GEOGRAFIA PURA

PAÍS

Guiana Francesa

SIGNIFICADO DO NOME

Território da França

CONTINENTE

América do Sul

BANDEIRA

SINIFICADO DA BANDEIRA

A bandeira da Guiana Francesa é representada por uma imagem composta de um retângulo divido por uma linha diagonal da parte superior esquerda para a inferior direita. A parte superior direita é verde e a parte inferior esquerda é amarela; com um estrela vermelha de cinco pontas no centro da bandeira.

MAPA

BRASÃO

O Brasão de armas da Guiana Francesa, uma dependência de França localizada na América do Sul, apresenta um campo a ouro, um barco a remos transportando um punhado de ouro situado num rio azul com três nenúfares de prata.

O Jefe mostra uma tira azul com três lírios de ouro, cercado pelo número 1643, feito também a ouro.

O número 1643 remete para o ano em que a Guiana Francesa foi incorporada na França. O barco carregado de ouro simboliza a riqueza que existe no território.

As palavras "Trabalho Cria Riqueza" (em latim: 'Fert Aurum Industria') aparecem na parte superior do escudo sobre uma fita.

Logotipo

O logotipo da Guiana Francesa mostra uma estrela amarela de cinco pontas num céu azul, sobre uma figura a laranja num barco amarelo sobre um campo a verde, ao longo de duas linhas onduladas a laranja. Acima do logotipo está inscrita a frase GUYANE, e LA RÉGION na parte inferior. É o dispositivo central da Bandeira da Guiana Francesa.

HINO

Letra em francês

Allons enfants de la Patrie,

Le jour de gloire est arrivé

Contre nous de la tyrannie

L'étendard sanglant est levé.

L'étendard sanglant est levé:

Entendez-vous dans les campagnes

Mugir ces féroces soldats!

Ils viennent jusque dans vos bras

Égorger vos fils et vos compagnes.

Aux armes citoyens,

Formez vos bataillons.

Marchons! Marchons!

Qu'un sang impur

Abreuve nos sillons

Que veut cette horde d'esclaves

De traîtres, de rois conjurés?

Pour qui ces ignobles entraves

Ces fers dès longtemps préparés

Ces fers dès longtemps préparés

Français, pour nous, Ah quel outrage

Quel transport il doit exciter!

C'est nous qu'on ose méditer

De rendre à l'antique esclavage

Quoi! Des cohortes étrangères

Feraient la loi dans nos foyers!

Quoi! Ces phalanges mercenaires

Terrasseraient nos fiers guerriers.

Terrasseraient nos fiers guerriers.

Grand Dieu! Par des mains enchaînées

Nos fronts, sous le joug, se ploieraient.

De vils despotes deviendraient

Les maîtres de nos destinées

Tremblez tyrans, et vous perfides

L'opprobe de tous les partis.

Tremblez, vos projets parricides

Vont enfin recevoir leur prix!

Vont enfin recevoir leur prix!

Tout est soldat pour vous combattre.

S'ils tombent nos jeunes héros,

La terre en produit de nouveaux

Contre vous, tous prêts à se battre

Français en guerriers magnanimes

Portez ou retenez vos coups.

Épargnez ces tristes victimes

A regrets s'armant contre nous!

A regrets s'armant contre nous!

Mais ce despote sanguinaire

Mais les complices de Bouillé

Tous les tigres qui sans pitié

Déchirent le sein de leur mère!

Amour Sacré de la Patrie

Conduis, soutiens nos braves vengeurs.

Liberté, Liberté chérie

Combats avec tes défenseurs

Combats avec tes défenseurs

Sous nos drapeaux, que la victoire

Accoure à tes mâles accents

Que tes ennemis expirants

Voient ton triomphe et nous, notre gloire

(« Couplet des enfants »)

Nous entrerons dans la carrière

Quand nos aînés n'y seront plus

Nous y trouverons leur poussière

Et la trace de leur vertus!

Et la trace de leur vertus!

Bien moins jaloux de leur survivre

Que de partager leur cercueil.

Nous aurons le sublime orgueil

De les venger ou de les suivre

Aux armes citoyens,

Formez vos bataillons.

Marchons! Marchons!

Qu'un sang impur

Abreuve nos sillons

Letra traduzida em português

Avante, filhos da Pátria,

O dia da Glória chegou.

Contra nós, da tirania

O estandarte ensanguentado se ergueu.

O estandarte ensanguentado se ergueu.

Ouvis nos campos

Rugirem esses ferozes soldados?

Vêm eles até aos nossos braços

Degolar nossos filhos, nossas mulheres.

Às armas cidadãos!

Formai vossos batalhões!

Marchemos, marchemos!

Que um sangue impuro

Ague o nosso arado

O que quer essa horda de escravos

de traidores, de reis conjurados?

Para quem (são) esses ignóbeis entraves

Esses grilhões há muito tempo preparados?

Esses grilhões há muito tempo preparados?

Franceses! A vós, ah! que ultraje!

Que comoção deve suscitar!

É a nós que consideram

retornar à antiga escravidão!

O quê! Tais multidões estrangeiras

Fariam a lei em nossos lares!

O quê! Essas falanges mercenárias

Arrasariam os nossos nobres guerreiros

Arrasariam os nossos nobres guerreiros

Grande Deus! Por mãos acorrentadas

Nossas frontes sob o jugo se curvariam

E déspotas vis tornar-se-iam

Os mestres dos nossos destinos!

Tremei, tiranos! e vós pérfidos,

O opróbrio de todos os partidos,

Tremei! vossos projetos parricidas

Vão enfim receber seu preço!

Vão enfim receber seu preço!

Somos todos soldados para vos combater.

Se tombam os nossos jovens heróis

A terra de novo os produz

Contra vós, todos prontos a vos vencer!

Franceses, guerreiros magnânimos,

Levai ou retende os vossos tiros!

Poupai essas tristes vítimas

A contragosto armando-se contra nós.

A contragosto armando-se contra nós.

Mas esses déspotas sanguinários

Mas os cúmplices de Bouillé,

Todos os tigres que, sem piedade,

Rasgam o seio de suas mães!

Amor Sagrado pela Pátria

Conduz, sustém-nos os braços vingativos.

Liberdade, liberdade querida,

Combate com os teus defensores!

Combate com os teus defensores!

Sob as nossas bandeiras, que a vitória

Chegue logo às tuas vozes viris!

Que teus inimigos agonizantes

Vejam teu triunfo, e nós a nossa glória.

(A estrofe seguinte, a sétima, cujo autor

continua até hoje desconhecido,

foi acrescida em 1792)

Entraremos na batalha

Quando nossos anciãos não mais lá estiverem.

Lá encontraremos as suas cinzas

E o resquício das suas virtudes!

E o resquício das suas virtudes!

Bem menos desejosos de lhes sobreviver

Que de partilhar o seu esquife,

Teremos o sublime orgulho

De os vingar ou os seguir.



SIGNIFICADO DO HINO

La Marseillaise (A Marselhesa) é o hino nacional da França e da Guiana Francesa, pois esta é um é um departamento ultramarino da França. Foi composto pelo oficial Claude Joseph Rouget de Lisle em 1792, da divisão de Estrasburgo, como canção revolucionária

CAPITAL

Caiena

MOEDA

Euro

ARQUEPÉLAGOS

O país não possui Arquipélagos.

CLIMA

Tem clima equatorial de montanha (clima que se caracteriza por sua maior facilidade de percepção das estações, diferenciando-se assim do clima equatorial comum). A temperatura tem uma variação pequena, chegando a 303.15K (30 C) e 298.15K (25°C) no verão e no inverno respectivamente. A chuva ocorre nesse território durante todo o ano (mais frequentemente no verão), mas diferentemente do clima equatorial comum, que tem em média 3 100mm/ano, com esse clima equatorial de montanha, vê-se apenas 1 200mm/ano (um volume bem menor).

CONDADOS

O país não possui Condados.

DUCADOS

A Guiana foi pertença dos reis de Inglaterra e isso transparece no brasão. O leopardo de ouro armado e lampassado (língua) de azul sobre fundo de vermelho denota uma ligação à casa real inglesa, Ducado de Nova Belmont

ILHAS

O país não possui Ilhas.

PRINCIPADOS

O país não possui Principados.

FAUNA

A fauna inclui antas, tatus, jacarés (do tipo caimão) e grande variedade de aves, répteis, roedores, peixes e insetos.

FLORA

A flora é característica da floresta tropical, quer dizer, extremamente diversificada e densa (como acontece no Brasil). A maior parte do país (mais de 90% da superfície) está coberta por uma floresta tropical densa que fica ainda mais impenetrável na proximidade dos rios. Calcula-se que existam na floresta equatorial mais de 60.00 espécies de árvores (algumas delas centenárias como o ébano), com alturas que podem ultrapassar os 80m.

Os manguezais cobrem grande parte do litoral e, por tratar-se de um ecossistema extremamente frágil, o eco turismo tem se desenvolvido lenta e planejadamente na região costeira. Existem quatro tipos diferentes de manguezais naquele país, dentre os quais o vermelho e o branco. Atrás do mangue, a planície litorânea alberga a palmeira tucúm, seus frutos permitem a elaboração de um caldo tradicionalmente consumido na época de natal.

RELEVO

A Guiana francesa está situada ao norte da América do Sul, sua extensão territorial é de 89.150Km² (dos quais 12.500km² são a Guiana propriamente dita, o restante forma o território interno de Inini). Este país limita ao norte com o oceano Atlântico, ao sul e ao leste com o Brasil e a oeste com o Suriname. O perímetro de suas fronteiras soma 1.183km e sua faixa litorânea mede 378km.

A Guiana Francesa é um país plano com poucas colinas, a máxima altitude ocorre em Bellevue de Inini e é de 851 metros. O relevo se eleva desde a faixa costeira até as terras altas do sul, passando por uma planície de transição (situada no centro do país), onde se combinam os granitos do escudo guianês (ou maciço das Guianas) e os depósitos fluviais. No extremo sul, estão localizadas as cadeias montanhosas Eureupogcigne e Oroye.

HIDROGRAFIA

O Rio Aproak é um rio da Guiana Francesa, com 270 quilômetros de comprimento, desaguando no Oceano Atlântico.

Caiena (em francês: Cayenne) é o nome de um rio da Guiana Francesa. Com 50 quilômetros de comprimento, é formado pela confluência do rio Cascades e do rio Tonnégrande, desaguando no Oceano Atlântico, junto à cidade de Caiena, formando um grande estuário de cerca de dois quilômetros.

O Mahury é um rio da Guiana Francesa, que desemboca em Dégrad des Cannes.

O rio Maroni é um rio do Suriname com todas as suas ilhas. A beira direita faz parte da Guiana Francesa, com 520 quilômetros de comprimento, desagua no oceano Atlântico. Apresenta alto nível de mercúrio devido à extração selvagem dos garimpos.

O rio Oiapoque é um curso d'água que delimita a fronteira entre o estado brasileiroo Amapá e o departamento de ultramar francês da Guiana. O Oiapoque nasce na serra Tumucumaque (ou Tumuc-Humac) e em seu trajeto é também chamado de Oyapock, Iapoco, Iapoc Deságua no oceano Atlântico após percorrer cerca de 350km.

SUBDIVISÕES

Arrondissements

Comunas

Lugares

Cayenne

Camopi

Camopi

Cayenne

Cayenne

Iracoubo

Iracoubo

Kourou

Kourou

Macouria

Macouria

Matoury

Matoury

Montsinéry-Tonnegrande

Montsinéry-Tonnegrande

Ouanary

Ouanary

Régina

Guisanbourg, Kaw e Régina

Rémire-Montjoly

Rémire-Montjoly

Roura

Cacao e Roura

Saint-Élie

Saint-Élie

Saint-Georges-de-l'Oyapock

Saint-Georges

Sinnamary

Sinnamary

Saint-Laurent-du-Maroni

Apatou

Apatou

Awala-Yalimapo

Awala-Yalimapo

Grand-Santi

Grand-Santi

Mana

Javouhey e Mana

Maripasoula

Kayodé e Maripasoula

Papaichton

Papaichton

Saint-Laurent-du-Maroni

Balaté, Saint-Jean-du-Maroni e Saint-Laurent-du-Maroni

Saül

Saül



VEGETAÇÃO

Vegetação típica é a Selva Amazônica

IDIOMAS

O francês é a língua oficial, e é o idioma predominante do departamento, mas outras línguas também são faladas. A principal língua falada pela sociedade guianense é o Crioulo da Guiana Francesa, que é baseado no francês, inglês, português, espanhol e outros dialetos africanos e ameríndios. Seis línguas ameríndias, quatro dialetos quilombolas, bem como hmong. Outros idiomas falados incluem o português, hakka (um dialeto chinês), crioulo haitiano, espanhol, holandês e inglês.

CULINÁRIA

Características

A cozinha típica da Guiana Francesa inclui frutos do mar, devido ao seu litoral com abundante acesso a peixes frescos do Oceano Atlântico e do Mar do Caribe. Há também muitos legumes e frutas frescas nos principais pratos do país, além de várias pimentas e especiarias para dar sabor. Os pratos franco-guianeses tendem a misturar vários ingredientes, combinando carnes e carboidratos. É por isso que receitas com curry e fricassés são comuns por toda a nação.

Influências

Situada próxima a nações sul-americanas e influenciada por seu status de território francês, a cozinha da Guiana Francesa é altamente inspirada por fontes externas. Além de sua comida tradicional, uma grande variedade de restaurantes servem comida francesa, vietnamita, chinesa, indonésia e crioula. Na verdade, a cozinha franco-guianesa em si é uma mistura da comida de todas essas nações, com alimentos típicos do Caribe e América do Sul, adaptada com ingredientes locais frescos.

Especialidades

A Guiana Francesa dispõe de uma variedade de especialidades culinárias. Um dos pratos favoritos é o caldo d'aoura, uma mistura de caranguejo, camarão, peixe defumado, frango e legumes, aromatizado com frutos de aurora, comuns das árvores de cerrado encontradas por todo o país. Outro prato popular é o fricassé: arroz e feijão servido com carne de caças abatidas das florestas, incluindo paca, cateto e anta. Os moradores, há muito tempo, acompanham suas refeições com ponche de ti, um coquetel de xarope de limão, rum e açúcar de cana.

Tradições

A comida desempenha um papel importante na cultura da Guiana Francesa, e compartilhar refeições é considerado uma parte importante de eventos religiosos, feriados nacionais e reuniões de família. Durante essas ocasiões, os habitantes tendem a fazer pratos elaborados que levam mais tempo para se preparar. Alimentos tradicionais de feriados incluem o roti, um pão grosso, frito e acompanhado de curry e molhos; os guisados de frango e filés de peixe temperados com limão e especiarias. As sobremesas favoritas nos feriados e eventos especiais são do tipo creme; cobertas com frutas ou preenchidas com baunilha.



Preparação

Os chefs, profissionais ou não, tendem a demonstrar sua atenção aos detalhes e conhecimento de especiarias na apresentação de suas refeições. Temperos como curry em pó, canela e, especialmente, pimenta caiena - cujo nome é derivado da capital do país - são usados não apenas para dar sabor aos alimentos, mas também para adicionar cor ao prato.

RELIGIÕES

A Diocese de Caiena (edificada em 1651 como Prefeitura Apostólica da Guiana Francesa-Caiena) é uma diocese sufragânea da Arquidiocese de Fort-de-France. Foi elevada a o Vicariato Apostólico da Guiana Francesa-Caiena em 10 de janeiro de 1933 e para Diocese de Caiena em 29 de fevereiro de 1956.

POLÍTICA

É uma república com forma mista de governo (Em que um chefe de estado é eleito e pode tomar decisões chefia do governo cabe ao primeiro ministro).

Guiana Francesa é administrada por um prefeito, que é assessorado por uma assembleia geral de 19 membros e uma assembleia regional composto por 31 membros, eleitos por sufrágio universal. O departamento é representado em ambas as casas da Assembleia Nacional francesa, com um deputado.

TURISMO

Tendo 90% do seu território formado pela floresta amazônica caribenha, a Guiana vem se transformando em um destino de ecoturismo e pesca esportiva, principalmente entre os viajantes que buscam experiências mais genuínas. Os cenários naturais são sem iguais.

A Guiana Francesa possui muitas belezas naturais, desde praias até cachoeiras e trilhas na floresta

Um bom exemplo disso é a navegação de canoa pelo rio Maroni, considerada um dos passeios mais autênticos pela região, onde, ao longo do caminho, você ainda poderá conhecer um pouco do povo bushinegé. A Guiana Francesa é ótimo destino para quem gosta de fazer observação de animais e conhecer mais sobre a flora local.

A data mais celebrada no país é seu carnaval, que acontece geralmente em fevereiro, quando as touloulous, rainhas da noite, tomam contas das ruas das cidades.

O passeio de canoa pelo rio Maroni é imperdível

Apesar de ouvirmos falar muito pouco sobre o nosso vizinho, o país foi colonizado pelos franceses ainda em meados do século XVII e em Caiena, sua capital, ainda é possível encontrar muitos dos descendentes de indígenas daquela época.

A Reserva natural do Amana, as cachoeiras de Voltaires – também conhecidas por Voltaires Falls Trail –, a praia de Mont Joly e a Marsh Kaw são destinos fundamentais para quem organiza uma viagem pelo país. Só não esqueça de colocar na mala uma dose extra de paciência com a logísticas ainda limitada por aqueles lados do nosso mapa.

Para viajar para a Guiana Francesa de avião, seu ponto de entrada será Caiena, e não será preciso nenhum visto, apenas da apresentação do seu RG ou passaporte. Por ser uma ex-colônia francesa, a língua oficial é o francês e a moeda adotada é o euro, isso mesmo, o danadinho do euro. A temperatura, que segueum clima equatoriano, costuma variar de 26 a 33 graus.

Bela natureza da Guiana Francesa

Para voar até lá, é preciso seguir viagem saindo de Belém com a Azul ou com o Surinam Airways. A azul opera voos diretos para Caiena, a capital da Guiana Francesa, saindo de Belém no Pará e o trajeto dura 2h10. Esse foi o primeiro trecho internacional da cia que começou a ser operado apenas em meados do ano passado.

Centro de Caiena

Outra opção é seguir e fazer a travessia de barco a partir do Oiapoque, no Amapá, de onde partem embarcações a cada 15 minutos pelo rio Oiapoque até chegar ao território da Guiana Francesa. Por terra, o acesso é feito pela BR 401, mas vá preparado para encontrar condições de estrada bem precárias.

ECONOMIA

A economia da Guiana Francesa é baseada principalmente na pesca e na extração mineral, principalmente aurífera. O departamento registra notável imigração ilegal, principalmente de brasileiros, haitianos e surinameses, atraídos pela possibilidade de obter renda em Euros.

Na segunda metade do século XX, a Guiana Francesa desenvolveu uma economia florescente, estimulada pela atividade no centro espacial de Kourou, conhecida por hospedar a base de lançamento de foguetes e satélites da Agência Espacial Europeia (ESA). O aluguel da base de lançamento rende dividendos à administração local.

O Centro Espacial de Kourou, construído a partir de 1968 pela Agência Espacial Europeia, contribuiu decisivamente para o desenvolvimento econômico da Guiana Francesa, não só por gerar empregos, mas também por introduzir tecnologia de ponta e informática à região. O sistema de transportes concentra-se no litoral. Há um aeroporto internacional em Rochambeau, perto de Caiena.

O programa denominado Plan Vert (Plano Verde) objetiva desenvolver a agricultura, a pecuária e a exploração florestal, e se baseia na imigração de colonos franceses. A pesca, principalmente de camarões, cresceu a partir de meados do século XX. As exportações incluem açúcar, mandioca, coco, banana, rum e madeira. A Guiana Francesa explora seus recursos minerais, sobretudo ouro e bauxita.

ETINIAS

A Guiana Francesa é uma mistura de culturas devido às diversas colonizações ao longo dos séculos. Os grupos étnicos que se destacam são: mestiços (descendentes da mistura de brancos, negros e indígenas) que somam 80% da população e indígenas (caribes, arawak, tupi guaranis) que vivem no interior do país. Também existem minorias como asiáticos vindos do Laos, China e da Índia, franceses, libaneses e brasileiros (oficialmente vivem, hoje, 20.000 brasileiros naquele país, mas sabe-se que vivem aproximadamente mais 50.000 em situação ilegal) que ali se estabeleceram para trabalhar na extração de ouro. Há um grupo de descendentes de escravos que fugiram para a mata e que sobrevive até hoje mantendo suas tradições africanas.

INDÚSTRIA

A indústria guianesa é escassa, porém existem serrarias, destilarias de ron, fábricas de cerâmica, ladrilhos, empresas construtoras, indústria açucareira e a indústria de extração de bauxita e de ouro. Esta última ocorre no interior do país, e traz consigo uma série de problemas ambientais, visto que utiliza mercúrio e cianeto (produtos extremamente tóxicos) e, desse modo, polui rios e toda a biodiversidade. A indústria pesqueira está em plena expansão, com destaque para a produção de camarões, carpas, bagres e espécies locais. A Guiana Francesa é auto-suficiente na produção de energia elétrica.

PECUÁRIA

Não foi encontrada.

COLONIZAÇÃO

Colônia francesa até 1947, desde então a Guiana Francesa é um departamento ultramarino francês. Como parte integral da República Francesa, a Guiana Francesa é representada no senado e na assembleia nacional da França. Seus cidadãos participam das eleições para presidente da República Francesa. Como parcela do território francês, tanto quanto as partes da República Francesa localizadas no continente europeu, a Guiana Francesa é considerada parte da União Europeia, e a moeda local é o Euro.

Vicente Yáñez Pinzón foi o primeiro explorador da costa das Guianas, em 1500. Iludidos pela mítica cidade do ouro (Eldorado), numerosos aventureiros buscaram inutilmente fortuna na região. Comerciantes franceses abriram um centro comercial em Sinnamary, em 1624, e outro em Caiena, fundada em 1637.

Depois, Caiena foi tomada pelos holandeses que, expulsos em 1664, voltaram a assentar-se em 1676. O Tratado de Breda, de 1667, legitimou a posse do território pela França, e o Tratado de Utrecht fixou as fronteiras com o Brasil em 1713. Os jesuítas foram expulsos em 1762, o que provocou a dispersão dos índios que viviam nas missões. Na expedição colonizadora de Kourou (de 1763 a 1765), morreram cerca de 14 000 pessoas, a maioria europeus. A revolução francesa pouco repercutiu na colônia, onde a escravidão foi abolida em 1794 e restabelecida em 1802. Em 1809, a Guiana, a começar por Caiena foi ocupada pelas tropas luso-britânica, em retaliação à invasão napoleónica a Portugal. No entanto, seria devolvida em 1817 com o tratado de Viena.

A abolição definitiva da escravatura, em 1848, arruinou as plantações, situação agravada com o descobrimento de jazidas de ouro em 1855, pois a escassa mão-de-obra abandonou a agricultura. Entre 1852 e 1939, mais de setenta mil franceses foram deportados da França e confinados nas penitenciárias. De 1852 a 1858, os presos deportados da França eram transportados para as ilhas da salvação (Saint Joseph, Royale e do Diabo) e para os campos de trabalho forçado em Kourou e outros espalhados pelo território. O presídio de Saint Laurent du Maroni estabeleceu-se em 1858. O problema dos limites com o Brasil foi resolvido definitivamente quando o Barão do Rio Branco provou que "o rio de Vicente Pinzón", delimitador da fronteira, era o Oiapoque.

Quanto à questão do Amapá, foi solucionada em 1900 por laudo arbitral do presidente do Conselho Federal da Suíça. Com isso, terminaram as investidas francesas na fronteira. Uma experiência colonizadora positiva foi empreendida entre 1827 e 1846, em Mana, pela madre Anne-Marie Javouhey, que criou uma comunidade para a educação cristã de escravos libertados. Os habitantes tornaram-se cidadãos franceses em 1848 e desde 1887 têm representação na assembleia. Em 1946, a Guiana tornou-se departamento da França.

Há presença francesa na região desde pelo menos 1644. No entanto, entre 1809 e 1817, esteve anexada a Portugal (integrada até 1815 na colónia brasileira e, após essa data, no Reino Unido de Portugal e Algarves). De 1852 a 1945, prisioneiros comuns e políticos eram deportados da França continental para a então colônia, e em especial para a ilha do Diabo. Muitos deles viriam a morrer de doenças tropicais. Entre os prisioneiros célebres que por aí passaram estão Alfred Dreyfus e Louise Michel. O livro Papillon, de Henri Charrière, mais tarde adaptado em filme, retratou o cotidiano de condenados e o tratamento brutal ao qual eram submetidos.

DATA DE INDEPENDÊNCIA

19 de março de 1946

EDUCAÇÃO

Não foi encontrada.

FRONTEIRAS

Oceano Atlântico (norte), Brasil (Sul), Oceano Atlântico e Brasil (leste) e Suriname (oeste).

TRAJES TÍPICOS

Não foi encontrada.

MINERAÇÃO

Minério de Ouro.

ESPORTES

O futebol, também referido como futebol de campo, futebol de onze e, controversamente, futebol associado (em inglês: association football, football, soccer), é um desporto de equipe jogado entre dois times de 11 jogadores cada um e um árbitro que se ocupa da correta aplicação das normas. É considerado o desporto mais popular do mundo, pois cerca de 270 milhões de pessoas participam das suas várias competições. É jogado num campo retangular gramado, com uma baliza em cada lado do campo. O objetivo do jogo é deslocar uma bola através do campo para colocá-la dentro da baliza adversária, ação que se denomina golo ou gol. A equipe que marca mais gols ao término da partida é a vencedora.

O jogo moderno foi criado na Inglaterra com a formação da The Football Association, cujas regras de 1863 são a base do desporto na atualidade. O órgão regente do futebol é a Federação Internacional de Futebol (em francês: Fédération Internationale de Football Association), mais conhecida pela sigla FIFA. A principal competição internacional de futebol é a Copa do Mundo FIFA, realizada a cada quatro anos. Este evento é o mais famoso e com maior quantidade de espectadores do mundo, o dobro da audiência dos Jogos Olímpicos.

LEMA

O país não tem lema.

FORÇAS ARMADAS

Não foi encontrada.



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