PAÍS |
Lesoto |
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SIGNIFICADO DO NOME |
Do sessoto soto do sul Lesotho, "terra daqueles que falam soto. |
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CONTINENTE |
África |
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BANDEIRA |
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SINIFICADO DA BANDEIRA |
A atual bandeira de Lesoto, aceita em 4 de Outubro de 2006, possui como características um azul, branco e verde divididas horizontalmente com o chapéu negro do partido Basotho no centro. O design, introduzido em honra do 40º aniversário da independência, apresenta-se intencionando a refletir a orientação pacifista do país. Primeiras Bandeiras A primeira bandeira de Lesoto foi introduzida em 4 de Outubro de 1966, no dia em que Lesoto decretou sua independência do Reino Unido. Ela possui um proeminente chapéu de Basotho branco. A porção em azul significa o céu e chuva, o branco pela paz, o verde pela terra e o vermelho pela fé. Depois das forças armadas que aplicaram golpe e retiraram o Basotho após 20 anos no poder. O escudo de Basotho marrom claro junto com uma lança assegal e a clava knobkierie que substituiu o chapéu do Basotho como símbolo primário. O esquema e o padrão de cor mudaram também, com um campo triangular branco que representa a paz. A diagonal inferior manteve uma tira azul que representa a chuva e um triângulo verde significando a prosperidade. Embora o governo militar tenha estabelecido um governo democrático em 1993, a bandeira era controversa por causa de sua associação com eles e aumentava a exigência do povo para mudá-la. |
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MAPA |
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BRASÃO |
O brasão de armas do Lesoto foi aprovado em 4 de Outubro de 1966, na sequência da sua independência. No centro do escudo, está um crocodilo sobre um escudo Basotho. Este é o símbolo da dinastia do Lesoto, a maior etnia, o Sotho. Por detrás do escudo há duas armas cruzadas do século XIX. À esquerda e à direita do escudo, são apoiantes do escudo, dois cavalos Basuthos. Em primeiro plano, existe uma fita dourada com o lema nacional do Lesoto: Khotso, Pula, Nala (Paz, Chuva, Prosperidade). |
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HINO |
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SIGNIFICADO DO HINO |
Não foi encontrado. |
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CAPITAL |
Maseru |
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MOEDA |
Loti |
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ARQUIPÉLAGOS |
O país não possui Arquipélagos. |
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CLIMA |
Devido à sua altitude, o país continua a ser mais frio ao longo do ano do que a maioria das outras regiões na mesma latitude. Lesoto tem um clima continental, com verões quentes e invernos frios. Maseru e suas planícies que a cercam muitas vezes chegam a 30 ° C no verão. O inverno pode ser frio nas terras baixas as temperaturas descem até -7 ° C e nas montanhas até -20°C, as vezes. A precipitação anual varia de cerca de 600 milímetros nos vales da planície de cerca de 1.200 milímetros nas áreas da escarpa norte e leste da fronteira com a África do Sul. A maior parte da chuva cai como trovoadas 85% da precipitação anual situa-se entre os meses de abril e outubro. Os invernos, entre maio e setembro, são geralmente muito secos. A neve é comum nos desertos e vales baixos, entre maio e setembro; os picos mais altos pode experimentar ocasionalmente significativa queda de neve durante todo o ano. A variação anual da precipitação é muito irregular, o que leva a periódicas secas na estação seca (maio a setembro) e enchentes, que podem ser graves no período chuvoso (Outubro a Abril). |
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CONDADOS |
O país não possui Condados. |
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DUCADOS |
O país não possui Ducados. |
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ILHAS |
O país não possui Ilhas. |
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PRINCIPADOS |
O país não possui Principados. |
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FAUNA |
Strongylopus grayii é uma espécie de anfíbio da família Ranidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Lesoto, Santa Helena, África do Sul, Suazilândia, e possivelmente Botswana e Namíbia. Os seus habitats naturais são: florestas temperadas, savanas áridas, savanas húmidas, matagal de clima temperado, matagais mediterrânicos, campos de gramíneas de clima temperado, campos de gramíneas subtropicais ou tropicais secos de baixa altitude, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente húmidos ou inundados, pântanos, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, lagoas costeiras de água doce, terras aráveis, pastagens, plantações , jardins rurais, áreas urbanas, áreas de armazenamento de água, lagoas, lagoas para aquicultura e canals e valas. Strongylopus hymenopus é uma espécie de anfíbio da família Ranidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Lesoto e África do Sul. Os seus habitats naturais são: campos de gramíneas de clima temperado, rios, pântanos, marismas de água doce e marismas intermitentes de água doce. |
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FLORA |
Devido às altas cotas e a latitude a flora é pobre e deixa de ser tropical; as grandes árvores encontram-se principalmente ao longo das beiras dos rios; em troca, abundam os pastos. |
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RELEVO |
O Lesoto tem cerca de 30.355km² e caracteriza-se, geograficamente, pela sua meseta montanhosa, com os cumes formados por lava basáltica. A meseta é cortada por diversos vales e rios. Lesoto possui cerca de 80% do seu território acima dos 1.800 metros de altitude, sendo o único país do mundo a ter toda a sua área acima da altitude de 1.000 metros. O ponto mais baixo do país possui exatos 1.400 metros de altitude e está localizado na confluência entre o rio Makhaleng e o rio Orange, próximo à vila de Mahuleng, no distrito de Mohale's Hoek. Dessa forma, o Lesoto é o país que possui a maior altitude mínima do mundo, que é superior à altitude máxima (ponto culminante) de 56 países. Tem um clima temperado, com invernos frescos e secos e verões quentes e úmidos, nas partes mais baixas, e clima frio e com neve nas partes mais elevadas, com precipitações mais elevadas nestas áreas. O seu ponto mais elevado é o monte Thabana-Ntlenyana, com cerca de 3.482m. O limite a leste é a cordilheira Drakensberg, fazendo fronteira com a província sul-africana de KwaZulu-Natal. Apenas uma faixa da fronteira noroeste tem suaves colinas, com uma pequena área de planícies. |
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HIDROGRAFIA |
O rio Nilo, com 6.700m, é o mais extenso do planeta. Ele nasce no planalto dos grandes lagos, nos lagos Vitória e Alberto, e após atravessar áreas desertas do Saara desemboca no mar mediterrâneo, sob a forma de um grande delta. A maioria dos rios africanos nasce próximo aos oceanos, corre em direção oposta, até o interior do continente e só chega ao mar depois de fazer alguns contornos bastante externos e curiosos. O rio Níger, que nasce no maciço do Fouta Galon, próximo ao Atlântico, possui 4.200km e faz um percurso curioso. Para não desaparecer na região semi-árida que contorna o Saara, ele descreve uma grande curva (Meandro), para desaguar posteriormente no litoral setentrional do golfo do Guiné no Atlântico. Na parte meridonal do continente destacam-se o rio Zambeze, no qual se localiza a cachoeira de Vitória (120m de altura), e paralelamente a ele o rio Límpopo. Nas áreas desertas e semi-áridas encontramos alguns cursos d'água que foram formados por ocasião das chuvas. Conhecidos pelo nome de Verds. Na África se encontra-se inúmeros lagos de origem superfície e profundidade mais diversas, como o lago vitória, o maior deles (68.100km) e a uma altitude de 1134 m. Tendo suas regiões norte e sul praticamente tomadas por desertos, a África possui relativamente poucos rio, alguns deles são muito extensos e volumosos, por estarem localizados em regiões tropicais e equatoriais; outros atravessam áreas desérticas, tornando a vida possível ao longo de suas margens. A maior importância cabe ao rio Nilo, o terceiro mais extenso do mundo, com comprimento de 670 quilômetros. O rio Nilo nasce nas proximidades do lago vitória, percorre o nordeste africano, deságua no mediterrâneo e forma, com seus afluentes, uma bacia de quase três milhões de quilômetros quadrados, cinco vezes mais extensa qual o estado de Minas Gerais. Além do Nilo, outros rios importantes para a África são o Congo, o Níger e o Zambézia. Menos extensos, mas igualmente relevante, são o Senegal, o Orange, o Limpopo e o Zaire. |
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SUBDIVISÕES |
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VEGETAÇÃO |
A vegetação espelha maior pluviosidade que no sul do país e a vista do primeiro braço da barragem de Katse. |
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IDIOMAS |
Inglês e sessoto (oficiais) O suazi (SiSwati) é uma língua bantu do grupo angune (nguni), falada na Suazilândia e na África do Sul. O número de falantes é estimado em torno de 1,5 milhão de pessoas, e o idioma é lecionado em escolas tanto da Suazilândia em si como nas regiões de Mpumalanga e KaNgwane na África do Sul. O suázi é, juntamente com o inglês, a língua oficial da Suazilândia, e uma das onze línguas oficiais da África do Sul. A forma Swazi, que deu origem ao português "suázi", vem de isiSwazi, nome do idioma em zulu- língua falada por muitos dos falantes nativos do suázi. O idioma tem forte parentesco com o phuthi (outra das principais línguas angunes do ramo tekela), falada no sul do Lesoto e no norte da província sul-africana do Cabo Oriental. O suázi também é parente das línguas angunes do ramo zunda, como o zulu (falado nas fronteiras linguísticas imediatamente adjacentes), o ndebele do norte (falada no Zimbabwe) e o xhosa (falado no sul do Lesoto e nas províncias sul-africanas do Cabo Oriental e Ocidental). Dialetos O suázi é falado na Suazilândia e são quatro os dialetos, correspondendo às quatro regiões administrativas do país: Hhohho, Lubombo, Manzini, Shiselweni. O suázi tem pelo menos duas grandes variantes: o padrão, variante principal, falada principalmente no norte, centro e sudoeste do país; e a outra, menos prestigiada, falada no resto do país. No extremo Sul, especialmente nas cidades como Nhlangano e Hlathikhulu, a variante é muito influenciada pelo zulu. Muitos Suazis, dentre os quais os que falam tal variante, não a consideram como propriamente o suázi, considerando-a como o segundo dialeto do país. Um significativo número de falantes do suázi na África do Sul, principalmente na província Mpumalanga e no Soweto) são tidos, pelos falantes do suázi da Suazilândia como falantes não-padrão do suázi. Ao contrário da variante do sul da Suazilândia, a variante Mpumalanga é menos influenciada pelo idioma zulu, sendo assim mais próxima do suázi padrão. Porém, essa variante Mpumalanga se distingue por diferente entonação e ainda pelo padrão dos tons. Os padrões de entonação do suázi Mpumalanga são considerados como dissonantes para os suázis. Essa variante sul-africana é tida como bem influenciada por outras línguas da África do sul faladas em áreas próximas ao povo Suazi. Uma característica do dialeto mais prestigiado do suázi (falado no norte e centro da Suazilândia) é o estilo nobre de enunciação lenta, bastante enfática, que é considerado de forma anedótica como muito "melífluo" aos ouvidos. Classificação e outros Nomes Classificação da Língua: IsiXhosa: Bantu, Southern, Narrow Bantu, Central, S, Nguni Xhosa é o ramo Sul das Línguas Nguni (parte do grupo Bantu), relacionada com alguma mútua inteligibilidade com Swati, Ndebele Norte e Zulu. Outros Nomes: Xosa," "Koosa," "Kaffer", "Kaffir", "Caffre", "Cafre", "Cauzuh" Dialetos Estudiosos ainda discutem acerca das divisões entre os Dialetos Xhosa, porém, os mesmos podem ser listados conforme segue: Bhaca, Bomvana, Cele, Gcaleka, Hlubi- Há dúvidas se esse dialeto vem do Xhosa, do Zulu ou se é independente, Mfengu, Mpondo, Mpondomse, Ndlambe, Ngqika (Nqqika ou Gaica) – tido como Padrão, Rharhabe, Thembu e Xesibe. A língua zulu (em zulu, isiZulu) é uma língua bantu originária do povo zulu. É uma das 11 línguas oficiais da África do Sul, sendo falada principalmente na província de KwaZulu-Natal, não apenas pela população de etnia zulu mas também por grande parte da população de origem asiática e europeia residente nessa província. O idioma tem dicionários e livros de gramática; Bíblias escritas no idioma (desde 1883); e conta com diversos jornais, programas de rádio e sítios na Internet. Para além da África do Sul, há falantes nativos de zulu na Suazilândia e em Moçambique. |
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CULINÁRIA |
Cuscuz: Depois de preparado com sêmola de trigo duro, hoje, o cuscuz é um prato perfumado que pode ser feito com grãos diversos, tais como cevada, milho, sorgo, arroz ou milho. Ideal para acompanhar diversos alimentos deliciosos, como ensopado de carne e legumes cozidos, o cuscuz é um prato de tradições culinárias do Norte de África, mas também é difundido em outros países, como Espanha, Provença e na Sicília ocidental, e também pode ser feito acompanhando-o com picante harissa, um molho típico do Norte Africano feita a partir de pimenta fresca, alho e azeite, e especialmente comum na Tunísia. Com as diferentes variações nos ingredientes, que podem mudar dependendo de onde ele está preparado, assim como gosto pessoal, o cuscuz é um prato delicioso e luz para aqueles que querem manter a forma sem perder a deliciar o seu paladar. Ful: Ful (ou às vezes até mesmo escrito como fool) é um prato típico dos países árabes que estão preparados e comidos como um pequeno-almoço, um prato substancial para lidar com energia e tenacidade o resto do dia. Feito com feijão, que formam o ingrediente chave, que são lentos cozidas em recipientes de cobre, o relâmpago é geralmente preparada com salsa picada também, o alho, a cebola, o suco de limão, e uma boa dose de azeite, ingredientes ful que fazem uma iguaria único e substancial, mas, como acontece com os pratos, podem sofrer variações nos ingredientes: às vezes, por exemplo, pode ser usado tomate, cominho, pimenta vermelha, sal do mar e muito mais. Jebena: Normalmente feitas de base de cerâmica e esférica, pescoço e bico e uma alça que liga o pescoço até a base, o jebena é um recipiente usado para fazer café na cerimônia do café tradicional praticado nas casas de Etiópia, Eritréia e Sudão Oriental. O jebena, por isso é um típico café etíope único: uma vez que o café chegou ao ponto de ebulição é despejado em um recipiente menor para ser resfriado antes de serem reinvestidos na jebena. Para verter o café a partir de jebena em copos, utilizando um material de filtro crina, ou outro, que está localizado no bico do jebena para evitar que as borras de café possanno indo para acabar nos copos. Muito provavelmente o jebena, (ou às vezes até jabena), é o primeiro fabricante de história e é ainda o primeiro café do que sabemos. Kebab: Espalhe para várias partes do mundo e está disponível em versões diferentes, dependendo dos países e culturas onde é produzido, o Kebab é um prato forte de carne típico da cozinha turca, persa e árabe e agora se tornou popular devido à imigração de do Médio Oriente. A comida típica rua que você pode desfrutar de um passeio pelas ruas em qualquer época do ano. Entre as muitas variantes, o kebabs duro (muito para se tornar sinônimo localmente kebab) é sem dúvida um dos mais conhecidos e consumidos na Itália, em especial nas regiões do norte, enquanto nos Estados Unidos é mais difundida Shish Kebab, um prato de carne enfiada em um espeto e grelhados, a preparação pode envolver o uso de qualquer tipo de carne e, muitas vezes, em um espeto, veire também pode adicionar frutas em cubos e legumes, como berinjela, pimentão, tomate, cebola e cogumelos. Preparado com o método típico e bem conhecido de cozinhar que envolve o uso de girar espeto vertical, o kebab é feito principalmente de carne de carneiro ou carne e, dadas as suas origens, nunca como carne de porco proibido no Islã. Kitfo: Feito com carne picada crua, muitas vezes servido com ingredientes como especiarias em pó baseado em niter quibe e manteiga clarificada temperado, (que ajudam a dar ao prato um sabor único e detalhe), o Kitfo (às vezes chamado kefto) é um delicioso prato de etíope tradicional cozinha. A carne é cortada e marinado em mitmita, na verdade uma mistura de temperos, a culinária típica local. Muitas vezes a Kitfo é servido como um prato lateral: em muitas partes da Etiópia, na verdade, pode ser um acompanhamento ideal para injera, Etiópia e Eritreia outra delicadeza ou ser acompanhado de queijo doce e legumes cozidos. Considerado um luxo apartamento em cozinha etíope, o kifto é ideal para recuperar a energia depois de um dia estressante de trabalho ou depois de momentos de exaustão, no entanto. Koshari: Um prato tradicional da culinária egípcia feita de arroz, massas, lentilha e grão de bico, para o qual você pode adicionar uma camada de alho egípcio, vinagre são misturados com molho de tomate picante. Tudo é geralmente guarnecido com cebolas fritas que ajudam a dar ao prato um sabor especial. Um prato ideal para vegans e vegetarianos, dada a falta de carne, mas ultimamente está se tornando o costume de adicionar fígado frito ou carne shawarma, dado os seus custos econômicos. Se o Egito é considerado um prato nacional, o Koshari é preparado em outras partes do Oriente Médio e é conhecido por outros nomes, na Palestina, por exemplo, é chamado mjadarah, enquanto na Síria mudardara. De origem persa, um prato popular entre os turistas graças aos seus ingredientes, (exceto, talvez, o molho de tomate picante), é uma refeição leve e deliciosa. Muamba de galinha: Prato tradicional da gastronomia angolana, a muamba de galinha (ou Moamba de galinha) é uma iguaria que pode satisfazer aqueles que amam os sabores intensos da tradição. Feito usando, bem como claramente frango, vários ingredientes que acentuam o sabor, como cebola grande, tomate fresco, alho, folha de louro, abobrinha e mais, e, finalmente, a muamba de galinha é coberto com creme de amendoim que enriquecem o sabor concebendo assim um único e do prato de alta qualidade. Xacxuca: Um prato saudável vegetariano típico da culinária da Argélia e da Tunísia, em seguida, introduzido na culinária israelense por tunisiano judeus imigraram para Israel. Consistindo de alho, cebola, tomate, pimentão, ovos e especiarias, o prato é geralmente colocada no centro da mesa para que os clientes podem usá-lo confortavelmente sem o uso de talheres, de fato, o Shakshuka (ou às vezes até shakshouka chakchouka, ou mekbu-ba) é comumente consumidos, como acontece com muitos outros perto de pratos orientais) com migalhas de pão ou com pão pita, um tipo de pão ázimo plana, redondo, feito de farinha de trigo. Um prato muito rico e nutritivo que é usado na Líbia para preparar um pequeno-almoço, ideal para capturar a energia para enfrentar o dia. |
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RELIGIÕES |
Cerca de 90% da população do Lesoto é cristã. Os protestantes representam 45% da população do país, sendo 26% evangélicos e outros grupos protestantes, como os anglicanos, e 19% de outros ramos do cristianismo. Os católicos representam 45% da população religiosa, formando o maior grupo cristão do Estado. Outras religiões, tais como o muçulmanos, hindus, budistas, bahá'ís e membros de religiões tradicionais africanas compreendem os restantes 10% da população. |
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POLÍTICA |
O Lesoto é um país governado por uma Monarquia constitucional, com dois órgãos legislativos: o Senado e a Assembleia Nacional. No entanto, o rei não tem poderes executivos, nem legislativos. País marcado por violentos confrontos em 1998, no seguimento de eleições controversas, em 2002 foram de novo realizadas eleições parlamentares, mas de forma pacífica. Uma monarquia constitucional ou monarquia parlamentarista, que se opõe à monarquia tradicional e à monarquia absolutista, é um sistema político em monarquia que reconhece um rei eleito ou hereditário como chefe do Estado, mas em que há uma constituição (série de leis fundamentais) que limita os poderes do mesmo monarca. A chefia de Estado é exercida por um monarca; a chefia de Governo por um primeiro-ministro, por um presidente do Conselho de Ministros, ou pelo Presidente do governo, a ele cabendo o verdadeiro encargo do Poder Executivo e a direção das políticas interna e externa do país, além da administração civil e militar, de acordo com as leis e a Constituição nacionais. Existe também uma Prerrogativa Real ou Poder moderador chefiado pelo Monarca. As monarquias constitucionais modernas obedecem frequentemente a um sistema de separação de poderes: nele, o monarca é o chefe de estado, o poder executivo é dividido em dois, governo e estado. A monarquia parlamentarista constitucional caracteriza-se pela descentralização do poder executivo em chefe de estado apartidário e chefe de governo partidário, eleito pelo povo. Em regra, o rei, chefe de Estado, compete as forças armadas, relações exteriores e a fiscalização do parlamento, podendo dissolver e convocar novas eleições em caso de crise política e apelo popular para dissolução. |
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TURISMO |
O Lesoto é o único país do mundo situado em toda a sua extensão acima dos 1.000 metros. No Inverno, a paisagem quase não tem par em África: os telhados das cubatas cobertos de neve, as cascatas congeladas. No Verão austral, estradões de terra levam-nos para dentro de um país arredado, para já, das rotas do turismo. Viagem ao Lesoto, enclave no interior da África do Sul. Maseru, capital do Lesoto Maseru, a capital, é, na sua pequenez e tranquilidade, um cartão de visita do país. Uma mão-cheia de avenidas, atividade comercial intensa no centro, sobretudo aos sábados, mercados de rua franqueando uma mescla de coloridas roupas africanas e artesanato – tecelagem, cestaria, alguma cerâmica. Um ou outro anúncio acusa a presença de uma loja chinesa, com essa heteróclita quinquilharia que prossegue paulatinamente a sua longa marcha de conquista do planeta. É a segunda vaga chinesa em África, após as estratégias de imperialista solidariedade com os novos países independentes nos idos de 60. Dois dias depois, lá no meio das montanhas a caminho de Semonkong, decido parar para um refresco numa aldeola de cubatas dispersas, e este retrato leva mais umas peremptórias pinceladas. Entro num barracão de alvenaria e telhado de zinco que faz de supermercado local. Do lado direito, entre pilhas de cobertores basotos, avisto um velho frigorífico a abarrotar de refrigerantes e cerveja sul-africana. À esquerda, sentado atrás do balcão, imóvel, um chinês de rosto impenetrável, penugem de cinco pêlos colada ao queixo, dá ordens a dois empregados negros. O Lesoto regista uma venerável unidade étnica, apenas quebrada por um punhado de residentes asiáticos, ocupados, precisamente, em actividades de comércio, sector em que detêm uma posição (cada vez mais) importante. Lesoto, um mundo à parte Não é preciso penetrar muito nos meandros da política nacional e internacional para perceber a extraordinária dependência do Lesoto. Em virtude da sua circunstância geográfica, a estabilidade do país acaba por ser um assunto, também, da África do Sul. Há alguns anos, aliás, uns (breves) motins em Maseru desencadearam a intervenção imediata das forças militares sul-africanas. As altas montanhas do Lesoto são a fonte da água que alimenta os rios do Eastern Free State, do Eastern Cape e do Kwazulu-Natal, os territórios do vizinho gigante que cercam integralmente o país dos Basothos. Uma riqueza incomensurável em tempos de (crescente) incerteza climática. Em termos de produção de riqueza, parece não restar muita margem de manobra ao Lesoto. Nas lojas, a maior parte dos produtos à venda–alimentares e outros–vem da África do Sul ou tem o selo Made in China. Em consequência, e depois da recente crise dos têxteis, cresce a ajuda internacional, multiplicam-se os eternos projetos de desenvolvimento que dão trabalho a técnicos estrangeiros e geram quilos de papel em relatórios que parecem sair da lavra do velho e incorrigível Pangloss. E enquanto o Lesoto espera por esses dias que o transformarão, usando a linguagem do personagem de Voltaire, no melhor dos mundos, o turismo dá uns passos tímidos, e desatam-se, a propósito, universais discursos de louvaminha ao paliativo. Tão tímidos são esses passos e tão escassos se mostram os viajantes por caminhos e aldeias perdidas nas montanhas que o acolhimento que lhes é reservado pouco tem da indiferença ou calculismo que acompanha o turismo de massas. Não há, à beira da estrada, lojas de artesanato inventado quase na hora para trocar por dólares ou rands, apelos à compra das usuais bugigangas incaracterísticas e inúteis que os turistas levam para casa como “souvenir “. Há, isso sim, sorrisos abertos, acenos espontâneos, curiosidade sem o cálculo da contrapartida, um sem fim de experiências, enfim, que escasseiam cada vez mais num planeta onde a calamidade do turismo de massas se vai instalando como doença endémica. Para já, o Lesoto é ainda um mundo à parte. Chapéus há muitos… Pouco há a fazer em Maseru. Para sul, a estrada que conduz a Mafeteng e, depois, a Moahale’s Hoek, corre entre colinas suaves que estão longe de representar a paisagem dominante no Lesoto. Mas o percurso vale por isso mesmo, pelo contraste que está periferia oferece relativamente ao centro do país, adivinhado no fio do horizonte por um recorte maciço de alta montanha – o ponto mais alto é o pico de Thabana-Ntlenyana, com 3.482 metros. São terras baixas, aqui, zona de transição para a fronteira sul-africana. Mas, volta e meia, fazem-se anunciar já, em súbitas irrupções no meio de sumárias planícies, outros carismáticos desenhos orográficos do Lesoto, montanhas solitárias de forma cónica, que se diz serem evocadas nos típicos chapéus da nação dos Basothos. Na verdade, chapéus há muitos–não tardaremos a descobrir–de variegados e imprevisíveis feitios, alguns adornados com símias caudas, outros com berloques, certos mais comedidos, alternando nos estilos e com gorros de lã consoante a geografia e a altitude. Em Moahale’s Hoek a estrada continua a sua correria de asfalto para Moyeni, onde se descobriram umas quantas pegadas de dinossáurios e algumas séries de pinturas rupestres. Outra opção é virar para o interior e iniciar uma incursão ao âmago do país, por um atalho em terra, transitável, todavia, por um automóvel vulgar. O objectivo é Malealea, a três horas de distância. À medida que vamos subindo, o cenário renova-se. Atravessamos extensões de terra fértil, cultivada (feijão, milho, batata, lentilhas), sempre abraçadas por montanhas garbosas e fotogénicas. É uma paisagem singular: alguns dos campos terminam abruptamente junto de desfiladeiros e é frequente o aproveitamento milimétrico das encostas para agricultura em socalcos. Nenhuma parcimónia nas paragens. Respondemos aos acenos e sorrisos de pastores e crianças–as duas condições amiúde reunidas–e tentamos comunicar por falas, gestos, olhares. Pouquíssimos falam inglês, a segunda língua do país, e mesmo assim, magras palavras. Expressam-se em sesoto, a língua dos Basothos. Pedem para ser fotografados, sem nada exigir em troca, e premeiam-nos com sorrisos escancarados e olhos brilhantes quando se vêem retratados no pequeno monitor das câmaras. Continuamos por uma picada estreita e íngreme que se afunda agora não desfiladeiro, leito de núpcias de dois rios, o Makhaleng e o Massemousse. Pinheiros, ulmeiros e choupos acompanham a estrada na descida até ao vale, entalado entre serranias despidas, avermelhadas pela luz do crepúsculo. Nas margens dos rios há terrenos cultivados, bordados de verde em formas geométricas mais ou menos regulares, e o panorama lembra um pouco certos vales do Médio Atlas, em Marrocos. Viagem pelo interior do Lesoto, de Malealea a Semonkong O Malealea Lodge é um aglomerado de cabanas “à moda tradicional”, o que quer dizer que são edificadas em barro e cobertas de colmo. Dispersas no meio de um bosque, há-as de perfeição e conforto variáveis, com os preços a oscilar em função de tais atributos. No local é possível combinar expedições cuja duração varia de “uma hora a seis dias”. De pónei ou a bordo de um 4×4, as possibilidades de exploração do Lesoto profundo passam por quedas de água – as de Bothoela, de Ketane ou as do Rio Maletsunyane -, aldeias de montanha como a de Sekoting, ou pinturas rupestres em paragens esconsas. No dia seguinte partimos para Semonkong, de novo por um atalho, com cinco horas de solavancos inscritas na agenda, desta vez a exigir mais um todo-o-terreno do que uma ronceira viatura de cidade. Subidas e descidas acentuadas, curvas de 360 graus, esguias, funâmbulas picadas à beira de precipícios. No horizonte, em sucessivas ondas de azul e cinza, montanhas e mais montanhas. E povoados dispersos de cubatas cobertas de palha, nunca mais de um punhado delas, por vezes com hortas e milheirais nas proximidades, um ou outro rebanho de cabras alvíssimas e lãzudas. Cabe dizer que o trânsito automóvel por estes carreiros é raro, quase nenhum. Mas cruzámo-nos amiúde com os omnipresentes pastores, cobertores tradicionais sobre as costas e presos à frente por um alfinete, nas mãos um bordão decorado com pormenores coloridos – o “m’lamu”. Acenam-nos da brida dos cavalos, sem parar, e se andam a pé aproximam-se invariavelmente movidos pela curiosidade. Em Ramabanta, onde se situa uma das mais simpáticas pousadas do Lesoto, o Trading Post, cortamos para oeste, para abreviar caminho. O estradão começa a ganhar altitude, a vegetação vai rareando, uma espécie de giestas e brancas flores alpinas cobrem os campos varridos por um vento gelado. Num passo de 3.096 metros, no coração da cadeia montanhosa de Thaba Putsoa, o veículo bamboleia à passagem de fortes rajadas de vento. Vale a pena parar e olhar para trás, para o imenso vale glaciar que acabamos de atravessar. Baptismo de gelo no Lesoto Do outro lado do cume, o cenário muda de género, mais suaves as colinas, e uma nota bucólica percorre as margens do Maletsunyane, berço de pastagens frequentadas por manadas de vacas. O rio serpenteia com graciosidade ao lado da estrada, como num jogo infantil, até passar ao lado do povoado. Apesar de estar situado praticamente no coração geográfico do Lesoto, Semonkong assemelha-se a algo próximo de uma última fronteira, um aglomerado desajeitado de casas, cabanas com telhados colmados, barracões cobertos de zinco e cingidos por ruas enlameadas. Não seria grande a estranheza se de um dos lados da “main street” viesse em tropel o bando de Jesse James… Mas os tempos são outros: foi num sítio assim que me lembro de ter visto o supermercado do senhor Hua Long, importador chinês pioneiro do novo (des)equilíbrio de forças que promete marcar o século XXI… O Semonkong Lodge esconde-se entre uma rude penedia e um riacho cantarolante, em sítio esquivo, protegido dos ventos da montanha. A paisagem à volta pede vagarosos caminhares; as fragas dão lugar nas imediações a trechos pintalgados de verde cruzados por veredas usadas por pastores e outros andarilhos. A grande atração chama-se Maletsunyane Falls, a meia dúzia de quilómetros. Chega-se lá a cavalo: para isso o Semonkong Lodge tem uns avisados equídeos que já conhecem o caminho de cor e salteado. A vista das cascatas, com cerca de 200 metros de altura (um dos pontos mais altos do mundo utilizados na prática do rapel), merece bem o passeio por trilhos pedregosos e escorregadios. E activas as birras das meteorologias de montanha, o cenário de altitude ganha composição, textura, movimento, com súbitas barragens de granizo gélido, cortante como agulhas. São restos do severo Inverno austral, que ainda há poucas semanas enchia de neve os telhados das cubatas do Lesoto. As águas da esperança A partir de Semonkong há dois itinerários possíveis para alcançar Katse, junto à barragem que faz parte do ambicioso Lesotho Highlands Development Project (LHDP), um empreendimento que representa, também, uma estratégia da África do Sul para garantir o controlo dos recursos hídricos da região. O primeiro é mais curto, mas também mais difícil. Há que cortar para Mohale, nas imediações de uma barragem gigantesca, e seguir depois por estrada não asfaltada na direcção da montanha de Thaba Tseka. O percurso só é aconselhável a um todo-o-terreno, mas o cenário é dos mais espetaculares do Lesoto. O outro trajeto, via Roma e Teyateyaneng, tem a vantagem de ser feito por estrada asfaltada (beneficiada no âmbito do LHDP), proporcionando, ao mesmo tempo, a oportunidade de visita a alguns centros de produção artesanal de mantas e tapetes. São conhecidas, sobretudo, as cooperativas de Teyateyaneng e de Leribe. Os cartazes com as indicações de acesso são bem visíveis para quem atravessa estas povoações. Depois de Hlotse, perto da fronteira de Ficksburg, a estrada bifurca-se. Para nordeste, inflectindo mais adiante para sul, atravessamos várias passagens com mais de 3000 metros de altitude, uma zona onde os desportos de neve são garantidos durante o Inverno austral. Acompanhando a estrada a leste, corre o Drakensberg, um maciço montanhoso que faz de fronteira com a África do Sul e que do outro lado está integrado num dos mais importantes parque naturais do Kwazulu-Natal. A outra opção, na direcção de Katse, segue por um magnífico vale, muito fértil e bastante povoado, até à Reserva de Bokong (habitat de águias e outras espécies ornitológicas), subindo-se depois até cerca de 3100 metros, onde o miradouro de Mafika Lisiu se debruça sobre uma paisagem vertiginosa. A descida para Katse é tão sinuosa como a subida até Mafika Lisiu. Algumas aldeias têm um ar mais tropical, mas continuamos acima dos dois mil metros. A vegetação espelha maior pluviosidade que no sul do país e a vista do primeiro braço da barragem de Katse, rodeado de altos-relevos verdejantes (e com uma assinalável semelhança com os meandros durienses), é bem uma evidência da importância da região em termos de recursos hídricos. O plano de desenvolvimento baseado nestas águas de esperança, também conhecido por Highlands Water Scheme, visa um amplo leque de objetivos e abrange diversos sectores. Para além da produção de energia eléctrica destinada ao abastecimento da região afro-austral, foram também consideradas a alimentação da rede hidrográfica, infraestruturas para o desenvolvimento de desportos aquáticos e do turismo, e a criação de condições mais propícias à sobrevivência da vida selvagem, num país onde períodos de seca costumam alternar dramaticamente com chuvas torrenciais. Guia de viagens ao Lesoto Este é um guia prático para viagens ao Lesoto, com informações sobre a melhor época para visitar, como chegar, pontos turísticos, os melhores hotéis e sugestões de atividades no país. Quando ir Em Julho e Agosto, a neve é uma constante nas terras altas do Lesoto, pelo que essa época pode ser ideal para quem aprecia a prática do esqui ou, simplesmente, paisagens nevadas. Em Outubro e Novembro, as temperaturas são bem mais moderadas (com noites, ainda assim, frias) e as deslocações mais fáceis. É uma época boa para trekkings e passeios a cavalo. Como chegar ao Lesoto O Lesoto é um enclave dentro da África do Sul, entre as províncias do Kwazulu-Natal, do Eastern Cape e do Free State, a cerca de 600 km a sul de Joanesburgo. Voar até esta cidade e alugar aí um automóvel é uma possibilidade, embora a insegurança na histórica capital do ouro sul-africana seja um factor desmobilizador. Outra hipótese é optar por programas especiais de agências como a SET Tours, com sede em Maputo. A partir da capital moçambicana, este operador tem um itinerário de dez dias que combina quatro países: Moçambique, Suazilândia, África do Sul e Lesoto, com incursões a algumas das zonas assinaladas na reportagem. Onde ficar Embora a oferta seja limitada, há algumas pousadas de referência. Além das referidas no texto da reportagem (Malealea Lodge, Semonkong Lodge e Trading Post, em Ramabanta), assinala-se o New Oxbow Lodge, que detém uma localização estratégica para aficionados de atividades na neve. Informações úteis Para os cidadãos da União Europeia não é necessário visto para entrar no Lesoto. As formalidades de fronteira são simples e rápidas. A moeda local, o maluti, tem paridade com o rand, que é geralmente aceite no Lesoto. A rede de transportes é muito deficiente e as ligações de autocarro muito lentas, pelo que é aconselhável aos viajantes independentes o aluguer de automóvel, a não ser que se disponha de mais de um mês para conhecer o país. Seguro de viagem A World Nomads oferece um dos melhores seguros de viagem do mercado, recomendados por entidades como a National Geographic, a Lonely Planet e a Hostelworld. São os que eu uso nas minhas viagens. |
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ECONOMIA |
A economia de Lesoto é baseada na exportações de água e de energia para a África do Sul, no setor industrial manufatureiro, na agricultura e na criação de gado. Lesoto exporta também diamantes e lãs. Por ser geograficamente cercado pela África do Sul Lesoto é economicamente integrado a este país. A água é o único recurso natural significativo de Lesoto e está sendo explorada há mais de 20 anos. O maior diamante do século, o "Promessa do Lesoto", de 603 quilates (120 gramas), foi comprado por US$ 12,36 milhões pela South African Diamond Corporation (Safdico). Ele é maior que uma bola de golfe e é o 15º maior diamante da história. A sua economia tem por base a agricultura, em particular a de subsistência, com culturas de feijão, milho, sorgo e trigo. Nas zonas mais altas é criado caprino, gado e ovino, daí extraíndo-se lã e mohair. |
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ETINIAS |
O Sotho é uma aldeia cujo território está na República da África do Sul e Lesoto. Seu idioma é o Sesotho e está organizado em três tribos principais ou tribos: bakoena, bataung e batlokwa. Eles são praticamente todos os habitantes do Lesoto, um país que emergiu do gênio diplomático do rei Moshoeshoe I, que reuniu os diferentes clãs sotho que se dispersaram em toda a África no início do século XIX. Um grande número de Sothos agora vive na África do Sul, onde seus antepassados haviam emigrado em busca de trabalho nas minas de ouro deste país. |
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INDÚSTRIA |
Alimentícia, bebidas, têxtil, vestuário. |
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PECUÁRIA |
Aves, Bovinos, Caprinos e Ovinos. |
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COLONIZAÇÃO |
No século XVI os basothos se estabeleciam na região da Transvaal (hoje África do Sul), em decorrência de conflitos com a etnia zulu. No século XIX, os habitantes da Basutolândia travam guerras contra os bôeres. Em 1869 o Lesoto passa a ser protetorado do Reino Unido, e se converte em colônia em 1884. Em 1966 o país se torna independente, sob o nome de Reino do Lesoto. O chefe Moshoeshoe II assume seu reinado. A partir da década de 1970, o Lesoto dá asilo político a muitos sul-africanos contrários ao regime de segregação racial do país, o Apartheid. O general Justin Lekhanya dá um golpe em 1986, assumindo a chefia do governo e, quatro anos depois, depõe o rei Moshoeshoe II e o substitui por seu filho, o príncipe Letsie. O general é deposto em 1991 e, em 1995, Letsie renúncia, levando Moshoeshoe a reassumir o trono. Com a morte do rei, em 1996, seu filho volta ao poder, agora como Letsie III. Eleições gerais realizadas em maio de 1998 dão vitória ao partido governista Congresso para a Democracia de Lesoto (LCD), que obtém 78 das 80 cadeiras da Assembleia Nacional, e elege seu líder Bethuel Pakalitha Mosisili para primeiro-ministro. A oposição alega fraude e protesta. A escalada de manifestações, nos meses seguintes, leva, em setembro, à intervenção militar da África do Sul, que envia 600 soldados ao país, e de Botsuana, que participa com 300 soldados. A ação militar, requisitada por Mosisili sem conhecimento do rei Letsie III - que é impedido pelo primeiro-ministro de falar à população -, deixa aproximadamente 110 mortos e prejuízo de US$ 10 milhões. |
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DATA DE INDEPENDÊNCIA |
04 de Outubro de 1966. |
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EDUCAÇÃO |
A educação é obrigatória a partir de idades de 6 a 13 e de educação primária gratuita (para um ciclo de sete anos). A taxa de alfabetização é de 90,7%, colocando Lesoto na vanguarda dos países africanos nesta área. Se a taxa de escolarização no ensino secundário é de 73%, é de apenas 1,3% no nível universitário. Ao contrário do que se observa em muitos outros países africanos, a participação das mulheres na educação primária e secundária é muito maior do que a dos homens. Nas escolas primárias, Sotho continua a ser a principal língua de ensino até a idade de nove anos (aproximadamente), é o quinto ano para os anos 6 e 7, o Inglês é gradualmente introduzido como língua de instrução. No ensino médio, o Inglês é a única língua de instrução, enquanto ainda a educação de uma Sotho. Na universidade, Inglês é a língua de instrução, mas o Sotho pode ser estudada como um assunto. Educação e Alfabetização: um de 85 por cento estimado da população de 15 anos são alfabetizados. Como tal, o Lesoto possui uma das mais altas taxas de alfabetização em África. Embora a educação não é obrigatória, o governo do Lesoto é gradualmente implementar um programa para a educação básica. |
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FRONTEIRAS |
A fronteira entre África do Sul e Lesoto é a uma linha fechada de formato quase retangular que limita os territórios da África do Sul e do Lesoto. Como este é um enclave da África do Sul, é a sua única fronteira. É montanhosa, apresentando no seu setor a sudeste de Lesoto a cordilheira Drakensberg, que inclui o ponto mais alto da África do Sul, o Mafadi, bem como o quase tão alto Njesuthi e o ponto mais alto do Lesoto e de toda a África Austral, o Thabana Ntlenyana. A capital do Lesoto, Maseru, está situada junto à fronteira noroeste, na margem do rio Caledon. Esta fronteira internacional foi estabelecida com a independência do Lesoto, região que não foi incluída na formação da União Sul-Africana em 1910. A identidade da nação vem desde 1868, quando foi aí estabelecido o protetorado britânico da Basutolândia, mais tarde, em 1884, elevado a colônia do Império |
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TRAJES TÍPICOS |
Não foi encontrado. |
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MINERAÇÃO |
Chumbo, diamante, minério de ferro e urânio. |
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ESPORTES |
Atletismo é um conjunto de esportes constituído por três modalidades: corrida, lançamentos e saltos. De modo geral, o atletismo é praticado em estádios, com exceção de algumas corridas de longa distância, praticadas em vias públicas ou no campo, como a maratona. O romano Juvenal sintetizou na expressão “mens sana in corpore sano” a própria filosofia do esporte. O futebol, também referido como futebol de campo, futebol de onze e, controversamente, futebol associado (em inglês: association football, football, soccer), é um desporto de equipe jogado entre dois times de 11 jogadores cada um e um árbitro que se ocupa da correta aplicação das normas. É considerado o desporto mais popular do mundo, pois cerca de 270 milhões de pessoas participam das suas várias competições. É jogado num campo retangular gramado, com uma baliza em cada lado do campo. O objetivo do jogo é deslocar uma bola através do campo para colocá-la dentro da baliza adversária, ação que se denomina golo ou gol. A equipe que marca mais gols ao término da partida é a vencedora. O jogo moderno foi criado na Inglaterra com a formação da The Football Association, cujas regras de 1863 são a base do desporto na atualidade. O órgão regente do futebol é a Federação Internacional de Futebol (em francês: Fédération Internationale de Football Association), mais conhecida pela sigla FIFA. A principal competição internacional de futebol é a Copa do Mundo FIFA, realizada a cada quatro anos. Este evento é o mais famoso e com maior quantidade de espectadores do mundo, o dobro da audiência dos Jogos Olímpicos. |
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LEMA |
"Khotso, Pula, Nala - (em português: Paz, Chuva, Prosperidade) |
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FORÇAS ARMADAS |
O exército é a componente terrestre das forças armadas da maioria dos países, em contraste com as suas componentes naval (marinha) e aérea (força aérea). Contudo, o termo "exército" ou "exércitos" são usados em alguns países para designarem a totalidade das forças armadas. Nalguns destes casos, a componente terrestre pode ser designada "exército de Terra", a aérea "exército do Ar" e a naval "exército do Mar". O termo "exército" também pode ser usado para se referir a uma fração de um exército nacional, referindo-se a uma grande unidade militar, que agrupa normalmente vários corpos de exército. No passado, o exército também era designado pelo termo "armada", vindo do latim "armata" (dotado de armas). Etimologicamente, vêm do termo "armata" as designações correspondentes a "exército" em algumas línguas, como a inglesa (army) ou a francesa (armée). Noutras línguas, termos com origem em armata são usados para designar o exército apenas como fração, usando-se outro termo para designar a totalidade das forças terrestre de um país. É o caso da língua italiana (armata por oposição a esercito) e língua alemã (Armee por oposição a Heer). Hoje em dia, na língua portuguesa, o termo "armada", praticamente, só é utilizado no sentido de força naval. |