GEOGRAFIA PURA

PAÍS

Moçambique

SIGNIFICADO DO NOME

O nome Moçambique, primeiramente utilizado para a ilha de Moçambique, primeira capital da colónia, teria derivado do nome de um comerciante árabe que ali viveu, Musa Al Bik, Mossa Al Bique ou Ben Mussa Mbiki.

CONTINENTE

África

BANDEIRA

SINIFICADO DA BANDEIRA

baixo, separadas por estreitas faixas brancas; sobreposto às faixas, junto à tralha, encontra-se um triângulo isósceles de cor vermelha, dentro do qual há uma estrela dourada de cinco pontas, com um livro ao centro, sobre a qual se cruzam uma arma e uma enxada.

O significado das cores, segundo a constituição da República de Moçambique, é o seguinte:

Amarela-dourada – a riqueza do subsolo;

Branca – a paz;

Preta – o continente africano;

Verde – a riqueza do solo e

Vermelha – a luta de resistência ao colonialismo, a Luta Armada de Libertação Nacional e a defesa da soberania;

A estrela representa a solidariedade entre os povos, a arma AK-47 simboliza de novo a luta armada e a defesa do país, o livro faz lembrar a educação por um país melhor e a enxada, a agricultura. É a única bandeira no mundo a incluir a ilustração de um fuzil moderno.

MAPA

BRASÃO

O emblema da República de Moçambique foi estabelecido após a independência do país de Portugal. Devido às ligações do movimento de independência nos anos 1970 com o comunismo internacional do período da Guerra Fria, o brasão é baseado nos elementos gráficos do antigo brasão de armas da União Soviética.

O brasão de armas de Moçambique tem como elementos centrais um livro aberto sobre o qual se cruzam uma arma e uma enxada, estando o conjunto disposto sobre o mapa de Moçambique como se estivesse a ser olhado a partir do Oceano Índico. Por baixo do mapa está representado o mar e por cima o sol nascente, de cor avermelhada sobre um campo dourado delimitado por uma roda dentada. À direita e à esquerda deste conjunto encontram-se, respectivamente, uma planta de milho, com uma maçaroca e uma planta de cana de açúcar e, entre elas, no topo uma estrela vermelha fimbriada de ouro. Por baixo encontra-se uma faixa presidencial vermelha com os dizeres “República de Moçambique”.

O significado destes símbolos, segundo a Constituição da República de Moçambique, é o seguinte:

O livro simboliza a educação;

A arma simboliza a luta de resistência ao colonialismo, a Luta Armada de Libertação Nacional e a defesa da soberania;

A enxada simboliza o campesinato;

O sol nascente simboliza a nova vida em construção;

A roda dentada simboliza a indústria e o operariado;

As plantas simbolizam a riqueza agrícola; e

A estrela representa a solidariedade entre os povos.

HINO

Viva, viva FRELIMO,

Guia do Povo Moçambicano!

Povo heroico qu'arma em punho

O colonialismo derrubou.

Todo o Povo unido

Desde o Rovuma atéo Maputo,

Luta contra imperialismo

Continua e sempre vencerá.

CHORUS

Viva Moçambique!

Viva a Bandeira, símbolo Nacional!

Viva Moçambique!

Que por ti o povo lutará.

Unido ao mundo inteiro,

Lutando contra a burguesia,

Nossa Pátria será túmulo

Do capitalismo e exploração.

O Povo Moçambicano

D'operários e de camponeses,

Engajado do no trabalh o

A riqueza sempre brotará.

CHORUS

SIGNIFICADO DO HINO

Pátria Amada é o hino nacional de Moçambique. Antes deste, logo após a conquista da independência, o país adotou seu primeiro hino, "Viva, Viva a FRELIMO". Com a volta do pluripartidarismo, na década de 1990, a letra foi retirada, e em 2002, a Assembleia da República adotou o "Pátria Amada". Assim como no hino antigo, a letra e a melodia são atribuídas a Justino Sigaulane Chemane e Mia Couto.

CAPITAL

Maputo

MOEDA

Metical

ARQUIPÉLAGOS

O arquipélago de Bazaruto é um grupo de ilhas no Oceano Índico, localizadas ao longo da costa de Moçambique. As ilhas alongam-se de norte a sul por aproximadamente 55km e estão a cerca de uma quinzena de quilómetros do continente africano. O arquipélago faz parte do distrito de Vilankulo, na província de Inhambane.

As ilhas

Bangue: ilhota a sul da ilha de Magaruque.

Bazaruto: a ilha principal, deu o nome ao arquipélago, tem um comprimento de 32,5km e uma largura de cerca de 5km.

Benguerra: situa-se a um quilómetro a sul da ilha de Bazaruto, medindo uma dúzia de quilómetros.

Magaruque: localiza-se a 5,5km da ilha de Benguerra, sendo mais pequena.

Santa Carolina: com 2km, localiza-se entre a ilha de Bazaruto e o continente.

O Arquipélago das Primeiras e Segundas é uma cadeia de 10 ilhas-barreira pouco habitadas e dois conjuntos de recifes de coral situados no Oceano Índico ao largo da costa de Moçambique e próximo da cidade costeira de Angoche. As ilhas constituem dois grupos ao longo do lado ocidental do Canal de Moçambique.

A descoberta do arquipélago pelos europeus ocorreu em 25 de fevereiro de 1498 durante a primeira expedição de Vasco da Gama à Índia. As ilhas tornaram-se um importante ponto de paragem para as Armadas da Índia, que se viam frequentemente na necessidade de fazer reparações de emergência após dobrarem o Cabo da Boa Esperança.

CLIMA

O clima do país é húmido e tropical, influenciado pelo regime de monções do Índico e pela corrente quente do canal de Moçambique, com estações secas de Maio a Setembro. As temperaturas médias em Maputo variam entre os 13-24°C em Julho a 22-31 C em Fevereiro. A estação das chuvas ocorre entre Outubro e Abril. A precipitação média nas montanhas ultrapassa os 2000mm. A humidade relativa é elevada situando-se entre 70 a 80%, embora os valores diários cheguem a oscilar entre 10 e 90%. As temperaturas médias variam entre 20 C no Sul e 26°C no norte, sendo os valores mais elevados durante a época das chuvas.

CONDADOS

O país não possui Condados.

DUCADOS

O país não possui Ducados.

ILHAS

A Ilha de Moçambique é uma cidade insular situada na província de Nampula, na região norte de Moçambique, a qual deu o nome ao país do qual foi a primeira capital. Devido à sua rica história, manifestada por um interessantíssimo património arquitetónico, a Ilha foi considerada pela UNESCO, em 1991 Património Mundial da Humanidade.

Atualmente, a cidade é um município, tendo um governo local eleito. De acordo com o censo de 1997, o município tem 42 407 habitantes, e destes 14 889 vivem na Ilha.

O seu nome, que muitos nativos dizem ser Muipiti, parece ser derivado de Mussa Ben-Bique, ou Mussa Bin-Bique, ou ainda Mussa Al-Mbique (Moisés filho de Mbiki)) personagem sobre quem se sabe muito pouco, mas que deu o nome (na 2ª versão) a uma nova universidade, sediada em Nampula.

A Ilha tem cerca de 3km de comprimento e 300–400 m de largura e está orientada no sentido nordeste-sudoeste à entrada da Baía de Mossuril, a uma latitude aproximada de 15º02' S e longitude de 40º44' E. A costa oriental da Ilha estabelece com as ilhas irmãs de Goa e de Sena (também conhecida por Ilha das Cobras) a Baía de Moçambique. Estas ilhas, assim como a costa próxima, são de origem coralina.

Arquitetonicamente, a Ilha está dividida em duas partes: a "cidade de pedra" e a "cidade de macuti". A primeira tem cerca de 400 edifícios, incluindo os principais monumentos, e a segunda, na metade sul da ilha, tem cerca de 1200 casas de construção precária. No entanto, muitas casas de pedra são igualmente cobertas com macuti.

A Ilha de Moçambique está ligada ao continente por uma ponte com cerca de 3km de comprimento, construída nos anos 1960.

Bazaruto é uma ilha arenosa de Moçambique localizada aproximadamente 80 km a sudeste da foz do rio Save. É a maior ilha do Arquipélago de Bazaruto. Administrativamente pertence ao distrito de Inhassoro, província de Inhambane.

A ilha do Ibo é uma pequena ilha coralina localizada próximo da costa da província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.

A ilha tem 10km de comprimento por cinco de largura e está quase totalmente urbanizada, localizando-se aí a vila do Ibo, sede do distrito do mesmo nome. Encontra-se dentro do Parque Nacional das Quirimbas.

Inhaca é uma ilha situada à entrada da baía de Maputo, no sul de Moçambique, com as coordenadas geográficas de 26S de latitude e 33E de longitude. Tem uma área de 42km² e dimensões norte-sul de 12,5km (entre a Ponta Mazondue, a norte, e a Ponta Torres, a sul) e este-oeste de 7km. Está situada a 32km a leste da cidade de Maputo, de cujo município faz parte administrativamente, constituindo um distrito municipal, o distrito KaNyaka.

Apesar de pequena, esta ilha tem uma grande importância turística, uma vez que possui uma grande diversidade biológica, com cerca de 12.000 espécies registadas, incluindo cerca de 150 espécies de corais, mais de 300 espécies de aves e quatro espécies de tartarugas, que ali nidificam. Toda a zona costeira, uma duna consolidada com vegetação natural, é protegida como reserva integral, assim como a próxima ilha dos Portugueses (antes conhecida como Ilha dos Elefantes), sob a responsabilidade da Estação de Biologia Marítima, um órgão da Universidade Eduardo Mondlane.

A população local, segundo o censo de 2007, correspondendo a uma densidade populacional de cerca de 142 habitantes por km² (limite sustentável da ilha). Tomando em consideração a área de 42km² e a população de 5216.

A partir de 1550, os portugueses recém chegados criaram um posto comercial na Ilha dos Elefantes, próxima da ilha da Inhaca que, mais tarde passou a ser conhecida como Ilha dos Portugueses. A fixação dos portugueses resultou de um acordo com os poderes locais da Inhaca, e assim, o povo tsonga serviu de intermediário no comércio do marfim, entre os portugueses e os zulus. A 8 de Novembro de 1892, durante o Império Português, foi criado o título nobiliárquico de Barão de Inhaca.

Matemo é uma das ilhas Quirimbas, localizada a nordeste da ilha do Ibo (de cujo distrito faz parte), na província de Cabo Delgado, Moçambique. Tem uma superfície de cerca de 24km², duas aldeias e um hotel recentemente construído.

A ilha dos Portugueses (referida historicamente como ilha dos Elefantes) é uma pequena ilha situada a cerca de 200 metros a noroeste da ilha da Inhaca, à entrada da Baía de Maputo, no sul de Moçambique.

Atualmente, a ilha é uma reserva integral, administrada pela Estação de Biologia Marítima da Inhaca. Para além de ser uma formação muito instável, que tem mudado de forma cada vez que ocorre um ciclone na região, a ilha tem uma pequena laguna onde existe uma formação coralina de grande beleza e relativamente protegida.

Historicamente, esta ilhota foi importante porque era o local onde os comerciantes europeus trocavam as suas bugigangas por marfim, a partir do século XVI e até à construção do cais de Lourenço Marques, nos finais do século XIX.

Não se encontrou documentação relativa à mudança do nome, mas ambos os termos se ligam ao seu passado de "entreposto" comercial. A única construção que existe na ilha é a ruína de uma antiga leprosaria.

A ilha de Santa Carolina é a mais pequena ilha do Arquipélago de Bazaruto, província de Inhambane, em Moçambique.

São Jorge é uma pequena ilha, situada à entrada do porto de Moçambique, onde Vasco da Gama mandou erguer um padrão e assistiu à missa, a 1 de Fevereiro de 1499, no regresso da sua primeira viagem à Índia. No século XX foi aí construído um farol.

PRINCIPADOS

O país não possui Principados.

FAUNA

Pássaros- em 1960, havia cerca de 5500 espécies, das quais 216 são endémicas.

Mamíferos- As espécies existentes de grande porte são: elefantes, leões, impalas, zebras, búfalos, hipopótamos, crocodilos, antílopes, leopardos, hienas, lobos. Animais aquáticos- O país possui uma grande diversidade marinha, que constitui de certo modo uma riqueza. Para além dos peixes, dos crustáceos, crocodilos marinhos, lagostas e outras espécies, existem também nos mares do território espécies como: tartarugas marinhas e dugongos, que são espécies em via de extinsão e que devem ser protegidas. Essas espécies pode ver nas praias da ponta do Ouro província de Maputo, Bilene em Gaza, e ns Arquipélagos de Bazaruto em Inhambane, portanto as tartarugas marinha e os dugongues só nos Arquipélagos de Bazaruto. As outras espécies estão distribuidas ao longo da costa moçambicana.

Espécies comerciais:

Espécies preciosas (Tule, Pau-preto, Pau-rosa, Sândalo, etc.). Espécies de 1ª(Chanfuta, Jambire, Mecrusse, Umbila). Espécies de 2ª (Messasse Enc, Muitíria, Metil). Espécies de 3ª (Messasse Mangal, Metongoro) Espécies de 4ª (Acácia spp, Fernandoa)

Distribuição Geográfica do país

Em termos de distribuição geográfica de moçambique, é dividido em três zonas distintamente em norte,centro e sul; zonas costeira e do interior que as populações se diferenciam pela etnia geo-local. Zona norte: também conhecida por moçambique setentrional é compreendida por três províncias:Niassa,Cabo Delgado e Nampula.

A norte fica Tanzania, da qual se separa atrvés do rio Rovuma,a Sul está a província de Zambézia,a Este é banhado pelo oceano Índico e Oeste é limitado pelo Lago Niassa e pelo Malawi. Astronomicamente fica entre os paralelos 10º 27’ S e 16º 51’ S e entre os meridianos 34º 40’ E e 40º51’E.

Zona Centro: esta zona é constituída por quatro províncias:Tete, Manica,Sofala e Zambézia.É limitada a norte pela Zâmbia, Malawi província de Niassa e de Nampula.A Sul,pelas províncias de Gaza e Inhambane.A Este, é banahdo pelo Oceano Índico e a Oeste pela República de Zâmbia e República do Zimbábwé. Situação astronómica entre os paralelos 14º 00’ S e 21º 33’ S e pelos meridianos 30º 12’E e 39º07’E.

Zona Sul: também denominada de Moçambique meridional, situa-se a sul do rio save e compeende as províncias de Gaza, Inhambane e Maputo.É limitada a norte pelas províncias de Manica e Sofala.A Sul pela república de África do Sul,a Este é banhado pelo Oceano Índico e a Oeste , pela República do Zimbábwè, República de África do Sul e Reino da Swazilândia. Situação astronómica, entre os paralelos 21º05’ S e 26º52’ S e pelos meridianos 31º20’ E 35º20’ E.

FLORA

A flora de Moçambique está estimada em cerca de 5500 espécies (Lebrun 1960),216 dentre elas seriam endémicas (Brenan 1978). Cerca de 89% do país apresenta uma vegetação lenhosa, composta por árvores e arbustos, 45% da cobertura da vegetação é de savana pouco densa com pouco valor comercial, mas com grande valor ecológico (FAO 79/80), isto é, constitui floresta nativa. E a floresta artificial, com um total de 46200ha, das quais 24000 plantadas após a independência. Cerca de 40% equivale plantações de Eucalytus,50%, Pinheiros e os restantes 10% de Casualinas estabelecidas na zona costeira.

As florestas densas e húmidas estão sobretudo na província de Manica nos montes Chimanimani e Gorongoza onde se pode encontrar as espécies Aphloia theiformis,Maesa Laceolata, Curtisia Dendata, Tabernae montana, Stapifiana,Celtis africana, Winddringtonia cuppressioides e Pondocarpus latifolius. E outras pequenas espécies que se encontram distribuidas em florestas húmidas como: na vertente Sul e Oeste dos montes Tamasse, Namuli, Milange e no planalto de Mueda. E outras espécies como:Cordila africana, Chrysophyllum gorungosanum, Bombax rhondongnaphalon, Dyospyros mespiliformis, Manilkara discolor,Cussonia spicata,Milicia excelsa, Kigelia africana, Morus mesozygia,Newtonia buchananii,Berchemia zeyheri e Syderoxylon inerme. Árvores fruteiras: abacateiras, citrinos, bananeiras, papaieras, mangueiras, goiabeiras, coqueiros etc. Árvores ornamentais: Acácias e Eucalyptus. Outras plantas que podem ser ornamentais como crotons, anthurium, ficus, philodendron, hibiscus, papyrus e outras. Existem espécies de extrema importância para o país, para a exportação e exótica como, landolfias, chanfutas, imbondeiros,o pau-preto ,o jambire etc.

RELEVO

A superfície do território moçambicano não é igual. Ela apresenta zonas altas e outras baixas, como resultado de muitos acontecimentos que se registam na superfície da Terra e, no interior da Terra.

Tais acontecimentos incluem vulcões, tremores de terra, etc. Sendo assim, o relevo de Moçambique apresenta-se em forma de escada. A altitude aumenta à medida que caminhamos do litoral para o interior.

As formas de relevo de Moçambique

Planicie

É a superfície que se estende ao londo do litoral, cujas altitudes não ultrapassam os 200 metros.

Planalto

Umterreno extenso quase plano que apresenta altitudes que variam entre 200 a 1000 metros.

Os planaltos encontram-se logo a seguir às planícies e são planaltos a destacar: Marávia-Angónia, na Província de Tete, Chimoio, na província de Manica, Lichinga, na província de Niassa,e Mueda, na província de Cabo Delgado.

Montanhas

Chama-se zonas de montanha aos lugares da superfície terrestre que apresentam altitudes superiores a 1000 metros.

As principais montanhas estão localizadas no centro e norte de Moçambique e as mais importantes são:

Cadeia montanhosa Maniamba-Amaramba, que está localizada na província de Niassa, onde a serra Jéci apresenta as maiores altitudes, 1836 metros.

Formações Chire-Namúli, na província da Zambézia, tem como pontos mais elevados o monte Namúli, 2419 metros e a serra Imago,com 1807 metros.

Cadeia de Manica, estende-se ao longo da fronteira entre a província de Manica e o território zimabweano. Nesta cadeia localiza-se o monte Binga, que é o mais elevado do país com 2436 metros.

Também nesta cadeia encontramos o Monte Goróngué, com 1887 metros e a serra Choa com 1844 metros.

A cadeia dos Libombos estende-se ao longo da fronteira com a África de Sul, nas províncias de Gaza e Maputo. As altitudes desta cadeia não atingem os 1000 metros, porém no conjunto do relevo do sul de Moçambique, ela destaca-se por ser a única formação elevada. O ponto mais elevado desta cadeia é o Monte Mponduíne, com 801 metros, e está localizada no distrito da Namaacha, província de Maputo.

HIDROGRAFIA

A baía de Maputo está localizada no sul de Moçambique, entre as latitudes 25° 40’ e 26° 20’ S, tem uma largura de cerca de 20 milhas marítimas e uma abertura a nordeste para o oceano Índico aproximadamente com as mesmas dimensões. A leste, é limitada pelas ilhas da Inhaca e dos Elefantes e pela península do Machangulo; entre está península e a Inhaca existe um estreito canal de comunicação com o oceano, com uma grande dinâmica. A sul, encontra-se a desembocadura do rio Maputo, o limite norte da Reserva de Elefantes de Maputo e, mais para oeste, a Catembe. A oeste, encontram-se o estuário do Espírito Santo, formado pelos rios Umbeluzi, Matola e Tembe, Infulene e a cidade de Maputo. A norte, encontra-se a desembocadura do rio Incomati e a península da Macaneta, que forma o limite oeste da abertura maior da baía.

Junto às cidades de Maputo e Matola, foi construído um grande porto com terminais de contentores, de carga geral e de combustíveis. Durante muitos anos, este porto foi o principal ponto de escoamento de minérios e outras exportações da África do Sul e Suazilândia mas, com a construção do porto de Richards Bay, no norte da província sul-africana de KwaZulu-Natal, o porto de Maputo perdeu muita da sua importância.

Para além do porto, a baía de Maputo é palco de importantes pescarias de camarão e peixe. A ilha da Inhaca é um importante destino turístico e científico, com a sua antiga Estação de Biologia Marítima.

Com o nome de "baía da Lagoa" (Delagoa Bay, em inglês), a baía foi "descoberta" pelo navegador português António de Campo, um dos companheiros de Vasco da Gama, em 1502 e, pouco tempo depois, os portugueses estabeleceram um posto na margem norte do estuário do Espírito Santo (conhecido em inglês como “English river” naquela época), no local onde, no século XIX foi construída a cidade de Lourenço Marques, atual Maputo, a capital de Moçambique.

O canal de Moçambique é a porção do oceano Índico situado entre a costa da África Oriental e Madagáscar, aproximadamente entre as latitudes 10º e 25º S. A sua maior largura é de cerca de 400 milhas marítimas.

O Estuário do Espírito Santo é um braço-de-mar na margem ocidental da Baía de Maputo onde desaguam 4 rios: o Tembe, o Umbeluzi, o Matola e o Infulene.

A margem norte deste estuário apresenta uma grande atividade económica, terminando num grande porto comercial e de pesca. A parte que se encontra no município da Matola é altamente industrializada, incluindo uma antiga refinaria de petróleo, uma fábrica de cimento, salinas e outras atividades.

A parte das margens não modificada pelo homem é povoada por mangais e encontra-se submetida a enorme pressão pelas referidas atividades económicas. No entanto, o estuário é ainda utilizado por muitos pescadores, uma vez que ali abunda camarão e outros mariscos.

O lago Niassa, mundialmente também chamado de lago Malawi (em kiSwahili como “Nyasa” e em língua inglesa como “Lake Malawi” ou “Lake Nyasa”) é um dos Grandes Lagos Africanos e está localizado no Vale do Rift, entre o Malawi, a Tanzânia e Moçambique. Com uma orientação norte-sul, o lago tem 560km de comprimento, 80km de largura máxima e uma profundidade máxima de 700m. Tem uma área estimada de 31 mil quilómetros quadrados, dos quais 6 400 são território moçambicano.

O lago Amaramba está localizado no sul da província moçambicana do Niassa. Este lago está alinhado com os lagos Chilwa e Chiuta, num graben que corre de nordeste a sudoeste, a leste do Grande Vale do Rift (que contém o Lago Niassa, a norte).

O lago Amaramba é um lago pouco profundo, com uma profundidade máxima de 5 metros. É a fonte do rio Lugenda, um afluente do Rovuma.

O lago Chiuta está localizado no sul da província do Niassa, partilhado entre o Malawi e Moçambique. Este lago está alinhado com o Lago Chilwa e com o Lago Amaramba, num graben que corre de nordeste a sudoeste, a leste do Grande Vale do Rift (que contém o Lago Niassa, a norte).

O lago Chiuta tem uma profundidade de 3-4 metros e inunda uma área que varia de 25 a 130km², dependendo da estação do ano e da precipitação. É uma das fontes do rio Lugenda, um afluente do Rovuma.

O lago Niassa, mundialmente também chamado de lago Malawi (em kiSwahili como “Nyasa” e em língua inglesa como “Lake Malawi” ou “Lake Nyasa”) é um dos Grandes Lagos Africanos e está localizado no Vale do Rift, entre o Malawi, a Tanzânia e Moçambique. Com uma orientação norte-sul, o lago tem 560km de comprimento, 80 km de largura máxima e uma profundidade máxima de 700m. Tem uma área estimada de 31 mil quilómetros quadrados, dos quais 6 400 são território moçambicano. O Rio dos Bons Sinais, também chamado rio de Quelimane, e conhecido na língua local, o chuabo, como o rio Quá-Qua ou Cuácua, é um rio de Moçambique, que corre pela província da Zambézia. Nasce da confluência dos rios Lua-Lua e Quá-Qua e o seu curso pasa na cidade cidade de Quelimane, cerca de 20km antes de desaguar no Oceano Índico.

O navegador português Vasco da Gama foi o primeiro europeu que aportou na sua foz, em Janeiro de 1498, na sua primeira viagem e chamou-lhe rio dos “Bons Sinais” por ter sido onde teve as primeiras informações de onde poderia encontrar um piloto que os guiasse até à Índia. Segundo todas as referências dos antigos escritores este rio já foi um braço do rio Zambeze, mas em 1830 já não se encontrava ligado. A interpretação da narrativa da viagem de Vasco da Gama já gerou algumas controvérsias e várias vezes o rio dos “Bons Sinais” foi identificado como sendo o curso principal do Zambeze (que desagua cerca de 70 milhas mais a sul), mas modernamente parece ser consensual que se trata do Quelimane, em cuja foz o navegador mandou erguer um padrão.

Rio Búzi— é um rio moçambicano que se localiza na província de Sofala. Provém do Zimbabwe, possui vales ricos para a prática de agricultura e a criação de gado, atravessa a província de Manica e deságua depois da Beira. Em 2011 o rio foi alvo de pesquisas sísmicas em busca de hidrocarbonetos numa área de aproximadamente 600km². E na década de 60 do século XX foi descoberto gás natural numa quantidade muito reduzida, tanto como em 2009. A Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) de Moçambique fez a prospecção de gás no bloco do Búzi que durará um período de 8 anos

O rio Chengane, ou Chengana, é um afluente do rio Limpopo, drenando parte da Província de Gaza, em Moçambique. A sua bacia hidrográfica, que se estende entre os 552 m de altitude e o nível do mar, tem uma área total de 65 570 km², o que corresponde a 15.9% de toda a bacia hidrográfica do Rio Limpopo.

O rio Chire é um rio do Malawi e de Moçambique. Começa no Lago Niassa e desagua no rio Zambeze. Seu comprimento é 402km; incluindo o lago Niassa e o Ruhuhu, sua nascente, tem um comprimento de cerca de 1200km. A parte superior do rio Chire conecta o lago Niassa com o lago Malombe.

O vale do rio é parte do sistema Vale do Grande Rift.

Rio Chiveve– é uma espécie de coração e pulmão da cidade da Beira que se localiza no seu centro. A história do surgimento dessa cidade e do desenvolvimento sócio-economico está ligada ao rio em causa. Este rio é cortejado por vários quilômetros de valas de drenagem que escoam as águas residuais, quando a maré baixa, e acolhem a água oceânica quando o mar fica bravo. Trata-se de um sistema que, a funcionar em pleno, permite a sã convivência entre o mar e a cidade.

O Rio dos Elefantes é um rio que nasce na África do Sul, onde tem o nome de Olifants, e desagua no Rio Limpopo já em Moçambique.

É no troço moçambicano deste rio que se situa a Barragem de Massingir. A água retida na sua albufeira de 150Km² destina-se à irrigação.

O rio Komati, ou Incomati em português, nasce na província sul-africana de Mpumalanga. Discorre para o leste, descendo por uma planície cortando um vale de 900 metros de profundidade no noroeste da Suazilândia antes de atingir a Cordilheira Lebombo. Neste ponto se une ao Rio Crocodile e corta outro vale - o de Komatipoort, de 210 metros de profundidade - através da cordilheira. Atravessa a fronteira de Moçambique em Ressano Garcia e desemboca ao Oceano Índico na parte norte da Baía de Maputo.

A Suazilândia e a África do Sul colaboram num projeto comum para construir a represa de Maguga neste rio, cuja água se aproveitará para a rega e se utilizará para a geração de energia elétrica.

O rio Infulene é um pequeno rio com cerca de 20km de extensão, que corre de norte a sul, na província moçambicana de Maputo, para desaguar no estuário do Espírito Santo, servindo de limite entre os municípios de Maputo e Matola.

É muito usado para irrigação de hortofruticolas nas chamadas Zonas Verdes da Cidade de Maputo, levando a um considerável aumento de salinidade e poluição das suas águas.

O rio Inharrime é um rio de Moçambique, que corre pela província de Inhambane para o Oceano Índico, onde desagua através da Lagoa de Poelela.

O rio Limpopo é o segundo maior rio da África austral, com cerca de 1600 km de extensão e serve de fronteira entre a África do Sul, o Botswana e o Zimbabwe, antes de entrar em Moçambique no norte da província de Gaza para desaguar no Oceano Índico, perto da cidade de Xai-Xai.

O Limpopo tem um comprimento de cerca de 1.600km (certas fontes referem 1.770km) e a sua bacia hidrográfica cobre cerca de 415.000km².

O rio Lugela é um rio de Moçambique, afluente da margem direita do rio Licungo. Nasce perto da fronteira com o Malawi, mais precisamente no Monte Tumbine, em Milange (Zambézia) e desagua no Licungo em Mocuba.

O rio Lugenda é um rio de Moçambique, afluente da margem direita do Rio Rovuma.

Nasce no lago Chiuta, partilhado com o Malawi, percorre o lago Amaramba, a norte e, a seguir toma a direção SO-NE, atravessa os distritos de Mandimba e Majune, faz parcialmente a fronteira entre este distrito e Marrupa e entre este e Mecula, a seguir separa este distrito do de Mueda, confluindo com o rio Rovuma perto de Negomano, no extremo noroeste da província de Cabo Delgado.

Recebe vários afluentes, entre os quais se destacam os rios Luambala, Lureco, Luambeze, Nicondocho e Jurege.

Em língua yao, o nome do rio significa simplesmente "rio grande".

O rio Maputo, que desagua na extremidade sul da Baía de Maputo, serve durante alguns quilómetros de fronteira sul entre Moçambique e a província de KwaZulu-Natal da África do Sul.

Este rio é formado pela confluência dos rios Phongolo e Ngwavuma, que nascem nas montanhas Drakensberg, na África do Sul, e o rio Suthu, cuja bacia cobre mais da metade sul da Suazilândia.

O rio Matola é um rio com cerca de 60km de extensão, que corre de norte a sul, na província moçambicana de Maputo, para desaguar no estuário do Espírito Santo, junto às cidades de Maputo e Matola.

O rio Mutamba, também conhecido por rio de Inhambane, é um rio de Moçambique, que nasce próximo do rio Inharrime, na província de Inhambane, é em parte navegável e corre para a baía de Inhambane, onde desagua no Oceano Índico. Antigamente teve os nomes de rio do Cobre e rio dos Reis.

Foi chamado Rio do Cobre, pelo navegador português Vasco da Gama, quando aportou na sua foz, a 10 de Janeiro de 1498, e chamou à baía "Terra da Boa Gente".

O Rio Púnguè é um rio de 400km de extensão que banha o Zimbabwe e Moçambique. Nasce abaixo do Monte Nyangani nos planaltos da África Oriental, Zimbabwe, corre para o leste através das províncias de Manica e Sofala em Moçambique e desagua no Canal de Moçambique, em Beira, formando um grande estuário.

É um dos maiores rios de Moçambique e frequentemente causa inundações.

Rovuma ou Ruvuma, é um rio da África oriental que faz a fronteira entre Moçambique e Tanzânia.

O Rovuma nasce perto do Lago Niassa e desagua no Oceano Índico, perto do Cabo Delgado e dá origem a uma das principais bacia hidrográficas do território Moçambicano. Este rio tem como afluentes os rios:

Lado moçambicano: Chiulezi, Lucheringo, Lugenda, Lussanhando e Messinge.

Lado tanzaniano: Lukimva, Lumesule e Muhuwesi.

O rio Save é um rio da África Austral que nasce no Zimbabwe (a cerca de 100km a sul de Harare), onde é conhecido como Sabi, corre para sul e depois atravessa Moçambique de oeste para leste, desaguando no Oceano Índico. O rio tem um cumprimento total de 735km, dos quais 330km em Moçambique e 405km no Zimbabwe, e uma bacia hidrográfica de 106.420km² (22.575km² em Moçambique e 83.845km² no Zimbabwe).

O seus principais afluentes são:

Lado moçambicano: Côa e Vumaóze.

Lado zimbabweno: Runde

Rio Shingwidzi (Rio Singuédzi) é um rio que nasce na África do Sul e desagua no Rio dos Elefantes já em Moçambique.

Componentos de Rio Shingwidzi em África do Sul: Rio Bububu, Rio Dzombo, Rio Gole, Rio Mandzoro, Rio Mphongolo, Rio Phugwane, Rio Shisha e Rio Tshamidzi.

O rio Tembe tem um percurso aproximadamente sudoeste-nordeste atravessando o distrito moçambicano de Matutuíne, para desaguar no estuário do Espírito Santo, a sul da cidade de Maputo. Este rio é um dos limites da localidade da Catembe, um dos distritos urbanos de Maputo.

Tanto o nome do rio como o da localidade provêm do antigo clã ou reino dos Tembe; ainda hoje o sobrenome Tembe é muito comum nesta região de Moçambique.

O rio Umbeluzi nasce perto da fronteira ocidental da Suazilândia, onde tem o nome de Mbuluzi, e corre aproximadamente de oeste para leste, atravessa a província moçambicana de Maputo para desaguar no estuário do Espírito Santo, junto à cidade de Maputo.

É a água deste rio que abastece as cidades de Maputo e Matola.

O Zambeze (em inglês: Zambezi ou Zambesi) é um grande rio da África Austral.

SUBDIVISÕES

Províncias

Distritos

Postos Administrativos

Localidades

Cabo Delgado

Ancuabe

Posto Administrativo de Ancuabe


Posto Administrativo de Metoro


Posto Administrativo de Meza

Ancuabe, Chiote e Nacuale.



Metoro e Salave.



Campine, Meza, Minheuene e Nanjua.

Balama

Posto Administrativo de Balama


Posto Administrativo de Impiiri


Posto Administrativo de Kuékué



Posto Administrativo de Mavala

Balama, Muripa e Ntete.




Namara e Savaca.


Jamira, e Tauane.




Mavala, e Mpaka.

Chiúre

Posto Administrativo de Chiúre


Posto Administrativo de Chiúre-Velho


Posto Administrativo de Katapua


Posto Administrativo de Mazeze


Posto Administrativo de Namogelia


Posto Administrativo de Ocua

Chiúre (Vila), Jonga e Milamba.


Micolene e Salave.



Meculane




Juravo,Mazeze e Murocue.



Bilibiza




Marera, Ocua, e Samora Machel.

Ibo

Posto Administrativo de Ibo


Posto Administrativo de Quirimba

Matemo e Vila do Ibo.



Quirimba.

Macomia

Posto Administrativo de Cha


Posto Administrativo de Macomia


Posto Administrativo de Mucojo


Posto Administrativo de Quiterajo

Chai e Nkoe.




Macomia, Nacate e Nguida.


Manica, Mucojo, Naunde, e Pangane.


Imala e

Quiterajo.

Mecúfi

Posto Administrativo de Mecúfi

Posto Administrativo de Murrébuè

Mecúfi e Sambane.


Murrébuè e Naueia.

Meluco

Posto Administrativo de Meluco


Posto Administrativo de Muaguide

Meluco, Minhanha e Mitepo.


Iba, Mitemba e Sitate.

Metuge

Posto Administrativo de Metuge


Posto Administrativo de Mieze

Messanja, Metuge e Nacuta.


Mieze e Nanlia.

Mocímboa da Praia

Posto Administrativo de Diaca


Posto Administrativo de Mbau


Posto Administrativo de Mocímboa da Praia

Diaca e Nango.




Marere, e Mbau.




Mocímboa da Praia e Quelimane.

Montepuez

Posto Administrativo de Mapupulo


Posto Administrativo de Mirate


Posto Administrativo de Nairoto


Posto Administrativo de Namanhumbir

Massingir, Mapupulo e Mputo.


Chipembe, Mararange, Mirate e Unidade.


Nacocolo e Nairoto.


M'Pupene.

Mueda

Posto Administrativo de Chapa


Posto Administrativo de Imbuho


Posto Administrativo de Mueda



Posto Administrativo de Negomano


Posto Administrativo de Ngapa

Chapa




Imbuhu e Mamaua.



Lipelua, Litembo, Miula, Mpeme e Vila de Mueda.


Negomano




Chipinga, Natsenge, Ngapa e Nonge.

Muidumbe

Posto Administrativo de Chitunda


Posto Administrativo de Miteda


Posto Administrativo de Muidumbe

Chitunda e Miengueleva.



Miteda e Muatide.



Mapate, Muidumbe, Namacande e Nampanha.

Namuno

Posto Administrativo de Hucula:


Posto Administrativo de Luli


Posto Administrativo de Machoca


Posto Administrativo de Meloco


Posto Administrativo de Namuno




Posto Administrativo de Ncumpe

Hucula e Mavo




Luli




Macheremele e Machoca.



Meloco e Muatuca.



Mahussiine, Milipone, Namuno, Nicane e Nicuita.



Ncumpe e Pambara.

Nangade

Posto Administrativo de Nangade


Posto Administrativo de Ntamba

Litingina e Nangade.



Itanda, Mualela e Nambedo.

Palma

Posto Administrativo de Olumbe


Posto Administrativo de Palma


Posto Administrativo de Pundanhar


Posto Administrativo de Quionga

Olumbe e Quissengue.



Mute e Palma.




Nhica Rovuma




Quirinde.

Pemba

O Distrito não possui Posto Administrativo.

O distrito de Pemba é uma unidade administrativa local do Estado central moçambicano, situado na província de Cabo Delgado e que coincide geograficamente com o município de Pemba.

O distrito foi criado em 2013 para administrar as competências do governo central. O antigo distrito de Pemba-Metuge tomou o nome de Metuge na mesma altura.

Quissanga

Posto Administrativo de Bilibiza


Posto Administrativo de Mahate


Posto Administrativo de Quissanga

Bilibiza, Ntapuate e Tororo.


Cagembe, Mahate e Namaluco.


Quissanga

Municípios

Província de Cabo Delgado

Chiúre (vila)

Chiúre é uma vila moçambicana da província de Cabo Delgado, sede do distrito do mesmo nome. Desde Maio de 2013 que é, administrativamente, um município.

Mocímboa da Praia (vila)

Mocímboa da Praia é uma vila moçambicana da província de Cabo Delgado, sede do município e distrito do mesmo nome. A povoação foi elevada ao estatuto de vila em 8 de Março de 1959.

O município tem, de acordo com o Censo de 1997, uma população de 25.506 habitantes.

Montepuez (cidade)

Montepuez é uma cidade moçambicana da província de Cabo Delgado, sede do município e distrito do mesmo nome.

O município tem uma área de 79 km² e uma população de 55.600 habitantes.

Mueda (vila)

Mueda é uma vila moçambicana, sede do distrito homónimo, na província de Cabo Delgado. Foi fundada em torno de um quartel do exército colonial português, sendo elevada a vila em 2 de Setembro de 1967. É o centro da cultura maconde, cujas esculturas de ébano são mundialmente conhecidas.

Mueda situa-se no planalto do mesmo nome, de clima ameno mas onde o solo permeável permite que a água se infiltre em profundidade, dificultando o fornecimento de água potável. Por volta de 1970, o governo de Portugal, que então administrava Moçambique, mandou construir um sistema de abastecimento de água potável, sob a direção do engenheiro Canhoto. Nos anos 80, depois da independência de Moçambique, o sistema foi reconstruído pelo governo moçambicano, com o apoio da UNICEF e cooperação suíça.

Massacre de Mueda

A vila foi palco do Massacre de Mueda, a 16 de junho de 1960, quando as tropas portuguesas dispararam contra uma manifestação a favor da independência e alguns manifestantes caíram numa ravina.

No local do massacre foi erguido um monumento.

Pemba (cidade)

Pemba é uma cidade moçambicana, sede de município e capital da província de Cabo Delgado. Até 1976 a cidade tinha o nome de Porto Amélia. De acordo com o censo de 2007 a cidade tem uma população de 141 316 habitantes.

A cidade encontra-se situada à saída da baía de Pemba, vulgarmente considerada a terceira maior do mundo, na sua margem sul. Localiza-se, em linha reta, a 1 666 km (2 450 km através de rodovias) a nordeste da capital moçambicana, Maputo.

Província de Gaza

Chibuto

Chibuto é uma cidade da província de Gaza, em Moçambique, sede do distrito do mesmo nome. A cidade é um município com governo local eleito e tem uma população de 63.184 habitantes, de acordo com o censo de 2007.

O primeiro presidente do Conselho Municipal do Chibuto foi Francisco Barage Muchanga, eleito em 1998, sendo sucedido em 2003 por Francisco Chigongue e depois por Francisco Mandlate, eleito para o cargo em 2008. Os três presidentes representaram o Partido Frelimo.

Chókwè

Chókwè ou Chokwé é uma cidade moçambicana da província de Gaza e sede do distrito do mesmo nome. Em 2002, estimava-se que o município teria 50.000 habitantes, numa área de 50km².

Situada junto ao rio Limpopo, numa área de grande potencial agrícola, a povoação tomou o nome de Vila Trigo de Morais em 25 de Abril de 1964, em homenagem ao Eng. António Trigo de Morais, responsável pelo desenvolvimento do regadio do Limpopo. Em 17 de Agosto de 1971 foi elevada a cidade e em 13 de Março de 1976 passa a denominar-se Chókwè.

O Chókwè é, desde 1998, um município com governo local eleito. O primeiro presidente do Conselho Municipal do Chókwè foi Salomão Tsavane, eleito em 1998, sendo sucedido em 2003 por Jorge Macuácua, releito para o cargo em 2008. Os dois presidentes representaram o Partido Frelimo. A atual presidente do Conselho Municipal da cidade chama-se Lídia Frederico Cossa Camela, eleita nas eleições autárquicas de 2013, representando o partido Frelimo.

Macia

Macia é uma vila moçambicana, sede do distrito de Bilene (província de Gaza). Encontra-se situada na EN1, a principal estrada Norte/Sul do país, a cerca de 140 km a norte de Maputo, no local de início das rodovias para a Praia do Bilene e para o Chókwè. A povoação foi elevada a vila em 9 de Novembro de 1957.

Em 2 de Abril de 2008, o governo moçambicano anunciou a criação do município da Macia, na sequência da expansão do processo de autorização do país a 10 novas vilas, uma em cada província. Na sequência das eleições autárquicas de 2008, Reginaldo Mariquele, eleito pelo Partido Frelimo, foi empossado como primeiro Presidente do Conselho Municipal da Macia em 29 de Janeiro de 2009.

Manjacaze

Manjacaze, Mandlacaze, Mandlakazi ou Mandlha – inKaze é uma vila moçambicana (província de Gaza), sede do distrito do mesmo nome. Desde 1998 é um município com um governo local eleito. O município tem uma área de 78 km² e uma população estimada em 6 830 habitantes. Está dividido em seis bairros municipais: Bairro Alto, Cimento, Eduardo Mondlane, Josina Machel, Liberdade e Macave.

O primeiro presidente do Conselho Municipal de Manjacaze foi Casimiro João Mondlane, eleito em 1998, reeleito em 2003 e sucedido por Maria Helena Langa, eleita para o cargo em 2008. Os dois presidentes representaram o Partido Frelimo.

Praia do Bilene

Praia do Bilene ou simplesmente Bilene é um município e vila balnear moçambicana situada 145km a nordeste de Maputo, nas margens da Lagoa Uembje, a qual está separada do Oceano Índico por uma estreita faixa de dunas.

A principal atividade económica da vila é o turismo, para o qual dispõe de várias instalações turísticas, beneficiando também do facto de ser a praia mais próxima de Maputo acessível por estrada asfaltada.

Administrativamente, a Praia do Bilene é um posto administrativo do distrito de Bilene, província de Gaza, e desde Maio de 2013 também um município.

Xai-Xai

A cidade de Xai-Xai é a capital da província de Gaza em Moçambique. A povoação foi fundada em 1897 com o nome de “Chai-Chai”, sendo elevada a vila em 1911. Em 1922 passou a designar-se como “Vila Nova de Gaza” para logo em 1928 mudar o nome para “Vila de João Belo”, em homenagem a um antigo administrador. A vila foi elevada a cidade em 1961, para depois da independência nacional voltar ao nome original, desta vez com a grafia Xai-Xai.

Está situada no vale do rio Limpopo, sendo banhada por este rio alguns quilómetros a montante da sua foz. Dista 224 kms, a nordeste, de Maputo e é um destino turístico devido às suas praias. A praia do Xai-Xai, que se encontra ligada ao centro da cidade por 10km de estrada asfaltada, é a que possui mais infraestruturas, mas as de Xongoene, a norte e de Zongoene, a sul são igualmente procuradas.

A noroeste da cidade fica a Ponte de Xai-Xai construída em 1964 com projeto de Edgar Cardoso.

De acordo com o censo da população de 2007 tem uma população de 116.343 habitantes.

A cidade é, administrativamente, um município com um governo local eleito e dirigido por um Presidente do Conselho Municipal; e é também, desde Dezembro de 2013, um distrito, uma unidade local do governo central, dirigido por um administrador.

Província de Inhambane

Inhambane

Inhambane é a cidade capital da província moçambicana do mesmo nome.

A cidade de Inhambane está localizada na costa ocidental de uma península que limita a baía de Inhambane. Em frente, na margem oeste desta baía encontra-se a cidade da Maxixe. A costa oriental da península é uma extensa linha de praias no Oceano Índico, que são destino turístico preferencial de muitos moçambicanos e estrangeiros, encontrando-se nesta cidade a Faculdade de Hotelaria e Turismo da Universidade Eduardo Mondlane.

De acordo com o censo da população de 2007 tem uma população de 66 887 habitantes.

Massinga

Massinga é uma vila do sul de Moçambique (província de Inhambane), encontrando-se a cerca de 70km a norte da cidade de Maxixe, a capital económica da província. É a sede do distrito de mesmo nome.

Em 2 de Abril de 2008, o governo moçambicano anunciou a criação do município de Massinga, na sequência da expansão do processo de autarcização do país a 10 novas vilas, uma em cada província. Na sequência das eleições autárquicas de 2008, Clemente Boca, eleito pelo Partido Frelimo, foi empossado como primeiro Presidente do Conselho Municipal de Massinga em 29 de Janeiro de 2009.

Maxixe

A cidade da Maxixe é um município da província moçambicana de Inhambane. Além de ser um município, a cidade da Maxixe é também um distrito de Moçambique (sob o nome de Distrito de Cidade da Maxixe).A cidade é atravessada pela Estrada Nacional No. 1, que une o sul com o centro do país, tendo por isso grande potencial de desenvolvimento.

Até 1963 foi sede de um posto administrativo da circunscrição de Homoíne, tendo-se então tornado sede de circunscrição. A povoação foi elevada a cidade em 18 de Julho de 1972.

Quissico

Quissico é uma vila moçambicana, sede do distrito de Zavala, localizada a sul da província de Inhambane.

Vilankulo

Vilanculos ou Vilankulo é uma vila moçambicana, sede do distrito do mesmo nome, na província de Inhambane e encontra-se localizada na costa da baía de Vilanculos, a leste da qual se encontra o Arquipélago de Bazaruto.

A povoação foi criada pela portaria 1 060 de 23 de Julho de 1913, e foi posteriormente elevada a vila e sede de concelho pela portaria 17 773 de 18 de Abril de 1964.

Vilanculos foi elevada à categoria de município em 1998, dispondo desde então de um governo local eleito. De acordo com o censo de 2007 o município tem uma população de 38 432 habitantes e uma área de 78,8 km2.

O presidente do Conselho Municipal de Vilanculos é Abilio Machado, eleito nas Eleições Autárquicas de 2013. Ele substituiu Sulemane Amugy, eleito em 1998, e sucessivamente reeleito para o cargo em 2003 e 2008. Ambos autarcas foram eleitos em representação do Partido Frelimo.

Província de Manica

Catandica

Catandica é uma vila da província de Manica, em Moçambique. É a sede do distrito de Bárue e também desde 1998 um município com um governo local eleito.

De acordo com o censo de 1997, a vila de Catandica tinha 24 682 habitantes e antes da independência de Moçambique tinha o nome de Vila Gouveia.

Chimoio

Chimoi é a capital da província moçambicana de Manica. Tem o estatuto de cidade e administrativamente é um município com um governo local eleito.

De acordo com o censo de 2007 a cidade de Chimoio tem uma população de 238.976 habitantes, numa área de 174km².

Gondola

Gondola é uma vila da província de Manica, em Moçambique, sede do distrito do mesmo nome.

De acordo com o censo de 1997, a vila de Gondola tinha uma população de 26.379 habitantes.

A vila possui a terceira maior Piscina Olimpica de Moçambique pertencente aos CFM e um Clube Multi-Desportivo.

Manica

Manica é uma cidade da província de Manica, em Moçambique, situada a 30km da fronteira do Zimbabwe. É a sede do distrito do mesmo nome e também desde 1998 um município com um governo local eleito. A povoação foi elevada a cidade em 5 de Dezembro de 1972.

De acordo com o censo de 1997, a cidade de Manica tinha 28 568 habitantes.

Sussundenga

Sussundenga é uma povoação da província de Manica, em Moçambique, sede do distrito do mesmo nome.

Maputo (cidade)

Maputo (até 1976 Lourenço Marques) é a capital e a maior cidade de Moçambique. É também o principal centro financeiro, corporativo e mercantil do país. Localiza-se na margem ocidental da Baía de Maputo, no extremo sul do país, perto da fronteira com a África do Sul e, da fronteira com a Suazilândia e, por conseguinte, da tripla fronteira dos três países. Até 13 de março de 1976, a cidade era denominada "Lourenço Marques" em homenagem ao explorador português homónimo.

A cidade constitui administrativamente um município com um governo eleito e tem também, desde 1980, o estatuto de província. Não deve ser confundida com a província de Maputo, que ocupa a parte mais meridional do território moçambicano, excetuando a cidade de Maputo.

O município tem uma área de 346,77 quilómetros quadrados, e uma população de 1.094.315 (Censo de 2007) o que representa um aumento de 13,2% em dez anos. A sua área metropolitana, que inclui o município da Matola, tem uma população de 1.766.823 habitantes (Censo 2007).

Província de Maputo

Boane

Boane é uma vila moçambicana, sede do distrito do mesmo nome (província de Maputo). Encontra-se situada na margem esquerda do rio Umbeluzi.

O nome da vila e região terá a sua origem num habitante local de nome Mboene, que os portugueses alteraram para Boane.

No âmbito da expansão do processo de autarcização do país, o município de Boane foi criado em Maio de 2013.

Boane deve o seu desenvolvimento às suas instalações militares, estando aqui localizado um dos mais importantes quartéis do país.

Manhiça

Encontra-se localizada a cerca de 70km a norte da cidade de Maputo, na estrada nacional que liga com o norte do país e situada na margem direita do rio Incomati. O município tem uma superfície de cerca de 250km² e uma população de 57.512 em 2007.

Manhiça foi elevada à categoria de vila a 18 de Maio de 1957 e é um município desde 1998, com um governo local eleito. A primeira presidente do Conselho Municipal da Manhiça foi Laura Daniel Tamele, eleita em 1998, sendo sucedida em 2003 por Alberto Chicuamba, reeleito para o cargo em 2008. Os dois presidentes representaram o Partido Frelimo.

Matola

Matola é uma cidade e município moçambicano, capital da província de Maputo; e é também um distrito, uma unidade administrativa local do Estado central moçambicano criada em 2013 e que coincide geograficamente com o município. Tem limite a noroeste e a norte com o distrito de Moamba, a oeste e sudoeste com o distrito de Boane, a sul e a leste com a cidade de Maputo e a noroeste com o distrito de Marracuene. O município tem uma área de 373km². A sua população é, de acordo com o censo de 2007, de 672.508 habitantes representando um aumento de 58,3% em relação aos 424 662 habitantes enumerados no censo de 1997. Devido ao seu dinamismo económico e demográfico, a Matola foi elevada à categoria de cidade B em 2 de Outubro de 2007, estatuto que partilha com a Beira e Nampula

Note-se que Matola é também o nome de um pequeno rio que desagua na Baía de Maputo através de um estuário comum a outros dois (o Umbeluzi e o Tembe).

Namaacha

A Namaacha é uma vila do sul de Moçambique (província de Maputo), 75km a oeste da capital, Maputo. É sede do distrito do mesmo nome. O nome Namaacha deriva de Lomahacha, um antigo soberano da região. A povoação foi elevada à categoria de vila em 20 de Abril de 1964. A 2 de Abril de 2008, o governo moçambicano anunciou a criação do município da Namaacha, no âmbito da expansão do processo de autorização do país a 10 novas vilas, uma em cada província. Na sequência das eleições autárquicas de 2008, Jorge Tinga, eleito pelo Partido Frelimo, foi empossado como primeiro Presidente do Conselho Municipal da Namaacha, a 29 de Janeiro de 2009.

A vila situa-se num planalto da cordilheira dos Montes Libombos, junto às fronteiras da África do Sul e da Suazilândia, dispondo de um posto fronteiriço rodoviário com este último país.

De acordo com o Censo de 1997, a população era de 10.010 habitantes. As atividades económicas mais importantes da Namaacha são o comércio e o turismo. Para este último, existem vários restaurantes e hotéis, um dos quais com casino.

Província de Nampula

Angoche

Angoche é uma cidade da província de Nampula em Moçambique, sede do distrito com o mesmo nome.

A cidade foi designada por António Enes até 1976, em homenagem ao antigo Comissário Régio para Moçambique, António José Enes.

Administrativamente, é um município, com governo local eleito. De acordo com o censo de 1997, a cidade tem 85.703 habitantes.

Ilha de Moçambique

A Ilha de Moçambique é uma cidade insular situada na província de Nampula, na região norte de Moçambique, a qual deu o nome ao país do qual foi a primeira capital. Devido à sua rica história, manifestada por um interessantíssimo património arquitetónico, a Ilha foi considerada pela UNESCO, em 1991 Património Mundial da Humanidade.

Actualmente, a cidade é um município, tendo um governo local eleito. De acordo com o censo de 1997, o município tem 42 407 habitantes, e destes 14 889 vivem na Ilha.

O seu nome, que muitos nativos dizem ser Muipiti, parece ser derivado de Mussa Ben-Bique, ou Mussa Bin-Bique, ou ainda Mussa Al-Mbique (Moisés filho de Mbiki)) personagem sobre quem se sabe muito pouco, mas que deu o nome (na 2ª versão) a uma nova universidade, sediada em Nampula.

A Ilha tem cerca de 3km de comprimento e 300–400 m de largura e está orientada no sentido nordeste-sudoeste à entrada da Baía de Mossuril, a uma latitude aproximada de 15º02' S e longitude de 40º44' E. A costa oriental da Ilha estabelece com as ilhas irmãs de Goa e de Sena (também conhecida por “Ilha das Cobras”) a Baía de Moçambique. Estas ilhas, assim como a costa próxima, são de origem coralina.

Arquitetonicamente, a Ilha está dividida em duas partes: a "cidade de pedra" e a "cidade de macuti. A primeira tem cerca de 400 edifícios, incluindo os principais monumentos, e a segunda, na metade sul da ilha, tem cerca de 1200 casas de construção precária. No entanto, muitas casas de pedra são igualmente cobertas com macuti.

A Ilha de Moçambique está ligada ao continente por uma ponte com cerca de 3km de comprimento, construída nos anos 1960.

Malema

O distrito de Malema, com 6122km², é limitado a norte com os distritos de Nipepe e Maúa, ambos da província de Niassa, a noroeste com o distrito de Metarica, também da província de Niassa, a oeste com o distrito de Camba, ainda da província de Niassa, a sul com os distritos de Gurúè e Alto Molócue, da província da Zambézia, e a este com os distritos de Ribaué e Lalaua.

Monapo

Monapo é uma vila da província de Nampula, no norte de Moçambique, sede do distrito com o mesmo nome. A vila do Monapo é um dos 53 municípios do país, com um governo local eleito.

O município tem uma área de 223km².

Nacala Porto

Nacala ou Nacala Porto é uma cidade portuária na província de Nampula, em Moçambique. A cidade é um dos 53 municípios de Moçambique, com um governo local eleito. De acordo com o Censo de 2007, Nacala tem uma população de 206.449 habitantes.

Nampula

Nampula é a cidade capital da província do mesmo nome, em Moçambique e é conhecida como a “Capital do Norte”. Está localizada no interior da província e a sua população é, de acordo com o censo de 2007, de 471.717 habitantes. Tem ligação aérea a partir de Maputo, ou províncias restantes, em voos regulares.

Ribaué

Ribáuè é uma vila da província de Nampula em Moçambique, sede do distrito do mesmo nome.

A vila de Ribáuè tem, de acordo com o censo de 2007, uma população de 26 328 habitantes.

Província de Niassa

Cuamba

Cuamba é uma cidade da província moçambicana do Niassa, sendo a sede do distrito do mesmo nome.

Administrativamente, Cuamba é um município, com um governo local eleito, uma área de 131km² e uma população de 56 801 habitantes.

Lichinga

Lichinga é a uma cidade moçambicana, capital da província do Niassa. Está situada a cerca de 2800 km de Maputo.

Administrativamente, a cidade de Lichinga é um município, com um governo local eleito, uma área de 280km² e uma população de 142 253 habitantes em 2007; e é também um distrito, uma unidade administrativa local do Estado central moçambicano criada em 2013 e que coincide geograficamente com o município de Lichinga. O antigo distrito de Lichinga tomou o nome de Chimbonila na mesma altura.

O nome Lichinga deriva de N'tchinga, denominação original da zona em que atualmente se encontra localizada a cidade. Tendo originado na região de Metónia, a povoação foi para aqui transferida no início dos anos 30. Em 21 de Maio de 1932 a povoação recebeu o nome de “Vila Cabral”, como homenagem ao Governador Geral de Moçambique, José Ricardo Pereira Cabral. A vila é elevada a cidade em 23 de Setembro de 1962 e renomeada Lichinga com a independência nacional.

Mandimba

A vila de Mandimba é a sede do distrito homônimo, na província do Niassa, em Moçambique. Dista 144km de Lichinga, a capital provincial.

Marrupa

Marrupa é uma vila moçambicana, sede do distrito homónimo, na província de Niassa.

De acordo com o censo de 1997, a povoação, que é vila desde 3 de Maio de 1972, tem 6.469 habitantes.

Metangula

A vila de Metangula é a sede do distrito moçambicano do Lago, na província do Niassa. Administrativamente, Metangula é um município com um governo local eleito.

A vila tem, de acordo com o Censo de 2007, uma população de 13 235 habitantes.

Província de Sofala

Beira

Beira é uma cidade de Moçambique, capital da província de Sofala. A localidade tem o estatuto de cidade desde 20 de Agosto de 1907 e, do ponto de vista administrativo, é um município com um governo local eleito. Beira é a segunda maior cidade de Moçambique, logo após a capital do país, Maputo, contando com uma população de 431.583 habitantes de acordo com o Censo de 2007.

A cidade de Beira foi originalmente desenvolvida pela Companhia de Moçambique no século XIX, e depois diretamente pelo governo colonial Português entre 1942 e 1975, ano em que Moçambique obteve sua independência de Portugal. Atualmente a cidade se encontra modernizada, embora ainda mantenha algumas áreas degradadas e problemáticas, como é o caso do Grande Hotel Beira. Depois de Maputo, Beira é o segundo maior porto marítimo para o transporte internacional de cargas de e para Moçambique.

Dondo

Dondo é uma cidade da província de Sofala, em Moçambique. Desde 1998 é um município com governo local eleito e também a sede do distrito do mesmo nome. Já foi concelho no período colonial, tendo este sido criado em 1959. A então vila foi elevada a cidade em 24 de Julho de 1986.

De acordo com o censo de 1997, a cidade do Dondo tinha 71 644 habitantes e a população estimada do município em 2003 era de cerca de 61 000 habitantes, numa área de 382km².

Castigo Xavier Chutar é o atual presidente do Conselho Municipal.

Gorongosa

Gorongosa é uma vila da província de Sofala, em Moçambique, sendo a sede do distrito do mesmo nome. Antes da independência de Moçambique a vila tinha o nome de “Vila Paiva de Andrade”. Segundo o censo de 1997, a vila da Gorongosa tinha 11,968 habitantes.

Gorongosa é também o nome do primeiro e mais conhecido parque de Moçambique: o Parque Nacional da Gorongosa.

De acordo com uma fonte, o nome de Gorongosa foi atribuído pela população oriunda de Báruè, a norte da província de Manica que se instalou na serra da Gorongosa em busca de sobrevivência no século passado. Alguns deles tentaram subir ao cimo mas perderam a vida de forma misteriosa. Por isso o lugar passou a ser considerado perigoso e a designar-se “Kuguru Kuna N’gozi”, o mesmo que “lá no cimo há perigo” em língua local. Mais tarde o nome foi aportuguesado para Gorongosa.

Em 2 de Abril de 2008, o governo moçambicano anunciou a criação do município da Gorongosa, na sequência da expansão do processo de autarcização do país a 10 novas vilas, uma em cada província. Na sequência das eleições autárquicas de 2008, Moreze Cauzande, eleito pelo Partido Frelimo, foi empossado como primeiro Presidente do Conselho Municipal da Gorongosa em 29 de Janeiro de 2009.

Marromeu

Marromeu é uma vila municipal da província moçambicana de Sofala, localizada na margem sul do rio Zambeze e sede do distrito do mesmo nome. A vila de Marromeu é um município com governo local eleito. O município tem uma área de 144km² e uma população de cerca de 40 000 habitantes. Está dividido em Sete bairros municipais: 1 de Maio; 10 de Agosto; 7 de Abril. Joaquim Chissano; Kenneth Kaunda; Mateus Sansão Mutemba e Samora Machel.

A norte limita-se com a Província da Zambézia, a sul com a área de Migugune, a leste Posto Administrativo de Malinga-Panse e a oeste com o Posto Administrativo de Chupanga.

Nhamatanda

Nhamatanda é um distrito da província de Sofala, em Moçambique, com sede na Vila de Nhamatanda.

Tem limite, a norte com o distrito de Gorongosa, a leste com o distrito do Dondo, a sul com o distrito do Búzi, a noroeste com os distritos de Chibabava e a oeste com o distrito de Gondola da província de Manica.

De acordo com o Censo de 1997, o distrito tem 137.930 habitantes e uma área de 3.975, daqui resultando uma densidade populacional de 34,7h/km². A 1 de Janeiro de 2005 a população estava estimada em cerca de 172.390 habitantes, e uma densidade populacional de 43 habitantes/km².

Divisão Administrativa

O distrito está dividido em dois postos administrativos (Nhamatanda e Tica), compostos pelas seguintes localidades:

Posto Administrativo de Nhamatanda: Vila de Nhamatanda e Nhamatanda.

Posto Administrativo de Tica: Nhampoca Tica.

Província de Tete

Moatize

Moatize é uma vila da província de Tete em Moçambique, sede do distrito do mesmo nome. Moatize é um município com um governo local eleito.

A vila de Moatize tem, de acordo com o censo de 1997, uma população de 26 560 habitantes.

Nhamnayábuè

Não foi encontrado.

Tete

Tete é a maior cidade e capital da província moçambicana homónima, e administrativamente é um município com um governo local eleito. De acordo com o censo de 2007, o município tem 155.870 habitantes, numa área de 314 km².

Era um centro comercial suaíle quando foi ocupado por Portugal em 1530. Foi elevada à categoria de vila e sede de concelho em 1763 e a cidade em 21 de Março de 1959.

Encontra-se à beira do rio Zambeze, no local onde existem as duas primeiras pontes sobre aquele rio em território moçambicano: a Ponte Samora Machel, cujo tabuleiro se estende por um quilómetro, construída no período colonial e projetada pelo engenheiro Edgar Cardoso; e a segunda ponte, a Ponte Kassuende que fica situada cinco quilómetros a jusante, e que foi inaugurada em Novembro de 2014.

O nome Tete, na língua local Nyungwe "Mitete", significa caniço.

Ulongué

Ulongué é uma vila da província de Tete, em Moçambique. É a sede do distrito de Angónia e também desde 2008 um município com um governo local eleito.

A povoação foi elevada a vila em 28 de Julho de 1945 e antes da independência de Moçambique tinha o nome de Vila Coutinho.

Província de Zambézia

Alto Molócué

Alto Molócuè é um distrito da província da Zambézia, em Moçambique, com sede na vila de Alto Molócuè. Tem limite, a norte com os distritos de Ribaué e Malema, ambos da província de Nampula, a oeste com o distrito de Gurué, a sul e sudoeste com o distrito de Ile e a leste com o distrito de Gilé.

O distrito está dividido em dois postos administrativos (Alto Molócuè e Nauela), compostos pelas seguintes localidades:

Posto Administrativo de Alto Molócuè:

Vila de Alto Molócuè: Caiaia, Chapala, Ecole, Malua, Mutala, Nacuaca, Nimala, Nivava e Novanana.

Posto Administrativo de Nauela: Mohiua e Nauela.

Gurué

Gurué ou Gurúè é uma cidade de Moçambique, sede do distrito do mesmo nome.

Desde 1998 é um dos 43 municípios do país, com um governo local eleito. É também o centro da zona onde se encontram as maiores plantações de chá do país.

Gurué, que antes da independência chamava-se Vila Junqueiro, foi elevada à categoria de cidade em 24 de Fevereiro de 1971.

O município do Gurué tem uma área 107km² e, de acordo com o Censo de 1997, uma população de 99.325 habitantes.

Maganja da Costa

O distrito está dividido em quatro postos administrativos, Bajone, Maganja da Costa, Mocubela e Nante, compostos por um total de 14 localidades e a vila de Maganja:

Posto Administrativo de Bajone: Missal, Nacuda e Naico.

Posto Administrativo de Maganja da Costa: Bala, Cabuir, Cariua e Vila de Maganja da Costa.

Posto Administrativo de Mocubela: Maneia, Mocubela e Muzo.

Posto Administrativo de Nante/Baixo Licungo: Alto Mutola, Moneia, Muôloa, Nante e Nomiua.

Nalgumas referências, o posto administrativo de Nante é indicado como Baixo Licungo.

Milange

Milange é uma vila e um município do distrito de Milange, província da Zambézia, em Moçambique.

Para além de sede de distrito, Milange é também sede do posto administrativo de Milange.

Município

Em 1988, Milange foi uma das 10 vilas que se tornaram municípios, com um governo local eleito, fazendo parte então de um total de 33 municípios iniciais. Esta lista incluía ainda, da província, as cidades de Gurué, Mocuba e a capital Quelimane.

O município do Milange tinha, de acordo com o Censo de 1997, uma população de 17.123 e em 2007 uma população de 50.000 habitantes.

Posto administrativo

O posto administrativo de Milange, para além do município do Milange, inclui ainda as localidades de Chitambo, Corromana, Liciro, Tengua e Vulalo.

De acordo com o Censo de 2007, este patamar administrativo incluia uma população de 256,963 residentes.

Mocuba

Mocuba é uma cidade e um município da província da Zambézia, em Moçambique, situada nas margens do rio Licungo.

Para além de capital do distrito de Mocuba, esta urbe é também sede do posto administrativo da Cidade de Mocuba.

Foi vila até 12 de fevereiro de 1971, altura em que foi elevada a cidade.

Município

Em 1998, Mocuba foi uma das 23 cidades que se tornaram municípios, com um governo local eleito, fazendo parte então de um total de 33 municípios iniciais. Esta lista incluía ainda, da província, a vila de Milange, a cidade de Gurué e a capital Quelimane.

O município do Mocuba tinha, de acordo com o Censo de 1997, uma população de 57.584 habitantes.

Posto administrativo

O posto administrativo da Cidade de Mocuba, para além do município do Mocuba, inclui ainda a localidade de Munhiba.

De acordo com o Censo de 2007, este patamar administrativo incluia uma população de 168 736 residentes.

Quelimane

Quelimane é a capital e a maior cidade da província da Zambézia, em Moçambique. Está localizada no rio dos Bons Sinais, a cerca de 20 km do Oceano Índico; por essa razão, a cidade conta com um porto, que é uma das suas principais atividades económicas, centro de uma importante indústria pesqueira.

Era um importante centro comercial suaíle quando os portugueses ali chegaram em 1498, mais especificamente Vasco da Gama na sua primeira viagem à Índia, mas a presença portuguesa permanente só foi registada a partir de 1544. Foi elevada a vila e sede de concelho em 1763 e a cidade a 21 de Agosto de 1942.

A cidade de Quelimane é administrativamente um município com um governo local eleito e também um distrito, que administra as competências do governo central. Numa área de 117km², a cidade tinha 150 116 habitantes em 1997. A população tinha ascendido a 185.000 habitantes em 2003, e o censo de 2007 registou 193.343 habitantes.


VEGETAÇÃO

Nome comercial

Nome científico

Classificação

Diâmetro mínimo de corte

Densidade normal a 12%

(Kg/m3)

Pau-preto

Dalbergia melanoxylon

Preciosa


1330

Pau- rosa

Berchemia zeyheri

Preciosa


1023

Chacate preto

Guibourtia conjugata

Preciosa


1110

Sandalo

Spirostachys africana

Preciosa


1022

Jambirre

Millettia stuhlmannii

1a classe


825

Chanfuta

Afzelia quanzensis

1a classe


792

Umbila

Pterocarpus angolensis

1a classe


636

Mecrusse

Androstachys Johnsonii

1a classe


880

Umbaua

Khaya nyasica

1a classe


697

Pau-ferro

Swartzia madagascariensis

1a classe

30

1112

Monzo

Combretum imberbe

1a classe

40

1229

Mucarala

Burkea africana



885

Messassa encarnada

Julbernardia globiflora

2a classe


863

É também a densidade das espécies nativas o principal argumento para a exportação em toros uma vez que no país não existe a tecnologia e incentivo necessário para a serragem e transformação das espécies de maior densidade.

IDIOMAS

O português é a língua oficial e a mais falada do país, usada por pouco mais da metade da população (50,4%). Cerca de 39,7%, principalmente a população africana nativa, usam o português como segunda língua e 12,78% falam-no como primeira língua. A maioria dos moçambicanos que vivem nas áreas urbanas usam o português como principal idioma.

As línguas bantas de Moçambique, que são as mais faladas no país, variam muito em seus grupos e, em alguns casos, são bastante mal analisadas e documentadas. Além de ser uma língua franca no norte do país, o suaíli é falado em uma pequena área do litoral próxima à fronteira com a Tanzânia; mais ao sul, na Ilha de Moçambique, o mwani, considerado como um dialeto do suaíli, é falado. No interior da área de suaíli, o maconde é o idioma mais falado, separado da área onde ciyao é usado por uma pequena faixa de território de falantes da língua macua. O maconde e o ciyao pertencem a grupos linguísticos diferentes, sendo o ciyao muito próximo da língua mwera da área do planalto Rondo, na Tanzânia. Alguns falantes do nianja são encontrados na costa do lago Malawi, bem como do outro lado do lago na fronteira com o Malawi. Há falantes de emakhuwa, com uma pequena área de língua eKoti no litoral. Em uma área abrangendo o baixo Zambeze, falantes da língua sena, que pertence ao mesmo grupo da língua nianja, são encontrados, com áreas que falam a CiNyungwe rio acima. Uma grande área de língua chona se estende entre a fronteira do Zimbabwe e do mar. Anteriormente essa língua era considerada uma variante do ndau, mas agora usa a ortografia chona padrão surgiu no Zimbabwe. Há também grupos falantes da língua tsonga, enquanto o tswa ocorre no litoral e no interior. Esta área de linguagem se estende até a vizinha África do Sul. Ainda relacionados a estes idiomas, mas diferentes, estão os falantes do chope ao norte da foz do Limpopo e os falantes da língua ronga na região imediatamente ao redor da cidade de Maputo. As línguas deste grupo são, a julgar pelos vocabulários curtos, muito vagamente semelhante ao zulu, mas obviamente não são do mesmo grupo linguístico. Há pequenas comunidades falantes do Swazi e Zulu em áreas de Moçambique imediatamente ao lado da fronteira com a Suazilândia e com KwaZulu-Natal, na África do Sul.

Árabes, chineses e indianos falam principalmente português e, alguns, hindi. Indianos provenientes da Índia Portuguesa falam qualquer um dos crioulos portugueses da sua origem, além do português como segunda língua.

CULINÁRIA

Depois de quase 500 anos de colonização, os portugueses impactaram significativamente a cozinha moçambicana. Culturas como a mandioca (raiz amido de origem brasileira), castanha de caju (também de origem brasileira, embora Moçambique já tenha sido o maior produtor deste produto) e o pãozinho, que são pães franceses trazidos pelos portugueses. O uso de especiarias e temperos, como cebola, louro, alho, coentro, páprica, pimenta, pimentão vermelho e vinho foram introduzidos também pelos portugueses, assim como cana de açúcar, milho, milheto, arroz, sorgo (um tipo de grama) e batatas. Prego (rolo de carne), rissole, espetada (kebab), pudim e o popular Inteiro com piripiri (frango inteiro com molho da planta piri piri), são todos os pratos portugueses comumente consumidos pela população atual de Moçambique.

RELIGIÕES

O censo de 2007 revelou que os cristãos formam 56,1% da população e os muçulmanos compunham 17,9% da população de Moçambique, enquanto 7,3% das pessoas afirmaram praticar outras crenças, principalmente o animismo, e 18,7% não tinham crenças religiosas.

A Igreja Católica Romana estabeleceu doze dioceses no país (Beira, Chimoio, Gurué, Inhambane, Lichinga, Maputo, Nacala, Nampula, Pemba, Quelimane, Tete e Xai-Xai; arquidioceses são Beira, Maputo e Nampula). Estatísticas para o número de católicos variam entre 5,8% da população na diocese de Chimoio, para 32,50% na diocese de Quelimane.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Igreja Mórmon) estabeleceu uma presença crescente no país e começou a enviar missionários para Moçambique em 1999, e, em dezembro de 2011, tinha mais de 5 600 membros. Entre as principais igrejas protestantes no país estão a Congregação Cristã em Moçambique, a Igreja União Baptista de Moçambique, a Assembleia de Deus, os Adventistas do Sétimo Dia, a Igreja Anglicana da África Austral, a Igreja do Evangelho Completo de Deus, a Igreja Metodista Unida, a Igreja Presbiteriana de Moçambique, a Igreja de Cristo e a Assembleia Evangélica de Deus.

A Fé Bahá'í tem estado presente em Moçambique desde o início da década de 1950, mas não se identificava abertamente nesse período devido à forte influência da Igreja Católica no governo, que não a reconheceu oficialmente como uma religião mundial. Com a independência, em 1975, o país viu a entrada de novos pioneiros. No total, havia cerca de três mil bahá'ís declarados em Moçambique em 2010.

Os muçulmanos estão particularmente presentes no norte do país. Eles são organizados em várias irmandades (do ramo Qadiriya ou Shadhuliyyah). Duas organizações nacionais também existem, o Conselho Islâmico de Moçambique (reformistas) e do Congresso Islâmico de Moçambique (pró-sufismo). Há também importantes associações indo-paquistanesas, assim como algumas comunidades xiitas e ismaelitas.

POLÍTICA

Moçambique é uma república presidencialista, cujo governo é nomeado pelo Presidente da República.

O parlamento de 250 membros, denominado Assembleia da República, tem como uma de suas funções, verificar as ações do governo. As eleições são realizadas a cada cinco anos, tal como para o Presidente da República.

A FRELIMO foi o movimento que lutou pela libertação desde o início da década de 1960. Após a independência, passou a controlar exclusivamente o poder, aliada aos países do então "bloco socialista", e introduzindo um sistema político de partido único, semelhante ao praticado naqueles países. O regime provocou a hostilidade dos estados vizinhos segregacionistas existentes na altura, África do Sul e Rodésia, que apoiaram elementos brancos recolonizadores e guerrilhas internas. Esta situação viria a transformar-se numa guerra civil de 16 anos. O fim desse conflito armado foi marcado pela assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP), em Roma, Itália, em 1992. No entanto, em 2013, Moçambique presenciou o retorno do conflito armado entre a FRELIMO e RENAMO, afetando a população principalmente das regiões centro e norte do país. Apesar das inúmeras negociações, um novo acordo de paz ainda não foi concluído.

Samora Machel foi o primeiro presidente de Moçambique independente e ocupou este cargo até à sua morte em 1986. O seu sucessor, Joaquim Chissano, negociou o fim da guerra civil e introduziu um sistema multipartidário que integrou o principal movimento rebelde, a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO). Neste novo sistema, a Frelimo permaneceu no poder até os dias atuais, tendo ganho as eleições parlamentares realizadas em 1994, 1999, 2004 e 2009, mesmo com acusações de fraudes. O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), uma dissidência da RENAMO, constituiu-se em bancada parlamentar em Abril de 2010.

O MDM atualmente tem dezessete deputados na Assembleia da República, desde as últimas eleições gerais realizadas em 2014.

O regime prevalecendo em Moçambique desde inícios dos anos 1990 evidenciou sempre défices democráticos, que o sucessor de Joaquim Chissano, Armando Guebuza, tentou colmatar nos anos 2000.

TURISMO

Gente, ela mora na África!” Perdi as contas de quantas vezes ouvi a fase cada vez que retornava ao Brasil para ver a família. Sim, eu vivi em Moçambique, o país africano banhado pelo Índico que fala português como o Brasil e, também como o Brasil, tem muitas praias e florestas – além de savanas, safáris e uma riqueza cultural notável. Moçambique se estende por uma área do tamanho dos estados de Minas Gerais e Paraná juntos e é habitado por 23 milhões de pessoas. O afeto pelo Brasil é grande: lá são exibidas novelas da Globo, o futebol (ainda) é apreciado, e Roberto Carlos, Daniel, Roberta Miranda e Zeca Pagodinho são populares. Mas agora o nosso país marca presença também nos negócios, especialmente em setores como extração mineral e construção civil. Como em Angola, a descolonização nos anos 1970 foi sangrenta, seguida de uma guerra civil que matou 1 milhão de pessoas. A paz só foi assinada em 1992, inaugurando uma era de democracia e busca pelo desenvolvimento.

Pelas ruas é comum ouvir o português misturar-se ao changana, tsonga, tchope, bitonga, macua e às mais de 30 línguas maternas nacionais. Se essa fusão linguística é comum na África, a estabilidade social e política, a segurança e a tranquilidade são diferenciais moçambicanos. A capital, Maputo, tem, à maneira de Lisboa, sua própria “Baixa”. Ali, prédios com fachadas sofridas disputam a paisagem com monumentos e os novos edifícios corporativos. Para conhecer a região, prepare-se para uma boa caminhada, podendo começá-la pela belíssima estação de trem dos Caminhos de Ferro, do início do século 20 e que ainda guarda os arcos concebidos por Gustave Eiffel. Ainda na Baixa, vale conhecer a Mesquita Antiga, que ostenta uma bela fachada com arcos árabes, restaurada recentemente. Ela é bastante visitada em um país em que um quinto da população é muçulmano; vale também entrar na Casa do Elefante, tradicional loja de capulanas (lindas cangas utilizadas pelas moçambicanas), e na Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição. Aí, é continuar subindo a Rua Samora Machel até chegar à Praça da Independência, onde estão a Catedral e uma imponente estátua de 9 metros de altura do ex-presidente Samora, herói da independência. Dos museus, o mais interessante é o de História Natural, com sua coleção única de fetos de elefante do primeiro até o 22º mês de gestação. Termine o dia admirando o pôr do sol no Jardim dos Namorados, lugar preferido das fotos dos recém-casados, com vista privilegiada do Índico.

Moçambique tem 2 500 quilômetros de praias, mas é compreensível que você queira, recém-chegado a Maputo, colocar logo os pés no mar. Nesse caso, considere um passeio ao longo da Costa do Sol, fazendo uma pausa para comer um frango ou peixe na brasa feito pelas mamanas, como são chamadas as matriarcas que trabalham duro no país. O grelhado é servido com batata fita ou xima (massa feita de farinha de milho).

Maputo está no extremo sul do país, junto à África do Sul e à Suazilândia. A 500 quilômetros ao norte da capital, a Praia do Tofo, na província de Inhambane, é um lugar silencioso e de areia bem branquinha. Com sorte, um encontro emocionante aguarda você no fundo do mar: com uma espécie rara de tubarão-baleia. Inofensivo para a gente, o bicho pode chegar a 12 metros de comprimento, e isso só se alimentando de plâncton. No mar do Tofo ainda aparece a raia manta, espécie, aliás, descoberta em Moçambique. Para os que preferem não se arriscar embaixo d’água, podem-se observar golfinhos ou aproveitar as ondas. Para recuperar as energias, vá à Casa de Comer, restaurante charmoso e tradicional com culinária moçambicana e frutos do mar frescos.

Avançando cerca de 300 quilômetros ao norte, você chega a um dos destinos turísticos mais famosos do país, o Arquipélago de Bazaruto. Formado pelas ilhas de Bazaruto, Benguerra, Magaruque, Santa Carolina e Bangue, tem mar lindamente cristalino, atributo que já se percebe da janela do avião. Quando se toca o pé na areia, mais uma agradável surpresa: a temperatura amena faz com que um simples mergulho seja uma atividade relaxante. Todo o arquipélago recebeu grandes investimentos turísticos nos últimos dez anos, especialmente Bazaruto, que agora abriga dois grandes resorts. Da cidade pesqueira de Vilanculos partem os barcos para as ilhas. Vilanculos, como de resto boa parte do país, tem na culinária uma grande atração. Podem ser provados ali a matapa, feita com camarão e folhas de mandioca, guisados, peixes… Quase tudo com piri-piri, a pimenta local.

Pode parecer ordinário em se tratando de África, mas uma das experiências mais marcantes da minha estada no país foi um safári que fiz no Parque Nacional Kruger, uma das maiores reservas naturais do continente e com território que avança também por Moçambique. A apenas 115 quilômetros de Maputo, logo depois de atravessar para a África do Sul, está o portão Crocodile Brigde. Por lá você já consegue ver muito de perto impalas, macacos, zebras, búfalos, rinocerontes e girafas, todos livres. Foi ali que vi uma família de elefantes atravessar a estrada diante do meu carro. Um grande momento. Curiosamente, bem pertinho de Maputo, não consegui avistar nenhum elefante na Reserva do Elefante.

Primeira capital do país, considerada pela Unesco Patrimônio da Humanidade, a Ilha de Moçambique está tão distante de Maputo quanto Maceió de São Paulo. Seu conjunto arquitetônico tem construções dos tempos das Grandes Navegações, como a Capela de Nossa Senhora do Baluarte, único exemplar de prédio manuelino no país, e a Fortaleza de São Sebastião. Além disso, conta com a bela Praia de Chocas Mar, afastada da agitação da ilha. Uma das imagens emblemáticas de Moçambique vem dessa região: as mulheres com rosto coberto por uma máscara branca feita com uma raiz chamada mussiro. Tudo é artesanal: é necessário esfregar a raiz em uma pedra e adicionar água para fabricar a máscara. As moçambicanas acreditam que o preparo mantém a pele bonita e jovem.

Ainda mais ao norte, na direção da fronteira com a Tanzânia, Pemba é garantia de mais sol e de águas mornas. A Praia do Wimbie é um dos destinos mais conhecidos, com quilômetros águas límpidas. Para os amantes do kitesurfe, o ponto de encontro é na Praia Murrebue, a dez minutos da cidade. Em fente à Baía de Pemba se encontra o Arquipélago das Quirimbas, com 28 ilhas que se estendem ao longo de quase 400 quilômetros, hoje protegidas em um parque nacional marinho. O objetivo é preservar espécies como as tartarugas marinhas e os dugongos, mamíferos marinhos que lembram um peixe-boi e seguram a cria de uma maneira muito semelhante à humana.

Depois de desbravar praias, savanas e montanhas e conhecer cidades e vilarejos por todo o país, cheguei à conclusão de que o maior patrimônio de Moçambique é seu povo, respeitoso para com as diferenças e educado com os estrangeiros. Isso em uma nação que sofre com altas taxas de mortalidade infantil, analfabetismo e uma concentração de renda de padrão terceiro-mundista. Nada disso parece ser um problema insolúvel para o moçambicano e sua terra de grandes riquezas minerais e naturais.

ECONOMIA

A moeda oficial é o metical, que substituiu a moeda antiga a uma taxa de mil para um. O metical antigo foi retirado de circulação pelo Banco de Moçambique até o final de 2012. O dólar estadunidense, o rand sul-africano e, recentemente, o euro também são moedas amplamente aceitas e utilizadas em transações comerciais no país. O salário mínimo legal é de cerca de 60 dólares por mês. Moçambique é membro da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC - sigla em inglês). O protocolo de livre comércio da SADC visa tornar a região da África Austral mais competitiva, ao eliminar tarifas e outras barreiras comerciais. Em 2007, o Banco Mundial falou sobre o "ritmo de crescimento económico inflado" de Moçambique e um estudo conjunto do governo e de doadores internacionais no mesmo afirmou que "Moçambique é geralmente considerado como uma história de sucesso na ajuda humanitária". Também em 2007, o Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que "Moçambique é uma história de sucesso na África subsaariana." No entanto, apesar deste aparente sucesso, tanto o Banco Mundial quanto a UNICEF usaram a palavra "paradoxo" para descrever o aumento da desnutrição infantil crónica em face ao crescimento do PIB moçambicano. Entre 1994 e 2006, o crescimento médio do PIB foi de aproximadamente 8% ao ano, no entanto, o país continua sendo um dos mais pobres e subdesenvolvidos do mundo. Em uma pesquisa de 2006, três quartos dos moçambicanos afirmaram que nos últimos cinco anos a sua situação económica permaneceu a mesma ou tornou-se pior.

O reassentamento de refugiados da guerra civil e reformas económicas bem sucedidas levaram a uma alta taxa de crescimento: o país teve uma recuperação económica notável, atingindo uma taxa média anual de crescimento do PIB de 8% entre os anos de 1996 e 2006 e entre 6% e 7% no período entre 2006 e 2011.[66] As devastadoras inundações do início de 2000 desaceleraram o crescimento económico para 2,1%, mas uma recuperação completa foi alcançada em 2001, com um crescimento de 14,8%. Uma rápida expansão no futuro dependia de vários grandes projetos de investimento estrangeiro, o prosseguimento das reformas económicas e a revitalização dos sectores de turismo, agricultura e transportes. Em 2013, cerca de 80% dos habitantes do país estava empregada no sector agrícola, a maioria dos quais dedicados à agricultura de subsistência em pequena escala, que ainda sofre com uma infraestrutura, redes comerciais e níveis de investimento inadequados. Apesar disso, em 2012, mais de 90% das terras cultiváveis de Moçambique ainda não tinham sido exploradas. Em 2013, um artigo da BBC informou que, desde 2009, portugueses estão a voltar para Moçambique por causa do crescimento da economia local e pela má situação económica de Portugal, devido a crise da dívida pública da Zona Euro.

Mais de 1.200 empresas estatais (principalmente pequenas) foram privatizadas no país. Os preparativos para a privatização e/ou liberalização do sector estão em andamento para as restantes empresas estatais, como as dos sectores de telecomunicações, energia, portos e ferrovias. O governo frequentemente seleciona um investidor estrangeiro estratégico quando quer privatizar uma estatal. Além disso, os direitos aduaneiros foram reduzidos e a gestão aduaneira foi simplificada e reformada. O governo introduziu um imposto sobre valor agregado, em 1999, como parte de seus esforços para aumentar as receitas internas. Em 2012, grandes reservas de gás natural foram descobertas em Moçambique, receitas que podem mudar drasticamente a economia do país.

No entanto, a economia de Moçambique tem sido abalada por uma série de escândalos de corrupção política. Em julho de 2011, o governo propôs novas leis anticorrupção para criminalizar o peculato, o tráfico de influência e a corrupção, depois de inúmeros casos de desvio de dinheiro público. Esta legislação foi aprovada pelo Conselho de Ministros do país. Moçambique condenou dois ex- ministros por corrupção desde 2011. Moçambique foi classificado no 123º lugar entre 174 países no Índice de Percepção de Corrupção de 2012 feito pela Transparência Internacional. De acordo com um relatório de 2005 feito pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID - sigla em inglês), "a escala e o âmbito da corrupção em Moçambique constituem um motivo de alerta."

ETINIAS

Os ajauas (WaYao, ou Yao) são um dos principais grupos étnicos e linguísticos com base no extremo sul do lago Niassa, que desempenham um papel importante na história da África Oriental durante os anos de 1800. Falam a língua ajaua (ou Yao). Os ajauas são predominantemente um grupo de pessoas muçulmanas de cerca de dois milhões espalhados por três países, Moçambique, Malawi e Tanzânia. O povo ajaua tem uma forte identidade cultural, que transcende como fronteiras nacionais.

Os chopes são um povo do sul de Moçambique, principalmente dos distritos de Zavala e Inharrime, na província de Inhambane.

Este povo vive tradicionalmente da agricultura de subsistência, mas muitos abandonaram como suas terras naturais para se mudar para as cidades.

Os chopes têm sua própria língua, um idioma assinar na família de línguas bantu. Muitos falam igualmente o guitonga ou o português como língua secundária.

Os seus povos vizinhos do grupo étnico dos changanas que vivem no sudoeste, na província de Gaza, e que invadiram o território no século XIX. Historicamente, alguns chopes foram escravizados e outros tornaram-se trabalhadores migrantes na África do Sul.]

Os chopes são conhecidos internacionalmente pelo instrumento musical mbila e dança associada, uma manifestação cultural conhecida desde o tempo de Gungunhana, que foi visto pela Unesco Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade.

Os chopes identificam-se culturalmente, como povo, com o elefante.]

Os cundas são um grupo étnico da Zâmbia, Zimbábue e Moçambique. A sua população chega aproximadamente aos 194 mil elementos. Este povo fala a língua cunda, uma língua banta. A maioria dos cundas vive perto do rio Mwazam'tanda. A sua celebração anual mais importante no festival Malaila.

Landins, também conhecidos pelo nome de Vátuas, era o nome genérico dado a indígenas de Moçambique, a sul do rio Save. Tinham tradições guerreiras sendo seu último grande imperador, Gungunhana o Leão de Gaza, sido destronado pelos portugueses depois de grandes combates entre 1894 e 1895.

Uma língua falada pelos landins é designada por "Landim".

Os macondes são um grupo étnico bantu que vive no sudeste da Tanzânia e no nordeste de Moçambique, principalmente sem planalto de Mueda e Muidumbe, tendo uma pequena presença no Quénia.

A população maconde na Tanzânia foi estimada em 2001 em cerca de 1 140 000 habitantes e não censo de 1997 em Moçambique, de 233 258, dando um total de 1 373 258 maconhas.

Os macondes resistiram sempre a ser conquistados por outros seres humanos, por árabes e por traficantes de escravos. Não foram subjugados pelo poder colonial até os anos 20 do século XX.

São exímios escultores em pau-preto, sendo sua arte conhecida mundialmente.

Os macuões são um país de origem moçambicano e da região de Mtwara, na Tanzânia, cuja religião é um misto de monoteísmo e animismo, e cujas aldeias são dirigidas por sobas locais, com uma avaliação de um conselho. A sociedade é fortemente matriarcal.

Em Moçambique o povo macua lidera a maior parte da zona norte do país, e o norte da província da Zambézia. Emakuwa é uma língua oficial do povo Macua.

Os ndaus são um grupo étnico que habita o vale do rio Zambezi, do centro de Moçambique até o seu litoral, o leste do Zimbábue, ao sul de Mutare.

Os ancestrais dos ndaus eram guerreiros da Suazilândia que se misturaram com uma população local, constituída etnicamente por manhas, barragens, tewes, nas províncias moçambicanas de Manica e Sofala. A população local do Zimbábue, antes da chegada dos Gaza Nguni, descenderia primordialmente de Mbire, próxima à atual Hwedza.

Os ndaus falam um idioma que pertence à família linguística xona, o xindau.

Política

A Renamo, segundo principal partido político de Moçambique, consegue boa parte de seu apoio político dos nativos da província de Sofala (onde seu líder, Dhlakama, nasceu, assim como o arcebispo católico de Beira), em parte devido às suas condições sócio-econômicas Primeiros passos, e por sua falta de inclusão de programas de recursos financeiros e de desenvolvimento econômico promovidos por partido governante.

O primeiro presidente da ZANU no Zimbábue antes da independência foi Ndabaningi Sithole, que nasceu na região próxima ao monte Selinda. Depois de Robert Mugabe assumir o poder, Sithole formou seu próprio partido, ZANU-Ndonga, que ganhou cada vez mais apoio da comunidade ndau. Devido à relação tumultuosa entre Mugabe e Sithole, uma população ndau do Zimbábue nunca apoiou totalmente o governo daquele.

Xonas (em inglês, Shona) são um grupo de pessoas de línguas bantus que habitam o Zimbábue, um norte do rio Lundi, e no sul de Moçambique. Outros não identificados por suas peças de ferro, cerâmica e música, dentre os quais podem ser destacados os manicas, os ndaus, os zezurus, os carangas e os tonga-corecore, num total de cerca de novidades de pessoas, que falam uma série de dialetos relacionados como forma normalizada é também conhecida como xona.

Um pequeno grupo de imigrantes falando xona dos anos 1800 também vivem na Zâmbia, no vale do rio Zambeze, na área de Chieftainess Chiawa. O povo xona era tradicionalmente agrícola cultivando abóboras, amendoim, batata-doce, feijão e milho.

INDÚSTRIA

De uma forma geral, a indústria Moçambicana é muito subdesenvolvida;

É uma indústria fundamentalmente manufactureira e dedica-se às actividades de extracção e transformação de alguns recursos minerais e energéticos;

É uma indústria ainda de poucos investimentos, de pouca investigação, de tecnologia simples e rudimentar;

Os principais tipos de indústrias localizam-se nas grandes cidades e centros urbanos.

Os principais tipos de indústria são a extractiva e a transformadora.

Os factores da localização da indústria

Fatores naturais

Existência de fontes de energia (petróleo, gás natural, carvão, electricidade e outras fontes alternativas)

Existência de matéria-prima

Abundância de água

Fatores socio-económicos

Disponibilidade financeira (capital)

Existência de mão-de-obra qualificada e em quantidade

Existência de mercado de consumidores

Existência de transportes e vias de comunicação

Conhecimentos científicos

NB: Actualmente a indústria localiza-se perto dos centros de investigação ou universidades.

Indústria é uma actividade económica que se dedica na transformação de matéria-prima em produtos elaborados ou semi-elaborados por meios mecânicos ou por um certo trabalho.

Indústria Extractiva–dedica-se a exploração de recursos minerais (naturais) e produtos energéticos. Por exemplo: a mineração e exploração de madeira.

Indústrias extractivas e a sua localização geográfica:

Areias pesadas – Gaza e Nampula

Asbestos– Manica, Zambézia e Tete

Bauxite– Manica, Tete, Zambézia e Niassa

Bentonite– Maputo

Carvão– Tete, Manica e Niassa

Cobre– Tete e Manica

Columbite, berilo, pedras preciosas e caulino – Niassa, Manica, Tete, Zambézia e Nampula

Feldspato– Zambézia, Manica, Tete e Nampula

Gás natural – Inhambane (Pande e Temane) e Sofala (Búzi)

Grafite– Cabo Delgado e Tete

Granito e saibro – todas as províncias

Mármore– Cabo Delgado

Mica– Sofala, Zambézia, Manica, Tete e Nampula

Petróleo– Bacia de Rovuma e Zambeze

Sal– no litoral

Tântalo– Zambézia, Tete, Manica e Sofala

Indústria transformadora-é uma actividade que utilizando a matéria-prima bruta ou produtos semi-elaborados procede a sua transformação e fabricação de produtos elaborados. Por exemplo: o fabrico de automóveis, de vestuário, de calçado, etc.

A indústria transformadora divide-se em:

Indústria ligeira (indústria de bens de uso e consumo)

Indústria pesada (base e equipamento)

2.1- Indústria transformadora ligeira (de bens de uso e consumo)

Transforma a matéria-prima bruta ou semi-elaborada em produtos acabados para o uso direto da população. Por exemplo: a indústria alimentar, de bebidas, mobiliária, calçado etc.

A distribuição da indústria ligeira em Moçambique

Indústria alimentar e de bebidas – em todas as províncias, excepto.

Indústria de açúcar – Maputo e Sofala

Indústria de calçado e outros artigos de vestuário – Maputo, Sofala, Manica e Zambézia.

Indústria de descaroçamento de algodão e desfibramento de sisal – Sofala, Cabo Delgado, Niassa e Inhambane.

Indústria tabaqueira – Maputo, Sofala e Tete.

A paisagem indústria de Moçambique localiza-se em: Maputo-cidade, Matola, Beira e Nampula.

2.2–Indústria transformadora pesada ou de base e equipamento

É aquela que trata grandes quantidades de produtos brutos para transformação em produtos semi-elaborados de mais alto valor por unidade de peso, esses produtos não são de utilização final nem directa da população em geral.

No entanto, são utilizados por indústria e serviços. Por exemplo: a indústria siderúrgica, de produção de cimento, do metalúrgica, de produção de cimento, do material ferroviário, de máquinas agrícolas, etc.

PECUÁRIA

Cabeças de Búfalos e Vacas.

COLONIZAÇÃO

Primeiros povos

Entre o primeiro e o quinto séculos d.C., ondas migratórias de povos de línguas bantas vieram de regiões do oeste e do norte de África através do vale do rio Zambeze e depois, gradualmente, seguiram para o planalto e áreas costeiras do país. Esses povos estabeleceram comunidades ou sociedades agrícolas baseadas na criação de gado. Trouxeram com eles a tecnologia para extração e produção de utensílios de ferro, um metal que eles usaram para fazer armas para conquistar povos vizinhos. As cidades moçambicanas durante a Idade Média (século V ao XVI) não eram muito robustas e pouco restou delas, como o porto de Sofala.

O comércio costeiro de Moçambique primeiramente foi dominado por árabes e persas, que tinham estabelecido assentamentos até o sul da Ilha de Moçambique. Assentamentos comerciais suaílis, árabes e persas existiram ao longo da costa do país durante vários séculos. Vários portos comerciais suaílis pontilhavam a costa do país antes da chegada dos árabes, que comercializavam com Madagascar e com o Extremo Oriente.

Domínio português

Desde cerca de 1500, os postos e fortalezas comerciais portuguesas acabaram com a hegemonia comercial e militar árabe na região, tornando-se portas regulares da nova rota marítima europeia para o oriente.

A viagem de Vasco da Gama em torno do Cabo da Boa Esperança em 1498 marcou a entrada portuguesa no comércio, política e cultura da região. Os portugueses conquistaram o controle da Ilha de Moçambique e da cidade portuária de Sofala no início do século XVI e, por volta da década de 1530, pequenos grupos de comerciantes e garimpeiros portugueses que procuravam ouro penetraram nas regiões do interior do país, onde montaram as guarnições e feitorias de Sena e Tete, no rio Zambeze, e tentaram obter o controle exclusivo sobre o comércio de ouro. Os portugueses tentaram legitimar e consolidar a sua posição comercial através da criação dos Prazos da Coroa (um tipo de sesmaria), que eram ligados à administração de Portugal. Apesar dos prazos terem sido originalmente desenvolvidos para serem controlados por portugueses, por conta da miscigenação com os habitantes locais eles acabaram por se tornar centros luso-africanos defendidos por grandes exércitos de escravos africanos conhecidos como cundas. Historicamente, houve escravatura em Moçambique. Seres humanos eram comprados e vendidos por chefes tribais locais e por comerciantes árabes, portugueses e franceses. Muitos dos escravos moçambicanos eram fornecidos por chefes tribais que invadiam tribos guerreiras vizinhas e vendiam seus cativos para os prazeiros.

Embora a influência portuguesa tenha se expandido de forma gradual, o seu poder era limitado e exercido por colonos individuais a quem era concedida uma extensa autonomia. Os portugueses foram capazes de arrancar grande parte do comércio litorâneo dos árabes entre os anos de 1500 e 1700, mas, com a tomada do Forte Jesus de Mombaça (no atual Quénia) pelos árabes em 1698, o pêndulo começou a oscilar na outra direção. Como resultado, o investimento português diminuiu enquanto Lisboa dedicou-se ao comércio mais lucrativo com a Índia e o Extremo Oriente e ao processo de colonização do Brasil. Durante essas guerras, tribos árabes do atual Omã recuperaram grande parte do comércio do Oceano Índico, forçando os portugueses a recuar para o sul. Muitos prazos haviam diminuído em meados do século XIX, mas vários deles sobreviveram. Durante o século XIX outras potências europeias, particularmente os britânicos (Companhia Britânica da África do Sul) e os franceses (Madagáscar), tornaram-se cada vez mais envolvidas no comércio e na política da região em torno dos territórios da África Oriental Portuguesa.

No início do século XX, os portugueses mudaram a administração de grande parte de Moçambique para grandes empresas privadas—como a Companhia de Moçambique, a Companhia da Zambézia e a Companhia do Niassa—controladas e financiadas principalmente por britânicos, que estabeleceram linhas ferroviárias para os países vizinhos. Embora a escravidão tenha sido abolida legalmente em Moçambique, no final do século XIX as companhias promulgaram uma política de trabalho barato—muitas vezes forçado—para africanos em minas e plantações em colónias britânicas próximas e na África do Sul. A Companhia da Zambézia, a empresa mais rentável, assumiu uma série de participações em prazeiros menores e estabeleceu postos militares para proteger as suas propriedades. As companhias construíram estradas e portos para levar os seus produtos ao mercado, incluindo uma ferrovia que liga até hoje o Zimbabwe ao porto moçambicano de Beira.

Devido ao desempenho insatisfatório e a uma mudança, sob o regime corporativista do Estado Novo de António de Oliveira Salazar, no sentido de um maior controle de Portugal sobre a economia do Império Português, as concessões para as companhias não foram renovadas quando terminaram. Foi o que aconteceu em 1942 com a Companhia de Moçambique, que, contudo, continuou a operar nos sectores agrícola e comercial como uma corporação, e o que já tinha acontecido em 1929 com o término da concessão da Companhia do Niassa. Em 1951, as colónias ultramarinas portuguesas em África foram rebatizadas para províncias ultramarinas de Portugal.

DATA DE INDEPENDÊNCIA

25 de junho de 1975

EDUCAÇÃO

Desde a independência do domínio português em 1975, a construção e a formação de professores escolares não acompanhou o aumento da população. Especialmente após a Guerra Civil de Moçambique (1977-1992), com matrículas no pós-guerra atingindo máximos históricos devido à estabilidade e o crescimento da população jovem, a qualidade da educação ainda é precária. Todos os moçambicanos são obrigados por lei a frequentar a escola de nível primário, no entanto, um grande número de crianças moçambicanas não vão à escola primária, porque têm de trabalhar para subsistência de suas famílias.

Em 2007, um milhão de crianças ainda não iam à escola, a maioria delas de famílias rurais pobres, e quase a metade de todos os professores em Moçambique ainda estavam desqualificados. A escolarização de meninas aumentou de três milhões em 2002 para 4,1 milhões em 2006, enquanto a taxa de conclusão aumentou de 31 mil para 90 mil.

FRONTEIRAS

A fronteira entre a África do Sul e Moçambique é composta por dois trechos separados, num total de 491km de extensão a leste da África do Sul, separando o país do território de Moçambique. Os trechos são separados pela Suazilândia, que se situa entre os dois países

O trecho norte, que é cerca de 6 vezes maior que o trecho sul, se inicia ao norte, na tríplice fronteira África do Sul-Moçambique-Zimbábue. Desse ponto vai para o sul até a tríplice fronteira dos dois países com a Suazilândia. Separa como províncias sul-africanas de Limpopo (N) e Mpumalanga (s) da província de Gaza de Moçambique.

De outra fronteira tríplice das duas nações com Suazilândia, ao sul do país, sai um trecho fronteiriço curto até o litoral do Oceano Índico. Esse trecho que segue quase paralelo e um pouco ao norte do paralelo 27 S, separa como províncias de KwaZulu-Natal (África do Sul) e Maputo (Moçambique).

A fronteira entre Malawi e Moçambique é uma linha que limita os territórios do Malawi e de Moçambique. Começa na tríplice fronteira de ambos os países com Zâmbia, não Planalto de Angónia e segue uma linha muito irregular para sul e sudeste, passa junto a Dedza e mais perto de Vila Nova da Fronteira. Aí faz uma inflexão para norte, passa junto a Milange e depois na margem oriental do Lago Chilwa e do Lago Chinta, seguindo até a margem oriental do lago Niassa, onde termina. Neste lago, mais para norte, existem ilhas do Malawi (como ilhas Likoma) que estão mais próximas da costa moçambicana do que do resto do Malawi.

A fronteira entre Moçambique e Suazilândia separa o sudoeste do sudoeste de Moçambique se estendendo no sentido norte-sul por 105km entre duas fronteiras tríplices Suazilândia-Moçambi-África do Sul. Uma fronteira do enclave de Suazilândia com uma África do Sul foi a 1881, não é um requisito para a reivindicação do domínio britânico sobre o Transvaal até a independência da Suazilândia em 1968.

A fronteira entre Moçambique e Tanzânia é uma linha que limita os territórios de Moçambique e da Tanzânia, na África Oriental

Esta linha segue praticamente na sua totalidade ou percurso do rio. Rovuma, afluente para o oceano Índico do lago Niassa. Uma linha limítrofe começa na margem oriental do lago Niassa e termina no oceano índico, junto à povoação moçambicana de Namiranga.

A fronteira entre Moçambique e Zâmbia é uma linha de 419km de extensão, sentido oeste-leste, separa o leste do sul de Zâmbia, Província Oriental da Província de Tete-Moçambique. Se estende entre tríplice fronteira Zâmbia-Moçambique no oeste, por onde passa Rio Zambeze, e fronteira tripla dos dois países com Malaui, próxima a Chipata (Zâmbia).

Za à ¢ â, de Portugal em 1975. Esses eventos marcaram a oficialização dessa fronteira.

A fronteira entre Moçambique e o Zimbábue é uma linha de 1231km de extensão, que vai do norte do Zimbábue para o leste do país, daí indo para o sul. Separa esse país do território de Moçambique. Nas near da fronteira de Monte Binga em Moçambique, nas proximidades de Chimoio, capital da província de Manica. Do lado do Zimbábue, junto à fronteira do Monte Nyangani. No norte, há uma fronteira tríplice Zimbábue-Moçambique-Zâmbia, por onde passa o Rio Zambeze. No sul, a Tríplice fronteira é dos dois países com a África do Sul. Uma parte da linha limítrofe segue o paralelo 16 S.

A fronteira separa como províncias (do norte para o sul):

Zimbábue: Mashonaland Central, Mashonaland Este, Manicaland, Masvingo.

Moçambique: Tete, Sofala, Manica, Gaza.

A fronteira de Moçambique com as antigas colônias britânicas do sul da África, tais como África do Sul, Malaui, Tanzânia e Zâmbia, vem sendo definido desde o início da dominação portuguesa em 1498, até que Moçambique se tornasse uma Província de Ultramar de Portugal em 1951.

TRAJES TÍPICOS

A Moda Em Moçambique Ontem

Devido à sua localização geográfica Moçambique, muito cedo tornou-se alvo de “olhares comerciais” . Comerciantes Indianos , Europeus … deslocavam-se as grandes povoações para comercializarem os seus produtos trazidos de terras distantes,em troca do que havia em abundância na nossa pátria.

Missangas, tecidos … eram trocados por produtos locais. De certa forma isso foi determinante na modificação e solidificação dos costumes do nosso povo, novas tendências da moda, sobretudo na região norte do pais, lugar onde o povo sofreu grande influência da cultura indiana! Até hoje, o nosso povo do norte mantêm um estilo de vida característico do povo Muçulmano. O xaile é bastante idolatrado, cofiós, túnicas … são todos fruto de influência mIndiana, que tatuaram-se com o andar do tempo, e passaram a fazer parte da nossa cultura! Quanto ao centro e sul do pais, houve também modificações, a moda seguiu novas tendências!

Surgiram as calças “boca de sino”, feitas de pano (hoje em dia txuna baby), as balalaicas, ”max e mid” (vestidos curtos e compridos, com bolinhas, que eram usados com tamancos) , “não me engoma” (vestidos feitos de tecido amarrotado), ”Ntoveque” ( tecido leve, com que as esposas dos madjon-djones/mineiros, faziam vestidos de nome Plissado) e outras tantas  peças que desfilavam entre as ruas. Nesses pontos do país, houve mais influência europeia. As capulanas eram usadas para fazer vestidos, blusas, calças, lenços… imitando modelos europeus. Havia também bolsas de palha ( Xcupas), brincos, fios e mascotes feitos de missangas e conchas da praia. Inventaram-se os chinelos e sandálias que eram feitas de pneu (Mabor) e napa.

Mas alguns estilos/modelos, foram desaparecendo com tempo, o povo foi ganhando novos gostos, e, ”esquecendo” o que durante duas décadas os embelezou.

A Moda em Moçambique Hoje

Como eu havia dito no início do texto, somos um barco à vela. Facilmente nos deixamos influenciar, por isso fica difícil falar sobre a moda em Moçambique. Notem só que na maioria das vezes, as tele-novelas brasileiras, vídeos clips Americanos… determinam o que se veste pelas ruas da Pérola! Duvidam? Se não vejamos:

Lembram-se da Tele-novela “O CLONE”? Com certeza que sim, foi um sucesso em Moçambique! Jovens deixaram-se levar na“ dança da Jade”… Começamos a ver (em abundância), xailes, bijuterias … e todo o tipo de vestuário existente na novela! A capulana passou a ser mais estranha, que os tecidos do “TIO ALLEN”. Mas, felizmente, a “CLONE-MANIA” veio, e se foi (tomara que não volte)! E tantos outros casos que não me vêm à memória.

O que quero dizer é que, os Moçambicanos são bastante influenciados pelo Brasil e EUA na sua forma de vestir. Tudo aquilo que estiver no auge da moda Ocidental… é imediatamente copiado pelos Moçambicanos. São importadas quantidades extravagantes de peças de roupa, calçado… que são logo esgotados pelos Moçambicanos. Enfim, efeitos da globalização! Nas cidades Moçambicanas, é mais comum ver homens e mulheres vestidos com trajes ocidentais, que cruzar-se com os mesmos, vestidos com peças feitas de capulana! Raramente vão para lugares requintados com a capulana vestida. A capulana é usada dentro de casa, nos lobolos, casamentos e cerimónias fúnebres. Há dias atrás conversava com uma amiga residente na cidade de Maputo, que dizia-me o seguinte:

Saí de casa de capulana amarrada, uma blusa simples e lenço de capulana na cabeça, e as pessoas olhavam-me com espanto, como se eu fosse um extra terrestre”.

Pois é, é a nossa realidade! E infelizmente trajes tradicionais passaram a ser estranhos no nosso meio, dá-se mais valor às txuna baby, que a nossa capulana, pastas e chapéus de palha entre outras peças tradicionais. Certamente que há ocasiões que exigem que nos apresentemos de um certo modo, mas creio que não deveríamos nos espantar quando cruzamos com uma/um bela/o jovem vestida/o com trajes tradicionais. Mas não digo que seja tudo farinha do mesmo saco, está havendo uma modernização da nossa moda! Tenho visto belas peças produzidas através da Capulana, bijuterias, chinelos, bolsas, carteiras … peças produzidas em Moçambique, e por estilistas Moçambicanos. Isso vai ajudar na preservação e valorização da nossa cultura.

Sobre a capulana

A capulana é um símbolo Moçambicano. Possui nomes diversos, que são atribuídos de acordo com o quotidiano do povo, e pelo próprio povo! Embora algumas vezes sejam usadas para fazer publicidade, o que faz com que ganhem “alcunhas”. Pois é normal vermos capulanas com imagens estampadas nelas, como o mapa de Moçambique, o rosto da Josina Machel, Estádio do Zimpeto, Papa João Paulo II, A.E.Guebuza… e Mc Roger! Porem, todas elas têm nomes tradicionais e estilos diferentes, as imagens lá inseridas são apenas para publicitar um determinado evento, ou figura pública.

Ntehe-Nome tradicional da capulana que é usada para proteger o bebé nas costas. Arrisco-me a dizer que 100% dos Moçambicanos já sentiu a doçura de ser nenecado/belecado, acompanhado pelas carícias de uma Ntehe! Moda em Moçambique

Mocume–conjunto de capulanas unidas por uma renda no meio. São usadas como lençóis, e no  caso de mulheres com corpos volumosos. É indispensável na lista do lobolo, significa a união do casal.

Deixo aqui abaixo, alguns nomes tradicionais das nossas capulanas:

Xifukuana, Chivite cha va loi, Ximunyunyana, Xa ropoiana, Xi pehuza, Mafalala, Xi kala Vito, Xi bedjana, Xi Tlango, U zivize, Xi Lassuana, Xi Gutsa xa Utome, Xi bedjana … e muitos outros nomes!

Este é o meu nobre olhar sobre a moda em Moçambique, espero que os nossos estilistas, Marunganas (alfaiates) continuem modernizando os trajes feitos através da capulana, para que haja mais Moçambicanização da nossa indumentária Já estamos demasiadamente corrompidos, mas ainda vamos a tempo de resgatar certos valores que vêm se perdendo gradualmente.

MINERAÇÃO

Carvão e Diamante.

ESPORTES

O jogador português Eusébio (nascido em Moçambique antes da independência) foi avançado da seleção Portuguesa no Campeonato do Mundo de 1966, levando Portugal às semifinais. A atleta Maria de Lurdes Mutola ganhou duas medalhas olímpicas nos 800 metros, uma medalha de bronze nas Olimpíadas de 1996, em Atlanta e uma medalha de ouro, nas Olimpíadas de 2000, na Austrália. Os desportos mais populares de Moçambique são basquetebol, futebol e atletismo. A jogadora de basquetebol Clarisse Machanguana jogou na WNBA. A seleção moçambicana de futebol disputou quatro vezes a copa das nações africanas, mas nunca disputou uma taça do mundo.

Atletismo é um conjunto de esportes constituído por três modalidades: corrida, lançamentos e saltos. De modo geral, o atletismo é praticado em estádios, com exceção de algumas corridas de longa distância, praticadas em vias públicas ou no campo, como a maratona.

O romano Juvenal sintetizou na expressão “mens sana in corpore sano” a própria filosofia do esporte.

O basquetebol ou bola ao cesto é um jogo desportivo coletivo inventado em 1891 pelo professor de Educação Física canadense James Naismit, na Associação Cristã de Rapazes de Springfield, Massachusetts, Estados Unidos.É disputado por duas equipes de 10 jogadores (5 em campo e 5 suplentes) que têm como objetivo passar a bola por dentro de um cesto e evitar que a bola entre no seu cesto colocado nas extremidades da quadra, seja num ginásio ou ao ar livre.

Os aros que formam os cestos são colocados a uma altura de 3 metros e 5 centímetros. Os jogadores podem caminhar no campo desde que driblem (batam a bola contra o chão) a cada passo dado. Também é possível executar um passe, ou seja, passar a bola em direção a um companheiro de equipe.

O basquetebol é um desporto olímpico desde os Jogos Olímpicos de Verão de 1936 em Berlim.

O nome vem do inglês basketball, que significa literalmente "bola no cesto". É um dos esportes mais populares do mundo.

Em Dezembro de 1891, o professor de educação física canadense James Naismit, do Springfield College (então denominada Associação Cristã de Rapazes), em Massachusetts, Estados Unidos, recebeu uma tarefa de seu diretor: criar um desporto que os alunos pudessem praticar em um local fechado, pois o inverno costumava ser muito rigoroso, o que impedia a prática do Baseball e do Futebol Americano.

James Naismith logo descartou um jogo que utilizasse os pés ou com muito contato físico, pois poderiam se tornar muito violentos devido às características de um ginásio, local fechado e com piso de madeira.

Logo escreveu as treze regras básicas do jogo e pendurou um cesto de pêssegos a uma altura que julgou adequada: 10pés, equivalente a 3,05metros, altura que se mantém até hoje; já a quadra possuía, aproximadamente, metade do tamanho da atual.

Em contrastes com as redes de basquete moderno, em cesta de pêssegos manteve a sua parte inferior, e as bolas tinham que ser retiradas manualmente após cada "cesto" ou ponto marcado, o que provou ser ineficaz. Dessa forma, um buraco foi perfurado no fundo da cesta, permitindo que as bolas fossem retiradas a cada vez com uma longa vara. Os cestos de pêssegos foram utilizados até 1906, quando foram finalmente substituídos por aros de metal com tabela.

Uma outra alteração foi feita logo cedo, de forma que a bola apenas passasse pela cesta, abrindo caminho para o jogo que conhecemos hoje. Uma bola de futebol foi usada para acertar as cestas. Sempre que uma pessoa arremessava uma bola na cesta, a sua equipe ganharia um ponto. A equipe com o maior número de pontos ganhava o jogo. As cestas foram originalmente pregadas ao balcão do mezanino da quadra de jogo, mas isto se provou impraticável quando os espectadores no balcão começaram a interferir nos arremessos. A tabela foi introduzida para evitar essa interferência, que teve o efeito adicional de permitir rebotes. Esse desporto chama-se "basquetebol".

O futebol, também referido como futebol de campo, futebol de onze e, controversamente, futebol associado (em inglês: association football, football, soccer), é um desporto de equipe jogado entre dois times de 11 jogadores cada um e um árbitro que se ocupa da correta aplicação das normas. É considerado o desporto mais popular do mundo, pois cerca de 270 milhões de pessoas participam das suas várias competições. É jogado num campo retangular gramado, com uma baliza em cada lado do campo. O objetivo do jogo é deslocar uma bola através do campo para colocá-la dentro da baliza adversária, ação que se denomina golo ou gol. A equipe que marca mais gols ao término da partida é a vencedora.

O jogo moderno foi criado na Inglaterra com a formação da The Football Association, cujas regras de 1863 são a base do desporto na atualidade. O órgão regente do futebol é a Federação Internacional de Futebol (em francês: Fédération Internationale de Football Association), mais conhecida pela sigla FIFA. A principal competição internacional de futebol é a Copa do Mundo FIFA, realizada a cada quatro anos. Este evento é o mais famoso e com maior quantidade de espectadores do mundo, o dobro da audiência dos Jogos Olímpicos.

LEMA

O país não tem Lema.

FORÇAS ARMADAS

A aeronáutica é a atividade e o estudo da locomoção aérea no interior da atmosfera terrestre, bem como dos meios utilizados para esse fim (aeronaves). A locomoção aérea fora da atmosfera terrestre (acima dos 200.000m de altitude) passa a estar incluída no âmbito da astronáutica.

O exército é a componente terrestre das forças armadas da maioria dos países, em contraste com as suas componentes naval (marinha) e aérea (força aérea). Contudo, o termo "exército" ou "exércitos" são usados em alguns países para designarem a totalidade das forças armadas. Nalguns destes casos, a componente terrestre pode ser designada "exército de Terra", a aérea "exército do Ar" e a naval "exército do Mar".

O termo "exército" também pode ser usado para se referir a uma fração de um exército nacional, referindo-se a uma grande unidade militar, que agrupa normalmente vários corpos de exército.

No passado, o exército também era designado pelo termo "armada", vindo do latim "armata" (dotado de armas). Etimologicamente, vêm do termo "armata" as designações correspondentes a "exército" em algumas línguas, como a inglesa (army) ou a francesa (armée). Noutras línguas, termos com origem em armata são usados para designar o exército apenas como fração, usando-se outro termo para designar a totalidade das forças terrestre de um país. É o caso da língua italiana (armata por oposição a exército) e língua alemã (Armee por oposição a Heer). Hoje em dia, na língua portuguesa, o termo "armada", praticamente, só é utilizado no sentido de força naval.

A marinha é o conjunto das organizações e dos meios (pessoal, equipamentos, infraestruturas e outros recursos) dedicados às atividades marítimas, sobre tempo de guerra ou paz.

A marinha subdivide-se em:

Marinha de guerra ou Armada (caso de Guerra Naval): organização militar responsável e encarregue da defesa e policiamento naval de um país, quer em ambiente marítimo quer nos ambientes fluvial, lacustre e aéreo - marítimo ou aéreo - naval;

Observação: Quando "Armada" (em tempo de Guerra): também é responsável, se torna responsável em caso de guerra naval pela Marinha Mercante também, estabelecendo chefias - navais. Em alguns países, esse estado de guerra, faz - se necessário o denominado de "estandarte de guerra", muda a bandeira em alguns países a nível da Armada e, em alguns casos do próprio país quando "Guerra Total Nacional"

Marinha mercante: conjunto das organizações - navais encarregue e dos meios civis em tempo de paz; e dedicados às atividades marítimas - navais, de características fluviais e lacustres. Além de incluir as atividades portuárias e auxiliares comuns aos seus vários ramos navais, a marinha mercante subdivide-se em:

Marinha de comércio ou Transporte (em tempo de guerra): que reúne os meios dedicados ao transporte de mercadorias (equipamentos, em tempo de guerra) e de pessoas (soldados, em tempo de guerra);

Marinha de pesca: que reúne os meios dedicados à pesca;

Marinha de recreio (espionagem, em tempo de guerra): que reúne os meios dedicados ao desporto e outras atividades de recreativas.



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