalmente derrotada pelos Manchú e se uniu ao Império Qing. Durante o século XIX, graças à sua política isolacionista, a Coreia ganhou o nome de "Reino eremita". A dinastia Joseon tratou de proteger-se contra o imperialismo ocidental, mas foram obrigados a abrir seus portos para o comércio. Depois das guerras Sino-Japonesas e da guerra Ruso-Japonesa, a Coreia ficou sob o domínio colonial japonês (1910-1945). No final da Segunda Guerra Mundial, os japoneses se renderam às forças soviéticas e estadunidenses, que ocuparam as metades norte e sul da península, respectivamente.

Depois da divisão

Da divisão à Guerra da Coreia (1945 - 1950

O comitê provisório popular da Coreia do Norte exerce as funções de governo provisório. A lei sobre a reforma agrária de 5 de março de 1946 aboliu a propriedade feudal e permitiu ao povo que se pudesse falar e escrever em idioma coreano (coisa que a ocupação japonesa não permitia). A lei de 10 de agosto de 1946 nacionalizou as grandes indústrias, os bancos, os transportes e as telecomunicações. O primeiro foi estabelecido pela lei de 24 de junho de 1946. A lei de 30 de julho de 1946 proclamou a igualdade dos sexos. Uma campanha de alfabetização foi iniciada em 1945.

A divisão da Coreia, desde a capitulação japonesa em 1945, estabeleceu os soldados soviéticos e americanos em partes diferentes divididos pelo trigésimo oitavo paralelo, ao final de 1948. Ao sul, os Estados Unidos colocaram em prática uma administração militar direta, recheada de ajuda econômica a fundo perdido, e uma organização de eleições duvidosas em 10 de maio de 1948, que conduziu à proclamação da República da Coreia, em 15 de agosto de 1948 que na prática era uma ditadura capitalista.

Depois da Pyongyang de uma conferência, reunindo as organizações da Coreia do Norte e do Sul, em abril de 1948, as eleições legislativas (organizadas clandestinamente ao Sul) foram feitas em 25 de agosto de 1948. Em 9 de setembro de 1948, a Assembleia popular proclama a República popular democrática da Coreia à Pyongyang.

DATA DE INDEPENDÊNCIA

Do Japão


-Declarada (dia V-J)

15 de agosto de 1945

-Reconhecida

9 de setembro de 1945


EDUCAÇÃO

A educação na Coreia do Norte é controlada pelo governo e é obrigatória até o nível secundário. A educação norte-coreana é gratuita, e o Estado fornece aos estudantes não apenas instrução e facilidades educacionais, mas também uniformes e livros didáticos. A heurística é altamente aplicada, a fim de desenvolver a independência e a criatividade dos alunos. A educação obrigatória dura onze anos, e inclui um ano de pré-escola, quatro anos da educação primária e seis anos da educação secundária. O currículo escolar norte-coreano consiste em ambos assuntos acadêmicos e políticos.

As escolas primárias são conhecidas como 'escolas do povo' e as crianças frequentam esta escola desde os seis até os nove anos de idade. Elas são, posteriormente, matriculadas em uma escola secundária regular ou uma escola secundária especial, dependendo de suas especialidades. Eles entram na escola secundária aos dez anos e deixam-na aos dezesseis.

O ensino superior não é obrigatório da Coreia do Norte. É composto de dois sistemas: ensino acadêmico e ensino superior. O sistema de ensino acadêmico inclui três tipos de instituições: universidades, escolas profissionais, e escolas técnicas. Escolas de pós-graduação para os níveis mestrado e doutorado são ligados às universidades, e servem a estudantes que quiserem continuar sua educação. Duas universidades notáveis na RDPC são: a Universidade Kim Il-sung e a Universidade de Ciência e Tecnologia de Pyongyang, ambas na capital norte-coreana Pyongyang. A primeira, fundada em outubro de 1946, é uma instituição elitizada cuja inscrição de 16.000 estudantes, no início da década de 1990, ocupa, em palavras de um observador, o "regime do sistema educacional e social norte-coreano."

A Coreia do Norte é um país altamente alfabetizado, com um índice de alfabetização de 99% (dados do governo de 1991).

FRONTEIRAS

A fronteira entre China e Coreia do Norte é a linha que limita os territórios da China e da Coreia do Norte. A fronteira tem 1.416km de comprimento, e fica a norte da península coreana.

O limite começa a oeste no mar Amarelo e segue integralmente o rio Yalu, até à sua nascente no monte Baekdu. A fronteira desce depois até ao rio Tumen e segue até à junção da fronteira China-Rússia com a fronteira Coreia do Norte-Rússia, alguns quilómetros antes da foz do rio no mar do Japão.

Há poucos pontos de passagem abertos entre os dois estados. O mais significativo é a ponte da Amizade Sino-Coreana, sobre o rio Yalu entre a cidade norte-coreana de Sinuiju e a chinesa de Dandong.

A fronteira entre Coreia do Norte e Coreia do Sul é a linha que limita os territórios de Coreia do Norte e Coreia do Sul. Ao longo desta linha estabeleceu-se a Zona Desmilitarizada da Coreia (ZDC), uma faixa de segurança que protege o limite territorial de tréguas entre as repúblicas coreanas, estabelecido em 1953 e que tem 4km de largura por 238km de comprimento.

É a fronteira mais militarizada do mundo. Em 1970 foram descobertos três túneis que se usavam para espionagem e vinte anos depois encontrou-se um outro, todos construídos por militares da Coreia do Norte. Toda a zona está permanentemente iluminada, exceto na área da ferrovia de Kaesong e Kosong (ambas na parte norte-coreana), Munson e Sokcho (no lado sul-coreano). No meio da Zona Desmilitarizada fica a localidade de Panmunjon, onde se estabeleceu o armistício da Guerra da Coreia.

Em 1972 a fronteira foi reforçada com arame farpado e com postos de grande postes de luz que permitem iluminar todo o caminho, o esquema é mantido até hoje.

A parte sul-coreana da ZDC está administrada pela República da Coreia e pelos Estados Unidos. A ZDC é, devido à escassa atividade humana, uma faixa de grande riqueza e diversidade ecológica de flora e fauna.

A fronteira entre Coreia do Norte e Rússia é a linha que limita os territórios da Coreia do Norte e da Rússia. Tem apenas 19km, fazendo dela uma das mais curtas do mundo. O rio Tumen serve de limite entre a fronteira China-Rússia e a fronteira China-Coreia do Norte até à foz no mar do Japão.

TRAJES TÍPICOS

Design ímpar

O hanbok consiste em uma blusa estilo bolero e saia comprida, de proporções incomuns. Em alguns casos, a saia é quatro vezes mais longa que a blusa. Isso faz com que até mesmo uma mulher de baixa estatura pareça mais alta quando a veste.

O hanbok tem curvas sutis e contornos simples. As mangas da blusa abrem-se parecendo asas, a saia, por sua vez, se alarga a partir do colo e desce graciosamente até o chão. Para realçar o busto, o hanbok tem um tipo de laço incomum, com as pontas descendo pela frente da blusa, quase chegando aos tornozelos. Muitos hanboks também têm desenhos florais e geométricos bordados em volta do punho e do decote da blusa, bem como na saia. De fato as proporções, as linhas e as cores do hanbok se combinam para torná-lo realmente elegante.

Um traje versátil

O design prático realça a beleza do hanbok. Visto ser feito geralmente de fibras naturais, pode ser usado durante o ano todo. Por exemplo, o hanbok de fibras vegetais como o rami ou o cânhamo tem boa ventilação, mantendo quem o usa bem fresquinho no verão, embora ele cubra a maior parte do corpo. Outros tipos de material são mais apropriados para o inverno, visto que ajudam a manter o calor do corpo.

O hanbok também é confortável. Essa particularidade não tem nada a ver com a moda, mas surgiu devido a uma necessidade prática que existia séculos atrás, quando cavalos eram amplamente usados no país. A revista Culture & I diz: “A roupa foi elaborada para se adaptar ao clima frio e às atividades nômades e de caça.” Por isso, os cavaleiros coreanos evitavam qualquer roupa que restringisse sua liberdade de movimentos. Sim, os coreanos que gostam de usar o hanbok devem ser gratos aos seus ancestrais pelo conforto físico que este lhes proporciona.

Outra particularidade interessante do hanbok é a antiga tradição de usar cores com significados simbólicos. No passado, era comum a classe dominante coreana usar cores que ficavam bem na pessoa, ao passo que os camponeses, na sua grande maioria, vestiam-se de branco. Também, podia-se identificar uma mulher solteira por ela usar amarelo e vermelho. Após o casamento, a cor do hanbok refletia a condição social do marido. Nos casamentos, hoje em dia, espera-se que a mãe da noiva use cor-de-rosa, ao passo que a mãe do noivo geralmente veste azul. Esse costume certamente torna fácil identificá-las.

O hanbok atualmente

Depois da Guerra da Coréia (1950-53), empreendeu-se uma campanha de modernização no país. O resultado foi que, por volta dos anos 70 o hanbok caiu de moda e foi substituído por roupas de estilo ocidental. Assim, o que antes havia sido uma roupa casual do dia-a-dia foi deixado de lado, sendo usado apenas em casamentos, nos feriados e em outras ocasiões especiais.

No entanto, o hanbok ressurgiu em tempos mais recentes. Por exemplo, em 1996, num esforço de tornar o estilo novamente popular, decretou-se o primeiro sábado de cada mês como “dia do hanbok. Os fabricantes de roupas apresentaram novos modelos, criados especialmente para agradar os jovens. O grande sucesso do moderno hanbok mostra que voltar às próprias raízes é algo gratificante em sentido emocional. Hoje em dia, quando muitos estilos da última moda destacam a sensualidade, o hanbok é um exemplo agradável de roupa modesta e bonita.

MINERAÇÃO

A Coreia do Norte tem uma economia planeada que assenta nas indústrias pesadas e na agricultura. O país é rico em recursos minerais, sobretudo no mineral de ferro, na magnesite, no fosfato mineral, no enxofre, no zinco, no chumbo, no espato, na grafite, no cobre, no ouro e na prata.

ESPORTES

A primeira participação da Coreia do Norte nos Jogos Olímpicos de Verão ocorreu em 1972, realizado na cidade alemã de Munique, na Alemanha Ociental, conquistando cinco medalhas, entre elas, uma de ouro. Quatro anos depois, em Montreal, o país conseguiu uma medalha de ouro e uma de prata no boxe, e obteve cinco medalhas no boxe, luta livre, e no levantamento de peso em Moscou. Em 1984, o país integrou o bloco do leste nos Jogos de Los Angeles, e quatro anos depois, também boicotou os de 1988 em Seul, devido à indisponibilidade da Coreia do Sul em ser sede do evento junto com a Coreia do Norte. Apesar da maioria dos países socialistas terem boicotado os Jogos em 1984, apenas Cuba se solidarizou no boicote de 1988. A Coreia do Norte retornou aos Jogos em 1992, em Barcelona, conquistando inéditas nove medalhas, sendo quatro delas de ouro.

Nos Jogos de Sydney em 2000 e Atenas em 2004, a Coreia do Norte e a Coreia do Sul marcharam juntas pela primeira vez nas cerimônias de abertura e de encerramento sob a Bandeira de Unificação Coreana. Isso aconteceu nestas duas edições, mas não em Pequim 2008, pois as tensões políticas se deterioraram novamente, e ambas competiram separadamente. A Coreia do Norte conquistou medalhas em todos os Jogos Olímpicos que disputou.

A Coreia do Norte participou de diversos Jogos Olímpicos de Inverno, competindo pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1964, realizado na cidade austríaca de Innsbruck. O atleta norte-coreano Pil-Hwa Han ganhou uma medalha de prata na patinação de velocidade de 3 000 metros. Outra medalha ganha pela Coreia do Norte em Jogos Olímpicos de Inverno foi uma medalha de bronze em 1992, nos Jogos Olímpicos de Albertville, quando Ok-Sil Hwang conseguiu a terceira colocação na patinação de velocidade sobre pista curta 500 metros. O Norte e o Sul novamente marcharam juntas sob a Bandeira da Unificação nos Jogos de Turim, em 2006.

Pelo futebol, a Seleção Norte-Coreana de Futebol já foi medalhista de ouro nos Jogos Asiáticos de 1978, na Universíada de Verão de 2003 e na Universíada de Verão de 2007 pelo futebol feminino. Em Copas do Mundo FIFA, a seleção participou de duas edições: a primeira em 1966, onde teve um bom retrospecto, tendo chegado às quartas-de-final da competição, ao eliminar a poderosa seleção italiana; a segunda foi em 2010, foi sorteada no chamado "grupo da morte", onde disputaria a classificação com o Brasil, Portugal e Costa do Marfim. O governo anunciou que gravaria os jogos e apenas transmitiria-os para a população caso a seleção norte-coreana obtivesse resultados favoráveis. Ocorreu que a seleção perdeu o primeiro jogo para a seleção brasileira por 2 a 1, perdeu para a seleção portuguesa por 7 a 0 e perdeu para a seleção marfinense por 3 a 0, sendo assim, desclassificada na primeira fase, como a pior seleção no campeonato, marcando um gol e tomando 12. Segundo dissidentes do país e agentes do serviço de espionagem da Coreia do Sul, os jogadores e inclusive o técnico da seleção teriam sofrido violações dos direitos humanos em punições devido a má campanha durante a Copa do Mundo FIFA de 2010.

LEMA

강성대국 (transliteração: "Gangseongdaegug") ("Poderosa e próspera nação")

FORÇAS ARMADAS

Kim Jong-un é o Comandante Supremo das Forças Armadas da Coreia do Norte, denominado oficialmente de Exército Popular da Coreia (kPa), e Presidente da Comissão de Defesa Nacional da Coreia do Norte. As Forças armadas norte-coreanas possuem quatro ramos: Força Terrestre, Força Naval, Força Aérea, e o Departamento de Segurança do Estado. De acordo com o Departamento de Estado dos Estados Unidos, a Coreia do Norte tem o quinto maior exército do mundo, com uma população de militares estimada em 1,21 milhão, com cerca de 20% dos homens situados na faixa de 17 a 54 anos de idade nas forças armadas regulares. A Coreia do Norte tem a maior porcentagem de pessoas militares per capita da população inteira, com aproximadamente 1 soldado alistado para 25 cidadãos norte-coreanos. A estratégia militar é designada para inserção de agentes e sabotagem atrás de linhas inimigas durante uma guerra, com grande parte das forças da kPa estacionadas ao longo da altamente fortificada Zona Desmilitarizada da Coreia. O Exército Popular da Coreia opera uma grande quantidade de equipamentos, incluindo 4 060 tanques de guerra, 2 500 VBTPs, 17 900 peças de artilharia (incl. morteiros), 11 000 armas aéreas de defesa da Força Terrestre; pelo menos 915 navios da Marinha e 1 748 aviões da Força Aérea, bem como cerca de 10 000 MANPADS e mísseis antitanques. O equipamento é uma mistura de veículos da Segunda Guerra Mundial e pequenas armas, altamente proliferadas da tecnologia da Guerra Fria, e as mais modernas armas soviéticas. De acordo com a mídia oficial norte-coreana, os gastos militares para 2009 são 15,8% do Produto Interno Bruto.

A Coreia do Norte possui programas de armas nucleares e de mísseis balísticos o que motivou o Conselho de Segurança das Nações Unidas a aprovarem as resoluções 1695 de julho de 2006, 1718 de outubro de 2006 e 1874 de junho de 2009, para verificações e precauções com a realização de testes nucleares e de mísseis. O país provavelmente tem material físsil para até 9 armas nucleares, e tem a capacidade de implantar ogivas nucleares em mísseis balísticos de médio alcance.

A Coreia do Norte também vende seus mísseis e equipamentos militares para o exterior. Em abril de 2009 as Nações Unidas chamaram a Corporação de Vendas de Minas da Coreia (aka KOMID) como o negociante primário de armas da Coreia do Norte e principal exportador de equipamentos relacionados a mísseis balísticos e armas convencionais. A ONU também chamou a Ryonbong coreana de ajudante das vendas militares norte-coreanas.

Em 6 de outubro de 2009, a Coreia do Norte anunciou que estava pronta para retomar o seu centro nuclear em Yongbyon, embora o alto-escalão do governo anunciassem que o país ainda mantém em aberto a possibilidade de desarmamento nuclear, porém apenas depois dos Estados Unidos concordarem em conduzir conversas diretas com a Coreia do Norte. A ausência de diálogo com os Estados Unidos foi dita ser o único obstáculo para Pyongyang retomar as reuniões do six-party talks. O governo norte-americano disse que estava preparado para discutir o assunto, mas que havia certas condições a serem cumpridas. Na época, Kim Jong-il disse que como resultado de conversas com a delegação chinesa, as relações hostis entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos devem ser transformadas em laços de paz através de negociações bilaterais. Desde 2006, a Coreia do Norte já realizou cinco experiências nucleares. Todas esses testes foram amplamente repudiados pela comunidade internacional.



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