GEOGRAFIA PURA

PAÍS

Djibout ou Djibuti

SIGNIFICADO DO NOME

Nome dado inicialmente ao ponto mais interno do golfo de Tadjoura. Possivelmente deriva da palavra da língua afar gabouti, um tipo de capacho feito de fibras de palma. Também é possível, embora improvável, que Djibuti signifique “Terra de Tehuti” ou “Terra de Toth”, o deus egípcio da Lua.

CONTINENTE

África

BANDEIRA

SINIFICADO DA BANDEIRA

A bandeira nacional do Djibout contém duas listas horizontais de azul (no topo) e verde, com um triângulo isósceles branco com base na tralha que contém uma estrela vermelha de cinco pontas no centro. Há quem veja as cores usadas como símbolos da terra (verde), do céu e do mar (azul) e da paz (branco), e com a estrela vermelha a simbolizar a unidade. Foi hasteada pela primeira vez no dia da independência do país, a 27 de Junho de 1977.

MAPA

BRASÃO

O brasão de armas do Djibouti (ou Djibuti) foi introduzido após a independência, em 27 de Junho de 1977. É delimitado nas laterais com ramos de louro. Dentro desse perímetro, existe uma lança vertical, em frente da qual está um escudo. Abaixo do escudo, duas mãos em punho, distanciadas da lança, erguem uma grande faca. Estas duas mãos simbolizam os dois principais grupos étnicos do país: o grupo étnico afar e o grupo étnico Issa. Sobre o escudo está patente uma estrela vermelha de cinco pontas.

HINO

Hinjinne u sara kaca

Calankaan harraad iyo

Haydaar u mudateen.

Hir cagaarku qariyayiyo

Habkay samadu tahayoo

Xiddig dhi igleh hoorshoo

Caddaan lagu hadheeyaay.

Maxaa haybad kugu yaal!

U perda Hinjinne kaca

Calankaan rraad o mesmo

Haydaar u mudateen.

Hir cagaarku qariyayiyo

Habkay samadu tahayoo

Estado Xiddig hoorshoo igleh

Caddaan lagu não

dheeyaay.

Maxaa não ybad pulgões yaal!


SIGNIFICADO DO HINO

Djibouti é o hino nacional do Djibouti. Foi adotado após a sua independência da França em 1977. A letra foi escrita por Aden Elmi e a melodia composta por Abdi Robleh. O hino é uma homenagem à bandeira nacional.

CAPITAL

Djibout

MOEDA

Franco de Djibout

ARQUIPÉLAGOS

Maxaa haybad kugu yall.

CLIMA

O clima do Djibuti é tórrido, com temperaturas máximas diurnas que oscilam entre 29° C em janeiro e 43° C em julho. De novembro a abril há uma estação relativamente fresca, com temperaturas médias diurnas entre 22° C e 30° C. As chuvas, procedentes do oceano Índico, ocorrem desde o término do verão até o final de março, mas as precipitações só atingem 125mm por ano no litoral e pouco mais de vinte milímetros no interior do país.

CONDADOS

O país não possui Condados.

DUCADOS

O país não possui Ducados.

ILHAS

O país não possui Ilhas

PRINCIPADOS

O país não possui Principados.

FAUNA

Ptychadena anchietae é uma espécie de anfíbio da família Ranidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: África do Sul, Angola, Botswana, Djibouti, Eritrea, Etiópia, Malawi, Moçambique, Namíbia, Quénia, República Democrática do Congo, República do Congo, Somália, Suazilândia, Sudão, Tanzânia, Uganda, Zâmbia e Zimbabwe, e possivelmente Burundi e Ruanda.

Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, regiões subtropicais ou tropicais húmidas de alta altitude, savanas áridas, savanas húmidas, matagal árido tropical ou subtropical, matagal húmido tropical ou subtropical, campos de gramíneas subtropicais ou tropicais secos de baixa altitude, rios, rios intermitentes, lagos de água doce, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, desertos quentes, terras aráveis, jardins rurais, áreas urbanas e lagoas.

O babuíno-sagrado (Papio hamadryas) é uma espécie de babuíno nativa do norte da África e do sudeste da Arábia, estendendo-se para a Ásia.

Chlorocebus aethiops é um Macaco do Velho Mundo com logos tufos brancos de pelo nas laterais da face. Alguns autores o consideram que todos do gênero Chlorocebus é uma espécie somente, Cercopithecus aethiops. A espécie é restrita à Djibouti Eritreia, Etiópia e Sudão. O limite sul de sua distribuição faz contato com Chlorocebus pygerythrus e com Chlorocebus djamdjamensis. A hibridização ocorre entre essas três espécies.

Hippocampus fuscus é uma espécie de peixe da família Syngnathidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Arábia Saudita, Djibouti, Índia, Sri Lanka, possivelmente Madagáscar, possivelmente Maurícia, possivelmente Réunion e possivelmente na África do Sul.

Os seus habitats naturais são: pradarias aquáticas subtidais.

FLORA

Allium spathaceum, a cebola etíope, é uma espécie de planta nativa da Djibouti, Eritréia, Etiópia, Somália e Sudão. Das 900 espécies conhecidas de cebola no mundo, esta é uma de apenas algumas que são endêmicas para a área.

Allium spathaceum é um perennial bulbo-formação até 40 cm de altura, com um cheiro semelhante ao da cebola ou alho-poró. Tem folhas muito estreitas e lineares com cabelos ao longo das bordas. A umbel contém apenas algumas flores, com pedicelos compridos. Os Tepals são brancos com midveins avermelhados.

Capparis decídua é comumente conhecido como karira, é uma planta útil em seu habitat marginal. Seus frutos picantes são usados para preparar caril, legumes e picles finos e podem atrair insectivores úteis; A planta também é usada em medicina popular e herbalism. Pode ser usado em jardinagem paisagística, florestação e reflorestamento em áreas semidesertas e desérticas; Ele fornece assistência contra a erosão do solo.

Jasminum grandiflorum, também conhecido como jasmim espanhol, jasmim real, jasmim catalão, entre outros[ chameli em urdu ] é uma espécie de jasmim nativa do sul da Ásia, da península arábica (Arábia Saudita e Omã), do nordeste da África (Djibouti, Eritreia, Etiópia, Somália e Sudão), os Grandes Lagos Africanos (Quénia, Ruanda e Uganda) e as regiões de Sichuan e Yunnan da China. A espécie é amplamente cultivada e é supostamente naturalizada na República de Guiné, nas Ilhas Maldivas, nas Ilhas Maurícias, na Reunião, em Java, nas Ilhas Cook, em Chiapas, na América Central e em grande parte das Índias Ocidentais.

Livistona carinensis é uma espécie de floração da família Arecaceae. É uma das palmas de fã. Suas folhas são distinguidas por um pecíolo armado que termina em um ventilador arredondado, costapalmate de folhetos numerosos. Livistona carinensis é encontrada em Djibouti, Somália e Yemen, e é ameaçada pela perda do habitat.

Mirror myrrha mirra africana, mirra africana, mirra comum, mirra comum, ou mirra de goma necessária é uma árvore da família Burseraceae. É uma das árvores primárias usadas na produção da mirra, uma resina feita da seiva secada da árvore. A árvore é nativa da península árabe (Iêmen e Omã) e para a África (Djibouti, Etiópia, Somália, Nordeste do Quénia).

Pentas lanceolata, vulgarmente conhecido como Starcluster egípcio, é uma espécie de planta florida na família de madders, Rubiaceae que é nativa de grande parte da África, assim como o Iêmen. É sabido para seu uso largo como uma planta do jardim onde acompanha frequentemente jardins da borboleta.

RELEVO

A maior parte do território é desertificada.

HIDROGRAFIA

O Bab-el-Mandeb ou Babelmândebe (alternativamente Bab el Mandab, Bab al Mandab ou Bab al Mandeb, "Portão das Lágrimas" em árabeباب المندب) é o estreito que separa os continentes da Ásia (Iêmen na península Arábica) e África (Djibouti, ao norte da Somália no Chifre da África), ligando o mar Vermelho ao oceano Índico via golfo de Áden. Em alguns mapas em inglês usa-se o termo Mandab Strait.

O seu nome deriva dos perigos que rondam a sua navegação, ou, de acordo com uma lenda árabe, da quantidade de pessoas afogadas pelo sismo que teria separado a Ásia da África. Ele possui uma grande importância estratégica e comercial, sendo uma das rotas marítimas mais navegadas do mundo.

Possui cerca de 30km de largura entre Ras Menheli na costa árabe, até Ras Siyan no lado africano. A ilha de Perim divide o estreito em dois canais, dos quais o oriental, conhecido como Bab Iskender (Estreito de Alexandre), tem 3km de largura e 30m de profundidade, enquanto o ocidental, ou Dact-el-Mayun, tem cerca de 25km e uma profundidade de 320m. Próximo à costa africana, há um grupo de pequenas ilhas conhecidas como "Sete Irmãos". Há uma correnteza interna no canal oriental, mas uma forte correnteza na superfície do canal ocidental.

Os estreitos de Bab-el-Mandeb são, provavelmente, testemunhas das primeiras emigrações que tiveram lugar na África, há entre 85 000 e 75 000 anos. Neste tempo, os oceanos possuíam um nível muito mais baixo e os estritos eram menos largos ou mais secos, o que teria permitido séries de migrações na costa sul asiática.

De acordo com a tradição da Igreja Ortodoxa Etíope Tewahedo, o estreito de Bab-El-Mendeb foi testemunha das primeiras migrações dos falantes semitas Ge'ez para a África, ocorridas por volta da mesma época da do patriarca hebreu Jacó.

O golfo de Áden, golfo de Adem ou golfo de Adém (em árabe: خليج عدن Ḫalīǧ ʻAdan, Somali: Gacanka Cadmeed) é um golfo situado no Mar de Omã, no norte do oceano Índico, entre a Somália, no Chifre da África, e o Iémen, na costa sul da Península Arábica. O seu nome provém da cidade de Áden, na extremidade sul da península. O golfo conecta-se, ao norte, com o Mar Vermelho, através do estreito de Bab-el-Mandeb, com mais de 30km de largura, e tem o mesmo nome da cidade portuária de Áden, no Iêmen.

Historicamente, o golfo de Áden era conhecido como "golfo de Berbera", em alusão à antiga cidade portuária somali, situada na margem sul do golfo, na atual Somalilândia. Todavia o desenvolvimento da cidade de Áden, durante a era colonial, fez com que o nome de "golfo de Áden" prevalecesse sobre a antiga denominação.

O golfo de Tadjoura ou de Tadjourah, Tadjurah ou Tadjura (em árabe: ليج تدجورا) é um golfo do oceano Índico situado na extremidade ocidental do golfo de Aden, no Corno de África. É quase totalmente rodeado pela República de Djibouti à exceção da extremidade sudeste, onde se situa o limite da costa setentrional da Somália. Prolongado pelo Ghoubbet-el-Kharab, é formado pela abertura do Vale do Rift. As cidades de Djibouti, Tadjourah, Obock e Loyada ficam nas margens do golfo de Tadjoura. A única cidade somali na fronteira e na margem do golfo é Lawyacado.

Na entrada do golfo está o grupo das pequenas ilhas Mouches. Ao fundo do golfo, apenas separados por uma estreita língua de terra, ficam os lagos Ghoubet e Assal (54km²). Geologicamente, o golfo chegava antigamente ao lago Assal, que agora se situa 180metros abaixo do nível do mar.

Muito perto da margem norte fica o Parque Nacional Day Forest, de apenas 15km², declarado em 1939 para proteger uma área de bosque numa região semidesértica que tem como principais espécies o junípero-africano Juniperus procera, a oliveira Olea africana, o Buxus hildebrantii e o arbusto-da-cânfora Tarchonanthus camphoratus.

O lago Abbe ou Aba é um lago salgado localizado na fronteira Djibuti-Etiópia.

Geografia

O lago Abbe está situado na depressão de Afar, e recebe as águas do rio Awash, mas por ser endorreico, não tem nenhum emissário e o seu nível mantém-se pela evaporação das suas águas salgadas.

Está ligado a outros cinco lagos: o lago Afambo, o lago Bario, o lago Gargori, o lago Gummare e o lago Laitali. De origem tectónica e situado numa fossa tectónica enquadrada por dois pilares tectónicos, o lago Abbe é relativamente pouco profundo, com uma profundidade média de 8,6 m. O seu volume de água é de 3 milhões de m³.

Nas suas margens reúnem-se colónias de flamingos-rosados.

O lago Assal é um importante lago de cratera formado na cratera de um vulcão extinto situado na região de Tadjourah, fronteiro à região de Dikhil, no Djibuti, na África, e representa o ponto de menor altitude da África, a cerca de 155 metros abaixo do nível do mar. Tem uma área aproximada de 54km².

É considerado o lago mais salgado do mundo e, devido a esta característica, é um local frequentado pelos beduínos e caravanas etíopes que usam o sal como moeda de troca.

Tem um profundidade média de 7,4 metros e máxima superior a 20 metros e suporta 400.000.000m³ de água. É rodeado por várias salinas, exploradas pelos transeuntes e outros que ocuparam a região circundante ao lago e que transformaram o sal na maior fonte de riqueza local, exportando-o para países como a Etiópia.

Também é procurado por vários turistas que aproveitam a água salobra como tratamentos de pele e de doenças dos ossos, como a osteoporose que afeta grande parte da população dos países desenvolvidos.

SUBDIVISÕES

Regiões

Municípios

Região de Ali Sabieh

Ali Sabieh, Holhol, Dasbiyo, Ali Adde, Goubetto, Assamo, Anaba, Guelile, Guisti, Dânan e Doudoub Bolole.

Região de Arta

Arta, Chabelley, Damerjog, Koussour, Loyada e Nós somos.

Região de Dikhil

Bondara, Como ela, Dagguirou, Dikhil, Galafi, Gorabous, Kouta Bouyya, Mouloud, Sankal, Tew'o e Yoboki.

Região de Obock

Alaili Dadda`, Egahlou, Khôr 'Angar e Obock.

Região de Tadjourah

Adailou, Airolaf, Ambabbo, Assa Gaila, Balho, Bankouale, Bouyya, Debne, Dorra, Guirrari, Madgoul, Malaho, Randa, Sagallo e Tadjourah.


VEGETAÇÃO

Vegetação de arbustos espinhosos e alguns pastos, nas montanhas á areas florestais e no litoral crescem tamareiras e tamarineiras.

IDIOMAS

Árabe e francês (oficiais), somali, afar.

CULINÁRIA

Para representar o Djibuti em nossa volta ao mundo culinária, escolhemos um dos pratos mais tradicionais do país africano: o Skoudehkaris, uma refeição preparada com cordeiro, junto a arroz, e muitas especiarias diferenciadas. O uso de grãos acompanhados de carne na culinária djibutiana é bastante recorrente, assim como diferentes tipos de tempero – fato que possui uma explicação geográfica e histórica. A localização estratégica do Djibuti fez com que o país servisse como ponto de parada para muitos navios, que por séculos saíram em busca de trocas de especiarias no Oriente. Como resultado, houve uma inevitável fusão entre a cozinha local e de outras regiões do mundo, levando consigo influências principalmente árabes, indianas e também britânicas. Esse sincretismo culinário fica bastante evidente no Skoudehkaris, prato que leva muitos temperos culminando numa deliciosa carne de cordeiro de sabor bastante destacado.

Existe outra curiosidade interessante sobre os hábitos culinários do Djibuti. É comum que, após as refeições, pessoas perfumem seus lares com olíbano, uma espécie de incenso muito comum na região da península arábica. É obtido através de árvores africanas e asiáticas, sua resina queima por cerca de dez minutos e sua fragrância pode permanecer na casa por horas – mas infelizmente não acendemos nenhum olíbano após nossa refeição djibutiana!

RELIGIÕES

O islamismo foi declarado religião oficial do estado, mas as outras religiões gozam de uma liberdade considerável. São elas: bahá'ís 0,09%; católicos 1,4%; hindus 0,02%, muçulmana 94%; ortodoxos etíopes 3,17%; protestantes 0,1%; e sem religião/outras 1,32%.

POLÍTICA

O Djibuti é governado pela atual constituição promulgada em 1992. O sistema de governo adotado no país é a república presidencialista. O chefe de estado é o atual presidente, Ismaïl Omar Guelleh. O atual primeiro-ministro, Dileita Mohamed Dileita é o chefe de governo.

O poder executivo é exercido pelo presidente e pelo primeiro-ministro, ambos eleitos por voto indireto para um mandato de cinco anos. O gabinete nomeado pelo presidente é composto de 16 ministérios, na qual os ministros auxiliam o presidente e o primeiro-ministro na administração do país.

O poder legislativo é unicameral, exercido pela Assembleia Nacional, composta de 65 membros, eleitos por voto popular direto para um mandato de cinco anos. O poder judiciário é exercido pelas seguintes instâncias: Suprema Corte e Corte Constitucional.

Os partidos políticos são organizados em duas diferentes coalizões: a primeira, União pela Maioria Presidencial (UMP) que compreende União Popular pelo Progresso (RPP) e a Frente pela Restauração da Unidade e da Democracia (Frud); a segunda, União pela Alternância Democrática (UAD), da qual integram a Aliança Republicana pela Democracia (ARD) e o Partido da Renovação Democrática (PRD).

TURISMO

VACINAS: Um certificado de vacinação contra a febre-amarela é exigido à entrada. Diarreia e disenteria são frequentes riscos para quem visita o Djibouti. Recomenda-se evitar nadar e remar em água doce, bem como andar descalço, inclusive em praias, uma vez que a Bilharziose – esquistossomose – é recorrente. Deverão ser tomadas as devidas precauções/vacinas para as seguintes doenças: hepatite B; meningite meningocócica; raiva e malária.

VISTO: Exige-se um passaporte com a validade mínima de 6 meses à data de entrada no Djibouti.

Os cidadãos da União Europeia necessitam de visto de entrada. À chegada ao aeroporto poderá ser obtido um visto de curta duração, pelo período de um mês.

Djibouti é um pequeno país do nordeste de África, limitado a norte pela Eritreia, a leste pelo estreito de Bab el Mandeb, pelo Golfo de Áden e pela Somália e a sul e oeste pela Etiópia. A capital é Djibuti.

O golfo, o mar Vermelho e o canal de Suez são acidentes geográficos que servem de acesso ao oceano Índico e ao mar Mediterrâneo. A contribuição dada pela localização de Djibouti foi a transformação da capital do mesmo nome, em um porto principal. De modo potencial, a importância dessa localização é estratégica. Apesar da livre passagem dos navios pela litoral de Djibuti, para uma nação poderosa tomar posse da área, a possibilidade seria o controlo da navegação de navios entre o oceano Índico e o mar Mediterrâneo.

A visitar…

O clima do Djibouti é tórrido, com temperaturas máximas diurnas que oscilam entre 29° C em Janeiro e 43° C em Julho. De Novembro a Abril há uma estação relativamente fresca, com temperaturas médias diurnas entre 22° C e 30° C. As chuvas, procedentes do oceano Índico, ocorrem desde o término do verão até o final de Março, mas as precipitações só atingem 125mm por ano no litoral e pouco mais de 20ml no interior do país.

Paisagens com lagos, montanhas e vulcões

O Djibuti consiste quase na totalidade num deserto baixo, com algumas áreas abaixo do nível do mar. A norte fica uma área montanhosa onde o ponto mais alto, Mussa Ali, tem 2062m.

Na zona montanhosa correm três riachos de leito arenoso, o Sadai, o Adaleyi e o Iboli. Um rio subterrâneo, o Ambouli, constitui importante fonte de fornecimento de água.

ECONOMIA

A agricultura gera cinco por cento do produto interno bruto. Ao terminar a década de 1970, empreendeu-se um programa de perfuração de poços e de construção de sistemas de irrigação. Constitui atividade básica a criação de bovinos, ovinos, caprinos e camelinos. No litoral há modesta atividade pesqueira. A região do lago Assal dispõe de recursos geotérmicos.

A principal atividade econômica do Djibuti é a reexportação de produtos de países africanos sem acesso para o mar. O porto da cidade de Djibuti foi muito prejudicado pelo fechamento do canal de Suez e pela interrupção do comércio ferroviário com a Etiópia, mas começou a se recuperar na década de 1980. Os produtos que transitam pelo Djibuti são café, cereais, legumes, peles e sal. O país importa a maior parte dos bens de consumo e de produção: máquinas, veículos, alimentos, produtos têxteis e derivados de petróleo, procedentes da

Etiópia, França, Japão e vários países europeus.

A partir de 2013, o terminal de contêineres no Porto do Djibouti lida com o tamanho do comércio da nação. Mais ou menos 70% da atividade de porto de mar consiste em importações para e exportações da Etiópia vizinha, que depende do porto como sua saída marítima principal. O porto também serve como um centro internacional de reabastecimento e transshipment. Em 2012, o governo do Djibouti em colaboração com o Mundo de DP começou a construção do Terminal de contêineres de Doraleh, um terceiro porto de mar importante com intenção de aumentar e desenvolver a capacidade de trânsito nacional. Um projeto de $396 milhões, tem a capacidade para acomodar 1.5 milhões de unidades de contêineres de vinte pês anualmente.

ETINIAS

A área de Djibouti foi ocupada por vários grupos étnicos e influenciado principalmente por duas culturas: o etíope e árabe. Atualmente os Afars ou "danaquiles" no norte de dois terços do território e o viés Somali de issa no terceiro coexistem conflictively sul neste pequeno estado. Estes grupos étnicos tinha contatos comerciais regulares com os árabes desde os tempos antigos e adotou o Islã como sua religião.

INDÚSTRIA

Construção Civil e Processamento de Alimentos.

PECUÁRIA

Bovinos, Camelos, Caprinos e Ovinos.

COLONIZAÇÃO

Primeiros habitantes, colonização e independência

O Djibuti foi habitado por povos vindos da Arábia no século III antes de Cristo, aproximadamente. Eles se estabeleceram ao norte e deles se originaram os afares. Vindos da Somália, os issas expulsaram esses primeiros habitantes e se estabeleceram na região litorânea. Na nossa era, mais precisamente em 852, chegaram novos agrupamentos árabes, que dominavam o comércio da região até o advento dos portugueses, no século XVI. Mas, os portugueses também perderam o interesse pela região, abandonando-a aos árabes quando seus interesses passaram a se concentrar no Oriente.

Em 1888, foi estabelecida pela França a colônia denominada Costa Francesa dos Somalis, cuja capital foi Djibuti desde 1892. Na época teve início a construção da ferrovia como elo de ligação entre Djibuti e a Etiópia. A entrada ao interior se tornou possível devido às estradas construídas de 1924 até 1934. Na época da Segunda Guerra Mundial, mais precisamente em 1940, foi estabelecido no Djibuti um governo neutro, fazendo parte do regime francês de Vichy. Posteriormente, o porto de Assab, na Eritreia, ganhou mais importância do que o de Djibuti.

No ano de 1946, a região foi convertida em território francês de ultramar. No ano de 1958, a decisão dos moradores da Costa dos Somalis era a permanência na Comunidade Francesa, com a maioria absoluta dos votos válidos a favor feita pelos afars e pelos europeus. Mas, o eleitorado issa era contrário à essa decisão. Em 1967, nova eleição aprovou que o Djibuti se vinculasse com a França, mas em 1977 um último plebiscito proclamou a independência do Djibuti.

Últimas décadas do século XX

No início da década de 1980 agravaram-se as tensões entre as duas grandes comunidades étnicas do país, enquanto a chegada de refugiados das zonas de guerra próximas contribuía para piorar a situação socioeconômica já instável. Em 1987 realizaram-se pela segunda vez eleições presidenciais e legislativas, nas quais saiu vitorioso o único partido concorrente, a União Popular pelo Progresso (RPP). Em 1994, a Frud se dividiu. Uma facção negociou com o governo, enquanto outro setor mantém a guerra civil. Em 1996, a maior parte da Frud virou partido político e, em 1997, concorreu às eleições parlamentares em aliança com a governista União Popular pelo Progresso (RPP). A aliança obteve as 65 cadeiras do parlamento.

Na eleição presidencial de 1999, foi eleito Ismaïl Omar Guelleh (RPP), sobrinho de Gouled. A facção guerrilheira da Frud depôs as armas em 2000, ano em que o general Yacin Yabeh Galeb, chefe da polícia, tenta um golpe de Estado ao ser demitido. Ele foi preso, julgado e condenado a 15 anos de prisão.

Século XXI

Em 2001, Dileita Mohamed Dileita passou a ser o primeiro-ministro. No ano seguinte, o país tornou-se base de ações internacionais contra o terrorismo. Nas eleições de 2003, a coalização governista elege os 65 parlamentares.

Em 2005, o presidente Guelleh foi reeleito sem concorrentes. A oposição boicotou a reeleição, alegando falta de democracia na disputa. Observadores internacionais, porém, consideram boas as condições do pleito.

Em maio de 2006, o governo de Djibuti registrou o primeiro caso humano de infecção pelo vírus da gripe aviária na região. Um relatório da Organização das Nações Unidas acusou o governo do Djibuti, em novembro, de violar o embargo de armas contra a Somália e fornecer armamento às milícias islâmicas que dominaram a capital, Mogadíscio.

Em 2007, a Organização das Nações Unidas pediu ajuda internacional ao Djibuti por causa da seca, que pode deixar 53 mil pessoas sem comida. Em fevereiro de 2008, o partido do governo conseguiu todos os assentos no Parlamento, em eleições boicotadas pela oposição. O novo gabinete tomou posse no mês seguinte e Dileita foi reeleito primeiro-ministro.

Em junho ocorreram mais confrontos com forças da Eritreia na fronteira, deixando pelo menos nove mortos. Em janeiro de 2009, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas deu um ultimato à Eritreia para retirar suas tropas da área disputada com o Djibuti em até cinco semanas. O governo do país se negou a cumprir a ordem, alegando que a região ocupada faz parte de seu território. Em outubro, o Djibuti acusou a Eritreia de treinar e armar milícias para promover ataques à nação vizinha.

DATA DE INDEPENDÊNCIA

27 de junho de 1977

EDUCAÇÃO

Não foi encontrado.

FRONTEIRAS

A fronteira entre o Djibuti e a Eritreia é uma linha sinuosa que separa o norte do Djibuti do território da Eritreia, se estendendo por 109km desde o litoral, nas proximidades da entrada do Mar Vermelho, Estreito de Bab el Mandeb (Golfo de Áden), até a fronteira tríplice Eritreia-Djibuti-Etiópia; Nas proximidades dessa linha fronteiriça fica o monte Mussa Ali no Djibuti;

Foi sendo definida ao longo de diversos conflitos entre os colonizadores da região, França (Djibuti), Reino Unido e Itália (Somália) até a independência de Djibuti em 1977. O Djibuti acusou a Eritreia de sustentar rebeldes pró-Eritreia em Ras Doumeira (Djibuti) e de reivindicar a área. Isso levou a várias guerras entre os dois países, tendo ocorrido a última de 10 a 13 de junho de 2008 (conflito de fronteira Djibuti-Eritreia).

A fronteira entre a Etiópia e o Djibouti é a linha que de 349km de extensão, que separa o oeste e o sul de Djibouti do nordeste da Etiópia. Vai do cume do Mousa Ali na fronteira tríplice Djibouti-Etiópia-Eritreia no norte até ao lago Abhe Bid Hayk no sul. Daí vai para leste até ao ponto fronteiriço triplo dos dois países com a Somália.

Passa nas proximidades da cidade de Ali Sabieh no seu extremo leste. Separa, do norte para o sul, as "kililochs" Etíopes de Afar e Dire Dawa das regiões de Tadjourah e Dikhil até o lago Abhe Bid Hayk e no leste de Ali Sabieh.

Djibouti foi o antigo Território francês dos Afars e dos Issas de 1862 até 1967. Obteve a sua independência em 1977. A Etiópia era nação independente até a conquista pela Itália em 1935. Foi tomada pelos britânicos aos italianos em 1941, na Segunda Grande Guerra. A independência veio em 1952. Esses acontecimentos e os diversos conflitos que deram origem à Eritreia marcaram essa fronteira.

O ponto de tríplice fronteira setentrional foi fixado em abril de 2002 pela comissão de demarcação de fronteira entre Etiópia e Eritreia.

A fronteira entre Djibuti e Somália é uma linha quase retilínea de 58 km de extensão, sentido NE-SO. Se estende entre o litoral, no Golfo de Tadjoura (Oceano Índico), do extremo norte da Somália e a tríplice fronteira Somália-Djibuti-Etiópia que fica no sudeste de Djibuti;

Foi sendo definida ao longo de diversos conflitos entre os colonizadores da região, França (Djibuti), Reino Unido e Itália (Somália) até a independência de Djibuti em 1977.

TRAJES TÍPICOS

Os trajes tradicionais Djibutianos são próprios para o clima quente e árido, típico do país. Os homens vestem uma roupa vagamente embrulhada que vai até os joelhos, junto a um roupão de algodão ao longo dos ombros, similar a uma toga romana. As mulheres vestem saias longas, tipicamente tingidas de marrom. Mulheres casadas vestem um pano sobre a cabeça, às vezes também abrangendo a parte de cima de seus corpos. Mulheres que não são casadas não são obrigadas a cobrir a cabeça. O vestido tradicional árabe é usado estritamente durante festivais religiosos, especialmente na preparação do hajj. Para algumas ocasiões, as mulheres também podem se adornar com jóias.

A tradição cultural é, na maioria das vezes transmitida oralmente, principalmente em músicas. Usando sua linguagem nativa, essas pessoas podem cantar ou dançar falando de uma história. Muitos exemplos da influência árabe e francesa pode ser notada nos edifícios.

MINERAÇÃO

Areia e Cascalho, Argila, Calcário e Pedra.

ESPORTES

Atletismo é um conjunto de esportes constituído por três modalidades: corrida, lançamentos e saltos. De modo geral, o atletismo é praticado em estádios, com exceção de algumas corridas de longa distância, praticadas em vias públicas ou no campo, como a maratona.

O romano Juvenal sintetizou na expressão “mens sana in corpore sano” a própria filosofia do esporte.

LEMA

"Unité, Égalité, Paix " ("Unidade, Igualdade, Paz")

FORÇAS ARMADAS

Não foi encontrado.



3676