PAÍS |
Guiné Equatorial |
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SIGNIFICADO DO NOME |
Guiné talvez derive do termo berbere aguinaoui, que significa negro, preto. |
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CONTINENTE |
África |
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BANDEIRA |
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SINIFICADO DA BANDEIRA |
A bandeira da Guiné Equatorial foi adotada a 21 de Agosto de 1979. A cor verde representa a vegetação do país, o azul representa o mar, branco a paz e o vermelho a independência. A árvore que aparece na bandeira e no escudo nacional é a árvore de algodão de seda (Bombax). |
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MAPA |
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BRASÃO |
À direita apresenta-se o Brasão de Armas da Guiné Equatorial desde 21 de Agosto de 1979. Introduzido mesmo antes da independência, sofreu algumas modificações e tornou-se o emblema oficial do país. É composto de um escudo cinzento que contém uma árvore. É a árvore Bombax, ou a árvore Deus, sob a qual se assinou o primeiro tratado entre Portugal e o governante local. Por baixo do escudo é mostrado o lema (adoptado em 1968) da Guiné Equatorial em castelhano. Por cima do escudo, figuram seis estrelas de seis pontas simbólicas do território continental e das ilhas. Curiosamente tal escudo é uma adaptação do escudo que Portugal utilizava para representar as suas colônias no Golfo da Guiné. O escudo sobrevive como emblema oficial da independente Guiné Equatorial, sofrendo mínimas modificações. |
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HINO |
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SIGNIFICADO DO HINO |
Não foi encontrado. |
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CAPITAL |
Malabo |
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MOEDA |
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ARQUIPÉLAGOS |
O país não possui Arquipélagos. |
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CLIMA |
A Guiné Equatorial tem um clima tropical com estações secas e úmidas distintas. De junho a agosto, Río Muni é seco e Bioko, úmido; De dezembro a fevereiro, ocorre o inverso. Entre esses períodos há uma transição gradual. Em Annobón, um dia sem nuvens nunca foi registrado. A temperatura em Malabo, Bioko, varia de 16 °C a 33 °C. Em Río Muni, a temperatura média é de cerca de 27 °C . A precipitação anual varia de 1 930 milímetros em Malabo para 10 920 milímetros em Ureka, em Bioko. |
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CONDADOS |
O país não possui Condados. |
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DUCADOS |
O país não possui Ducados |
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ILHAS |
Bioco, Annobão, Carisco, Evobye Chico e Egobey Grande |
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PRINCIPADOS |
O país não possui Principados. |
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FAUNA |
Tragogomphus guineensis é uma espécie de libelinha da família Gomphidae. É endémica de Guiné Equatorial. Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude. Batis poensis é uma espécie de ave da família Corvidae. É endémica de Guiné Equatorial. O Cuco-esmeraldino ou ossobô (em São Tomé e Príncipe), Chrysococcyx cupreus, é uma espécie de cucos da família Cuculidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: África do Sul, Angola, Botswana, Burundi, Camarões, Costa do Marfim, Eritreia, Etiópia, Gabão, Gambia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Libéria, Malawi, Mali, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Quénia, República Centro-Africana, República do Congo, República Democrática do Congo, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa, Sudão, Suazilândia, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia e Zimbabwe. Petropedetes cameronensis é uma espécie de anfíbio da família Petropedetidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Camarões, Guiné Equatorial e Nigéria. Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, rios e áreas rochosas. Está ameaçada por perda de habitat. Petropedetes newtoni é uma espécie de anfíbio da família Petropedetidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Camarões, Guiné Equatorial, Gabão e possivelmente na Nigéria. Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, rios e áreas rochosas. Está ameaçada por perda de habitat. Petropedetes palmipes é uma espécie de anfíbio da família Petropedetidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Camarões, Guiné Equatorial e Gabão. Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude e rios. Está ameaçada por perda de habitat. Petropedetes parkeri é uma espécie de anfíbio da família Petropedetidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Camarões, Guiné Equatorial, Gabão e Nigéria. Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, regiões subtropicais ou tropicais húmidas de alta altitude, rios, áreas rochosas e florestas secundárias altamente degradadas. Está ameaçada por perda de habitat. Phrynobatrachus auritus é uma espécie de anfíbio da família Petropedetidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Camarões, República Centro-Africana, República do Congo, República Democrática do Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Nigéria, Ruanda, Uganda e possivelmente em Angola. Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, rios, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce e florestas secundárias altamente degradadas. Está ameaçada por perda de habitat. Phrynobatrachus calcaratus é uma espécie de anfíbio da família Petropedetidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Camarões, República Centro-Africana, Costa do Marfim, Guiné Equatorial, Gana, Guiné, Libéria, Nigéria, Senegal, e possivelmente Benin, República Democrática do Congo, Gâmbia, Guiné-Bissau, Mali, Serra Leoa e Togo. Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, regiões subtropicais ou tropicais húmidas de alta altitude, rios, marismas intermitentes de água doce e florestas secundárias altamente degradadas. Está ameaçada por perda de habitat. Phrynobatrachus cornutus é uma espécie de anfíbio da família Petropedetidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Camarões, República Centro-Africana, República do Congo, Guiné Equatorial e Gabão. Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, pântanos, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce e florestas secundárias altamente degradadas. Está ameaçada por perda de habitat. Phrynodon sandersoni é uma espécie de anfíbio da família Petropedetidae. É a única espécie do género Phrynodon. Pode ser encontrada nos seguintes países: Camarões, Guiné Equatorial e possivelmente na Nigéria. Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, regiões subtropicais ou tropicais húmidas de alta altitude, rios e florestas secundárias altamente degradadas. Está ameaçada por perda de habitat. Ptychadena mascareniensis é uma espécie de anfíbio da família Ranidae. Distribuição geográfica Pode ser encontrada nos seguintes países: Angola, Botswana, Camarões, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Egipto, Guiné Equatorial, Etiópia, Gabão, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Quénia, Libéria, Madagáscar, Malawi, Maurícia, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Ruanda, Reunião, Senegal, Seychelles, Serra Leoa, África do Sul, Sudão, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe. Habitats Os seus habitats naturais são: florestas secas tropicais ou subtropicais , florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, pântanos subtropicais ou tropicais, regiões subtropicais ou tropicais húmidas de alta altitude, savanas áridas, savanas húmidas, matagal árido tropical ou subtropical, matagal húmido tropical ou subtropical, matagais mediterrânicos, campos de gramíneas subtropicais ou tropicais secos de baixa altitude, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente húmidos ou inundados, campos de altitude subtropicais ou tropicais, rios, rios intermitentes, áreas húmidas dominadas por vegetação arbustiva, pântanos, lagos de água doce, lagos intermitentes de água doce, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, costas arenosas, terras aráveis, pastagens, plantações, jardins rurais, áreas urbanas, florestas secundárias altamente degradadas, áreas de armazenamento de água, lagoas, lagoas para aquicultura, terras irrigadas, áreas agrícolas temporariamente alagadas e canals e valas. Silurana epitropicalis é uma espécie de anfíbio da família Pipidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Angola, Camarões, República Centro-Africana, República do Congo, República Democrática do Congo, Guiné Equatorial, Gabão e possivelmente em Sudão. Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, florestas secundárias altamente degradadas e lagoas. Está ameaçada por perda de habitat. Xenopus fraseri é uma espécie de anfíbio da família Pipidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Angola, Camarões, República Centro-Africana, República do Congo, República Democrática do Congo, Guiné Equatorial, Gabão e possivelmente em Ruanda. Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, rios, rios intermitentes, lagos de água doce, lagos intermitentes de água doce, marismas de água doce, marismas intermitentes de água doce, jardins rurais, florestas secundárias altamente degradadas e lagoas. |
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FLORA |
No continente, o okume, a nogueira africana e o mogno são árvores que crescem nas densas florestas tropicais. Bioko tem pântanos de mangue ao longo da costa. |
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RELEVO |
A República da Guiné Equatorial situa-se no oeste da África central. A ilha de Bioko dista cerca de 40 quilómetros dos Camarões. A ilha de Ano Bom fica cerca de 595 quilómetros a sudoeste de Bioko. A região continental de Rio Muni, de maior área, fica entre o Gabão e os Camarões e inclui as ilhas de Corisco, Elobey Grande, Elobey Pequeno e ilhotas adjacentes. |
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HIDROGRAFIA |
O rio Congo, também conhecido como rio Zaire, é o segundo maior rio da África (após o rio Nilo) e o sétimo do mundo, com uma extensão total de 4.700km e o primeiro de África e o segundo do mundo em volume de água chegando a debitar um caudal de 67.000 m³/s de água no Oceano Atlântico. O Níger é o terceiro rio mais longo da África, e o principal da África Ocidental, com cerca de 4180km de comprimento e uma bacia hidrográfica de 2.200.000 km². Nasce nas montanhas na fronteira entre a Guiné e a Serra Leoa, dirige-se para norte e depois para nordeste, passando por Bamako, capital do Mali, e depois por Timbuktu, no meio do deserto do Saara, faz uma apertada curva para sueste, passando por Niamey, capital do Níger, serve de fronteira entre este país e o Benim e desagua no Golfo da Guiné, num enorme delta no sul da Nigéria. O seu principal afluente é o rio Benue. Esta estranha forma em arco parece ser devida a este rio ter sido originado pela junção de dois rios: o que segue para nordeste desaguaria num lago interior, antes do Saara se ter tornado um deserto (há cerca de 6000 anos) e o que segue para sueste teria origem nas montanhas próximas da atual curva. Por esta razão, o Níger tem uma grande importância histórica, uma vez que propiciava o abastecimento das caravanas que atravessavam o continente e deu origem a cidades importantes, como as atuais capitais e ainda Tombouctou, património da humanidade, que já foi um grande centro urbano. Pensa-se que o nome do rio Níger provém da expressão na língua tuaregue gher n gherem, "rio dos rios". O rio Volta é um dos três grandes rios africanos que desaguam no Golfo da Guiné, além do Congo e do Níger. A sua bacia hidrográfica tem mais de 407 mil km². Divide-se no Volta Preto, no Volta Branco e Volta Vermelho. O Lago Volta, no Gana, é o maior lago artificial do mundo. Os Portugueses comerciaram na foz do Volta durante a época dos Descobrimentos, sobretudo ouro, pelo que a costa junto ao delta do Volta ficou conhecida como Costa do Ouro. |
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SUBDIVISÕES |
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VEGETAÇÃO |
A vegetação acompanha o clima, sendo em grande parte da região constituída de arbustos. |
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IDIOMAS |
A Guiné Equatorial é o único país da África de língua oficial castelhana. Os idiomas mais falados na Guiné Equatorial, o fang e o Pidgin Inglês, não são línguas oficiais. Apesar de a Guiné Equatorial ter decretado a língua francesa e, mais recentemente, a língua portuguesa como línguas oficiais, elas não são faladas no território. No entanto, na ilha de Ano Bom, ainda se usa o chamado Fá d'Ambô, ou seja o Falar de Ano Bom, uma língua crioula de base portuguesa que mantém uma semelhança muito grande com o são-tomense falada nas ilhas vizinhas de São Tomé e Príncipe. O presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, decretou que o português seria uma das línguas oficiais, ao lado do espanhol e do francês. O país deseja ainda o apoio dos oito países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) para difundir o ensino da língua portuguesa no país, para formação profissional e acolhimento dos seus estudantes pelos países da comunidade lusófona. Essa proposta ainda não foi, no entanto, validada pelo parlamento, como se pode ver no sítio oficial do governo. Em Julho de 2012, a CPLP recusou o pedido da Guiné Equatorial de ser aceite como membro de pleno direito desta comunidade; a razão foram menos os progressos insuficientes na introdução do português, e mais as constantes violações dos direitos humanos no país. No entanto, em 2014, na X Cimeira da CPLP em Díli, no Timor-Leste, através de um consenso, Guiné Equatorial foi aceite como um membro de pleno direito: no entanto, terá que abolir a pena de morte. |
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CULINÁRIA |
Na gastronomia de Guiné Equatorial pode-se encontrar pratos tanto de cozinha européia como de comida tradicional. Entre os pratos típicos da zona está o Pepesup, uma sopa de peixe muito picante e o frango com chocolate, a ave guisada no molho de uma semente de gosto particular. Come-se com regularidade animais como o pangolím, o porco-espinho, o tucano, o veado e animais da selva em geral. Também se consome peixe, marisco e diversas frutas tropicais. |
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RELIGIÕES |
A religião principal na Guiné Equatorial é o cristianismo, que representa a fé de 93% da população. Estes são predominantemente católicos romanos (87%), enquanto os protestantes são uma minoria (5%). Quase 5% da população seguem crenças indígenas. Já o islamismo representa apenas 0,5% da população, enquanto que os ateus representam 5,9% da população. Os 2% restantes compreende os muçulmanos, os seguidores de outras crenças e Baha'i. |
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POLÍTICA |
O atual presidente da Guiné Equatorial é Teodoro Obiang Nguema Mbasogo. A constituição de 1982 da Guiné Equatorial, escrita com a ajuda da ONU, dá, a Obiang, amplos poderes, incluindo nomear e destituir os membros do gabinete, fazer leis por decreto, dissolver a Câmara dos Deputados, negociar e ratificar tratados e servir como comandante-em-chefe das forças armadas. O primeiro-ministro, Vicente Ehate Tomi, foi nomeado por Obiang e opera no âmbito de competências designadas pelo Presidente. Durante as três décadas de seu governo, Obiang mostrou pouca tolerância para a oposição. Enquanto o país é, nominalmente, uma democracia multipartidária, as eleições têm sido, geralmente, consideradas grandes farsas. De acordo com a Human Rights Watch, a ditadura do presidente Obiang tem usado um "boom do petróleo" para consolidar e enriquecer-se ainda mais à custa da população do país. Desde agosto de 1979, cerca de 12 tentativas de golpe mal-sucedidas ocorreram. As tentativas de golpe eram, frequentemente, perpetradas por elites rivais em uma tentativa de aproveitar os recursos econômicos do estado. De acordo com a "March 2004 BBC profile", a política dentro do país é atualmente dominada por tensões entre o filho de Obiang, Teodoro Nguema Obiang Mangue, e outros parentes próximos com posições de poder nas forças de segurança. A tensão pode estar enraizada em uma mudança de poder decorrente do grande aumento na produção de petróleo que ocorreu desde 1997. Uma investigação do Senado dos Estados Unidos de 2004 no Banco Riggs (com sede em Washington, D. C.) descobriu que a família do presidente Obiang tinha recebido enormes pagamentos de empresas de petróleo dos Estados Unidos, como a ExxonMobil e Amerada Hess. Desde 2005, a Military Professional Resources Inc., uma companhia militar privada internacional com sede nos Estados Unidos, trabalhou na Guiné Equatorial para treinar as forças policiais em práticas adequadas de direitos humanos. Em 2006, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, saudou Obiang como um "bom amigo", apesar das críticas relativas aos direitos humanos e liberdades civis. A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional celebrou um Memorando de Entendimento (MOU) com Obiang, em abril de 2006, para estabelecer um Fundo de Desenvolvimento Social no país e a implementação de projetos nas áreas de saúde, educação, assuntos da mulher e do meio ambiente. Em 2006, Obiang assinou um decreto anti tortura para proibir todas as formas de abuso e tratamento inadequado na Guiné Equatorial e ele encomendou a renovação e modernização da prisão de Black Beach em 2007 para garantir o tratamento humano dos prisioneiros. No entanto, os abusos contra os direitos humanos continuaram. A Human Rights Watch e Anistia Internacional, entre outras organizações não governamentais, têm documentado graves violações de direitos humanos nas prisões, incluindo a tortura, espancamentos, mortes inexplicáveis e detenção ilegal. A Transparency International colocou a Guiné Equatorial no top 12 da sua lista de estados corruptos. Rejeitando as vozes internacionais que exigem mais transparência, Obiang, por muito tempo, considerou que as receitas do petróleo são um segredo de Estado. Em 2008, o país tornou-se um candidato da "Extractive Industries Transparency Initiative" - um projeto internacional destinado a promover a abertura sobre as receitas do petróleo do governo -, mas não conseguiu se classificar. O grupo de defesa Global Witness tem feito lobby nos Estados Unidos para atuar contra o filho de Obiang, Teodoro, que é vice-presidente e um ministro do governo. Ele diz que não há provas credíveis de que ele gastou milhões de comprar uma mansão em Malibu, na Califórnia, e um jato particular com recursos adquiridos de forma corrupta. Em fevereiro de 2010, a Guiné Equatorial assinou um contrato com a subsidiária MPRI da empresa americana L3 Communications para vigilância costeira e de segurança marítima no Golfo da Guiné. |
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TURISMO |
A ILHA BIOKO E SUA CAPITAL Conhecida como a “formosa” Bioco, esta ilha acolhe em suas terras cadeia vulcânica que nasce no Monte Camerúm e chega até Annobão. Seu solo é escarpado e cheio de caldeiras, lagos e vulcões inativos. A vegetação do território é tão extensa que chega até a beira do mar, constituindo um dos mais formosos lugares do Golfo de Guiné. A cidade de Malabo, capital do país, está lotada de formosos edifícios coloniais da época inglesa, quando chamava-se Port Clarence e dos tempos de domínio espanhol, quando era Santa Isabel. Aqui existe a única igreja de todo o continente africano de imitação neo gótica na Praça da Independência, em cujos bancos se reproduzem atividades cotidianas da época em barro. Não muito longe encontra-se o Centro Cultural Hispânico Guineano, onde realizam-se as principais atividades artísticas do país. Mais adiante encontra-se o Centro Cultural Francês que também é uma casa dedicada a atividades culturais. Os bairros da periféria da cidade são atrativos pela vida noturna. Bairros Os Anjos e Ela Ngema são uma clara mostra da alegria dos lugarenhos. A Rua de Niegria é a mais ativa quanto a bares, restaurantes e discotecas. ARREDORES DE BIOKO Poderá encontrar maravilhosas praias de areia branca à 6 quilometros da cidade. As estações também estão acondicionadas para realizar excursões desde a costa selva interior. Há também zonas de acampamento para o qual deve registrar-se na polícia. A segunda cidade na ilha de Luba, a uma hora de Bioko de táxi, não conta com especiais atrativos, mas tem alguns desertos singulares e praias virgens nos arredores. Uma vista impressionante se observa desde o Moca. AS SELVAS DA REGIÃO OCIDENTAL Rio Muni é a região continental de Guiné Equatorial que extende-se até as fronteiras com Camerúm e Gabão. É uma terra de formosas praias e selvas exuberantes. No interior encontram-se uma das extensões florestais menos exploradas do continente africano consideradas importantes para a investigação zoológica e botânica. Já em terra firme encontra-se a cidade de Bata, de ruas amplas e retas. É destacável a orografia que permite às construções chegarem até a linha do mar. Junto à Praça do Relógio, no centro da cidade, acha-se um mercado central, que extende-se até o bairro de Comandachina, um dos mais concorridos da cidade. As costas de Bata oferecem grandes extensões de praia virgem adornadas de belos palmerais. Desde Bata pode-se realizar excursões à selva. O PARQUE NATURAL DE MONTE ALEN Situado na parte norte da cadeia montanhosa de Niefang. O conjunto da paisagem está conformado por uma série de serras que se elevam até as rochas cristalinas ao leste da bacia do Rio Uolo. Nessa zona encontram-se grandes concentrações de flora e fauna selvagem. Um formoso espetáculo natural. A ZONA DOS MONTES MITRA É um área limitada pelo Rio Cogue e o Rio Mitong. Em seus arredores pode-se observar os montes de Atom, Mabumu-Won, Mintong, Mitong, Mitono, Mitra e Mianye. Dentro da zona existem ainda grandes concentrações de fauna e está comprovada a existência do gorila da costa e o chimpanzé, assim como, diversas espécies de primatas, mamíferos, aves e répteis. A ZONA DO RIO NTEM Esta região inclui o estuário do Rio Ntem (o campo) e seu leito, desde a desembocadura no mar pelo oeste, até a confluência como o Rio Mbuva pelo leste. O lugar está situado dentro da chamada Penillanura de Ntem. As zonas de mangues e pastos costeiros são ricas em fauna marinha, palustre e selvática. Aqui quase não existem assentamentos humanos, pois a densidade da população é muito baixa. NSOC-AURENAM É a parte oriental do sistema central que nasce em Gabão. Ali elevam-se os pontos mais altos dos montes Nsoc, Serra Mbula, monte Yagam e monte Nsama, que rodeam a população de Nsoc. Sua grande riqueza biológica representa um grande potencial científico. O maciço florestal de Nsoc joga importante papel no controle dos afluentes dos rios e é um regulador do clima da região. Locais Turísticos da Guiné Equatorial Pontos turísticos Bata: Cidade limpa e charmosa, possui mercados agitados e diversos bares, restaurantes e hotéis. Seu principal atrativo são as praias nas redondezas, catalogadas entre as mais bonitas do mundo. Malabo: Pequena, bonita e com influência hispânica, é a mais vibrante e amigável ao turista. Bares abertos, clubes noturnos e mercados multicoloridos são seus pontos fortes. Com o oceano ao norte e montanhas ao sul, é um chamariz para o turismo. Ilhas Elobey: As duas ilhas (Grande e Chico Elobey) são destinos fascinantes. A grande Elobey possui alguns moradores muitos simpáticos. Já Chico Elobey é deserta e ruínas da antiga capital dão um toque interessante e singular. |
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ECONOMIA |
Antes da independência, a Guiné Equatorial exportava cacau, café e madeira, principalmente, para seu governante colonial, a Espanha, mas também para a Alemanha e Reino Unido. A descoberta de grandes reservas de petróleo, em 1996, e sua posterior exploração, têm contribuído para um aumento muito grande na receita do governo. A partir de 2004, a Guiné Equatorial se tornou o terceiro maior produtor de petróleo da África Subsaariana. Sua produção de petróleo subiu para 360 mil barris por dia, sendo que, dois anos antes, produzia apenas 220 mil. Silvicultura, agricultura e pesca também são importantes componentes do produto interno bruto. Em julho de 2004, o Senado dos Estados Unidos publicou uma investigação sobre Riggs Bank, um banco com sede em Washington, D. C. em que a maioria das receitas do petróleo da Guiné Equatorial foi paga até recentemente. O relatório do Senado mostrou que pelo menos 35 milhões de dólares americanos foram desviados por Obiang, sua família e responsáveis por seu regime. O presidente negou qualquer irregularidade. |
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ETINIAS |
A maioria da população de Guiné Equatorial é da raça negra, mais propriamente de origem bantu. A etnia maioritária é a Fang, são originários da zona continental do país, ainda que a migração para a ilha Bioko tem produzido uma dominação dos Fang sobre o resto de habitantes. Aliás, os Fang constituem uns oitenta por cento da população, que se dividem em sessenta e sete clãs. Outro grupo étnico, os Bubi, originários da ilha Bioko, também de origem bantu mas instalados na insularidade desde ao menos faz 1500 anos, constituem um quinze por cento da população. Outros grupos étnicos são os fernandinos (descendentes de refugiados e resgatados dos navios escravagistas no final do século XVIII e procedentes da costa ocidental africana, que vivem maioritariamente em Bioko); os ano-bonenses, descendentes de escravos de Angola, importados a ilha de Ano-Bom, e as etnias Bisio e Ndowe na região continental, junto a outras pequenas minorias de imigrantes nigerianos e camaroneses. Existe também uma minoria de brancos europeus de ascendência espanhola e mestiços. Também vivem em Guiné Equatorial pequenos grupos de pigmeus Baká, na atualidade muito aculturados e em risco de desaparecimento total. |
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INDÚSTRIA |
Madeireira. |
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PECUÁRIA |
Caprinos, Ovinos e Suínos. |
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COLONIZAÇÃO |
Foram navegadores portugueses os primeiros europeus a explorar o golfo da Guiné, em 1471. Fernão do Pó situou a ilha de Bioko nos mapas europeus nesse ano, ao procurar uma rota para a Índia: ele baptizou a ilha Formosa (no entanto, foi no início conhecida pelo nome de seu descobridor). Em 1493, D.João II de Portugal proclamou-se, juntamente com o resto dos seus títulos reais, como Senhor da Guiné e o primeiro Senhor de Corisco. Os Portugueses colonizaram as ilhas de Fernando Pó, Ano-Bom e Corisco em 1494, e converteram-nas em postos para o tráfico de escravos. Em 1641, a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais estabeleceu-se sem o consentimento português na ilha de Fernando Pó, centralizando, ali, temporariamente, o comércio de escravos do golfo de Guiné, até os Portugueses voltarem a fazer sentir a sua presença na ilha em 1648, substituindo a Companhia Holandesa por uma própria Companhia de Corisco dedicada ao mesmo comércio, e construindo uma das primeiras edificações europeias na ilha: o forte de Ponta Joko. Portugal vendeu mão de obra escrava a partir de Corisco com contratos especiais à França (a qual contratou até 49 000 guineenses escravos), à Espanha e à Inglaterra em 1713 e 1753, sendo os principais colaboradores neste comércio os Bengas, que tinham boas relações com as autoridades coloniais europeias (as quais, por sua vez, não intervinham na política interna do país, o que sem dúvida ajudava), e que também possuíam um sistema económico escravagista próprio, sendo, geralmente, seus servidores particulares, os Pamue e os N'vike. As ilhas permaneceram em mãos portuguesas até Março de 1778. Depois do Tratado de Santo Ildefonso (1777) e do Tratado de El Pardo (1778), as ilhas foram cedidas a Espanha, juntamente com os direitos de livre-comércio num sector da costa do Golfo da Guiné entre os rios Níger e Ogooué. Em troca, Portugal recebia garantias de paz em diversos zonas de influência da América do Sul, como a retirada espanhola da Ilha de Santa Catarina e a demarcação de fronteiras no Brasil, mas renunciava à Colônia do Sacramento e aos direitos sobre as Ilhas Marianas e Filipinas. Em 1909, as colónias espanholas de Elobey, Annobón, Corisco, Fernando Póo e Guinea Continental Española foram unidos sob uma administração única, formando os Territorios Españoles del Golfo de Guinea ou Guinea Española. Em 1935, a colónia foi subdividida em dois distritos: Fernando Póo (a ilha de Annobón, com a capital Santa Isabel) e Guinea Continental (com a capital Bata, e as pequenas ilhas de Corisco e Elobey). Em 1960, os dois distritos tornaram-se províncias ultramarinas de Espanha e designadas Fernando Póo eRio Muni. Em 1963 as províncias foram combinadas na região autónoma da Guinea Ecuatorial e, finalmente, em 12 de Outubro de 1968, tornaram-se num país independente. Foi governado por dez anos, na década de 1970, por Francisco Nguema, que assassinou milhares de opositores. Nguema usou a ignorância do povo e muita propaganda para se manter no governo pelo terror, até que foi deposto, em 1979. Em 2004, um golpe de estado para derrubar o presidente Teodoro Obiang, organizado por financistas britânicos, teve grande repercussão internacional. Parte dessa repercussão pode ser devida ao envolvimento de Mark Thatcher, filho de Margaret Thatcher, o qual foi, por essa razão, preso em agosto de 2004 na África do Sul. Em 2011, foi anunciado, pelo governo, o planeamento de uma nova capital no país, com nome de Djibloho. O atual presidente, Teodoro Obiang, foi apontado pela revista Forbes como o oitavo governante mais rico do mundo. |
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DATA DE INDEPENDÊNCIA |
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EDUCAÇÃO |
O representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) na Guiné Equatorial – esta semana como membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) – elogiou o grande investimento em escolas no país. A oposição contestou a falta de acesso ao ensino superior. Brandão Có, antigo ministro da saúde da Guiné-Bissau que está há dez meses em Malabo, fez a seguinte declaração à Lusa: “Em termos de escolas primárias, este país tem um nível muitíssimo bom: 90 por cento das crianças chegam a registar-se no ensino primário, o que é impressionante se compararmos com outros países da região e de África”. No entanto, a Unicef reconhece que existe um grande abandono escolar, muitas vezes devido ao custo do ensino. “Se considerarmos o que se paga de propinas não se pode dizer que não haja uma parcela de população que tem dificuldades, mas o que constatamos no geral é que o acesso à educação primária é muito elevada” referindo a extrema importância de “educar os pais sobre a importância da escola”, referiu. Os partidos da oposição não partilham deste optimismo. O líder do Centro para o Desenvolvimento Social (CPDS), que representa com um deputado a oposição no Parlamento, salientou a insuficiência de escolas e de como os mais pobres saem prejudicados. “Não há escolas nem universidades”, acusou Andrés Eso Ondo, e referindo o problema de “turmas com demasiados alunos para poucos professores”. A falta de qualidade e de condições do ensino superior público : A Universidade Nacional da Guiné Equatorial só o é de nome: não tem aulas, nem livros ou laboratórios”. Jerónimo Ndong Mesi, secretário-geral da União Popular (um partido da oposição que teve um líder imposto pelo governo e recusado pelos militantes), concordou com as críticas e disse que o regime, liderado por Teodoro Obiang Nguema desde 1979, não tem interesse na educação. “Os que têm dinheiro põem os filhos a estudar fora. Cá não interessa investir em educação”, acusou. Um estudante universitário do país reforça ainda o crescimento da situação de tensão nas escolas. Na última quinta-feira, “houve confrontos, carros destruídos e feridos” após o ato em que a polícia carregou sobre um grupo de estudantes que se manifestavam contra o atraso do pagamento de bolsas. |
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FRONTEIRAS |
A fronteira entre Camarões e Guiné Equatorial é uma linha quase totalmente retilínea que se estende por 189km, sobre o paralelo 2º10' N, ao norte da Guiné Equatorial, e seguindo o rio Ntem, separando o país da República dos Camarões; Vai desde o Golfo da Guiné (Oceano Atlântico) até à tríplice fronteira Guiné Equatorial-Camarões-Gabão. A fronteira entre a Guiné Equatorial e o Gabão é composta por um linha quase totalmente retilínea que se estende sobre o paralelo 1 N, ao sul da Guiné Equatorial, desde o Golfo da Guiné (Oceano Atlântico) até o meridiano 11 E. Desse ponto a fronteira continua sobre uma linha retilínea sobre o meridiano 11 E, até à tríplice fronteira Camarões-Gabão-Guiné Equatorial no nordeste da Guiné Equatorial, num total de 350km. A fronteira oriental da Guiné Equatorial foi estabelecida por uma convenção franco-espanhola (Convention franco-espagnole de 1900) assinada em junho de 1900. Há tensões entre o Gabão e a Guiné Equatorial pela possessão das ilhas Mbañe, Conga e Cocoteros, situadas na Baía de Corisco. As águas associadas a estas ilhas são ricas em hidrocarbonetos. Um mediador internacional foi nomeado em setembro de 2008 pelo secretário-geral Ban Ki-Moon, para abordar este conflito. O golfo do Biafra (que a Nigéria renomeou como "bight of Bonny", ou "golfo de Bonny" depois da Guerra do Biafra) é uma reentrância na extremidade nordeste do golfo da Guiné. Está localizado a sul do delta do rio Níger e banha os estados do sul da Nigéria, a costa dos Camarões, o território continental e a ilha de Bioko da Guiné Equatorial, a província do Estuaire do Gabão e as ilhas de São Tomé e Príncipe. Historicamente, o golfo do Biafra (ou de Bonny) deu o nome a vários protetorados britânicos sucessivos da região sul da Nigéria. O golfo do Biafra (que a Nigéria renomeou como "bight of Bonny", ou "golfo de Bonny" depois da Guerra do Biafra) é uma reentrância na extremidade nordeste do golfo da Guiné. Está localizado a sul do delta do rio Níger e banha os estados do sul da Nigéria, a costa dos Camarões, o território continental e a ilha de Bioko da Guiné Equatorial, a província do Estuaire do Gabão e as ilhas de São Tomé e Príncipe. Historicamente, o golfo do Biafra (ou de Bonny) deu o nome a vários protetorados britânicos sucessivos da região sul da Nigéria. |
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TRAJES TÍPICOS |
Não foi encontrado. |
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MINERAÇÃO |
Gás Natural e Petróleo. |
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ESPORTES |
Atletismo é um conjunto de esportes constituído por três modalidades: corrida, lançamentos e saltos. De modo geral, o atletismo é praticado em estádios, com exceção de algumas corridas de longa distância, praticadas em vias públicas ou no campo, como a maratona. O romano Juvenal sintetizou na expressão “mens sana in corpore sano” a própria filosofia do esporte. O futebol, também referido como futebol de campo, futebol de onze e, controversamente, futebol associado (em inglês: association football, football, soccer), é um desporto de equipe jogado entre dois times de 11 jogadores cada um e um árbitro que se ocupa da correta aplicação das normas. É considerado o desporto mais popular do mundo, pois cerca de 270 milhões de pessoas participam das suas várias competições. É jogado num campo retangular gramado, com uma baliza em cada lado do campo. O objetivo do jogo é deslocar uma bola através do campo para colocá-la dentro da baliza adversária, ação que se denomina golo ou gol. A equipe que marca mais gols ao término da partida é a vencedora. O jogo moderno foi criado na Inglaterra com a formação da The Football Association, cujas regras de 1863 são a base do desporto na atualidade. O órgão regente do futebol é a Federação Internacional de Futebol (em francês: Fédération Internationale de Football Association), mais conhecida pela sigla FIFA. A principal competição internacional de futebol é a Copa do Mundo FIFA, realizada a cada quatro anos. Este evento é o mais famoso e com maior quantidade de espectadores do mundo, o dobro da audiência dos Jogos Olímpicos. |
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LEMA |
"Unidad, Paz, Justicia" (es) Unité, Paix, Justice" (fr) "Unidade, Paz, Justiça" (pt) |
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FORÇAS ARMADAS |
O exército é a componente terrestre das forças armadas da maioria dos países, em contraste com as suas componentes naval (marinha) e aérea (força aérea). Contudo, o termo "exército" ou "exércitos" são usados em alguns países para designarem a totalidade das forças armadas. Nalguns destes casos, a componente terrestre pode ser designada "exército de Terra", a aérea "exército do Ar" e a naval "exército do Mar". O termo "exército" também pode ser usado para se referir a uma fração de um exército nacional, referindo-se a uma grande unidade militar, que agrupa normalmente vários corpos de exército. No passado, o exército também era designado pelo termo "armada", vindo do latim "armata" (dotado de armas). Etimologicamente, vêm do termo "armata" as designações correspondentes a "exército" em algumas línguas, como a inglesa (army) ou a francesa (armée). Noutras línguas, termos com origem em armata são usados para designar o exército apenas como fração, usando-se outro termo para designar a totalidade das forças terrestre de um país. É o caso da língua italiana (armata por oposição a esercito) e língua alemã (Armee por oposição a Heer). Hoje em dia, na língua portuguesa, o termo "armada", praticamente, só é utilizado no sentido de força naval. A marinha é o conjunto das organizações e dos meios (pessoal, equipamentos, infraestrutura s e outros recursos) dedicados às atividades marítimas, sobre tempo de guerra ou paz. A marinha subdivide-se em: Marinha de guerra ou Armada (caso de Guerra Naval): organização militar responsável e encarregue da defesa e policiamento naval de um país, quer em ambiente marítimo quer nos ambientes fluvial, lacustre e aéreo - marítimo ou aéreo - naval; Observação: Quando "Armada" (em tempo de Guerra): também é responsável, se torna responsável em caso de guerra naval pela Marinha Mercante também, estabelecendo chefias - navais. Em alguns países, esse estado de guerra, faz - se necessário o denominado de "estandarte de guerra", muda a bandeira em alguns países a nível da Armada e, em alguns casos do próprio país quando "Guerra Total Nacional", Marinha mercante: conjunto das organizações - navais encarregue e dos meios civis em tempo de paz; e dedicados às atividades marítimas - navais, de características fluviais e lacustres. Além de incluir as atividades portuárias e auxiliares comuns aos seus vários ramos navais, a marinha mercante subdivide-se em: Marinha de comércio ou Transporte (em tempo de guerra): que reúne os meios dedicados ao transporte de mercadorias (equipamentos, em tempo de guerra) e de pessoas (soldados, em tempo de guerra); Marinha de pesca: que reúne os meios dedicados à pesca; Marinha de recreio (espionagem, em tempo de guerra): que reúne os meios dedicados ao desporto e outras atividades de recreativas. A aeronáutica é a atividade e o estudo da locomoção aérea no interior da atmosfera terrestre, bem como dos meios utilizados para esse fim (aeronaves). A locomoção aérea fora da atmosfera terrestre (acima dos 200.000 m de altitude) passa a estar incluída no âmbito da astronáutica. No Brasil, "aeronáutica" designa muitas vezes também a Força Aérea. Em Portugal, o termo Aeronáutica caiu em desuso para designar a Força Aérea Portuguesa–sobretudo desde 1974, com a extinção da Secretaria de Estado da Aeronáutica que tutelava aquele ramo das Forças Armadas. |