PAÍS |
Guiana Francesa |
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SIGNIFICADO DO NOME |
Território da França |
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CONTINENTE |
América do Sul |
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BANDEIRA |
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SINIFICADO DA BANDEIRA |
A bandeira da Guiana Francesa é representada por uma imagem composta de um retângulo divido por uma linha diagonal da parte superior esquerda para a inferior direita. A parte superior direita é verde e a parte inferior esquerda é amarela; com um estrela vermelha de cinco pontas no centro da bandeira. |
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MAPA |
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BRASÃO |
O Brasão de armas da Guiana Francesa, uma dependência de França localizada na América do Sul, apresenta um campo a ouro, um barco a remos transportando um punhado de ouro situado num rio azul com três nenúfares de prata. O Jefe mostra uma tira azul com três lírios de ouro, cercado pelo número 1643, feito também a ouro. O número 1643 remete para o ano em que a Guiana Francesa foi incorporada na França. O barco carregado de ouro simboliza a riqueza que existe no território. As palavras "Trabalho Cria Riqueza" (em latim: 'Fert Aurum Industria') aparecem na parte superior do escudo sobre uma fita. Logotipo O logotipo da Guiana Francesa mostra uma estrela amarela de cinco pontas num céu azul, sobre uma figura a laranja num barco amarelo sobre um campo a verde, ao longo de duas linhas onduladas a laranja. Acima do logotipo está inscrita a frase GUYANE, e LA RÉGION na parte inferior. É o dispositivo central da Bandeira da Guiana Francesa. |
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HINO |
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SIGNIFICADO DO HINO |
La Marseillaise (A Marselhesa) é o hino nacional da França e da Guiana Francesa, pois esta é um é um departamento ultramarino da França. Foi composto pelo oficial Claude Joseph Rouget de Lisle em 1792, da divisão de Estrasburgo, como canção revolucionária |
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CAPITAL |
Caiena |
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MOEDA |
Euro |
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ARQUEPÉLAGOS |
O país não possui Arquipélagos. |
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CLIMA |
Tem clima equatorial de montanha (clima que se caracteriza por sua maior facilidade de percepção das estações, diferenciando-se assim do clima equatorial comum). A temperatura tem uma variação pequena, chegando a 303.15K (30 C) e 298.15K (25°C) no verão e no inverno respectivamente. A chuva ocorre nesse território durante todo o ano (mais frequentemente no verão), mas diferentemente do clima equatorial comum, que tem em média 3 100mm/ano, com esse clima equatorial de montanha, vê-se apenas 1 200mm/ano (um volume bem menor). |
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CONDADOS |
O país não possui Condados. |
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DUCADOS |
A Guiana foi pertença dos reis de Inglaterra e isso transparece no brasão. O leopardo de ouro armado e lampassado (língua) de azul sobre fundo de vermelho denota uma ligação à casa real inglesa, Ducado de Nova Belmont |
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ILHAS |
O país não possui Ilhas. |
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PRINCIPADOS |
O país não possui Principados. |
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FAUNA |
A fauna inclui antas, tatus, jacarés (do tipo caimão) e grande variedade de aves, répteis, roedores, peixes e insetos. |
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FLORA |
A flora é característica da floresta tropical, quer dizer, extremamente diversificada e densa (como acontece no Brasil). A maior parte do país (mais de 90% da superfície) está coberta por uma floresta tropical densa que fica ainda mais impenetrável na proximidade dos rios. Calcula-se que existam na floresta equatorial mais de 60.00 espécies de árvores (algumas delas centenárias como o ébano), com alturas que podem ultrapassar os 80m. Os manguezais cobrem grande parte do litoral e, por tratar-se de um ecossistema extremamente frágil, o eco turismo tem se desenvolvido lenta e planejadamente na região costeira. Existem quatro tipos diferentes de manguezais naquele país, dentre os quais o vermelho e o branco. Atrás do mangue, a planície litorânea alberga a palmeira tucúm, seus frutos permitem a elaboração de um caldo tradicionalmente consumido na época de natal. |
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RELEVO |
A Guiana francesa está situada ao norte da América do Sul, sua extensão territorial é de 89.150Km² (dos quais 12.500km² são a Guiana propriamente dita, o restante forma o território interno de Inini). Este país limita ao norte com o oceano Atlântico, ao sul e ao leste com o Brasil e a oeste com o Suriname. O perímetro de suas fronteiras soma 1.183km e sua faixa litorânea mede 378km. A Guiana Francesa é um país plano com poucas colinas, a máxima altitude ocorre em Bellevue de Inini e é de 851 metros. O relevo se eleva desde a faixa costeira até as terras altas do sul, passando por uma planície de transição (situada no centro do país), onde se combinam os granitos do escudo guianês (ou maciço das Guianas) e os depósitos fluviais. No extremo sul, estão localizadas as cadeias montanhosas Eureupogcigne e Oroye. |
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HIDROGRAFIA |
O Rio Aproak é um rio da Guiana Francesa, com 270 quilômetros de comprimento, desaguando no Oceano Atlântico. Caiena (em francês: Cayenne) é o nome de um rio da Guiana Francesa. Com 50 quilômetros de comprimento, é formado pela confluência do rio Cascades e do rio Tonnégrande, desaguando no Oceano Atlântico, junto à cidade de Caiena, formando um grande estuário de cerca de dois quilômetros. O Mahury é um rio da Guiana Francesa, que desemboca em Dégrad des Cannes. O rio Maroni é um rio do Suriname com todas as suas ilhas. A beira direita faz parte da Guiana Francesa, com 520 quilômetros de comprimento, desagua no oceano Atlântico. Apresenta alto nível de mercúrio devido à extração selvagem dos garimpos. O rio Oiapoque é um curso d'água que delimita a fronteira entre o estado brasileiroo Amapá e o departamento de ultramar francês da Guiana. O Oiapoque nasce na serra Tumucumaque (ou Tumuc-Humac) e em seu trajeto é também chamado de Oyapock, Iapoco, Iapoc Deságua no oceano Atlântico após percorrer cerca de 350km. |
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SUBDIVISÕES |
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VEGETAÇÃO |
Vegetação típica é a Selva Amazônica |
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IDIOMAS |
O francês é a língua oficial, e é o idioma predominante do departamento, mas outras línguas também são faladas. A principal língua falada pela sociedade guianense é o Crioulo da Guiana Francesa, que é baseado no francês, inglês, português, espanhol e outros dialetos africanos e ameríndios. Seis línguas ameríndias, quatro dialetos quilombolas, bem como hmong. Outros idiomas falados incluem o português, hakka (um dialeto chinês), crioulo haitiano, espanhol, holandês e inglês. |
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CULINÁRIA |
Características A cozinha típica da Guiana Francesa inclui frutos do mar, devido ao seu litoral com abundante acesso a peixes frescos do Oceano Atlântico e do Mar do Caribe. Há também muitos legumes e frutas frescas nos principais pratos do país, além de várias pimentas e especiarias para dar sabor. Os pratos franco-guianeses tendem a misturar vários ingredientes, combinando carnes e carboidratos. É por isso que receitas com curry e fricassés são comuns por toda a nação. Influências Situada próxima a nações sul-americanas e influenciada por seu status de território francês, a cozinha da Guiana Francesa é altamente inspirada por fontes externas. Além de sua comida tradicional, uma grande variedade de restaurantes servem comida francesa, vietnamita, chinesa, indonésia e crioula. Na verdade, a cozinha franco-guianesa em si é uma mistura da comida de todas essas nações, com alimentos típicos do Caribe e América do Sul, adaptada com ingredientes locais frescos. Especialidades A Guiana Francesa dispõe de uma variedade de especialidades culinárias. Um dos pratos favoritos é o caldo d'aoura, uma mistura de caranguejo, camarão, peixe defumado, frango e legumes, aromatizado com frutos de aurora, comuns das árvores de cerrado encontradas por todo o país. Outro prato popular é o fricassé: arroz e feijão servido com carne de caças abatidas das florestas, incluindo paca, cateto e anta. Os moradores, há muito tempo, acompanham suas refeições com ponche de ti, um coquetel de xarope de limão, rum e açúcar de cana. Tradições A comida desempenha um papel importante na cultura da Guiana Francesa, e compartilhar refeições é considerado uma parte importante de eventos religiosos, feriados nacionais e reuniões de família. Durante essas ocasiões, os habitantes tendem a fazer pratos elaborados que levam mais tempo para se preparar. Alimentos tradicionais de feriados incluem o roti, um pão grosso, frito e acompanhado de curry e molhos; os guisados de frango e filés de peixe temperados com limão e especiarias. As sobremesas favoritas nos feriados e eventos especiais são do tipo creme; cobertas com frutas ou preenchidas com baunilha.
Preparação Os chefs, profissionais ou não, tendem a demonstrar sua atenção aos detalhes e conhecimento de especiarias na apresentação de suas refeições. Temperos como curry em pó, canela e, especialmente, pimenta caiena - cujo nome é derivado da capital do país - são usados não apenas para dar sabor aos alimentos, mas também para adicionar cor ao prato. |
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RELIGIÕES |
A Diocese de Caiena (edificada em 1651 como Prefeitura Apostólica da Guiana Francesa-Caiena) é uma diocese sufragânea da Arquidiocese de Fort-de-France. Foi elevada a o Vicariato Apostólico da Guiana Francesa-Caiena em 10 de janeiro de 1933 e para Diocese de Caiena em 29 de fevereiro de 1956. |
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POLÍTICA |
É uma república com forma mista de governo (Em que um chefe de estado é eleito e pode tomar decisões chefia do governo cabe ao primeiro ministro). Guiana Francesa é administrada por um prefeito, que é assessorado por uma assembleia geral de 19 membros e uma assembleia regional composto por 31 membros, eleitos por sufrágio universal. O departamento é representado em ambas as casas da Assembleia Nacional francesa, com um deputado. |
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TURISMO |
Tendo 90% do seu território formado pela floresta amazônica caribenha, a Guiana vem se transformando em um destino de ecoturismo e pesca esportiva, principalmente entre os viajantes que buscam experiências mais genuínas. Os cenários naturais são sem iguais. A Guiana Francesa possui muitas belezas naturais, desde praias até cachoeiras e trilhas na floresta Um bom exemplo disso é a navegação de canoa pelo rio Maroni, considerada um dos passeios mais autênticos pela região, onde, ao longo do caminho, você ainda poderá conhecer um pouco do povo bushinegé. A Guiana Francesa é ótimo destino para quem gosta de fazer observação de animais e conhecer mais sobre a flora local. A data mais celebrada no país é seu carnaval, que acontece geralmente em fevereiro, quando as touloulous, rainhas da noite, tomam contas das ruas das cidades. O passeio de canoa pelo rio Maroni é imperdível Apesar de ouvirmos falar muito pouco sobre o nosso vizinho, o país foi colonizado pelos franceses ainda em meados do século XVII e em Caiena, sua capital, ainda é possível encontrar muitos dos descendentes de indígenas daquela época. A Reserva natural do Amana, as cachoeiras de Voltaires – também conhecidas por Voltaires Falls Trail –, a praia de Mont Joly e a Marsh Kaw são destinos fundamentais para quem organiza uma viagem pelo país. Só não esqueça de colocar na mala uma dose extra de paciência com a logísticas ainda limitada por aqueles lados do nosso mapa. Para viajar para a Guiana Francesa de avião, seu ponto de entrada será Caiena, e não será preciso nenhum visto, apenas da apresentação do seu RG ou passaporte. Por ser uma ex-colônia francesa, a língua oficial é o francês e a moeda adotada é o euro, isso mesmo, o danadinho do euro. A temperatura, que segueum clima equatoriano, costuma variar de 26 a 33 graus. Bela natureza da Guiana Francesa Para voar até lá, é preciso seguir viagem saindo de Belém com a Azul ou com o Surinam Airways. A azul opera voos diretos para Caiena, a capital da Guiana Francesa, saindo de Belém no Pará e o trajeto dura 2h10. Esse foi o primeiro trecho internacional da cia que começou a ser operado apenas em meados do ano passado. Centro de Caiena Outra opção é seguir e fazer a travessia de barco a partir do Oiapoque, no Amapá, de onde partem embarcações a cada 15 minutos pelo rio Oiapoque até chegar ao território da Guiana Francesa. Por terra, o acesso é feito pela BR 401, mas vá preparado para encontrar condições de estrada bem precárias. |
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ECONOMIA |
A economia da Guiana Francesa é baseada principalmente na pesca e na extração mineral, principalmente aurífera. O departamento registra notável imigração ilegal, principalmente de brasileiros, haitianos e surinameses, atraídos pela possibilidade de obter renda em Euros. Na segunda metade do século XX, a Guiana Francesa desenvolveu uma economia florescente, estimulada pela atividade no centro espacial de Kourou, conhecida por hospedar a base de lançamento de foguetes e satélites da Agência Espacial Europeia (ESA). O aluguel da base de lançamento rende dividendos à administração local. O Centro Espacial de Kourou, construído a partir de 1968 pela Agência Espacial Europeia, contribuiu decisivamente para o desenvolvimento econômico da Guiana Francesa, não só por gerar empregos, mas também por introduzir tecnologia de ponta e informática à região. O sistema de transportes concentra-se no litoral. Há um aeroporto internacional em Rochambeau, perto de Caiena. O programa denominado Plan Vert (Plano Verde) objetiva desenvolver a agricultura, a pecuária e a exploração florestal, e se baseia na imigração de colonos franceses. A pesca, principalmente de camarões, cresceu a partir de meados do século XX. As exportações incluem açúcar, mandioca, coco, banana, rum e madeira. A Guiana Francesa explora seus recursos minerais, sobretudo ouro e bauxita. |
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ETINIAS |
A Guiana Francesa é uma mistura de culturas devido às diversas colonizações ao longo dos séculos. Os grupos étnicos que se destacam são: mestiços (descendentes da mistura de brancos, negros e indígenas) que somam 80% da população e indígenas (caribes, arawak, tupi guaranis) que vivem no interior do país. Também existem minorias como asiáticos vindos do Laos, China e da Índia, franceses, libaneses e brasileiros (oficialmente vivem, hoje, 20.000 brasileiros naquele país, mas sabe-se que vivem aproximadamente mais 50.000 em situação ilegal) que ali se estabeleceram para trabalhar na extração de ouro. Há um grupo de descendentes de escravos que fugiram para a mata e que sobrevive até hoje mantendo suas tradições africanas. |
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INDÚSTRIA |
A indústria guianesa é escassa, porém existem serrarias, destilarias de ron, fábricas de cerâmica, ladrilhos, empresas construtoras, indústria açucareira e a indústria de extração de bauxita e de ouro. Esta última ocorre no interior do país, e traz consigo uma série de problemas ambientais, visto que utiliza mercúrio e cianeto (produtos extremamente tóxicos) e, desse modo, polui rios e toda a biodiversidade. A indústria pesqueira está em plena expansão, com destaque para a produção de camarões, carpas, bagres e espécies locais. A Guiana Francesa é auto-suficiente na produção de energia elétrica. |
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PECUÁRIA |
Não foi encontrada. |
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COLONIZAÇÃO |
Colônia francesa até 1947, desde então a Guiana Francesa é um departamento ultramarino francês. Como parte integral da República Francesa, a Guiana Francesa é representada no senado e na assembleia nacional da França. Seus cidadãos participam das eleições para presidente da República Francesa. Como parcela do território francês, tanto quanto as partes da República Francesa localizadas no continente europeu, a Guiana Francesa é considerada parte da União Europeia, e a moeda local é o Euro. Vicente Yáñez Pinzón foi o primeiro explorador da costa das Guianas, em 1500. Iludidos pela mítica cidade do ouro (Eldorado), numerosos aventureiros buscaram inutilmente fortuna na região. Comerciantes franceses abriram um centro comercial em Sinnamary, em 1624, e outro em Caiena, fundada em 1637. Depois, Caiena foi tomada pelos holandeses que, expulsos em 1664, voltaram a assentar-se em 1676. O Tratado de Breda, de 1667, legitimou a posse do território pela França, e o Tratado de Utrecht fixou as fronteiras com o Brasil em 1713. Os jesuítas foram expulsos em 1762, o que provocou a dispersão dos índios que viviam nas missões. Na expedição colonizadora de Kourou (de 1763 a 1765), morreram cerca de 14 000 pessoas, a maioria europeus. A revolução francesa pouco repercutiu na colônia, onde a escravidão foi abolida em 1794 e restabelecida em 1802. Em 1809, a Guiana, a começar por Caiena foi ocupada pelas tropas luso-britânica, em retaliação à invasão napoleónica a Portugal. No entanto, seria devolvida em 1817 com o tratado de Viena. A abolição definitiva da escravatura, em 1848, arruinou as plantações, situação agravada com o descobrimento de jazidas de ouro em 1855, pois a escassa mão-de-obra abandonou a agricultura. Entre 1852 e 1939, mais de setenta mil franceses foram deportados da França e confinados nas penitenciárias. De 1852 a 1858, os presos deportados da França eram transportados para as ilhas da salvação (Saint Joseph, Royale e do Diabo) e para os campos de trabalho forçado em Kourou e outros espalhados pelo território. O presídio de Saint Laurent du Maroni estabeleceu-se em 1858. O problema dos limites com o Brasil foi resolvido definitivamente quando o Barão do Rio Branco provou que "o rio de Vicente Pinzón", delimitador da fronteira, era o Oiapoque. Quanto à questão do Amapá, foi solucionada em 1900 por laudo arbitral do presidente do Conselho Federal da Suíça. Com isso, terminaram as investidas francesas na fronteira. Uma experiência colonizadora positiva foi empreendida entre 1827 e 1846, em Mana, pela madre Anne-Marie Javouhey, que criou uma comunidade para a educação cristã de escravos libertados. Os habitantes tornaram-se cidadãos franceses em 1848 e desde 1887 têm representação na assembleia. Em 1946, a Guiana tornou-se departamento da França. Há presença francesa na região desde pelo menos 1644. No entanto, entre 1809 e 1817, esteve anexada a Portugal (integrada até 1815 na colónia brasileira e, após essa data, no Reino Unido de Portugal e Algarves). De 1852 a 1945, prisioneiros comuns e políticos eram deportados da França continental para a então colônia, e em especial para a ilha do Diabo. Muitos deles viriam a morrer de doenças tropicais. Entre os prisioneiros célebres que por aí passaram estão Alfred Dreyfus e Louise Michel. O livro Papillon, de Henri Charrière, mais tarde adaptado em filme, retratou o cotidiano de condenados e o tratamento brutal ao qual eram submetidos. |
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DATA DE INDEPENDÊNCIA |
19 de março de 1946 |
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EDUCAÇÃO |
Não foi encontrada. |
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FRONTEIRAS |
Oceano Atlântico (norte), Brasil (Sul), Oceano Atlântico e Brasil (leste) e Suriname (oeste). |
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TRAJES TÍPICOS |
Não foi encontrada. |
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MINERAÇÃO |
Minério de Ouro. |
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ESPORTES |
O futebol, também referido como futebol de campo, futebol de onze e, controversamente, futebol associado (em inglês: association football, football, soccer), é um desporto de equipe jogado entre dois times de 11 jogadores cada um e um árbitro que se ocupa da correta aplicação das normas. É considerado o desporto mais popular do mundo, pois cerca de 270 milhões de pessoas participam das suas várias competições. É jogado num campo retangular gramado, com uma baliza em cada lado do campo. O objetivo do jogo é deslocar uma bola através do campo para colocá-la dentro da baliza adversária, ação que se denomina golo ou gol. A equipe que marca mais gols ao término da partida é a vencedora. O jogo moderno foi criado na Inglaterra com a formação da The Football Association, cujas regras de 1863 são a base do desporto na atualidade. O órgão regente do futebol é a Federação Internacional de Futebol (em francês: Fédération Internationale de Football Association), mais conhecida pela sigla FIFA. A principal competição internacional de futebol é a Copa do Mundo FIFA, realizada a cada quatro anos. Este evento é o mais famoso e com maior quantidade de espectadores do mundo, o dobro da audiência dos Jogos Olímpicos. |
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LEMA |
O país não tem lema. |
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FORÇAS ARMADAS |
Não foi encontrada. |