GEOGRAFIA PURA

PAÍS

República Centro–Africana

SIGNIFICADO DO NOME

Nome dado devido à posição geográfica do país no continente africano.

CONTINENTE

África

BANDEIRA

SINIFICADO DA BANDEIRA

A bandeira da República Centro-Africana, adotada em 1 de dezembro de 1958, consiste em quatro faixas horizontais de mesma altura nas cores azul, branca, verde e amarela da parte superior para a inferior. Na faixa azul superior há uma estrela amarela. As faixas são sobrepostas por outra de igual espessura, só que disposta verticalmente no centro da bandeira.

A bandeira foi desenhada por Barthélemy Boganda, o primeiro presidente do território autônomo de Oubangui-Chari, que acreditava que a França e a África "deveriam caminhar juntos".

Simbologia

As cores da bandeira são a combinação das cores da bandeira da França (azul, branco e vermelho) e das cores Pan Africanas, baseadas nas cores da bandeira da Etiópia (vermelho, amarelo e verde). Esta combinação simboliza o respeito e amizade entre europeus e africanos.

A estrela simboliza a independência.

MAPA

BRASÃO

O brasão de armas da República Centro-Africana consiste num escudo, ladeado por duas bandeiras nacionais e com um sol subindo ao longo do escudo.

Na parte superior há um listel com os dizeres "ZO KWE ZO" (em Sango) Na parte inferior há outro listel com os dizeres "UNITÉ, DIGNITÉ, TRAVAIL", (em francês, UNIDADE, DIGNIDADE, TRABALHO), além de uma medalha.

Simbolismo

O elefante e a árvore representam a natureza, que é a espinha dorsal do país. A estrela amarela num mapa da África simboliza a localização do país. A mão (canto inferior direito) foi o símbolo do partido dominante em 1963, quando as armas foram aprovadas.

HINO

Francês

La Renaissance

O Centrafrique, ô berceau des Bantous!

Reprends ton droit au respect, à la vie!

Longtemps soumis, longtemps brimé partous

Mais de ce jour brisant la tyrannie

Dans le travail, l'ordre et la dignité

Tu reconquiers ton droit, ton unité

Et pour franchir cette étape nouvelle

De nós ancêtres la voix nous appelle

Au travail dans l'ordre et la dignité

Dans le respect du droit dans l'unité

Brisant la misère et la tyrannie

Brandissant l'étendard de la Patrie

Português

O Renascimento

Central O, O berço do Bantu!

Ter de volta o seu direito ao respeito, à vida!

Submetidos orgia, longo tempo intimidado,

Mas naquele dia quebrar a tirania.

No trabalho, ordem e dignidade,

Você reconquistar o seu direito, a sua unidade,

E para dar esse passo adiante,

A voz dos nossos ancestrais está nos chamando.

Trabalho em ordem e dignidade,

Em conformidade com a lei na unidade,

Quebrando a pobreza e a tirania,

Agitando a bandeira do país.


SIGNIFICADO DO HINO

La Renaissance é o hino nacional da República Centro-Africana. Com letra do primeiro primeiro-ministro, Barthélémy Boganda, e música do mesmo compositor do hino nacional do Senegal, o francês Herbert Pepper, foi adoptado em 1960.

CAPITAL

Bangui

MOEDA

Franco CFA (XAF)

ARQUIPÉLAGOS

O país não possui Arquipélagos.

CLIMA

Clima equatorial ao sul: importantes precipitações durante a estação chuvosa que dura de março a novembro (a porcentagem da umidade pode alcançar 100% na floresta). Rumo ao norte da República Centro-Africana, a duração das chuvas diminui. No centro da República Centro-Africana, a estação chuvosa dura 6 meses (de junho a novembro). O clima torna-se saariano no extremo norte da República Centro-Africana com uma estação chuvosa inferior aos quatro meses. Nesta região, o ar é muito seco com importantes variações de temperatura entre o dia e a noite. No oeste, chove quase todo o ano e a estação seca dura, frequentemente, um par de meses.

CONDADOS

O país não possui Condados.

DUCADOS

O país não possui Ducados.

ILHAS

O país não possui Ilhas.

PRINCIPADOS

O país não possui Principados.

FAUNA

Mus oubanguii é uma espécie de roedor da família Muridae. É endêmica da República Centro-Africana, onde pode ser encontrada ao norte do rio Oubangui.

Os seus habitats naturais são: savanas áridas.

Phrynobatrachus auritus é uma espécie de anfíbio da família Petropedetidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Camarões, República Centro-Africana, República do Congo, República Democrática do Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Nigéria, Ruanda, Uganda e possivelmente em Angola.

Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, rios, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce e florestas secundárias altamente degradadas.

Está ameaçada por perda de habitat.

Phrynobatrachus calcaratus é uma espécie de anfíbio da família Petropedetidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Camarões, República Centro-Africana, Costa do Marfim, Guiné Equatorial, Gana, Guiné, Libéria, Nigéria, Senegal, e possivelmente Benin, República Democrática do Congo, Gâmbia, Guiné-Bissau, Mali, Serra Leoa e Togo.

Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, regiões subtropicais ou tropicais húmidas de alta altitude, rios, marismas intermitentes de água doce e florestas secundárias altamente degradadas.

Está ameaçada por perda de habitat.

Phrynobatrachus cornutus é uma espécie de anfíbio da família Petropedetidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Camarões, República Centro-Africana, República do Congo, Guiné Equatorial e Gabão.

Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, pântanos, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce e florestas secundárias altamente degradadas.

Está ameaçada por perda de habitat.

Phrynobatrachus natalensis é uma espécie de anfíbio da família Petropedetidae.

Distribuição geográfica

Pode ser encontrada nos seguintes países: Angola, Benin, Botswana, Burundi, Camarões, República Centro-Africana, República do Congo, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Eritrea, Etiópia, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Quénia, Libéria, Malawi, Mali, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Ruanda, Senegal, Serra Leoa, África do Sul, Sudão, Suazilândia, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia, Zimbabwe, e possivelmente Burkina Faso, Chade, Lesoto e Mauritânia.

Habitats

Os seus habitats naturais são: florestas secas tropicais ou subtropicais, florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, regiões subtropicais ou tropicais húmidas de alta altitude, savanas áridas, savanas húmidas, matagal árido tropical ou subtropical, matagal húmido tropical ou subtropical, campos de gramíneas subtropicais ou tropicais secos de baixa altitude, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente húmidos ou inundados, campos de altitude subtropicais ou tropicais, rios, rios intermitentes, pântanos, lagos de água doce, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, terras aráveis, pastagens, jardins rurais, áreas urbanas, florestas secundárias altamente degradadas, lagoas e áreas agrícolas temporariamente alagadas.

Phrynobatrachus sternfeldi é uma espécie de anfíbio da família Petropedetidae.

É endémica de República Centro-Africana.

Os seus habitats naturais são: marismas de água doce e marismas intermitentes de água doce.

Ptychadena bibroni é uma espécie de anfíbio da família Ranidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Burkina Faso, Camarões, República Centro-Africana, Chade, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné, Libéria, Mali, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, Togo, e possivelmente Benin, Guiné-Bissau e Sudão.

Os seus habitats naturais são: savanas áridas, savanas húmidas, marismas intermitentes de água doce, jardins rurais, florestas secundárias altamente degradadas, canais e valas.

Ptychadena mascareniensis é uma espécie de anfíbio da família Ranidae.

Distribuição geográfica

Pode ser encontrada nos seguintes países: Angola, Botswana, Camarões, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Egipto, Guiné Equatorial, Etiópia, Gabão, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Quénia, Libéria, Madagáscar, Malawi, Maurícia, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Ruanda, Reunião, Senegal, Seychelles, Serra Leoa, África do Sul, Sudão, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.

Habitats

Os seus habitats naturais são: florestas secas tropicais ou subtropicais, florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, pântanos subtropicais ou tropicais, regiões subtropicais ou tropicais húmidas de alta altitude, savanas áridas, savanas húmidas, matagal árido tropical ou subtropical, matagal húmido tropical ou subtropical, matagais mediterrânicos, campos de gramíneas subtropicais ou tropicais secos de baixa altitude, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente húmidos ou inundados, campos de altitude subtropicais ou tropicais, rios, rios intermitentes, áreas húmidas dominadas por vegetação arbustiva, pântanos, lagos de água doce, lagos intermitentes de água doce, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, costas arenosas, terras aráveis, pastagens, plantações, jardins rurais, áreas urbanas, florestas secundárias altamente degradadas, áreas de armazenamento de água, lagoas, lagoas para aquicultura, terras irrigadas, áreas agrícolas temporariamente alagadas e canals e valas.

Ptychadena perreti é uma espécie de anfíbio da família Ranidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Camarões, República Centro-Africana, República do Congo, República Democrática do Congo, Gabão, e possivelmente Angola e Guiné Equatorial.

Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, pântanos, marismas intermitentes de água doce, terras aráveis, jardins rurais, florestas secundárias altamente degradadas, canais e valas.

Ptychadena pumilio é uma espécie de anfíbio da família Ranidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Benin, Camarões, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Etiópia, Mali, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, e possivelmente Burkina Faso, Chade, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mauritânia, Níger, Sudão, Togo e Uganda.

Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, savanas áridas, savanas húmidas, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente húmidos ou inundados, campos de altitude subtropicais ou tropicais, rios, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, pastagens, jardins rurais, lagoas, canais e valas.

Ptychadena straeleni é uma espécie de anfíbio da família Ranidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Camarões, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, possivelmente Chade e possivelmente em Sudão.

Os seus habitats naturais são: savanas áridas, savanas húmidas, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente húmidos ou inundados, campos de altitude subtropicais ou tropicais, lagos de água doce e marismas de água doce.

Ptychadena tellinii é uma espécie de anfíbio da família Ranidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Burkina Faso, Camarões, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Eritrea, Etiópia, Gana, Mali, Nigéria, Serra Leoa, Togo, possivelmente Benin, Chade, Guiné, Libéria e Sudão.

Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, savanas áridas, savanas húmidas, matagal árido tropical ou subtropical, matagal húmido tropical ou subtropical, campos de gramíneas subtropicais ou tropicais secos de baixa altitude, rios, marismas intermitentes de água doce, terras aráveis, jardins rurais e lagoas.

Está ameaçada por perda de habitat.

Ptychadena trinodis é uma espécie de anfíbio da família Ranidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Camarões, República Centro-Africana, Chade, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné, Mali, Nigéria, Senegal, e possivelmente Benin, Burkina Faso, República do Congo, Guiné-Bissau, Mauritânia, Níger, Serra Leoa, Sudão e Togo.

Os seus habitats naturais são: savanas áridas, savanas húmidas, marismas intermitentes de água doce, pastagens, lagoas, canais e valas.

Silurana epitropicalis é uma espécie de anfíbio da família Pipidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Angola, Camarões, República Centro-Africana, República do Congo, República Democrática do Congo, Guiné Equatorial, Gabão e possivelmente em Sudão.

Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, florestas secundárias altamente degradadas e lagoas.

Está ameaçada por perda de habitat.

Xenopus andrei é uma espécie de anfíbio da família Pipidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Camarões, República Centro-Africana, Gabão, e possivelmente República do Congo, República Democrática do Congo e Guiné Equatorial.

Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, rios, pântanos, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, jardins rurais, florestas secundárias altamente degradadas e lagoas.

Xenopus fraseri é uma espécie de anfíbio da família Pipidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Angola, Camarões, República Centro-Africana, República do Congo, República Democrática do Congo, Guiné Equatorial, Gabão e possivelmente em Ruanda.

Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, rios, rios intermitentes, lagos de água doce, lagos intermitentes de água doce, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, jardins rurais, florestas secundárias altamente degradadas e lagoas.

Xenopus muelleri é uma espécie de anfíbio da família Pipidae.

Distribuição geográfica

Pode ser encontrada nos seguintes países: Angola, Benin, Botswana, Burkina Faso, Camarões, República Centro-Africana, Chade, República do Congo, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Gana, Quénia, Malawi, Moçambique, Namíbia, Nigéria, África do Sul, Sudão, Suazilândia, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia e Zimbabwe.

Habitats

Os seus habitats naturais são: florestas secas tropicais ou subtropicais, florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, savanas áridas, savanas húmidas, matagal árido tropical ou subtropical, matagal húmido tropical ou subtropical, campos de gramíneas subtropicais ou tropicais secos de baixa altitude, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente húmidos ou inundados, campos de altitude subtropicais ou tropicais, rios, rios intermitentes, pântanos, lagos de água doce, lagos intermitentes de água doce, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, nascentes de água doce, terras aráveis, pastagens, jardins rurais, áreas de armazenamento de água, lagoas, escavações a céu aberto e canals e valas.

Xenopus pygmaeus é uma espécie de anfíbio da família Pipidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Uganda e possivelmente em República do Congo.

Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, pântanos, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, jardins rurais e florestas secundárias altamente degradadas.

FLORA

Na zona sul existem áreas florestais que se nutrem das chuvas tropicais com grandes cotas de umidade. Para o norte, onde forma-se parte do Sahel, o clima é um pouco mais seco. A época mais chuvosa do país é de maio a novembro. As condições dão lugar a uma variada gama de espécies animais e vegetais podendo-se encontrar desde oásis de palmeiras onde somente os camelos sobrevivem, até frondosas selvas com animais selvagens.

RELEVO

A República Centro-Africana é um dos poucos países africanos sem saída para o mar. O terreno é pouco acidentado, tendo as suas maiores altitudes nos restos do maciço de Adamaoua, que chega dos Camarões, a noroeste, e no maciço dos Bongo, a nordeste. A sul, é marcado pelos vales dos rios Ubangui e Boma. A floresta tropical resume-se à extremidade sudoeste e a algumas zonas dispersas pelo sul, sendo o restante território ocupado por savana, cada vez mais seca à medida que se caminha para norte e se aproxima do Sahel. A maior cidade é, de longe, a capital, Bangui.

HIDROGRAFIA

O Rio Chari ou Shari é um rio da África Central com 949km de extensão. Flui desde a República Centro-Africana através do Chade, desaguando no lago Chade, acompanhando a fronteira Camarões-Chade desde N'Djamena, local onde recebe as águas do rio Logone até desaguar no lago.

O rio Mbomou ou Bomu (também grafado M'bomou) é um rio que define a linha da fronteira República Centro-Africana-República Democrática do Congo.

O Mbomou desagua no rio Uele para formar o rio Ubangui. O rio Ubangui, um afluente do rio Congo, também faz linha de fronteira entre os dois países.

O rio Ubangui é um dos principais rios da África Central e um dos maiores afluentes do rio Congo. Toma este nome a partir da confluência dos rios Mbomou e Uele, flui para oeste durante 350km, depois para sudoeste, passa por Bangui e dirige-se durante 500km para o sul, até desaguar no rio Congo. Atinge 1200 km de comprimento.

Desde o seu nascimento até 100 km depois de Bangui, o rio define a fronteira República Centro-Africana-República Democrática do Congo. Depois forma a fronteira República do Congo-República Democrática do Congo até ao rio Congo, onde desagua.

É navegável desde Bangui, com serviços regulares de ferrys desde Kisangani e Brazzaville.

Na República Democrática do Congo usa-se a grafia Ubangi. Na República do Congo, usa-se a grafia Oubangui, segundo as normas francesas.

Na década de 1960, foi proposto um projeto para fazer transvases de água do Ubangi para o lago Chade. As águas do rio poderiam assim revitalizar o lago, possibilitando a pesca e a irrigação de 10 milhões de pessoas centro-africanas.

SUBDIVISÕES

Comuna Autônoma

Bangui Commune

Bangui

Prefeituras

Cidades

Prefeitura de Bamingui-Bangoran

Bamingui e Ndélé.

Prefeitura de Basse-Kotto

Alindao, Kembé, Mingala e Mobaye.

Prefeitura de Haute-Kotto

Bria, Ouadda e Yalinga.

Prefeitura de Haut-Mbomou

Djemah, Obo e Zemio.

Prefeitura de Kémo

Dekoa e Sibut.

Prefeitura de Lobaye

Boda, Mbaiki e Mongoumba.

Prefeitura de Mambéré-Kadéï

Berbérati, Carnot e Gamboula.

Prefeitura de Mbomou

Bakouma, Bangassou, Gambo-Ouango e Rafai.

Prefeitura de Nana-Mambéré

Baboua, Baoro e Bouar.

Prefeitura de Ombella-M'Poko

Bimbo, Boali, Damara e Yaloke-Bossembele.

Prefeitura de Ouaka

Bakala, Bambari, Grimari, Ippy e Kouango.

Prefeitura de Ouham

Batangafo, Bossangoa, Bouca, Kabo e Markounda.

Prefeitura de Ouham-Pendé

Bocaranga, Bozoum e Paoua.

Prefeitura de Vakaga

Birao e Ouanda Djallé.

Prefeituras Econômicas

Prefeitura Económica de Nana-Grébizi

Kaga-Bandoro e Mbrès.

Prefeitura Econômica de Sangha-Mbaéré

Bambio e Nola.


VEGETAÇÃO

Nos planaltos predomina a vegetação de savana, enquanto no sudeste é coberto por florestas tropicais. Seu ponto mais alto é o monte Ngaoui, com 1.420 metros de elevação. São muito comuns as enchentes no país e os ventos harmattan afetam a visibilidade na região norte.

IDIOMAS

O francês (oficial), sango.

Banda, Banda-Bambari: Linda, Banda, Ngbugu, Baya: Cameroun, Baya: Nigeria, Bokoto, Fulfulde: Eastern, Gbanou, Gbaya-Bossangoa, Gbaya, Southwest, Gbea, Kaba, Langbasi, Lutos: Ruto, Mandja, Mbati, Mpiemo, Ngbaka: Gbi, Nzakara, Pani, Sango, Sango: Ubangi e Sara: Kaba.

Povos em República Centro-Africano: Arab, Arab, Azande; Baggara, Baggara, Bagirmi; Banda, Banda-Bambari, Banda-Banda, Banda-Langba; Banda-Langbashe, Banda-Mbres; Banda-Ndele; Banda-Ndi; Banda-Ngbugu; Banda-Wojo, Banda-Yangere; Bangala; Bangi; Banu; Banziri; Baya; Bayaka; Benkonjo; Birri; Bofi; Bokoto; Bomitaba; Buraka; Dagba; Dakpa; Deaf; Dendi; Dingando; English-Speaking, Fertit; Fertit; French; Fulani, Fulani, Furu; Gbanu, banziri; Gbaya, Gbaya-Bossangoa; Gbaya-Bouzum; Gbayi; Geme, general; Gobu; Gundi; Hausa; Jeme; Kaba Dunjo; Kaba; Kabba-Laka; Kaka, Kako; Kara, Kara; Kari; Kpagua; Kpatili; Kresh; Lai; Langwasi; Linda; Lingala; Lutos; Mabo; Manja; Mayeka; Mbangi; Mbanza; Mbati; Mbimu; Mbum; Mid-outhern; Monzombo; Ngam; Ngando, Ngbaka Ngbaka Manza; Ngbaka; Ngbandi; Ngombe, Ngombe-Kaka; Ngundi; Nigerian; Nzakara; Pana; Pande; Pygmy, Pygmy, Pygmy, Pygmy, Pygmy, Runga; Sango Riverain; Sango; Sara Kaba; Sara Majingai-Ngama; Sara Mbai; Shuwa; Southwest; Suma; Togbo-Vara; Turku; Vale; Yakoma e Yulu.

CULINÁRIA

A gastronomia desta região é conhecida por peixe fresco, como rio poleiro ou seca, que é preparado com um molho picante com inhame ou banana. A carne é a mais comum antílope, macaco e warthog, bem como outras carnes, como crocodilo, que de macaco, vaca e galinha. Esses pratos podem ser acompanhados por mandioca, arroz ou banana frita, e vários tipos de molhos.

Para a sobremesa, frutas tropicais são abundantes e muito saborosa, especialmente manga e mamão.

RELIGIÕES

Os cristãos formam 66 por cento da população, enquanto 18 por cento da população mantém elementos das religiões tradicionais africanas. O Islão é praticado por cerca de 15 por cento da população do país.

Há muitos grupos missionários que operam no país, incluindo os luteranos, baptistas, católicos, os mórmons e as Testemunhas de Jeová. Embora estes missionários sejam predominantemente dos Estados Unidos, França, Itália e Espanha, muitos são também da Nigéria, República Democrática do Congo e outros países africanos. Muitos missionários deixaram o país devido aos combates entre rebeldes e forças do governo em 2002 e 2003. Muitos já voltaram para o país e retomaram as suas atividades.

POLÍTICA

A República Centro-Africana é uma república presidencialista. O presidente é o chefe de Estado e o chefe de governo, eleito por voto popular para um período de seis anos. É ele quem indica o primeiro-ministro e preside o conselho de ministros.

Até o golpe de Estado contra François Bozizé, em 2013, o país contava com uma Assembleia Nacional composta por 105 membros, eleitos para um período de cinco anos através de eleição em dois turnos.

TURISMO

A capital de República da África Central, Bangui, encontra-se às beiras do Rio Obangui que fornece os principais recursos de desenvolvimento. O centro da atividade fica em uma intersecção não marcada de 5 quilômetros do centro até os maiores mercados da zona, passando pelos bares, vários centros de baile e concentrações de transporte público que circula em todas direções. É importante conhecer o Museu de Boganda na Rue de l’Industrie entre a Avenida Boganda e a Avenida da Independência. Existem coleções de instrumentos musicais tradicionais que inclusive podem ser experimentados. Também pode-se desfrutar de demonstrações das tradições dos pigmeus e outras culturas. Para conhecer as mostras artesanais representativas da Àfrica Central pode-se visitar o Centro Artesanal na rua da Independência a um quilômetro da Missão Católica. Ali encontrará numerosos objetos em marfim, batiks, roupas africanas, esculturas em madeira e máscaras de iniguálavel beleza. O Mercado Central é o mercado de abastos da cidade e nele transcorre a vida tradicional cotidiana. Em torno de Bangui ficam umas impressionantes quedas de água, as Cascatas de Boali que adquirem uma envergadura impressionante na época das chuvas (encontram-se a 90 quilômetros ao nordeste da capital). EM TORNO DO PAÍS Levando em conta a segurança com que debe-se prever seus percursos pelo país recomendamos visitar Berberati, onde pode desfrutar de uma paisagem algo estranha e mística. Birao é uma pequena cidade perto à fronteira com Sudão. Bouar é outro interessante povo no caminho entre Camerum e Bangui. A área está dotada de monumentos de pedra. Também aqui encontra-se a base militar francesa maior da região. É importante lembrar que deve-se ter cuidado de noite. Mais adiante, sobre o mesmo caminho a Camerum, encontra-se a segunda cidade em extensão, Bossembélé, onde passa o controle policial, assim lembre-se de levar em mãos sua documentação. Fonte: www.rumbo.com.br Locais Turísticos da República Centro-Africana Capital: Bangui Idioma: francês (sango não oficial) Moeda: franco da comunidade centro-africana Clima: tropical úmido e savana Fuso horário (UTC): +1 Pontos turísticos M´Baïki Local do povo Lobaye e Pigmeus. A altura média dos pigmeus é de 1,20m, mas alguns são ainda menores. Alguns assentamentos desse povo ficam na cidade e ao redor dela. A 10km da cidade há uma vila onde os homens cavam ébone, e onde se pode comprá-las por um bom preço. Reserva Dzanga-Sangha Com os últimos trechos de floresta úmida virgem do país, possui a maior densidade de gorilas de planícies e elefantes de floresta da África. Há também no parque, bongos, búfalos, chimpanzés, e muitas variedades de macacos.

ECONOMIA

É um país de economia bastante agrícola: agricultura de subsistência (mandioca, millhete, inhame, milho, etc.) e de exportação (café e algodão), e criação de gado. A principal fonte de riqueza mineral é a produção de diamantes. A industrialização limita-se ao beneficiamento de produtos minerais e vegetais. As rendas provenientes do turismo não cobrem seu déficit comercial, o que o torna um dos países mais pobres do mundo. Tal situação é agravada pelo isolamento geográfico, que contribui para desaquecer a exploração de urânio (em Bakuma), além de limitar as exportações (café, algodão, madeira, diamantes) do país. O turismo é a nova e crescente fonte de divisas.

A República Centro-Africana é um dos países menos desenvolvidos do mundo com um PIB per capita de pouco mais de 700 dólares anuais, deficientes comunicações e um sistema educativo e de formação quase inexistente. O grosso da população dedica-se à agricultura de subsistência e a extração de produtos florestais. A agricultura é responsável por mais da metade do produto interno bruto. Para o próprio consumo cultiva-se banana, inhame, mandioca e milho. Para exportação cultiva-se algodão, café e tabaco.

O setor madeireiro, com uma exploração de recursos sem controle, constitui uma parte substancial das exportações. A extração mineral, a exceção dos diamantes, ouro e urânio, está inexplorada.

A indústria depende do setor mineiro e pequenas empresas; e o setor de serviços é, sobretudo, público. Os recursos energéticos próprios são escassos e o país depende do exterior, com exceção de algumas centrais hidroelétricas. O petróleo é importado de Camarões.

Os principais fatores que dificultam o desenvolvimento do país são sua posição central no continente, sem saída para o litoral, um sistema de transportes deficiente, uma mão-de-obra pouco qualificada, e o legado da falta de um planejamento macroeconômico. A luta entre o governo e fações rebeldes é outro complicador para a recuperação econômica. O turismo é a nova e crescente fonte de divisas.

ETINIAS

A cultura da República Centro-Africana varia muito entre os povos e grupos étnicos. Um importante grupo étnico é composto pelos Bantus, em particular as pessoas comuns do Congo e Camarões, divididas em miríades de pessoas muito ligadas ao grupo local.

INDÚSTRIA

Os maiores grupos étnicos são os Baya (33%), Banda (27%), Mandjia (13%), Sara (10%), MBOUM (7%), M'Baka (4%) e Yakoma (4%), com os outros 2%, incluindo descendentes de europeus, principalmente franceses. As principais línguas são o Sangho (língua materna para 17% da população) e o Manza (11%). A língua oficial é o francês.

PECUÁRIA

Cabeças de Búfalos e Vacas.

COLONIZAÇÃO

A antiga colônia francesa de Ubangui-Chari fez parte da África Equatorial Francesa. Em 1958, tornou-se república dentro da Comunidade Francesa e totalmente independente em 1960.

Em 1976, seu presidente, Jean-Bédel Bokassa, declarou-a império e a si próprio imperador. Após denúncias de atrocidades, ele foi deposto em 1979, e o país voltou a ser República. A instabilidade política persistiu e, em 1981, o general André Kolingba tomou o poder.

O governo civil foi restaurado em 1986, com Kolingba ainda presidente. Houve reivindicações por eleições multipartidárias e o Movimento Democrático pela Renovação e Evolução na África Central (MDREC) foi constituído. Uma conferência constitucional fracassou em 1992 e o líder do MDREC foi aprisionado. Em 1993, ocorreram eleições livres, vencidas no segundo turno por Ange-Félix Patassé, ex-primeiro-ministro do governo Bokassa.

Em 2003, um golpe de Estado depôs Patassé, e o líder rebelde François Bozizé assumiu o poder. Dois anos depois, ele organizou eleições presidenciais e as venceu em segundo turno. Em 2013, Bozizé foi deposto por um novo golpe, após a coalizão rebelde Seleka assumir o controle da capital e forçar a fuga do ex-presidente para Camarões.

DATA DE INDEPENDÊNCIA

13 de agosto de 1960

EDUCAÇÃO

Após pesquisa realizada em conjunto com organizações parceiras, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) revelou na última semana que o sistema educativo da República Centro-Africana (RCA) encontra-se em estado precário, com quase dois terços de suas escolas ainda fechadas no começo do segundo semestre letivo.

O sistema de educação está literalmente de joelhos”, disse Souleymane Diabaté, representante do Fundo na RCA. “Muitos professores não recebem salários há meses; não há material didático e o pouco de infraestrutura que havia antes da crise foi danificado.”

Os confrontos civis têm afastado as famílias das escolas, devido à falta de segurança para as crianças.

Em média, diz a pesquisa, as escolas centro-africanas funcionaram somente por quatro semanas desde outubro de 2013. Um terço das 355 escolas registradas sofreram ataques diversos – balas perdidas, incêndios, saques e ocupações – e um terço dos alunos matriculados no ano letivo anterior abandonaram os estudos formais em 2014.

Os programas de educação do UNICEF permanecem extremamente subfinanciados, alertou a agência. Apenas 3 milhões de dólares já foram recebidos até agora, de um total 10 milhões de dólares necessários para ajudar a manter as crianças na escola.

Desde a derrubada do governo nacional por rebeldes em 2012, as lutas armadas na RCA têm ampliado sua brutalidade e seu caráter sectário, com inúmeros casos de violações de direitos humanos especialmente pelos grupos “anti-balaka”, majoritariamente cristão, e Séléka, majoritariamente muçulmano.

Quase metade da nação – 2,2 milhões de pessoas – ainda se encontra dependente de ajuda humanitária imediata.

FRONTEIRAS

A fronteira entre Chade e República Centro-Africana é a linha que limita os territórios do Chade e da República Centro-Africana.

Características

Esta fronteira começa no ponto de tríplice fronteira entre ambos os países e os Camarões, e termina no ponto similar com o Sudão. Predomina a orientação oeste-leste, seguindo o curso de vários rios: o rio Nana Barya, o rio Bahr Aouk e o rio Aoukalé são os principais.

A fronteira é, sobretudo na sua parte oriental, uma zona violenta e com muitos refugiados do conflito do Darfur.

A fronteira entre a República Centro-Africana e a República Democrática do Congo é a linha que limita os territórios de República Centro-Africana e República Democrática do Congo. Toda esta linha é definida pelo rio Mbomou (a leste) e pelo rio Ubangui (a oeste).

A fronteira entre República Centro-Africana e o Congo é uma linha com um trecho sul-norte que segue num trecho oeste-leste, de 470km de extensão, que separa o oeste do sul da República Centro-Africana do norte do território do Congo. No sudeste se inicia na tríplice fronteira Congo-República Centro-Africana-Camarões e vai até à outra tríplice fronteira, dos dois países com a República Democrática do Congo, ao longo dos rios Ubangui e Mbomou. Separa as prefeituras congolesas de Likouala e Sangha das regiões centro-africanas de Sangha-Mbaéré e Lobaye.

Ambas as nações, antigas colônias francesas, tiveram suas independências em 1960, quando foi definida essa fronteira.

A fronteira entre a República Centro Africana e o Sudão é a linha com cerca de 483km de extensão, sentido NO-SE, que separa o leste da República Centro-Africana do território do Sudão.

Tem início ao norte na tríplice fronteira dos dois países com o Chade e vai até o sul na fronteira tríplice Sudão-República Centro-Africana-Sudão do Sul. Separa, do norte para o sul:

Estados do Sudão-Darfur do Sul.

Prefeituras Administrativas da República Centro-Africana-Vakaga.

Formação da fronteira:

A República Centro-Africana é antiga posse francesa do Ubangui-Chari (1905), que se junta ao Gabão e Congo, formando a África Equatorial Francesa em 1910. A independência ocorre em 1960.

O Sudão foi muito disputado entre o Egito e o Império Britânico no século XIX. Chega a ser um domínio compartilhado entre os dois países no século XX. A independência veio em 1958.

Em 2011, com a secessão do Sudão do Sul face ao Sudão, a fronteira reduziu-se dos 1165km para os 483km que tem hoje.

A fronteira entre a República Centro Africana e o Sudão do Sul é a linha com cerca de 682km de extensão, sentido NO-SE, que separa o sudeste da República Centro-Africana do território do Sudão do Sul.

Tem início ao norte na tríplice fronteira dos dois países com o Sudão e vai até o sul na fronteira tríplice de ambos com a República Democrática do Congo. Separa, do norte para o sul:

Estados do Sudão do Sul-Bahr al Ghazal Ocidental e Equatória Ocidental.

Prefeituras Administrativas da República Centro-Africana-Vakaga, Haute-Kotto e Haut-Mbomou.

Formação

A República Centro-Africana é antiga posse francesa do Ubangui-Chari (1905), que se junta ao Gabão e Congo, formando a África Equatorial Francesa em 1910. A independência ocorre em 1960.

O Sudão foi muito disputado entre o Egito e o Império Britânico no século XIX. Chega a ser um domínio compartilhado entre os dois países no século XX. A independência vem em 1958.

Em 2011, com a secessão do Sudão do Sul face ao Sudão, esta nova fronteira foi estabelecida.

TRAJES TÍPICOS

Não foi encontrado.

MINERAÇÃO

Diamante e Ouro.

ESPORTES

Não foi encontrado.

LEMA

"Unité, Dignité, Travail" ("Unidade, Dignidade, Trabalho")

FORÇAS ARMADAS

O Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN), é um órgão do Estado Português específico para consulta do Presidente da República em relação a assuntos de defesa nacional e ao funcionamento e disciplina das Forças Armadas Portuguesas.

Compete ao CSDN emitir parecer sobre:

Política de Defesa Nacional;

Grandes opções do Conceito Estratégico de Defesa Nacional;

Conceito Estratégico de Defesa Nacional;

Legislação relativa à organização da Defesa Nacional, definição dos deveres dela decorrentes e bases gerais da organização, funcionamento, reequipamento e disciplina das Forças Armadas. E ainda às condições de emprego das Forças Armadas no estado de sítio e no estado de emergência;

Aprovação de convenções internacionais de carácter militar;

Envolvimento de contingentes militares no estrangeiro, no quadro dos compromissos internacionais do Estado Português, em missões não decorrentes do estado de guerra;

Organização daproteção civil, da assistência às populações e da salvaguarda dos bens públicos e particulares, em caso de guerra;

Leis de Programação Militar;

Infra-estruturas fundamentais de Defesa;

Declaração da guerra e feitura da paz;

Outros assuntos relativos à Defesa Nacional ou às Forças Armadas, que lhe sejam apresentados pelo Presidente da República ou por qualquer dos seus membros

Compete ainda ao Conselho Superior de Defesa Nacional, no exercício das suas funções administrativas:

Confirmar o Conceito Estratégico Militar e aprovar as missões das Forças Armadas e os sistemas de forças necessárias ao seu cumprimento, após proposta do Ministro da Defesa Nacional;

Definir as medidas a tomar em caso de alerta, de mobilização e de guerra;

Orientar a execução da mobilização, geral ou parcial;

Aprovar as propostas de nomeação e exoneração de oficiais generais, a submeter ao Presidente da República, referentes aos cargos de Presidente do Supremo Tribunal Militar, Comandantes-Chefes, Comandantes ou representantes militares junto da organização de qualquer aliança de que Portugal seja membro, bem como comandantes de força naval, brigada ou divisão destinada ao cumprimento de missões naquele quadro;

E exercer, em tempo de guerra, as seguintes funções:

Definir e ativar os Teatros e Zonas de Operações;

Aprovar as cartas de comando destinadas aos Comandantes-Chefes;

Aprovar a orientação geral das operações;

Aprovar os planos de guerra;

Estudar e adoptar ou propor as medidas adequadas à satisfação das necessidades das Forças Armadas e da vida coletiva.


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