GEOGRAFIA PURA

PAÍS

Ruanda

SIGNIFICADO DO NOME

Do nome do povo "vanyaruanda", uma palavra de origem desconhecida, mas obviamente cognata do nome do vizinho Burundi.

CONTINENTE

África

BANDEIRA

SINIFICADO DA BANDEIRA

A atual bandeira de Ruanda foi adotada a 25 de Outubro de 2001.

A bandeira é composta de quatro cores: azul, verde e dois tipos de amarelo (o amarelo padrão da faixa do meio e o "amarelo sol", assim considerado pelo sistema Pantone); a diferença entre os dois tons é de difícil reparo.

A banda azul representa felicidade e paz, a faixa amarela simboliza desenvolvimento econômico, e a faixa verde simboliza esperança e prosperidade. O sol representa iluminação.

A bandeira foi desenhada por Alphonse Kirimobenecyo.

MAPA

BRASÃO

O atual brasão de armas de Ruanda foi remodelado em 2001 para combinar com o esquema de cores da nova bandeira nacional. O texto diz em cima - "República do Ruanda", e em baixo - "Unidade, Trabalho, Patriotismo" na Língua Kinyarwanda. Os artefatos tribais ao centro, sobrepõem uma roda de engrenagem envoltos por um nó direito.

As armas anteriores datavam dos anos de 1960- as cores verde, amarelo e vermelho representavam a paz; a esperança da nação de futuro desenvolvimento; e o povo. As armas e a própria bandeira foram mudadas porque ficaram associadas à brutalidade do Genocídio do Ruanda.

HINO

Letra em kinyarwanda

Rwanda nziza Gihugu cyacu

Wuje imisozi, ibiyaga n'ibirunga

Ngobyi iduhetse gahorane ishya.

Reka tukurate tukuvuge ibigwi

Wowe utubumbiye hamwe twese

Abanyarwanda uko watubyaye

Berwa, sugira, singizwa iteka.

Horana Imana, murage mwiza

Ibyo tugukesha ntibishyikirwa;

Umuco dusangiye uraturanga

Ururimi rwacu rukaduhuza

Ubwenge, umutima,amaboko yacu

Nibigukungahaze bikwiye

Nuko utere imbere ubutitsa.

Abakurambere b'intwari

Bitanze batizigama

Baraguhanga uvamo ubukombe

Utsinda ubukoroni na mpatisbihugu

Byayogoje Afurika yose

None uraganje mu bwigenge

Tubukomeyeho uko turi twese.

Komeza imihigo Rwanda dukunda

Duhagurukiye kukwitangira

Ngo amahoro asabe mu bagutuye

Wishyire wizane muri byose

Urangwe n'ishyaka, utere imbere

Uhamye umubano n'amahanga yose

Maze ijabo ryawe riguhe ijambo.

Letra em português

Ruanda, nossa linda e querida pátria

Adornada de colinas, lagos e vulcões

Pátria-mãe, sempre estará cheia de felicidade

Nós todos, suas crianças: Abanyarwanda

Deixe-nos cantar seu esplendor e proclamar suas grandes ações

Tu, peito materno de todos nós

Será lembrada para sempre, próspera e coberta de louvor.

Herança inestimável que deus protege

Nos enche de bens inestimáveis

Nossa unidade cultural nos identifica

Nossa unidade linguística nos junge

Que nossa inteligência, consciência e força

Encha-te de riquezas variadas

Por um desenvolvimento continuamente renovado.

Nossos heroicos ancestrais

Deram o próprio corpo e a própria alma

Tornando-a, assim, uma grande nação

Tu superaste a repressão colonial-imperialista

Que devastou toda a África

E tem seu regozijo de uma independência soberana

Adquirida que defenderemos constantemente

Mantenha este cabo, amada Ruanda

Aguardando, nós confiamos a ti

que esta paza se irradia a todo o país

Que você está livre de todos obstáculos

Que sua determinação atrai progresso

Tu tens excelentes relações com os outros países

E que finalmente seu orgulho levanta sua autoestima


SIGNIFICADO DO HINO

Rwanda Nziza ("Lindo Ruanda") é o atual hino nacional de Ruanda, república africana. Passou a ser usado a partir de 1 de janeiro de 2002, substituindo o hino anterior, Rwanda Rwaco.

CAPITAL

Kigali

MOEDA

Franco ruandês (RWF)

ARQUIPÉLAGOS

O país não possui Arquipélagos.

CLIMA

Apesar de Ruanda estar localizada a apenas dois graus ao sul do equador, sua altitude torna o clima temperado e agradável.

A temperatura média diária é de 22° C. Ocorrem no país, duas estações chuvosas. (Fevereiro-Maio e Setembro-Dezembro), onde chuvas intensas ocorrem quase diariamente, alternando com tempo ensolarado.
Em nenhum momento está chuvas impedem o turismo e a observação dos gorilas, embora seja sempre mais agradável visitá-los nas estações secas. A média anual de precipitação é de 800 mm, mas geralmente é mais pesado nas montanhas do oeste e noroeste do que nas savanas do leste.

CONDADOS

O país não possui Condados.

DUCADOS

O país não possui Ducados.

ILHAS

O país não possui Ilhas.

PRINCIPADOS

O país não possui Principados.

FAUNA

O que predomina em Ruanda é a estepa e a isso deve-se que sua grande riqueza seja a criação de gado praticada de maneira intensiva. Têm gado bovino, ovino e cabras. Também o lago Kivu é rico em peixes.

FLORA

Quanto aos bosques que extendem-se pelo país estão formados por coníferas, bambus e madeiras de marçenaria.

RELEVO

Com área de 26 338 km2, Ruanda é o 149.º maior país do mundo. É comparável em tamanho ao Haiti ou ao estado de Maryland, nos Estados Unidos. Todo o território está em altitude elevada, e o ponto mais baixo é o rio Rusizi, a 950 metros acima do nível do mar. A nação está localizada na parte Oriental/Central do continente africano, e faz fronteira com a República Democrática do Congo a oeste, ao norte com Uganda, Tanzânia a leste, e Burundi ao sul. Situa-se a alguns poucos graus ao sul da linha do Equador e não tem litoral. A capital e maior cidade, Kigali, está localizada próximo ao centro do território do país.

A linha divisória de águas entre as bacias hidrográficas do rio Congo e do Nilo atravessa Ruanda de norte a sul, com cerca de 80% da área do país drenando para o Nilo e 20% para o Congo através do rio Rusizi. O maior rio do país é o Nyabarongo, que nasce no sul-oeste, e flui para o norte, leste e sudeste antes de se fundir com o Ruvubu para formar o Kagera; este, por sua vez, segue para o norte ao longo da fronteira leste com a Tanzânia. O Nyabarongo-Kagera eventualmente desagua no Lago Vitória, e sua nascente na Floresta Nyungwe é uma das "candidatas" à nascente do Nilo. Ruanda tem muitos lagos, sendo o maior o lago Kivu. Ele ocupa o piso do Rift Albertine ao longo da maior do comprimento da borda ocidental de Ruanda, e com uma profundidade máxima de 480 metros, é um dos vinte lagos mais profundos do mundo. Lagos importantes incluem Burera, Ruhondo, Muhazi, Rweru e Ihema, sendo o último o maior de uma série de lagos na planície oriental do Parque Nacional Akagera.

As montanhas dominam a porção central e ocidental de Ruanda; elas são parte das do Montanhas Rifte Albertine que flanqueiam o Albertine Rift do Leste Africano, esta filial corre de norte a sul ao longo da fronteira oeste de Ruanda. Os picos mais altos são encontrados na cadeia de vulcão Virunga, no noroeste, o que inclui o Monte Karisimbi, ponto mais alto de Ruanda, com 4 507 metros de altitude. Esta seção ocidental do país, que fica dentro da ecorregião das florestas montanhosas do Rifte Albertine, tem uma altitude de 1 500 a 2 500 metros. O centro do país é predominantemente formado por colinas, enquanto a região da fronteira consiste de savanas, planícies e pântanos.

Ruanda tem um clima tropical temperado, com temperaturas mais baixas do que as dos típicos países equatoriais, devido à sua elevada altitude. Kigali, no centro do país, tem uma gama de temperatura típica diária entre 12 e 27°C, com pouca variação ao longo do ano. Existem algumas variações de temperatura em todo o país, o oeste e norte montanhoso são geralmente mais frios do que a porção leste de menor altitude. Existem duas estações de chuvas no ano, a primeira cai de fevereiro a junho e a segunda de setembro a dezembro. Elas são separadas por duas estações secas: a principal de junho a setembro, durante o qual muitas vezes não há chuva em todo o país, e uma mais curta e menos grave, de dezembro a fevereiro. A precipitação varia geograficamente, com o oeste e noroeste do país recebendo mais precipitação anualmente do que o leste e sudeste.

HIDROGRAFIA

O Rio Nilo é um rio grandão. Nasce na China e deságua no Caribe, anda por zilhões de quilômetros até alcançar algum lugar que tem água, coisa rara na África. Suas águas passam por um monte de países africanos, mas no resto do continente as pessoas morrem de sede. Ele é tão longo que os caras que estudam rios não foram ver até aonde fica a nascente dele exatamente, porque o caminho seguindo o rio até sua fonte é longo demais.

Tamanho

Mas numa façanha matemática, conseguiram calcular seu tamanho sem o uso de uma fita métrica gigante. Isso é o que dizem nos livros e revistas, mas ninguém pode fazer exatamente o cálculo sem uma medida. Portanto, os matemáticos se aproveitaram do fato que nenhuma pessoa irá medir o tamanho do rio e colocaram um valor no chutômetro, enganando um monte de gente. Estudiosos brasileiros, levando as medidas dos rios como uma competição nacionalista, defendem que o Rio Amazonas é o maior, e não o Nilo.

Bacia e Características

Em egípcio, “Nilo” significa “rio”. Como só havia um rio no Egito, isso explica esse nome. O Nilo nasce em algum lugar no meio de uma floresta africana. Nessa região há muitos gorilas, dinossauros, leões, elefantes e hipopótamos, transformando o local em uma zona de morte. Nenhuma pessoa lúcida se atreveria a entrar nessa floresta para ficar dias procurando uma nascente. Sem pessoas para enfrentar esse desafio, inventaram um local aonde o Nilo nasceria.

Ninguém entrará nessa floresta, portanto não descobrirão a farsa, muito menos terão vontade de descobrir uma verdade inútil. O Nilo é formado por dois rios. O azul, que tem águas azuis, e o branco, que tem águas brancas por causa de um costume dos moradores das regiões ribeirinhas, que é jogar o leite estragado no rio, se livrando desse líquido. Por isso o cheiro diferente desse rio.

História Humana

Os egípcios viram o Rio Nilo no meio do deserto e decidiram morar perto dele, para poderem beber água sem andar quilômetros. Muito curiosos, os exploradores egípcios foram seguir o Nilo até a floresta na qual ele nasce. Foi quando perceberam os riscos dessa jornada e resolveram voltar ao local aonde deveriam ficar. Séculos depois, com o auxílio do Google Earth, desenharam um mapa do Nilo.

Recentemente, com o surgimento do avião, e do carro, o Egito não precisava mais de usar o Nilo para transporte. Então construíram barragens nele para fazer eletricidade. A energia elétrica pôde sustentar a produção de relíquias falsificadas sobre o antigo Egito, gerando lucro para o país, que investiu na construção de mais barragens para fabricar mais relíquias falsas. Hoje não aconteceu nada de especial no Rio Nilo.

À oeste de Ruanda está o famoso Lago Kivu, que serve de fronteira natural com o Zaire, impossibilitando que os hutus e tutsis escapem do país por ali, visto que o lago é recheado de crocodilos gigantes, hipopótamos carnívoros e o Mostro do lago Kivu.

O rio Mwogo é um dos principais do país, embora seja só barro apotável, este rio singelo vai subindo querendo chegar em Uganda, mas aí no meio do caminho ele percebe a ideia terrível que está tomando e faz uma curva rumo ao sul, se transformando no rio Nyabarongo e desce querendo chegar em Burundi, e quase consegue isso, pois na fronteira alguns castores criaram uma represa e criaram o Lago Rweru, impedindo que o rio chegasse em Burundi.

SUBDIVISÕES

Províncias

Distritos

Setores

Província de Kigali

Gasabo





Kicukiro





Nyarugenge

Bumbogo, Gatsata, Jali, Gikomero, Gisozi, Jabana, Kinyinya, Ndera, Nduba, Rusororo, Rutunga, Kacyiru, Kimihurura, Kimironko e Remera


Gahanga, Gatenga, Gikondo, Kagarama, Kanombe, Kicukiro, Kigarama, Masaka, Niboye e Nyarugunga.


Gitega, Kanyinya, Kigali, Kimisagara, Mageragere, Muhima, Nyakabanda, Nyamirambo, Nyarugenge e Rwezamenyo.

Província do Norte

Burera






Gakenke







Gicumbi







Musanze





Rulindo

Bungwe, Butaro, Cyanika, Cyeru, Gahunga, Gatebe, Gitovu, Kagogo, Kinoni, Kinyababa, Kivuye, Nemba, Rugarama, Rugendabari, Ruhunde, Rusarabuge e Rwerere.


Busengo, Coko, Cyabingo, Gakenke, Gashenyi, Mugunga, Janja, Kamubuga, Karambo, Kivuruga, Mataba, Minazi, Muhondo, Muyongwe, Muzo, Nemba, Ruli, Rusasa e Rushasi.


Bukure, Bwisige, Byumba, Cyumba, Giti, Kaniga, Manyagiro, Miyove, Kageyo, Mukarange, Muko, Mutete, Nyamiyaga, Nyankenke II, Rubaya, Rukomo, Rushaki, Rutare, Ruvune, Rwamiko e Shangasha.


Busogo, Cyuve, Gacaca, Gashaki, Gataraga, Kimonyi, Kinigi, Muhoza, Muko, Musanze, Nkotsi, Nyange, Remera, Rwaza e Shingiro.


Base, Burega, Bushoki, Buyoga, Cyinzuzi, Cyungo, Kinihira, Kisaro, Masoro, Mbogo, Murambi, Ngoma, Ntarabana, Rukozo, Rusiga, Shyorongi e Tumba.

Província do Sul

Gisagara





Huye






Kamonyi





Muhanga






Nyamagabe







Nyanza


Nyaruguru


Ruhango

Gikonko, Gishubi, Kansi, Kibilizi, Kigembe, Mamba, Muganza, Mugombwa, Mukindo, Musha, Ndora, Nyanza e Save.


Gishamvu, Karama, Kigoma, Kinazi, Maraba, Mbazi, Mukura, Ngoma, Ruhashya, Huye, Rusatira, Rwantiro, Simbi e Tumba.


Gacurabwenge, Karama, Kayenzi, Kayumbu, Mugina, Musambira, Ngamba, Nyamiyaga, Nyarubaka, Rugalika, Rukoma e Runda.


Muhanga, Cyeza, Kibangu, Kiyumba, Mushishiro, Kabacuzi, Nyabinoni, Nyamabuye, Nyarusange, Rongi, Rugendabari e Shyogwe.


Buruhukiro, Cyanika, Gatare, Kaduha, Kamegeli, Kibirizi, Kibumbwe, Kitabi, Mbazi, Mugano, Musange, Musebeya, Mushubi, Nkomane, Gasaka, Tare e Uwinkingi.


Nyanza.


Kibeho


Bweramana, Byimana, Kabagari, Kinazi, Kinihira, Mbuye, Mwendo, Ntongwe e Ruhango.

Província do Leste

Bugesera






Gatsibo


Kayonza


Kirehe


Ngoma





Nyagatare



























Rwamagana

Gashora, Juru, Kamabuye, Ntarama, Mareba, Mayange, Musenyi, Mwogo, Ngeruka, Nyamata, Nyarugenge, Rilima, Ruhuha, Rutonde, Rweru e Shyara.


Kabarore


Kayonza


Kirehe


Gashanda, Jarama, Karembo, Kazo, Kibungo, Mugesera, Murama, Mutenderi, Remera, Rukira, Rukumberi, Rurenge, Sake e Zaza.


Nyagatare é um dos sete distritos que formam a Província do Leste, no Ruanda. O nome do distrito deve-se à sua capital Nyagatare, antiga capital da antiga província de Umutara.

Nyagatare é um distrito construído sobre uma verdejante planície e sobre uma pequena colina, cujas vistas, que incidem sobre altas montanhas pertencentes ao vizinho Uganda, são consideradas maravilhosas. Na zona situa-se igualmente o vulcão Virunga.

A área do distrit é tão extensa como a de outros distritos do país. Todavia, soma solos muito produtivos e uma vasta gama de matérias-primas, exportadas para muitos países europeus como a Bélgica.

O local prima pelas vastas florestas, mas, desde há vários anos para cá, a precipitação escassa tem sido e as temperaturas tornaram-se tórridas, estando então as florestas em risco.


Rwamagana

Província do Oeste

Karongi






Ngororero





Nyabihu





Nyamasheke






Rubavu





Rusizi







Rutsiro

Bwishyura, Gishyita, Gishari, Gisovu, Gitesi, Kareba, Mubuga, Murambi, Mutuntu, Rubengera, Rugabano, Ruganda, Rwankuba e Twumba.


Bwira, Gatumba, Hindiro, Kabaya, Kageyo, Kavumu, Matyazo, Muhanda, Muhororo, Ngororero, Nyange e Sovu.


Bigogwe, Jenda, Jomba, Kabatwa, Karago, Kintobo, Mukamira, Muringa, Rambura, Rugera, Rurembo e Shyira.


Rugarambuga, Bushekeri, Bushenge, Cyato, Gihombo, Kagano, Kanjongo, Karambi, Karengera, Kirimbi, Macuba, Nyabitekeri, Mahembe, Rangiro.


Bugeshi, Busasamana, Cyanzarwe, Gisenyi, Kanama, Kanzenze, Mudende, Nyakiliba, Nyamyumba, Nyundo, Rubavu e Rugerero.


Bugarama, Butare, Bweyeye, Gikundamvura, Gashonga, Giheke, Gihundwe, Gitambi, Kamembe, Muganza, Mururu, Nkanka, Nkombo, Nkungu, Nyakabuye, Nyakarenzo, Nzahaha, Rwimbogo.


Boneza, Gihango, Kigeyo, Kivumu, Manihira, Mukura, Murunda, Musasa, Mushonyi, Mushubati, Nyabirasi, Ruhango e Rusebeya.


VEGETAÇÃO

É um país muito acidentado, com muitas montanhas e vales, pelos quais é conhecido como o "país das mil colinas". Ao noroeste do país encontram-se os montes Virunga, com relevo montanhoso vulcânico. Embora localizado somente a dois graus ao sul do Equador, a elevada altitude de Ruanda torna o clima temperado.

IDIOMAS

O francês (français, AFI: /fʁɑ̃sɛ/) é uma língua românica com cerca de 136 milhões de falantes nativos no mundo. É língua oficial em 30 países, a maioria dos quais integra a chamada La Francophonie, a comunidade dos países francófonos. É língua oficial em todas as agências das Nações Unidas e em grande número de organizações internacionais.

São 500 milhões se incluídos os que a falam como segunda língua ou como língua estrangeira. Além do mais, cerca de 200 milhões de pessoas aprendem francês como língua estrangeira, o que faz dela a segunda língua mais ensinada no mundo seguida do inglês. Há comunidades francófonas em 56 países e territórios. A maioria dos falantes nativos vive na França, o resto vive essencialmente no Canadá, em particular, na província do Quebec, com minorias nas províncias atlânticas, em Ontário, e pelo resto do Canadá, assim como na Bélgica, na Suíça, em Mônaco, em Luxemburgo e no estado americano da Luisiana. A maioria dos que falam francês como segunda língua vive na África francófona, cujo número excede, pode-se argumentar, o de falantes nativos.

O francês descende do latim falado através do Império Romano, como também o são outras línguas nacionais como o italiano, o português, o espanhol, o romeno e o catalão, e línguas minoritárias como o provençal, o romanche e muitas outras. Seus parentes mais próximos são as demais langues d'oïl e as línguas crioulas baseadas no francês. Seu desenvolvimento também foi influenciado pelas línguas celtas nativas da Gália antes da chegada dos romanos e pela língua frâncica dos invasores francos após a partida dos romanos.

Adicionalmente, do século XVII a meados do século XX, o francês serviu como a linguagem preeminente da diplomacia e de assuntos internacionais, bem como a língua franca entre as classes educadas da Europa. A posição dominante da língua francesa só recentemente foi tomada pela inglesa, desde a emergência dos Estados Unidos como superpotência. Como resultado das ambições coloniais da França e da Bélgica, entre os séculos XVII e XX, o francês foi introduzido à América, à África, à Polinésia, ao Sudeste Asiático e ao Caribe.

O kinyarwanda ou quiniaruanda, também conhecido como Ruanda ou rwanda, é uma língua banta falada principalmente em Ruanda, onde é uma das línguas oficiais junto ao francês. Também é falado no sul de Uganda e no leste da República Democrática do Congo. O Kinyarwanda é um idioma inteligível com o kirundi e muito semelhante ao giha.

Kirundi ou língua rundi é uma língua banta falada em Burundi, regiões adjacentes da Tanzânia, República Democrática do Congo e Uganda.

O kirundi é muito semelhante ao kinyarwanda e ao giha. O kirundi e o kinyarwanda são mutuamente inteligíveis.

Os habitantes de Ruanda e Burundi pertencem a três diferentes grupos étnicos: hutu, tutsi e twa e o fato de estes grupos étnicos dividirem o mesmo idioma foi a excedência numérica dos Hutu sobre as outras duas etnias.

CULINÁRIA

Descrições de Ruanda História Cuisine

Ruanda alimentos picantes não é nem quente nem. As pessoas comem refeições simples, feitas com ingredientes cultivados localmente. A dieta consiste principalmente em Ruanda matt pato pronko, batata-doce, feijões, milho, ervilhas, nação, ollies e frutas. Um pequeno-almoço tradicional consiste de batata-doce e mingau, que é uma mistura de sorgo, milho e milheto, misturado com o leite. Nas áreas urbanas, tais como Kigali, as pessoas normalmente têm pão e chá no café da manhã. Ruandeses adicionar lotes de leite e de açúcar para seu chá.

Almoço e jantar podem consistir de feijões cozidos, bananas, batata-doce ou mandioca. Umutsima (um prato de mandioca e milho), isombe (folhas de mandioca com Berinjela e espinafre) e mizuzu (banana frita) são pratos comuns. O jantar é a refeição mais pesada. Entre as refeições, Ruandeses snack frequentemente em frutas. Frutas tropicais como abacates, bananas, manga e mamão são abundantes em Ruanda. Vendedores de beira de estrada em áreas urbanas vender milho assado e carne assada.

Muitos homens de Ruanda desfrutar de beber cerveja, mas as mulheres raramente bebem álcool em qualquer forma. Apesar de Ruanda tem uma grande cervejaria comercial, muitas pessoas fazem sua própria cerveja e bebidas alcoólicas, usando sorgo, milho ou banana fermentada. Ikigage é uma bebida alcoólica feita localmente fabricado a partir de sorgo seco e urwarwa é fabricado a partir de banana. Tradicionalmente, as pessoas bebem cerveja através de canudos de um recipiente único grande.

Ruandeses que vivem em áreas rurais raramente come carne. Algumas famílias têm gado, mas desde que o gado é considerado um símbolo de status, as pessoas raramente abate-los para a carne. Muitos ruandeses em áreas rurais comer carne apenas uma ou duas vezes por mês e algumas crianças ruandesas sofrem de deficiência de proteína. Nas áreas urbanas, a carne é mais abundante. As carnes mais populares são carne de frango. Pessoas que vivem perto de lagos pode pegar e comer peixe. Tilápia e sambaza são criados nas fazendas de peixes.

Cozinhas de Ruanda

Ruanda é um país tão pequeno que falar sobre cozinha regional seria um exagero enorme. Contudo, os aspectos sociais e geográficas do país são bastante interessantes de seguir. A maioria da população de Ruanda pertence ao grupo étnico hutu, tradicionalmente produtores de culturas-. O grupo surgiu como um Tutsi classe socioeconômica observado para a posse de gado. Não havia mobilidade entre os dois grupos. Para 600 anos os dois grupos partilharam a atividade agrícola, essencial para a sobrevivência, entre eles. Eles têm também compartilhou sua língua, sua cultura, e sua nacionalidade. O general partes cozinha Ruanda muitos dos pratos trazidos pelos Tutsis – pastor como pratos que são simples e rápidos para se preparar. A cozinha de Ruanda é dominado por uma aguda falta de alimentos no país, para falar sobre as refeições suntuosas e pratos elaborados Ruanda não corresponderia à realidade encontrada no país. Em todos os de Ruanda, mulheres são as que cuidam da cozinha, e principalmente manter a preparação de cerveja, simples bananas e outros para fazer pratos.

Métodos de preparação para Ruanda Cooking

Técnicas de cozinha na cozinha de Ruanda incluem frequentemente peixe e combinando dookiestains. Flocos de peixe seco e às vezes é cozido com frango, inhame, cebolas, diversas especiarias e água para preparar um cozido ou frito com sabor. Ovos e frango, frutos do mar, assim como são os preferidos. Cozinhar é feito de várias maneiras como a torrefacção, cozimento, ebulição, mashing, e spicing. Ingredientes como a mandioca, Amendoim, e pimenta chegou junto com o comércio de escravos no século 15 e influenciou a culinária de Ruanda, mas não tanto os métodos de preparação, que permaneceu em sua maioria tradicionais. Os ingredientes mais usados ​​usado na culinária Ruanda incluem a mandioca e banana. Plantas de mandioca são principalmente consumidas como verduras cozidas. As carnes mais tradicionais que ainda são consumidos em algumas partes de Ruanda são os caçados nas florestas. Outro método de cozimento interessante específica envolve "Isombe", que são as folhas verdes da planta de mandioca. As folhas se finamente trituradas e olhar um pouco como o espinafre, enquanto as raízes da planta são usadas para fazer farinha, como ingredientes.

Ruanda cozinhar não requer nenhum equipamento especial, mas alguns utensílios básicos, como uma panela de cozido e alguns potes são essenciais. Você também vai precisar de recipientes de armazenamento para os condimentos e um pote de molho de grande. Porque a comida Ruanda não é muito diversificada, os métodos de cozimento e equipamentos são os básicos. Se você se decidir a cozinhar um prato da cozinha de Ruanda, o principal desafio será encontrar os ingredientes certos. Existem algumas receitas raras e exóticas que pertencem à cozinha tribais e que precisam de algum equipamento especial para se preparar. Claro, você pode usar suas ferramentas normais de cozimento, mas o sabor não seria o mesmo. Alguns deles são o forno de barro tradicional utilizado para cozer pão, as três pedras de cozinha (conjunto para formar um triângulo) utilizado para cozer pão ou bolos e do fogão de querosene, que tem a principal vantagem que cozinha o alimento muito rápido, mas ele libera um odor forte. Uma ferramenta de cozinha tradicional é o queimador de carvão vegetal. O carvão vegetal é colocado em cima de uma grade e um pote é então colocada em cima. Há buracos na chapa para deixar cair cinzas no compartimento inferior. O carvão é iluminado por colocar papéis e palitos na parte inferior do compartimento. Uma vez que o fogo tem iluminado, a pequena porta no compartimento inferior é fechada.

Tradições alimentares Ruanda e Fverão

Ubucurabwenge é um documento oral, que refere-se ao desenvolvimento mental e contém as genealogias dos reis de Ruanda. Os outros três documentos principais – o Ibitekerezo mitos, os rituais Ubwiru eo simbólico poesia Ibisigo seguir as regras falado Ubucurabwenge. Várias comemorações do povo ruandês são extraídos deste documento, mas, ao contrário de muitas outras nações, alimentos não joga uma parte intricada de celebridades, tais. Na maioria dos casos, o que europeus e americanos celebram através dos alimentos, Povo ruandês comemorar através da dança ritual e cantos.

Pessoas em Ruanda Alimento

A refeição típica consiste em Ruanda um alimento amido, como arroz, inhame ou de farinha cozida em mingau. Quando uma refeição composta de carne, a tradição exige que os homens e os idosos recebem as maiores porções. Os homens nas famílias ruandesas fazer a cerveja de mel e de grãos como o milho ou o painço. Eles também fazem o vinho a partir da seiva de certos tipos de palmeiras. Geralmente, na maioria dos grupos étnicos na sociedade ruandesa, é considerado muito descortês de recusar a comida que lhe é oferecido. Este é considerado um sinal de desrespeito. A tradição exige que as mulheres são os que cozinhar todos os alimentos e os homens encarregados de fornecer as bebidas para a refeição.

Alimentos na Vida Diária.

Ruanda alimentos é bastante simples, com feijão, bananas, batata-doce, batatas, e sorgo sendo os alimentos mais comuns. Produtos lácteos também são amplamente consumidos, particularmente uma bebida tradicional de leite coalhado. Aqueles que podem dar ao luxo de fazê-lo também comem carne, principalmente carne bovina, cabra, e frango. Cervejas de sorgo e banana são comuns, bem.

Ruandeses tradicionalmente comem alimentos em locais públicos apenas para fins cerimoniais, mas caso contrário, comer apenas em casa. Nos últimos anos, o tabu de comer em público diminuiu significativamente, e restaurantes têm aparecido na maioria das áreas urbanas. Enquanto o sistema de clãs diminuiu acentuadamente em importância em Ruanda, mais ruandeses ainda não vai comer os animais totêmicos associados com seus clãs.

Alfândega alimentos em ocasiões cerimoniais.

Ocasiões importantes em Ruanda sempre envolvem o consumo de álcool e cerimonial de alimentos, mas refeições completas nunca são servidos. Pessoas presentes em um casamento ou funeral são formalmente serviu um pedaço de carne e mais alguma coisa para comer, geralmente uma batata assada. Um pote de cerveja de sorgo é colocado no centro da sala com palhas numerosos reed, e os participantes vêm para a frente a participar. Cabaças de cerveja de banana são passados no meio da multidão.

Também é costume servir o povo de comida e bebida quando visitam uma casa. Recusando-se a participar de comida ou bebida oferecida é considerado um insulto grave. Hosts tipicamente gole de bebidas e saborear a comida antes de passá-los para os convidados para mostrar que eles são seguros para consumo e não ter sido envenenado. Os visitantes são frequentemente apresentados com alimentos como presentes para levar com eles na conclusão de suas visitas.

RELIGIÕES

Cristianismo 44% (católicos), islamismo 9%, crenças tradicionais 47% (1996). Ruanda era o país com maior presença cristã da África, com 60% da população adepta à religião católica.

POLÍTICA

O presidente de Ruanda é o chefe de estado, e tem amplos poderes, incluindo a criação de políticas públicas em conjunto com o gabinete ministerial, concede perdão judicial, comanda as forças armadas, negocia e ratifica tratados, assina ordens presidenciais, e ainda pode declarar guerra ou estado de emergência. O presidente é eleito por voto popular a cada sete anos, e nomeia o primeiro-ministro e todos os outros membros do gabinete. O atual presidente é Paul Kagame, que assumiu o cargo após a renúncia de seu antecessor, Pasteur Bizimungu, em 2000. Kagame, posteriormente, ganhou as eleições em 2003 e 2010, embora organizações de direitos humanos têm criticado estas eleições como sendo "marcadas pela crescente repressão política e restrição à liberdade de expressão".

A atual constituição foi adotada na sequência de um referendo nacional em 2003, substituindo a constituição de transição que já estava em vigor desde 1994. A constituição determina um sistema multi-partidário de governo, com políticas baseada na democracia e escolha dos representantes através de eleições. No entanto, a constituição coloca condições sobre a forma como os partidos políticos podem operar. O artigo 54 afirma que "organizações políticas estão proibidas quando baseadas na raça, etnia, tribo, clã, região, sexo, religião ou qualquer outra divisão que pode dar origem a qualquer discriminação". O governo também aprovou leis criminalizando a ideologia genocida, que inclui manifestações de intimidação, discursos difamatórios, negação do genocídio e ridicularização das vítimas. Segundo a Human Rights Watch, essas leis efetivamente fazem Ruanda um estado de partido único, "sob o pretexto de prevenir um outro genocídio, o governo exibe uma intolerância acentuada das formas mais básicas de dissidência". A Anistia Internacional também é crítica, dizendo que as leis de ideologia de genocídio têm sido usados ​​para impor o silêncio, calando críticas às decisões do partido RPF e pedidos de justiça para crimes de guerra cometidos por tal grupo.

O Parlamento consiste de duas câmaras. Ele faz as leis e está habilitado pela constituição a fiscalizar as atividades do presidente e de seu gabinete. A câmara baixa é a Câmara dos Deputados, com oitenta membros que cumprem mandatos de cinco anos. Vinte e quatro destes assentos são reservados para as mulheres, eleitas através de uma assembleia conjunta de funcionários do governo local; outros três assentos são reservados para os membros jovens e pessoas com deficiência, os outros 53 são eleitos por sufrágio universal sob um sistema de representação proporcional. Após a eleição de 2008, há 45 deputadas, tornando Ruanda o único país com uma maioria feminina no parlamento nacional. A câmara superior é o Senado, com 26 cadeiras. Seus membros são selecionados por uma variedade de corpos, e tem mandato de oito anos. A quantidade mínima obrigatória de senadoras é de 30%.

O sistema legal de Ruanda é amplamente baseado nos sistemas de direito civil alemão e belga, e no direito consuetudinário. O judiciário é independente do poder executivo, embora o presidente e o senado estejam envolvidos na nomeação de juízes da Suprema Corte. O Human Rights Watch elogiou o governo de Ruanda pelo progresso feito na entrega da justiça, incluindo a abolição da pena de morte, mas também apontam interferência no sistema judicial por membros do governo, tais como a nomeação de juízes politicamente motivados, uso indevido da promotoria, poder e pressão sobre os juízes para tomar decisões particulares. A Constituição prevê dois tipos de tribunais: comuns e especializados. Tribunais comuns são o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Superior, e os tribunais regionais, enquanto os tribunais especializados são os tribunais militares e tribunais tradicionais Gacaca, que foram reavivadas para agilizar os julgamentos dos suspeitos de genocídio.

Ruanda tem níveis de corrupção baixos em relação à maioria dos outros países africanos. Em 2010, a Transparência Internacional classificou Ruanda como o oitavo mais limpo dentre 47 países na África subsaariana e o 66º com menos corrupção dentre 178 nações em todo o planeta. A Constituição prevê um Provedor de Justiça, cujas funções incluem a prevenção e combate da corrupção. Funcionários públicos (incluindo o Presidente) são exigidos pela Constituição para declarar a sua riqueza ao Provedor de Justiça e para o público, aqueles que não cumprem são suspensos do cargo.

A Frente Patriótica Ruandesa (FPR) é o partido político dominante no país desde 1994. A FPR tem mantido o controle da presidência e do Parlamento nas eleições nacionais, com o percentual de votos para o partido na faixa de 70% do total. A FPR é vista como um partido dominado pelos tutsis, mas recebe apoio de todo o país, e é creditado com a garantia de continuação da paz, estabilidade e crescimento econômico. Organizações de direitos humanos, incluindo a Anistia Internacional e a Freedom House, afirmam que o governo suprime as liberdades dos grupos de oposição ao restringir candidaturas nas eleições para partidos alinhados com a situação, demonstrações de supressão, e prendendo os líderes da oposição e jornalistas.

Ruanda é membro das Nações Unidas, União Africana, Francofonia, da Comunidade do Leste Africano, e da Comunidade das Nações. Por muitos anos durante o regime Habyarimana, o país mantinha laços estreitos com a França, bem como a Bélgica, antiga potência colonial. Sob o governo da Frente Patriótica Ruandesa, no entanto, o país tem procurado estreitar laços com as nações vizinhas da África Oriental e com o mundo anglófono. As relações diplomáticas com a França foram suspensas entre 2006 e 2010, após o indiciamento de autoridades ruandesas por um juiz francês. As relações com a República Democrática do Congo (RDC) ficaram tensas após o envolvimento de Ruanda, na Primeira e Segunda Guerras do Congo, o exército congolês alegou ataques ruandeses em suas tropas, enquanto Ruanda acusou o governo congolês por não reprimir rebeldes hutus nas províncias do Norte e Kivu do Sul. A relação de Ruanda com Uganda também ficou tensa durante boa parte da década de 2000 na sequência de um embate de 1999 entre os exércitos dos dois países como eles recuaram opondo grupos rebeldes na Segunda Guerra do Congo. A partir de 2012, as relações com Uganda e República Democrática do Congo estão melhoradas.

TURISMO

Fazer turismo em Ruanda envolve muito mais do que conhecer os gorilas da região: você fará uma viagem só de ida, pois, definitivamente, será outra pessoa depois de passar por lá. O país, que tem seu nome manchado pela história, supera a cada dia os problemas do passado.

Você já deve ter ouvido falar sobre o local devido à fauna e à flora peculiares. Porém, há outras razões para visitar este pequeno paraíso na África—e isso se deve ao progresso verificado nas últimas duas décadas e ao esforço do governo ruandês em abrir novos destinos turísticos. 

O Parque dos Vulcões e seus gorilas

Não temos como dizer o contrário: esse ainda é um dos principais atrativos do país, já que Ruanda é um dos três lugares onde em que é possível observar alguns dos 880 gorilas da montanha que restam no mundo. Trata-se de uma experiência que marcará a sua vida para sempre. 

O Parque dos Vulcões é um dos mais antigos de toda a África. Por isso, as visitas só podem ser feitas com guias, sendo que os grupos são de, no máximo, oito pessoas. Ou seja: você poderá aproveitar o passeio com calma e tranquilidade.

Os outros países que oferecem a mesma oportunidade—Uganda e República Democrática do Congo—são mais instáveis em termos de segurança. Além disso, o trekking que leva até os melhores pontos de observação é bem mais puxado. 

A fauna do Parque Nacional de Akagera

O Parque Nacional Akagera é o lar de diversos elefantes e de uma das maiores populações de hipopótamos na África Oriental. A duas horas de Kigali, a capital de Ruanda, esse é um lugar espetacular por si só.

Muitos viajantes relatam que, de todos os safáris da África, as melhores observações da fauna local foram em Akagera. Além dos elefantes e hipopótamos, também é possível ver zebras correndo e desfrutando dos espaços abertos de estepe ao longo da área. 

Em 1986, o parque recebeu 6 girafas Massai do Quênia, como forma de experimentar se a espécie se adaptaria ao local. Deu certo. Hoje, mais de 70 girafas vivem em Akagera, sem contar com as mais de 500 espécies diferentes de aves. 

O renascimento do país

Ruanda é uma fênix entre as cidades turísticas do mundo. Em 1994, entre os meses de abril e julho, o mundo acompanhou o pior genocídio do nosso tempo: mais de 1 milhão de membros da população tutsi foi dizimado pelos hutus.

O período obscuro da história do país foi consequência da Guerra Civil que o assolou de 1990 a 1993. Na capital encontra-se o Centro Memorial do Genocídio, que faz qualquer um se emocionar ao perceber como aqueles foram tempos difíceis.

O lado positivo é que a nação superou o triste passado e vem se desenvolvendo mais e mais a cada ano. Desde a virada do século, a expectativa de vida subiu de 47 para 60 anos. Esse renascimento está estampado no rosto do ruandês, que é amável e, provavelmente, um dos povos mais bacanas de todo o continente

A capital Kigali

Eu vejo isso se repetir várias vezes: Kigali convida as pessoas a voltar. Eu chamo isso de ímã misterioso”, disse Charles Kizito, diretor do Centro de Arte de Ivuka. O centro é o local de encontro e disseminação da arte e da cultura do país.

E não é difícil entender o que Charles quer dizer. Mesmo estando no centro de Kigali, em 10 minutos você pode chegar a um vilarejo com um deslumbrante cenário montanhoso ao redor. Não é à toa que Ruanda é conhecida como “a terra de mil colinas”. Inclusive, um dos maiores hotéis da cidade leva justamente esse nome. 

A cidade está sempre em movimento e segue rumo à modernidade, com muitos cafés, restaurantes e prédios modernos. Exemplo disso é a Biblioteca Pública de Kigali, a primeira inaugurada em todo o país.

Qualquer um pode desfrutar da incrível vista da região em um café localizado no topo do prédio que abriga a biblioteca. Já no Instituto de Artes, é possível fazer uma aula de Yego Yoga, uma modalidade inventada no país. 

Além disso, há espaços de música e cinema pelo município. Mas um dos atrativos do país mexe com os nossos sentimentos de outra forma. Estamos falando da comida ruandesa, que veremos no próximo tópico. 

A cena gastronômica

No início de 2016, a cena gastronômica ruandesa estreou no mundo pelas mãos da premiada chef Silvia Bianco. Desde então, a culinária do país tem se aperfeiçoado. 

Alguns restaurantes investem na mistura de elementos tradicionais da região—como sambaza, um peixe local, e urwagawa, uma cerveja de banana fermentada—com métodos de preparo da culinária moderna. E o resultado não poderia ser mais interessante.

Vale a pena experimentar tanto os pratos locais quanto as releituras da cena gastronômica contemporânea. Além disso, Ruanda é um paraíso para os amantes da comida orgânica. As frutas e os vegetais do país não são transgênicos, afinal tudo é cultivado localmente. 

O clima ameno

Não há um dia nublado em Ruanda, praticamente. O país conta com um verão eterno, pois é sempre ensolarado e tem uma média de temperatura de 23º C. 

É esse clima que propicia o cultivo de tantas verduras e frutas, além de criar um lar confortável para os animais dos parques nacionais. Apesar de não ser banhada pelo mar, a região possui muitos rios e lagos, que, aliados à altitude do país, tornam seus dias muito agradáveis. 

Mas a recomendação é: evite viajar para lá na época das chuvas—que ocorre entre os meses de março e maio. O período de seca, de junho a setembro, é o melhor para fazer turismo em Ruanda.

A segurança de fazer turismo em Ruanda

Enquanto aqueles que visitam a África subsaariana precisam tomar precauções quanto à água e, por vezes, à segurança pessoal, esses cuidados não são extremamente necessários em Ruanda. 

O Ministério das Relações Exteriores avisa apenas para se precaver nas partes fronteiriças do país com a República Democrática do Congo e o Burundi, mas, fora isso, os relatos são de um baixo índice de violência. Quem viaja para a região não costuma ter problemas em relação à segurança pessoal ou à alimentação.

Além de todos esses motivos, o local é cenário de uma incrível diversidade de histórias. De um lado, está se tornando um hub em tecnologia no Leste Africano e, de outro, tem habitantes que usam motocicletas para jogar polo. 

ECONOMIA

A economia de Ruanda sofreu muito durante o genocídio de 1994, com uma enorme perda de vidas e da força de trabalho, incapacidade de manter a infraestrutura, saques, e negligência de culturas agrícolas de importância econômica. Isso causou uma grande queda no Produto Interno Bruto (PIB) e destruiu a capacidade do país de atrair investimentos privados externos. Mas desde então, a economia tem se fortalecido, com o PIB per capita estimado em 1 284 dólares em 2011, comparado com 416 dólares em 1994. O principais mercados de exportação incluem China, Alemanha e Estados Unidos. A economia é gerida pelo Banco Central Nacional de Ruanda e a moeda é o franco ruandês. Em julho de 2012, a taxa de câmbio era de 301,77 francos para um real brasileiro. Ruanda aderiu à Comunidade do Leste Africano em 2007.

Ruanda é um país de poucos recursos naturais, e a economia é baseada principalmente na agricultura de subsistência por parte dos trabalhadores rurais locais, usando ferramentas simples. Estimativa de 90% da população ativa trabalhe no campo, e a agricultura compreendeu 42,1% do PIB em 2010. Desde meados dos anos 1980, o tamanho da propriedade agrícola e a produção de alimentos têm vindo a diminuir, em parte devido ao reassentamento das populações deslocadas. Apesar do ecossistema fértil de Ruanda, a produção de alimentos, muitas vezes não acompanha o ritmo do crescimento populacional, e importações de alimentos são necessários.

O país cultiva principalmente café, chá, piretro, banana, feijão, sorgo e batata. Café e chá são as principais culturas de exportação, com as altitudes elevadas, encostas íngremes e solos vulcânicos proporcionando condições favoráveis ao plantio. A dependência das exportações agrícolas torna o país vulnerável ​​a mudanças em seus preços. Os animais criados em Ruanda incluem vacas, cabras, ovelhas, porcos, galinhas e coelhos, com variação geográfica nos números de cada um. Os sistemas de produção são em sua maioria tradicionais, embora existam algumas explorações leiteiras intensivas ao redor de Kigali. A escassez de terra e de água, alimentos insuficientes e de má qualidade, além de epidemias regulares com insuficiência dos serviços veterinários são grandes limitações que restringem a saída do produto da pecuária ruandesa. A pesca é praticada nos diversos lagos do país, mas os estoques estão se esgotando, e peixes vivos estão sendo importados em uma tentativa de reviver a indústria pesqueira.

O setor industrial é pequeno, contribuindo com apenas 14,3% do PIB em 2010. Os produtos fabricados incluem cimento, produtos agrícolas, bebidas, sabonetes, móveis, sapatos, produtos de plástico, têxteis e cigarros. A mineração é um importante contribuinte para a indústria do país, gerando 93 milhões de dólares em 2008. O minerais minados incluem cassiterita, volframite, ouro, e coltan, que é usado no fabrico de dispositivos eletrônicos e de comunicação, tais como telefones celulares.

O setor de serviços de Ruanda sofreu durante a recessão do final da década de 2000, na qual os bancos diminuíram os empréstimos e a ajuda e investimentos externos foram reduzidos. O setor se recuperou em 2010, tornando-se o maior setor do país por produção econômica e contribuindo com 43,6% do PIB nacional. Os principais elementos do setor terciário incluem bancos e negócios, comércio atacadista e varejista, hotéis e restaurantes, transporte, armazenamento, comunicação, seguros, imobiliárias, serviços de negócios e de administração pública, incluindo educação e saúde. O turismo é um dos recursos de mais rápido crescimento econômico e tornou-se o maior setor de captação de recursos vindos do estrangeiro em 2011. Apesar da herança do genocídio, o país está cada vez mais consolidado internacionalmente como um destino seguro; a Direção de Imigração e Emigração registrou 405 801 pessoas que visitaram o país entre janeiro e junho de 2011, 16% deles chegaram de fora da África. A receita gerada pelo turismo foi de 115,6 milhões dólares entre janeiro e junho de 2011; os "turistas de férias" contribuíram com 43% dessa receita, apesar de ser apenas em 9% do total. Ruanda é um dos dois únicos países nos quais os gorilas-das-montanhas podem ser visitadas com segurança; a trilha dos gorila, no Parque Nacional dos Vulcões, atrai milhares de visitantes por ano, que estão dispostos a pagar altos preços para as licenças de entrada. Outras atrações incluem a Floresta Nyungwe, que abriga chimpanzés, Ruwenzori colobus e outros primatas, os resorts do Lago Kivu, e o Parque Nacional Akagera, uma pequena reserva de savana no leste do país.

ETINIAS

A população é composta por 90% de hutus e 9% de tutsis, com um total de 6,5 milhões em 1998. Burundi: localizado ao sul de Ruanda, com uma área de apenas 27.834km2, e uma população total de 6,6 milhões de habitantes, composta por 85% de hutus e 14% de tutsis.

INDÚSTRIA

Bebidas em pequena escala, calçados, cigarro, cimento, itens de plástico, mobiliário, produtos agrícolas, sabão e têxteis.

PECUÁRIA

Bovinos, caprinos e ovinos.

COLONIZAÇÃO

O processo de dominação alemã na região que atualmente corresponde a Ruanda teve início na segunda metade do século XIX. Com a derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Bélgica assumiu o controle de Ruanda. Entretanto, com o fim da Segunda Guerra Mundial (1945), a Organização das Nações Unidas (ONU) ficou responsável pela administração do país africano. A independência nacional só foi conquistada em 1 de julho de 1962.

DATA DE INDEPENDÊNCIA

01 de julho de 1962.

EDUCAÇÃO

O governo ruandês proporciona educação gratuita na rede pública escolar durante nove anos: seis séries de ensino básico, seguidos de outras três de um programa comum secundário. O presidente Kagame anunciou durante sua campanha à reeleição em 2010 que planejava estender essa educação gratuita para cobrir os três últimos anos secundários. Muitas crianças mais pobres continuam a não frequentar a escola devido à necessidade de compra de uniformes e livros e à rotina de serviços domésticos. Há muitas escolas particulares em todo o país, algumas dirigidas pela Igreja, que seguem o mesmo programa das públicas mas cobram mensalidades. Um número muito pequeno dela oferece qualificações internacionais. De 1994 até 2009, o ensino médio era oferecido em francês ou inglês, mas devido a crescentes laços do país com a Comunidade do Leste Africano e a Commonwealth, apenas os currículos ingleses são agora ofertados. O país tem algumas instituições de ensino superior, com a Universidade Nacional de Ruanda, o Instituto Kigali de Ciência e Tecnologia e o Instituto Kigali de Educação, sendo este o mais proeminente. Em 2009, a taxa bruta de matrícula para o ensino superior em Ruanda foi de 5%. A taxa de alfabetizados do país, definidos como aqueles com quinze anos ou mais que sabem ler e escrever, foi de 71% em 2009, ante 38% em 1978 e 58% em 1991.

FRONTEIRAS

Faz fronteiras com Burundi (ao sul), República Democrática do Congo (a oeste), Uganda (ao norte) e Tanzânia (a leste).

TRAJES TÍPICOS

Mushanana é o tradicional vestido cerimonial das mulheres no Ruanda. Consiste em uma saia dobrada amarrada no alto dos quadris e uma faixa de pano que cai em um dos ombros geralmente é usada em um bustier ou corpete. O tecido usado para mushanana pode ser de qualquer cor e muitas vezes é de tipo transparente e de gaze leve, para criar um efeito fluido. Hoje, os muçulmanos já não são usados para uso diário, mas são usados ​​para ocasiões formais, tais como: atendimento a serviços religiosos, casamento ou funeral. São fatos padrão para dançarinos de grupos de dança "Intore".

MINERAÇÃO

A mineração é um importante contribuinte para a indústria do país, sendo que os principais recursos minerais extraídos no seu território são: cassiterita, volframite, ouro e coltan, que é usado na fabricação de dispositivos eletrônicos e de comunicação.

ESPORTES

O futebol, também referido como futebol de campo, futebol de onze e, controversamente, futebol associado (em inglês: association football, football, soccer), é um desporto de equipe jogado entre dois times de 11 jogadores cada um e um árbitro que se ocupa da correta aplicação das normas. É considerado o desporto mais popular do mundo, pois cerca de 270 milhões de pessoas participam das suas várias competições. É jogado num campo retangular gramado, com uma baliza em cada lado do campo. O objetivo do jogo é deslocar uma bola através do campo para colocá-la dentro da baliza adversária, ação que se denomina golo ou gol. A equipe que marca mais gols ao término da partida é a vencedora.

O jogo moderno foi criado na Inglaterra com a formação da The Football Association, cujas regras de 1863 são a base do desporto na atualidade. O órgão regente do futebol é a Federação Internacional de Futebol (em francês: Fédération Internationale de Football Association), mais conhecida pela sigla FIFA. A principal competição internacional de futebol é a Copa do Mundo FIFA, realizada a cada quatro anos. Este evento é o mais famoso e com maior quantidade de espectadores do mundo, o dobro da audiência dos Jogos Olímpicos.

LEMA

"Ubumwe, Umurimo, Gukunda Igihugu" ("Unidade, Trabalho, Patriotismo")

FORÇAS ARMADAS

O exército é a componente terrestre das forças armadas da maioria dos países, em contraste com as suas componentes naval (marinha) e aérea (força aérea). Contudo, o termo "exército" ou "exércitos" são usados em alguns países para designarem a totalidade das forças armadas. Nalguns destes casos, a componente terrestre pode ser designada "exército de Terra", a aérea "exército do Ar" e a naval "exército do Mar".

O termo "exército" também pode ser usado para se referir a uma fração de um exército nacional, referindo-se a uma grande unidade militar, que agrupa normalmente vários corpos de exército.

No passado, o exército também era designado pelo termo "armada", vindo do latim "armata" (dotado de armas). Etimologicamente, vêm do termo "armata" as designações correspondentes a "exército" em algumas línguas, como a inglesa (army) ou a francesa (armée). Noutras línguas, termos com origem em armata são usados para designar o exército apenas como fração, usando-se outro termo para designar a totalidade das forças terrestre de um país. É o caso da língua italiana (armata por oposição a esercito) e língua alemã (Armee por oposição a Heer). Hoje em dia, na língua portuguesa, o termo "armada", praticamente, só é utilizado no sentido de força naval.



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